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| Ed. Companhia das Letras, 2011 – 264 páginas: |
Como ator e comediante, o Jô é um grande fazedor de tipos. Sabe como poucos construir um personagem, defini-lo como um detalhe e dar-lhe vida com graça e inteligência. Como autor, essa sua maestria se expande: os tipos são posto no mundo e, mais do que no mundo, numa trama - e o seu criador (eu quase escrevi Criador, pois não deixa de ser um trabalho de Deus) se solta. Toda a ficção do Jô é feita de grandes personagens envolvidos em grandes tramas. - Luiz Fernando Veríssimo
Este é o primeiro livro que leio do Jô Soares e minha expectativa era muito grande, pois o admiro muito. E por esperar demais, me decepcionei um pouco.
A história do livro é fraquinha, não é empolgante. Trata-se de uma trama policial que nada trás de novo, desde o início já sabemos quem é o assassino e porque ele mata e o final é totalmente previsível.
O livro trás de bom um impecável retrato do Rio de Janeiro no fim dos anos 30, além de diálogos inteligentes e divertidos, entrelaçados com personagens e fatos reais da época, como mostra o trecho abaixo, descrito na pagina 99, onde uma moça a aborda a Diana em um café:
- Desculpe-me, mas pode me dar um autógrafo? Adoro suas matérias. Meu pai é escritor e eu também pretendo escrever.
- como é o seu nome?
- Maria Clara.
- E o seu pai? Como ele se chama?
- Aníbal Machado.
- Gosto muito do que seu pai escreve. Espero que você tenha o mesmo talento – Diana diz, redigindo a dedicatória.
Sinopse:
Os tipos e as tramas deste livro são especialmente engenhosos e através deles o autor nos dá um retrato saboroso do Rio de Janeiro no fim dos anos 30 e começo do Estado Novo - O Rio das vedetes que devam e dos políticos que tomavam, das estrelas do rádio e das corridas de "baratinhas". E, nesse mundo em ebulição, chega uma figura portuguesa, saída do poema de Fernando Pessoa, para elucidar o estranho e terrível casa das gordas desaparecidas ...
- Maria Clara.
- E o seu pai? Como ele se chama?
- Aníbal Machado.
- Gosto muito do que seu pai escreve. Espero que você tenha o mesmo talento – Diana diz, redigindo a dedicatória.
Sinopse:
Os tipos e as tramas deste livro são especialmente engenhosos e através deles o autor nos dá um retrato saboroso do Rio de Janeiro no fim dos anos 30 e começo do Estado Novo - O Rio das vedetes que devam e dos políticos que tomavam, das estrelas do rádio e das corridas de "baratinhas". E, nesse mundo em ebulição, chega uma figura portuguesa, saída do poema de Fernando Pessoa, para elucidar o estranho e terrível casa das gordas desaparecidas ...
Concordo com você quando eu li este livro, que por sinal foi o meu primeiro do Jô, eu tinha uma grande expectativa mas acabei broxando.Depoisli o Xango de Baker Street que deu pra notar que ele até sabe fazer um livro policial.
ResponderExcluirQuerida, li apenas um livro do Jô, "O Xangô de Baker Street" e confesso que me decepcionei imensamente, achei as piadas velhas, todas eu já havia lido na internet. Tenho outro livro dele que pretendo ler, mas no momento ainda curto a ressaca do primeiro.
ResponderExcluirEu ainda não tive a oportunidade de ler nenhum livro do Jô Soares, mas achava que a "coisa" era mais interessante. Pela sua resenha, acabaram-se as minhas expectativas em relação ao livro, então acho que vai levar um tempinho para eu dar uma chance às "Esganadas".
ResponderExcluirEu tenho curiosidade de ler esse livro, ele é bem comentado, mas não tão bem, tanto que vejo que até você não curtiu rs.
ResponderExcluirQuem sabe um dia.
Acho o Jô inteligentíssimo! *-*
Já ouvi muita gente achando esse livro fraco. Pelo que eu entendi o ponto forte dele foram os diálogos construídos pelo autor, é isso!? Porque a trama não ficou lá grandes coisas. :P
ResponderExcluirBeijos,K.
Girl Spoiled
Já tive a oportunidade de ler um outro livro de Jô, e confesso que me impressionou tão pouco que nem lembro o nome... mas me lembro das impressões. Não gosto do tipo de seco de narrativa, os diálogos são diretos de mais, me dava a impressão que eram robôs falando e não pessoas. Apesar de ser uma grande personalidade não gosto do Jô Soares escritor.
ResponderExcluirAh, Jo Soares... Bem eu o admiro muito como entrevistador, ma ainda não tive "coragem" de ler nenhum de seus livros.
ResponderExcluirNa bilbioteca da minha escola tem alguns livros dele, mas eutenho medo de criar expectativas e acabar decepcionada.
Gosto com livro com um toque de comédia, mas nãoseise amistura comédi/assassinato cairia muito bem...
quero esse livro e bastante interesante a sua historia!!!!!
ResponderExcluirquero muito ler esse livro,adoro romance policial,e esse vai muito engraçado!!!
ResponderExcluirBom, eu li dois livros do Jô. O Xangô de Baker Street e Assassinatos na Academia Brasileira de Letras. E me decepcionei com os dois. Aí desisti, e resolvi continuar fã dele como humorista e apresentador, e esquecer o lado escritor. Então eu realmente não leria As Esganadas.
ResponderExcluirNunca li nada do Jô mas vi uma entrevista dele sobre o livro e me intertecei .
ResponderExcluirNunca li nada do Jô, mas tenho muita vontade. Espero nao me decepcionar como aconteceu contigo, mas esse livro está na minha lista de "vou ler". :)
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