Ed. Intrínseca, 2012 - 288 páginas: |
Hazel foi diagnosticada com câncer aos treze anos e agora, aos dezesseis, sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões. Ela sabe que sua doença é terminal e passa os dias vendo tevê e lendo Uma aflição imperial, livro cujo autor deixou muitas perguntas sem resposta. Essa era sua rotina até ela conhecer Augustus Waters, um jovem de dezessete anos que perdeu uma perna devido a um osteosarcoma, em um Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Como Hazel, Gus é inteligente, tem senso de humor e gosta de ironizar os clichês do mundo do câncer — a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas. Com a ajuda de uma instituição que se dedica a realizar o último desejo de crianças doentes, eles embarcam para Amsterdã para procurar Peter Van Houten, o autor de Uma aflição imperial, em busca das respostas que desejam.
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Como encarar a “indesejada” com ironia
Fui impelido a este livro, por força da sugestão de amigos, familiares e toda a fauna de leitores aventureiros, nostálgicos e sensíveis, engolido por seu sucesso estrondoso. Daí, munido de um espírito leve e solto, cheio de expectativas, apanhei o livro A culpa é das estrelas (Intrínseca, 288 páginas), abri a primeira página e não consegui mais largá-lo. O enredo é simples, as falas mordazes, inteligentes, engraçadas, cativantes. John Green, com alta concentração de ironia nos deixa completamente entregues a sua narrativa. E se você não acredita em minhas palavras, leia a contracapa (meu livro é o de capa azul).
Hazel é paciente terminal que possui câncer na tireoide com metástase nos pulmões. Isso é horrível e não quero aqui dissecar a doença, as palavras falam por si. Ela tem que carregar um cilindro com oxigênio que a ajuda respirar:
“O cilindro verde só pesava uns poucos quilos... A geringonça era necessária porque meus pulmões faziam um péssimo trabalho como pulmões.”
Como podem ver, a escrita é mais que divertida. Eu ficava rindo sozinho, pulmões horríveis que insistem em não trabalhar como pulmões. Após grande insistência da mãe, que só vive pra ela e por ela, decide frequentar o Grupo de Apoio. Hazel não se sente bem vendo sua mãe entregar a vida se dedicando exclusivamente a ela. Além do mais, seu pai apenas chora impotente por tudo o que está acontecendo.
Então lá vai ela ao Grupo, pra fazer seus pais felizes, ouvir a entediante cantilena de todos aqueles que tratam de falar de suas angústias. Tem a companhia de seu amigo Isaac, um garoto que deverá fazer uma operação em que ficará cego. A comunicação entre os dois acontece através de suspiros. Ri mais um pouco imaginando a cena sem ter visto o filme, é claro, era o meu filme mental:
“O Isaac e eu nos comunicávamos quase exclusivamente por meio de suspiros. Cada vez que alguém falava de dietas anticâncer, de cheirar cartilagem de tubarão em pó ou sei lá, ele me olhava e suspirava de leve. Eu balançava a cabeça em um movimento microscópico e dava um suspiro em resposta.”
Daí acontece algo inesperado, completamente fora do normal. Ela se depara com Gus, amigo de Isaac, livre de um osteossarcoma, após retirada de uma das pernas, alguém que irá virar do avesso sua vida entediante. Se o primeiro contato é o que fica, então o garoto ganhou muuuuuitos pontos:
“Na boa, vou logo dizendo: ele era um gato. Se um cara que não é um gato encara você sem parar, isso é, na melhor das hipóteses, esquisito, e na pior, algum tipo de assédio. Mas se é um cara gato... na boa...”
Só que esse gato é mais que um gato, é um cara sentimental, inteligente, carismático:
“— Eu tenho medo de ser esquecido — disse ele de bate-pronto. — Tenho medo disso como um cego tem medo de escuro.”
Uau... me identifico com isso. Tenho um medo enorme de perder algum dos sentidos, por exemplo, de ser privado da visão. E mais, não queria passar por aqui como coadjuvante, queria também não ser esquecido, na verdade tenho medo da morte, um medo de não realizar o que vim fazer, algo que naturalmente não sei, mas está aqui esperando que eu realize.
A natureza do encontro entre os dois em meio às agruras da doença é o mote que irá permitir ao autor desfilar toda sua filosofia e doçura. Gus está livre da doença e Hazel, mesmo milagrosamente tendo seu tumor diminuído, tem medo de que o garoto se apegue a um navio (ela) que está naufragando. Após cada negativa, após toda a resistência de Hazel, Gus se declara e o faz corajosa e poeticamente:
“... Estou apaixonado por você e não quero me negar o simples prazer de compartilhar algo verdadeiro. Estou apaixonado por você, e sei que o amor é apenas um grito no vácuo, e que o esquecimento é inevitável, e que estamos todos condenados ao fim, e que haverá um dia em que tudo o que fizemos voltará ao pó, e sei que o sol vai engolir a única Terra que podemos chamar de nossa, e eu estou apaixonado por você.”
