Ed. Record, 2014 - 352 páginas: |
Neste aguardado segundo volume da trilogia iniciada por A submissa, Tara Sue Me conta a história de Abby e Nathaniel do ponto de vista dele, revelando seus sentimentos, pensamentos e desejos mais profundos. Nathaniel West é um bem-sucedido empresário em Nova York. Mas é entre quatro paredes que reside seu verdadeiro domínio. Experiente dominador, ele não aceita novatas como submissas. Espera de suas parceiras disciplina e rigor, e não tem tempo nem paciência para treinar alguém. Mas quando o nome de Abigail King aparece entre as candidatas a seu anúncio, ele se permite abrir uma exceção. Nathaniel se pergunta se a inexperiente e doce Abigail está pronta para o complexo e lascivo mundo que está prestes a admiti-la. Mas talvez a maior questão seja se ele está preparado para o turbilhão de emoções que virá com a entrada de Abby em sua vida.
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Confesso que desde que li "Cinquenta tons de cinza" fiquei curiosa para entender um pouco mais do mundo de BDSM (Prática sexual com o intuito de trazer prazer através da troca erótica de poder, que pode ou não envolver dor, submissão, tortura psicológica, cócegas e outros meios. Por padrão, a prática é aplicada por um parceiro(a) chamado de Dominador(a) em outro(a) normalmente chamado de Submisso(a)), aí a chance surgiu através deste livro, que, apesar de ser o segundo volume da trilogia "A submissa", e eu não ter lido o primeiro, resolvi me aventurar, já que este volume conta a história sob o ponto de vista do personagem masculino. E deu imensamente certo, o livro por si só já é o suficiente e pode ser lido como volume único, caso queiram.
Nathaniel West é um jovem bem-sucedido empresário em Nova York que desde muito cedo percebeu que seu "estilo de vida" era um pouco diferente do que a maioria das pessoas considera "normal". Ele é um Dominador e aderiu a prática do BDSM, sente-se 99% realizado, sua vida está como sempre planejou para si mesmo. Mas o 1% faltante, este ele acreditava que nunca iria atingir, pois ele mesmo tinha preconceito sobre o seu estilo de vida, apesar de não estar arrependido da decisão de ter a vida de dominador.
"Que meu estilo de vida não era aceitável. Que eu jamais encontraria alguém que pudesse amar e que também me amasse."
Até que a chance aparece em sua mesa, dentro de um envelope. Seu agente acabou de lhe entregar as fichas de inscrição de 4 novas pretendentes ao "cargo" de submissa e entre as candidatas, encontra-se Abigail King, uma mulher que ele sempre desejou, mas que nunca se atreveu a conquistar, devido a seu modo de ser. Apesar de não aceitar submissas inexperientes, West aceita jogar com Abby.
Abby passa a visitar sua casa de sexta a noite à domingo, e nestes finais de semana, começa o seu treinamento. Ela é do tipo calada, pouca coisa conseguimos descobrir sobre seus sentimentos (acredito que o primeiro livro supra este detalhe), mas o livro nos proporciona conhecer todos os pensamentos do Nathaniel, poder compreende-lo e entender suas atitudes, inclusive o seu medo de não conquistar sua tão preciosa Abby. Mas vejam bem, aqui nesta história, dominador é realmente dominador e ele não vai mudar seu estilo de vida, então prepare-se para muitas cenas bem quentes de sexo BDSM.
"Você não é normal e nunca será, eu disse a mim mesmo. Aceite isso e toque a vida. Tem algo bom acontecendo com Abby agora. Por que estragar? Ela está feliz. Você está Feliz. Aproveite o que você tem."
Logo nos primeiros capítulos me deparo com o texto abaixo:
"- Tenho algumas expectativas de minhas submissas. Você deve ter pelo menos oito horas de sono diariamente do domingo até quinta à noite. Terá uma dieta balanceada... Mandarei por e-mail um plano de refeições. Você também deve correr 2 quilômetros, três vezes por semana. Duas vezes por semana fará um treinamento de força e resistência em minha academia. "
O que é isso? Este cara é o namorado ou o personal trainer dela? Até que comecei a me interessar, já que estou precisando mesmo perder uns quilinhos... Mas brincadeiras a parte, este é um tema sério e polemico, leia e tire suas próprias conclusões.
"Paul me ensinara os três tipos de espancamentos: Erótico, de aquecimento e punitivo."
Apesar da prática BDSM ser considerada sã, segura e consensual, fico um pouco receosa da literatura enaltece-la tanto, afinal, nos romances, tudo parece ser muito excitante, os dominadores são sempre lindos, ricos e apaixonantes, o que pode acabar influenciando mentes mais jovens e sem experiências. Por isso, aconselho a leitura somente para adultos.
Menina que necessito desse livro, como do ar para respirar (tá, exagerei agora)
ResponderExcluirMas falando sério, quero muito. Tenho lido muitas resenhas e críticas positivas para os livros dessa autora que eu nem conhecia.
Então claro que esse e os outros entraram para minha lista de prioridades.
Bjss!
