A Vida Na Porta da Geladeira [Alicia Kuipers]

Ed. Martins Fontes, 2007 – 240 páginas:

      Em seu romance de estreia, Kuipers capta a ansiedade por trás da tragédia e revela a importância de viver a vida intensamente, lembrando ao leitor a necessidade de encontrarmos tempo para as pessoas que amamos mesmo em momentos de dificuldade e desafios.Acho que todos já tivemos alguém que amávamos muito e, por alguma razão tivemos medo de perder ou acabamos perdendo. O livro trata disso. As vezes temos tanto a fazer, uma vida tão corrida, que acabamos não tendo tempo para conviver com as pessoas que amamos. E na hora que decidimos começar a fazer isso, podemos não ter mais esse tempo..

A seção Recomendado pelo Leitor foi criada para  melhorar a troca de informações sobre livros e aqui posto a resenha realizada por um Leitor participante do blog. Publico exatamente o que enviam, sem alterações. Participe Também!


Quem Indicou: Thais Vianna

Nota: 

Opinião: A vida na porta da geladeira é um livro muito rápido e fácil de ser lido. O livro é todo em forma de bilhetes, deixados na porta da geladeira de uma família e é um dos livros mais lindos e emocionantes que já li.

Porque indicou: Eu acho que todos deveriam ler pois tem uma mensagem bem bonita e é muito emocionante. Esse livro é muito especial para mim, pois me fez refletir muito sobre a forma que eu vivia e cheguei até a alterar algumas coisas, em função dele.

Pontos positivos: O livro é muito fácil de ser lido, pois é todo na forma de bilhetes, a maioria entre a mãe e a filha. Trata- se de uma forma inteligente de contar uma história e trabalhar questões difíceis e na maioria das vezes muito tristes. É daquelas histórias meio impossíveis de não se identificar e se emocionar e você fica pensando no livro, mesmo depois de ler.

Pontos negativos: Nenhum. Talvez se você for sentimental e chorona como eu, precise de um lencinho.

Público: Todos.

Sinopse:
Claire, de 15 anos, e sua mãe têm uma rotina muito atribulada. Nos raros momentos em que a mãe está em casa (ela é obstetra), a filha está na escola, com amigos ou com o namorado. Resultado: as duas quase não se veem e se comunicam deixando recados na porta da geladeira. Esses recados vão desde cobranças banais [Oi, MÃE! (Que eu NUNCA MAIS vi!)] até revelações tocantes e contundentes por parte de mãe e filha durante o penoso tratamento do câncer de mama da mãe, num ano que se revelará decisivo para as duas.