E ela quer negar este Amor com “A” maiúsculo, mas Gus é indelével:
“... Seria uma honra ter o coração partido por você.”
Como fugir disso, como não se entregar? Este livro trata há todo momento, de amor, amor verdadeiro e eu queria não bater nesta tecla, já que todos acabariam resenhando dessa forma, por isso quis escrever sobre ele de um ângulo diferente, porque o livro é genial e cabe falar dele de inúmeras maneiras.
Sim, há otimismo, há frases fortes de incentivo, faz com que saiamos de nossa zona de conforto pra realmente analisarmos o outro, pra nos colocarmos em seu lugar:
“... Tentei me convencer que poderia ser pior, que o mundo não era uma fábrica de realização de desejos, que eu estava vivendo com câncer e não morrendo por causa dele, que eu não deveria deixar que ele me matasse antes da hora...”
Sensacional – “vivendo com câncer e não morrendo por causa dele”. Outro ponto importante é a clareza com que se expressam, o ponto de vista de quem passa por esta doença séria, o contato artificial com os outros, a falta de tato de quem convive com eles, mas não sabem como lidar com a situação:
“... conversar com ela (Kaitlyn) não parecia mais uma coisa natural. Quaisquer tentativas de simular interações sociais normais eram deprimentes porque ficava óbvio que todo mundo com quem eu falava em qualquer momento da minha vida se sentia constrangido e desconfortável comigo, exceto talvez crianças... que simplesmente não sabem nada da vida como ela é.”
É difícil, mas de alguma maneira e de forma magistral o casal consegue me colocar em cheque, eles me enchem de coragem, que nem eu mesmo sabia existir, e assim como eles também me torno invulnerável.
O final é belíssimo e já imaginei esta cena no cinema umas cem vezes ou mais e em todas elas fiquei engasgado. Maravilhoso, livro recomendadíssimo. Lição de coragem e principalmente de alegria!
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros! |
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Esse livro é incrível, Rodolfo e a forma que o autor narrou cada fato tornou tudo muito especial e incrível.
ResponderExcluirHazel é uma personagem bastante cativante. Concordo com você. Quando peguei para ler esse livro estava na mesma situação, uma modinha, literalmente falando. Todo mundo comentando a respeito e eu era a única que não tinha lido. Queria saber do que se tratava e realmente me vi presa na leitura. É impossível desgrudar do livro enquanto não chegar ao fim.
Mas vou te confessar um segredo: mesmo esse livro tendo sido ótimo, entre ele e Como viver eternamente, ainda fico com o segundo. Esse foi o único livro que me fez chorar, tirando O caçador de pipas, claro.
Ah, Rodolfo, até você se rendeu ao encanto desse amor! Assim como vc, não li ACEDE no auge do sucesso. Pra falar a verdade, julguei o livro como romance adolescente feito para este público. Só resolvi ceder pertinho da estreia no cinema. Puxa, quanto tempo perdido! Green é um encantador de leitores. Sabe criar personagens ricos, verdadeiros, autênticos. E contou esta história com delicadeza, apesar de todo o drama da situação. Soube falar de dor e também de esperança. Passou uma boa mensagem sobre a importância do agora, sobre a qualidade dos momentos. E criou um casal mega fofo, com certeza inesquecível.
ResponderExcluirDepois do livro vi o filme e acho q o diretor foi esperto em manter-se fiel à obra. Os leitores e fãs não perdoariam se fosse diferente.
É um livro lindo mesmo, como vc bem disse: divertido. Hazel e Gus nos transmitem muito amor e força... e nos consolam.
Ótima resenha!
Esse pra mim é o melhor livro do John e que ele acertou no final, porque os outros que já li dele acho que ele estragou com os finais.
ResponderExcluirO filme é lindo, mas não sei porque, não senti toda a emoção como sinto em filmes assim. Enfim, adorei sua resenha.
http://talento-feminino.blogspot.com.br/
Eu amo esse livro, esse livro é sensacional. Nunca tive câncer, mas imagino como seja... e sempre há pessoas olhando com aquela pena, algumas vezes até nós mesmo olhamos dessa forma. E pra eles que sentem na pele esse olhar deve ser chato, as vezes até irritante. Adorei extremamente a forma que o Green moldou esse livro, nos colocando do lado de lá. Nos fazendo refletir e como você mesmo citou, nos enchendo de coragem.
