Ed. Essência, 1998 - 416 páginas:
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A Rosa do Inverno é um romance leve, com boa dose de romantismo, forte aroma de sensualidade e uma pitada de suspense. Fala de paixão arrebatadora e indevida, de destino e escolha. Mas, sobretudo, é uma história que acende o debate sobre a condição feminina, o papel, os desejos, os temores da mulher.Fonte: Submarino
O que me decepciona nos romances históricos modernos, são que os costumes da época não são retratados como deveriam. Os autores colocam personagens MUUUITO a frente do seu tempo, com atitudes e falta de preconceitos que não condizem com o século retratado. Jane Austen deve se revirar no túmulo ao se deparar com estas mocinhas com atitudes próprias de jovens do século XX.
Meg tenta neste romance debater a condição feminina do século XIX, onde as mulheres não tinham direito nenhum, depois de casadas eram totalmente subjulgadas ao marido, tornando-se sua propriedade. Sua personagem principal, Pegeen MacDougal, se considera uma liberal e não aceita esta condição, querendo ser independente. Mas falta a personagem um senso crítico de como alcançar esta independência numa sociedade extremamente machista.
Gosto do realismo da personagem Charlotte Lucas, melhor amiga de Elizabeth em Orgulho e Preconceito da Jane Austen: “O senhor Collins não era, em verdade, nem sensato nem agradável. A sua companhia era cansativa. E a sua afeição por ela devia ser imaginária. Mas mesmo assim, seria seu marido. Sem ter grandes ilusões a respeito dos homens ou do matrimônio, o casamento sempre fora o seu maior desejo; era a única posição tolerável para uma moça bem-educada e de pouca fortuna. E por mais incertas que fossem as perspectivas de felicidade, era ainda a forma mais agradável de ficar ao abrigo da necessidade. Essa proteção, ela agora conseguira.”
Primeiro livro que leio da Meg sob o pseudônimo de Patrícia Cabot. Estou acostumada a Meg para o público juvenil, que por incrível que pareça, acho que tem um estilo mais irônico. Apesar dos pesares, o livro da Meg é como sempre: simples, leve e divertido. Recomendo somente para quem gosta de um romance água com açúcar.
Sinopse
Edward Rawlings faria qualquer coisa para não assumir o título de duque e ter de passar seus dias cumprindo as obrigações burocráticas do cargo. Por isso, não pensa duas vezes antes de viajar para Escócia e encontrar a única pessoa que poderia substituí-lo: O sobrinho Jeremy, o menino de dez anos que era o verdadeiro herdeiro do título. Órfão, o pequeno Jeremy vive num casebre com a tia Pegeen, uma mulher com opiniões demais para a época.
Li A Rosa do Inverno há um pouco mais de um ano, gostei bastante do livro, até porque romance água com açúcar é comigo mesmo, no fim da vida serei uma diabética literária de tanto que consumo romances assim... Me lembro que durante a leitura tive vontade de esganar a Pegeen umas mil vezes, me irritava a teimosia dela às vezes, e principalmente no início do livro, quando somos apresentados à mocinha, a achei muito "pra frente", como você disse, com uma mentalidade e liberalidade muito fora do contexto do século em que história é ambientada. Mesmo assim eu gostei da história, e do Edward é claro!
ResponderExcluirÓtima resenha Gisela ^^
Ainda não li nada nem da Meg nem da Patricia Cabot. Também notei isso dos romances históricos não serem fieis aos costumes da época que retratam. Parece algo como "era assim que eu gostaria que fosse!" Enfim, tenho ainda tantos livros que quero muito ler, que um desses não estaria em prioridade na minha lista. Mas adorei a sinceridade de sua resenha.
ResponderExcluirAinda não li nada da Patrícia Cabot, mas concordo com sua opinião sobre os históricos :/ Espero poder ler o livro logo *--* :)
ResponderExcluirBeijos,K.
Girl Spoiled
Esse é um livro dela que nunca vi. Eu sou doida para ler livros dessa autora, vivo falando isso e nunca vou lá e pego um livro dela para ler. Achei esse interessante.
