A Escolha - Trilogia A Seleção, Vol. 3 [Kiera Cass]

Ed. Seguinte, 2014 - 352 páginas:

      America era a candidata mais improvável da Seleção: se inscreveu por insistência da mãe e aceitou participar da competição só para se afastar de Aspen, um garoto que partira seu coração. Ao conhecer melhor o príncipe, porém, surgiu uma amizade que logo se transformou em algo mais… No entanto, toda vez que Maxon parecia estar certo de que escolheria America, algum obstáculo fazia os dois se afastarem. Para completar, o rei odiava America e a considerava a pior opção para o filho. Agora, para conseguir o que deseja, America precisa cortar os laços com Aspen, conquistar o povo de Illéa e conseguir novos aliados políticos. Mas tudo pode sair do controle quando ela começa a questionar o sistema de castas e a estratégia usada para lidar com os ataques rebeldes. 

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Acho que já repeti nas três resenhas da série A Seleção que fiz para o blog o quanto eu amo a Kiera Cass, e quanto eu amo America e Illéa. Ou seja, o quanto eu amo A Seleção. Palavras não podem descrever o tamanho da minha ansiedade por A Escolha. Eu queria a qualquer custo saber o desfecho da história de America, queria saber sobre o futuro de Illéa, sobre o destino do Rei e da Rainha, sobre Maxon, sobre Aspen...

Ainda estou um pouco triste por este ser o último livro da trilogia. Essa é uma daquelas séries que você queria que o número de livros fosse triplicado. E tinha certeza que Kiera Cass não me decepcionaria logo no último livro. Mas, no dia do lançamento de A Escolha, ocorreram várias resenhas negativas, e alguns fãs se diziam um pouco decepcionados com Kiera. Eu não sou um desses fãs.

Neste livro, a autora entrou mais no universo rebelde de Illéa, trazendo novas questões e resolvendo algumas antigas. Esse foi um dos pontos mais criticados, a falta de esclarecimentos em algumas questões criadas nos livros anteriores. Sinceramente, eu não tenho muito do que reclamar. Não senti falta de nada crucial no livro, achei tudo muito bem explicado e desenvolvido, então não entendi o desapontamento dos fãs.

Mesmo lendo alguns spoilers por aí, o livro foi uma total surpresa para mim. Acho que nada foi previsível demais. Só qual seria o desfecho amoroso de America. Até mesmo quem não leu o livro já tinha certeza de com quem America ficaria no final. Mas, mesmo sendo previsível, Kiera arrancou de mim alguns suspiros de alívio, e alguns de surpresa. Estou me segurando para não liberar spoilers, mas está difícil. Dá vontade de gritar aos quatro cantos do mundo o desfecho de cada personagem. Eu ri, chorei, gritei lendo A Escolha.

Já disse que amo Kiera, mas também sinto um pouco de ódio por ela. Ela me fez começar a amar um dos personagens, só para mata-lo depois. Sim, há mortes, -acho que isso não é um spoiler- algumas, chocantes. Chocante também, são as revelações do livro. Coisas que nunca tinha pensado, e que nunca questionaria o porquê, ou coisas que estavam na cara e eu não tinha percebido antes.

Há uma notícia boa para os fãs. A autora divulgou que lançará mais um conto da série, The Queen (A Rainha), que seguirá os passos dos dois contos já lançados e narrará a visão da Rainha ao desfecho da série.

Resumindo, o livro é impressionante, perfeito e apresenta um final digno para a série. Eu posso ter sentido tudo lendo A Escolha, menos decepção.

Samuel Teixeira de Almeida Estudante carioca de 14 anos apaixonado por livros e por séries de TV. Li 23 livros em 4 meses de 2014 e 24 em 2013. Membro da Franqueza em Divergente, morador do Distrito 12 em Jogos Vorazes, Moroi em Academia de Vampiros e Caçador de Sombras em Os Instrumentos Mortais.