ResponderExcluirAmei a resenha, parabéns! :))
Toda vez que eu leio uma resenha de ACEDE me emociono e tenho vontade de ler o livro novamente.
ResponderExcluirVocê tem toda razão, a história de Hazel e Gus é sobre amor, mas também sobre outras facetas profundas da vida de uma pessoa. A forma como eles decidem encarar as dificuldades, como se apoiam e dão novo fôlego um ao outro é lindíssima.
O final quebra qualquer coração. Mas acredito que o propósito do John Green no desenvolvimento da trama foi lembrar ao leitor que o mais importante é como escolhemos viver.
bjs
Quando o livro foi lançado, não me interessei em ler porque achei que seria drama demais pra mim. No ano passado, não sei se você lembra, Rodolfo, mas tive o diagnóstico de câncer de mama e então deixei o livro de lado mais uma vez porque não queria ler algo sobre o que eu estava enfrentando naquele momento. Mas esse ano, perto do lançamento do filme, minha sobrinha me pediu o livro emprestado pra ler e ficou simplesmente encantada e disse que eu precisava ler, que não seria nada daquilo que eu estava imaginando. E ela estava certa: li a história e como você, fiquei encantada! Apesar de tudo, é uma história de otimismo (não sei se essa é a palavra certa) e de superação também e percebi que eu também estava assim, vivendo com a doença e não morrendo por causa dela. Agora também me falta ver o filme, que ainda não vi. Só no cinema, minha sobrinha foi ver duas vezes.
ResponderExcluirEu vi apenas o filme até agora, até porque com todo mundo comentando sobre o livro isso e aquilo acabei quase que sabendo da história toda o que me desanimou a ler.
ResponderExcluirPorém, depois que conferi o filme fiquei me roendo de vontade de ler o livro, de poder vê a delicadeza que encontrei no filme. Logo mais espero conferir.
Beijos.
Parabéns pela resenha, ela, seus elogios ao livro, assim com as cinco estrelas dadas a ele me animaram bastante, pois acabo de ganha-lo e estava com receio em relação a leitura.
ResponderExcluirEsse foi um dos melhores livros que já li em toda minha vida. Trata de um tema bastante complicado, que é a vida (ou sobrevida) de adolescentes em fase terminal, mas o John Green tem um humor tão negro, sarcástico e irônico, que ficava me perguntando o porquê de estar rindo das situações que essas personagens tão fantásticas estavam passando. O que posso dizer é que, praticamente o livro inteiro é um quote. E corra para assistir ao filme, Rodolfo! Mas já vá com muitos lencinhos nas mãos, pois as últimas cenas são de rasgar o coração.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
Oi, Rodolfo!
ResponderExcluirMelhor resenha de ACEDE que eu li! Ficou maravilhosa.
Esse livro mexeu muito comigo também. Gus e Hazel são únicos de muitas formas e é isso que torna a leitura interessante e por vezes diferenciada. O autor trabalhou diversas questões filosóficas com uma sutileza incrível. O Green é ótimo!
Parabéns pela resenha!
Abraço!
"Palavras ao Vento..."
www.leandro-de-lira.com
Oi Rodolfo!
ResponderExcluirEu nunca li ACEDE, devo ser uma das poucas. Esse é um livro super famoso, mas nunca tinha visto uma resenha dele. A coisa da modinha me deixa um pouco irritada mas ainda sinto vontade de ler mesmo assim.
Rodolfo, estava muito receosa em ler o livro. Em conversas com a Manu, já tinha mudado de opinião, mas agora com sua resenha e com todos estes comentários estou definitivamente disposta a ler o livro e ver o filme (nesta ordem é claro).
ResponderExcluirUm abraço a todos vocês, amigos queridos.
Gisela – Ler para Divertir
Eu li o livro bem antes de ele se tornar tão famoso, e confesso que foi muito bom, porque geralmente não leio muita coisa que vira modinha hahaha mas eu entendo essa fama dele, é impossível não se cativar com a história, sem falar que o tipo de escrita do Green é uma das melhores que eu já conheci, ele realmente sabe como nos emocionar e envolver. Eu só esperava um pouco mais do filme, como sempre o livro é diferente e mil vezes melhor. Bela resenha!
ResponderExcluirParabéns pela resenha ficou incrível! Eu não li o livro porque sei que ele tem ou gera uma grande carga emocional e sei mais do que isso, sei que não estou pronta para le-lo! Infelizmente me considero uma covarde por isso, mas no momento não estou preparada! Porém, certamente, irei conseguir e, provavelmente, adorar a leitura!