ResponderExcluirSó li um livro da Meg/Patrícia Cabot, mas foi uma romance destinado ao público jovem, bem divertido por sinal. Achei interessante sua colocação à respeito das personagens de séculos passados moderninhas demais - a comparação com a Charlotte Lucas foi válida. Elizabeth, sim eu consideraria uma mulher à frente do seu tempo... Tudo nas medidas certas, obviamente, porque convenhamos, as mulheres não tinham informação e muito menos uma formação decente para terem pensamentos críticos, salvo exceções, claro.
ResponderExcluirBjos!
www.silentmyworld.blogspot.com
@BlogMSilencioso
Oi Gi ^^
ResponderExcluirVou ser curta e grossa: Não gosto de Meg Cabot >.<
Comprei o primeiro exemplar de "A Mediadora" e não curti =\
Tá certo que depois de tudo isso, ainda ganhei "Liberte meu coração" e que ele está aqui pra ser lido, mas não é uma prioridade pra mim.
O pseudônimo da Meg escreve diferente dela? Talvez eu confira sua indicação :)
Beijos Gi, ótimo domingo pra vc e sua família =**
@morenalilica
Doce Insensatez
Eu li um livro dela como Patricia e gostei, realmente não foi aquele romance profundo, mas divertido.
ResponderExcluirQuero ler A Rosa de Inverno, um romance água com açúcar é bom de vez em quando.
Bjos!
Cida
eu ainda não li nenhum livro da Meg como patricia... juro que preciso... numa oportunidade breve... esse já está anotadinho o/
ResponderExcluirbeijos
Macchiato
Adoro romance histórico. Me encantei com a capa e a sinopse. Mesmo sendo um água com áçucar kkkkk
ResponderExcluirUm leve bater de asas para todos!!!!!
Oi Gisela!
ResponderExcluirEsse foi o único livro da Meg como Patrícia Cabot que li e eu gostei muito. Espero ter mais oportunidade de ler os outros livros históricos dela.
Beeijos
Bom... querida Gi, confesso não saber se este livro seria mesmo um estilo que eu gostaria, apesar de ser um apaixonado por romances históricos. Talvez eu goste mais quando se trata de uma personagem conhecida com um certo renome. Nunca li nada de Meg ou Patricia Cabot, por isso não estou em condições de tecer muitos comentários infelizmente.
ResponderExcluirFoi o primeiro livro da Patricia Cabot que eu li,e gostei.Não foi aquela coisa avassaladora,mas tudo bem.
ResponderExcluirJá faz alguns anos,acho que tenho que reler de novo,para ver o que eu realmente penso após ter lidos tantos romances históricos ♥ bons.
bjs Nati
Bom, eu adoooooro romance água com açúcar!! rs... Então acho que vou gostar dessa outra faceta da Meg também! Dela, na verdade, só li A Rainha da Fofoca, e gostei muito, apesar de não ter tido a necessidade de ler correndo o resto da série.
ResponderExcluirAinda não li nenhum livro da Meg com o pseudômino mas espero mudar isso em breve. Por enquanto estou nos juvenis dela e nem sempre são tão bons assim. Eu gosto de livros históricos mas são bem poucos que realmente são bons.
ResponderExcluirBye
Oi Gisela
ResponderExcluirEu li , mas sou suspeita para falar de Mag Cabot ADORO os livros dela e a rosa do inverno é um romance épico adulto leve (apesar de todo mundo saber que nada acontecia daquele jeito naquele tempo) mas mesmo assim é maravilhoso e já comprei Aprendendo a Seduzir só falta tempo para ler.
Oi Gisela
ResponderExcluirEu li , mas sou suspeita para falar de Mag Cabot ADORO os livros dela e a rosa do inverno é um romance épico adulto leve (apesar de todo mundo saber que nada acontecia daquele jeito naquele tempo) mas mesmo assim é maravilhoso e já comprei Aprendendo a Seduzir só falta tempo para ler.
Eu não li ainda esse livro, mas concordo com você quando diz que os autores retratam os personagens fora de sua época, ou melhor dizendo, com atitudes que não condizem com a época da história. Outro fator que acho relevante, são os lugares que devem ser descritos como na época da história. Gostei da resenha.
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