Já li Cinquenta Tons e outros do gênero e adorei! XD Acho que gostaria de ler esse livro, gostei ainda mais do fato desse livro ser narrado pelo protagonista. Apesar de ser porque é o segundo. rs Mas deu vontade de lê-lo primeiro... Espero ter oportunidade pra isso. ^^
ResponderExcluirPerfeita observação, Gisela. Acho que os 50 tons influenciaram as outras cores, rsrs, depois deles muita literatura erótica foca nesse tipo de relação. O que pode mesmo dar uma interpretação de que a coisa é assim, para quem ainda não tem experiência de vida, de sexo ou senso crítico. Afinal, se os livros vendem tanto e fazem tanto sucesso, isso deve ser bom, né? (A prática, rsrs)
ResponderExcluirAcho bom que outros livros explorem tb as escolhas das mulheres, a liberdade de fazer o que querem e o consenso entre o casal. Jamais a submissão à vontade do outro. Se existirem (a submissão e a dominação) numa relação, que seja mais um brinquedo, uma fantasia.
Oii Gisela, adorei tua resenha e concordo super com você em relação a leitura ser só para adultos.
ResponderExcluirVejo meninas de 12 anos lendo 50 tons de cinza, é chocante!!!!
Eu gostei de 50 tons, alguns errinhos ali e aqui, mas tirando isso, foi uma leitura bacana, acho que gostaria de ler esse livro também, já que tem os pensamentos do dominador, e não apenas da submissa, o que é um ponto bem diferente!
Beijoo!!
http://traduzindo-sonhos.blogspot.com.br/
querida Gi, tenho um fraco por assuntos taboo, um universo tão distante de nossa vida rotineira que parece inexistir. mas não é o caso, isso existe e falo porque certo dia me deparei com um panfleto com propaganda para encontro de casais, swing (isso mesmo, panfleto). quero acreditar que isso tudo está numa esfera diferente, porque só tenho contato de maneira indireta, de ouvir falar. talvez, meu poder aquisitivo não dê pra tanta loucura, rs. e provavelmente eu não iria querer participar de nada hard assim, mas sou curioso por natureza e dizer "não" é algo que não faz parte de meu vocabulário (até preciso a aprender a dizê-lo), então quando aparece quero ler e por que não, né?
ResponderExcluirfiquei rindo ao ler " Este cara é o namorado ou o personal trainer"... fiquei imaginando a cena. você me cativou por ela.
Oi Gisela, eu não sou muito fã deste segmento de dominação, mas acho que vou dar uma chance e ler esta série, que andam falando bem.
ResponderExcluirBjs, Rose
Concordo com você, é um tanto perigoso abordar o assunto assim: tudo tão perfeito.
ResponderExcluirRespeito quem gosta, mas sinceramente não vejo o apelo em histórias assim. Ainda que a narrativa seja maravilhosa, acabo não me identificando com os personagens e com o história em si.
bjs
Ainda não sabia o que era BDSM..mas tenho cinquenta tons de cinza na minha estante faz tempo e até hoje não li.
ResponderExcluirEu gosto de romances eróticos, mas não com um grau de submissão, essas coisas todas. Concordo que muitas coisas também acabam influenciando jovens.
livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br
Eu li 50 tons e amei na época, mas confesso que não lia muito e quando conheci outros gêneros passei a achar um livro regular. Gosto quando tem cenas mais calientes nos livros que demostram a paixão envolvendo um casal, ms o tema deste livro não me atrai mais... talvez um dia eu leia, mas no momento não tenho vontade!
ResponderExcluirE eu que ainda não li 50 Tons de Cinza? Tenho a trilogia em casa mas sempre vou deixando pra depois e acabei não lendo ainda. Faz tempo que não leio um livro erótico, acho que toda aquela onda de lançarem vários do gênero acabou me enjoando um pouco. Mas tenho que concordar com você: nas histórias tudo é muito bonito e perfeito, então tem que ter a cabeça sempre no lugar.
ResponderExcluirNão gosto desse tipo de livro... mais talvez um dia eu não leia um do gênero??? mais o primeiro que quero ler do gênero é 50 tons de cinza *-*
ResponderExcluirSinceramente, não suporto mais ver esses romances eróticos que abordam BDSM. Parece até pré-requisito pra vender. Sem falar que os homens sempre são aqueles empresários jovens e poderosos. Ainda não vi nenhum autor colocar um pedreiro como protagonista. kkkkkkk
ResponderExcluir@_Dom_Dom
@NardonioÉ isso aí, kkkkk
ResponderExcluirNão cuurto livros do gênero!!
ResponderExcluirNão curto esse tipo de livro.
ResponderExcluirOi Gisela! Eu vi ótimas resenhas sobre A submissa e fiquei bem curiosa, e adoro historias assim quando os autores trazem as perspectivas dos protagonistas em livros diferentes.
ResponderExcluirCom certeza anotei a dica!
Beijos Joi Cardoso
Estante Diagonal
Oi, Gisela
ResponderExcluirLi 50 tons e gostei. Não costumo ler muitos livros de submissão, mas achei esse interessante. Gostaria de ler.
Concoro com você, esse tipo de livro deve ser para maiores de 18 anos.
Li esse livro e gostei
ResponderExcluirPra quem gosta do livro sobre BDSM e bastante hot super indico
Já pra quem não gosta melhor nem passar perto rsrrs
Minha onda de ler livros hots já passou e mesmo quando eu estava nela não senti vontade de ler o livro. E não mudei de opinião apesar da sua boa resenha.
ResponderExcluirEspiral dos Sonhos
Bom, este gênero não me atrai, mas gostei do fato do ponto de vista ser do personagem masculino.
ResponderExcluirRi demais, após ler o " os dominadores são sempre lindos, ricos e apaixonantes" na resenha, exatamente, por isso que livros sobre BDSM não me atraem.
ResponderExcluirAinda não li nada do gênero, mas me interessei por este livro. Que bom que não ter lido o primeiro livro não tenha atrapalhado.
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