ResponderExcluirOieee
ResponderExcluirNão tenho nem o que falar sobre ACEDE,esse foi um dos livros em que eu mais me emocionei tanto pelo Gus quanto pela Hazel.Admito que no começo só li por que todo mundo estava de mimimi sobre o livro e eu não esperava muito,mas também me surpreendi.A única coisa que me irritou algumas vezes foi as atitudes da Hazel,sempre tentando se mantar longe de todos para não atingir ninguém quando a "bomba" explodisse.No geral a história é encantadora e até agora estou enrolando para ver o filme.beijos
É Rodolfo,
ResponderExcluirAssim como os doentes, estou na fase da negação, tentando adiar essa leitura leve e densa o quanto posso, justamente para não me deparar com várias coisas em comum com Gus e com Hazel. Assim como o primeiro eu morro de medo de ser esquecida, acho que é o que mais assusta na morte, saber que vão sofrer mas que vai passar, que serei esquecida, que o mundo vai continuar pra todos os que aqui ficarem.
Tá vendo, já filosofei só com a resenha...kkkk
Eu vi o filme, gostei, mas acho que a genialidade fica por conta das palavras e da profundidade que as palavras dão.
Adorei sua resenha, fugiu do romance como foco que todos dão, partiu para um quê mais filosófico, o que o livro permite lindamente e eu adorei essa abordagem!
Sim, eu lerei, talvez ainda não agora, mas lerei sim e espero me sentir tão encantada com Green quanto você ficou! E se ele me fizer pensar: quanto tempo perdido, então será missão cumprida! rsrsrsrsrs
Beijos
Chrys Audi
Blog Todas as coisas do meu mundo
Oi Rodolfo!
ResponderExcluirPor algumas razões ainda não li essa trama... primeiro esperei que a "poeira" assentasse já que na época do lançamento foi aquele furor literário, depois por causa da gestação não quis ler nada muito emotivo, já que a maioria disse que chorou litros, mas você me deixou animada ao dar uma nova perspectiva à trama, ao terminar a resenha dizendo que é uma lição de alegria.
Quando minha rotina literária retornar, lerei essa trama envolvente.
Abç!
Oi Rodolfo,
ResponderExcluirACEDE foi um dos livros mais lindo que eu já li, a história e o humor irônico presente no livro é maravilhoso, fiquei apaixonada pela escrita do João Verde e a maneira envolvente que ele escreve, mesmo quem está com expectativas altas, acredito que não irá se decepcionar, é uma leitura emocionante, agora me falta assistir o filme rsrs.
Beijocas ^^
Olá Rodolfo! Eu fiz o oposto de muitos, assisti o filme primeiro, e posso afirmar que me emocionei demais. Mas, como tenho lido nas resenhas, o filme foi fiel ao livro, seguiu com perfeição cada detalhe, mas, TENHO que ler essa obra. Porque sabemos que os filmes pedem alguns cortes para não ficar tãããão grande. Mas, no final das contas o livro e o filme se iguala, por que ambos falam de amor, o amor verdadeiro citado em sua bela resenha.
ResponderExcluirIrei comprar, se Deus quiser, ler e me emocionar novamente.
Bjos
Ni
Cia do Leitor
O que dizer de ACEDE? O livro é espetacular. Não só por tratar de uma doença que todos temos tanto medo de forma sincera e delicada, mas com diálogos de tirar o fôlego. Foi um livro tão bem escrito que eu me via marcando quase tudo que os personagens diziam. Fica até difícil escolher qual foi a fala mais marcante porque todas são a seu modo. O incrível é que sempre que leio algo sobre o livro, principalmente com trecho dele, como foi o caso da sua resenha, consigo sentir de novo as mesmas emoções que senti na primeira vez que as li. Realmente é um livro que vale muito a pena ler. Não é só mais uma história sobre câncer, é como uma doença pode nos mudar e mesmo nos momentos mais tristes nos traz coisas boas e nos torna mais fortes. Fiquei com vontade de sair correndo para lê-lo de novo.
ResponderExcluirAté hoje não entendo como alguém possa não gostar de ACEDE.
ResponderExcluirNunca li um livro que trate de doença tão leve e divertido.
A Hazel com suas tiradas sarcásticas e Gus com suas teorias... a do cigarro é muito inteligente.
Adoro eles demais. Ainda não vi o filme, mas sei que vou amar.
Este livros é um dos meus preferidos...
Amei a resenha! Ainda não li o livro (vi o filme), porém está na minha estante, esperando para ser lido! Você me deixou ainda com mais vontade de lê-lo!
ResponderExcluirElisa Flemer - Leitura Delicada
Oi, Rodolfo!
ResponderExcluirTambém achei este livro sensacional. Ele consegue ser tocante e ainda fazer com que tenhamos vontade de rir. É o único que li do John Green, pois tenho certo receio dos outros não me agradarem tanto quanto este.
Beijos.
Amanda.
www.historiamuda.com.br