Ed. Record, 2012 – 461 páginas:
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O mérito do livro está na aula de história sobre a igreja e seus inquisitores, que foi de arrepiar, até separei um trecho que me impressionou bastante, pois apesar de conhecer um pouco da história da inquisição, não tinha parado para pensar na hipocrisia da igreja e seus métodos.
Os livros do Cornwell nos proporcionam a diversão necessária acoplada com fatos históricos que aumentam nosso conhecimento, pois são reais e sempre aprendemos mais quando lemos um livro ou vemos um filme.
A inquisição, tal como a ordem de frades dominicanos, era dedicada à erradicação da heresia, e para isso empregava fogo e sofrimento. Eles não podiam derramar sangue, porque isso era contra a lei de Deus, mas qualquer sofrimento provocado sem derramamento de sangue era permitido, e a inquisição sabia bem que o fogo cauterizava o sangramento e que a tortura não perfurava a pele de um herege e que grandes pesos colocados sobre o peito de um homem não rompiam veia alguma.
Fonte: O Andarilho, pagina 60.
Sinopse:
O ponto de partida é 1346. A Inglaterra invadiu a França, e os escoceses dominaram os ingleses. Nessa época de guerras, somente um objeto, guardado por anjos e procurado pelos demônios poderia dar um fim à guerra: o Santo Graal. Quem estivesse de posse dele, sairia vitorioso da batalha.
O arqueiro Thomas Hookham, orfão de pai, deixa a França e parte pra as Ilhas Britânicas em busca do Santo Graal e do assassino de seu pai. Thomas tem um trunfo que o auxiliará em sua procura: antes de morrer, seu pai lhe entregou uma espécie de diário com informações do esconderijo do artefato sagrado.
Mas a busca pelo tesouro não será nada fácil. Bernard de Taillebourg, inquisidor francês, está a sua busca - e do diário deixado por seu pai. Como se já não fosse problemas suficientes, Bernard age seguindo ordens do Cardeal Bessières, que almeja o mais alto cargo da igreja: o papado. E somente com o Graal ele poderia concluir seus planos.
Nossa, imaginei que o 2º fosse melhor!
ResponderExcluirEssa trilogia deve ser ótima, esse lance de misturar fatos históricos é demais.
Não vejo a hora de ler.
Gostei do trecho :)
Querida Gi, antes que eu me esqueça o lay-out do blog ficou limpo e lindão viu, gostei demais. Você bem sabe o quanto sou fissurado em romances históricos. Esta saga está em minha listinha há um bom tempo e nada de eu encontrar grana pra adquiri-la. Mas não tem nada não, um dia a grana aparece.
ResponderExcluirA inquisição é um dos períodos que mais me chamam a atenção, seja pela crueldade, seja pela elucidação de que o ser humano pode se superar na capacidade de fazer o mal. Esta é outra das tantas coisas que me chamam a atenção: "o mal" - seja no período atual, seja na Idade Média.
Por sua resenha percebi que o segundo volume sofre do mesmo problema que tantos outros livros, parece sempre ser um livro de passagem, uma ponte, sem um conteúdo mais enfático, mas com bagagem suficiente pra desembocar num livro melhor, posterior. Ainda assim fiquei curioso. Valeu!
Acabeide ler a resenha do primeiro livro, para então pegar este e completar a trilogia ocm sua resenha do terceiro,rs. Então, será que eo Thomas encontrou a espada de São Jorge no primeiro livro? Fiquei curiosa emsaber queparte romântica que não rolou, hahahahah
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