Ed. Novo Conceito, 2014 - 336 páginas: |
Recém-casados, Holly e Tom se mudam para uma casa grande e confortável, onde ela espera esquecer de vez os fantasmas de sua infância problemática. O destino, contudo, lhe preparou uma surpresa, que se revela depois que Holly encontra um relógio lunar enterrado no jardim. O relógio oferece a imagem de um futuro que é ao mesmo tempo animador e preocupante: a visão de um lindo bebê nos braços de Tom... mas Holly, estranhamente, não aparece na visão. Em pânico diante da previsão, ela teme que um dia precise fazer uma escolha terrível: dar um filho ao marido, sacrificando sua própria vida... ou salvar-se e se esquecer para sempre da filha não nascida – a quem Holly já aprendeu a amar.
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O que você faria se tivesse ao alcance de suas mãos uma máquina do tempo que mostra o seu futuro? E se esse futuro te mostrasse como você vai morrer? Você certamente faria tudo ao seu alcance para evitar isso, certo? Mas... e se para você sobreviver você tivesse de abrir mão de um filho, a quem você nem conhece ainda, mas já ama?
Então, é justamente esse o grande gancho de A Escolha do Coração. Quando peguei para ler esse livro, fiquei esperando algo que beirasse a pieguice e já tinha me preparado para não levá-lo muito a sério até que... até que a autora, Amanda Brooke, me laçou.
Com uma escrita leve e despretensiosa, Amanda Brooke traça teias delicadas que vão te prendendo sem que você perceba e, quando você se dá conta, você não consegue mais largar o livro.
A autora nos apresenta o dilema de Holly, uma artista plástica que está começando a alcançar o reconhecimento por seu trabalho, casada com Tom, um jornalista em ascensão cujo sonho é ser pai. Ao se mudarem para o interior a vontade de Tom de ser pai intensifica, o que traz à Holly dilemas de seu passado: por ter sido abandonada por sua mãe, ela acredita que não será do tipo maternal. Até que ela descobre o relógio lunar...
O relógio funciona em noites de lua cheia e mostra a Holly cenas de seu futuro: Tom, com uma linda menininha nos braços, Libby, sua filha. Holly não está lá. Ela não está em lugar nenhum. Há apenas Tom, completamente destroçado pela perda de Holly, que morre no parto ao dar a luz à Libby.
Ao longo da narrativa somos arrebatados pelas angústias de Holly, enquanto as visões de seu futuro que o relógio lunar lhe proporciona a assustam, confundem ao mesmo tempo em que a faz ir se afeiçoando cada vez mais a Libby, sua filha ainda não nascida, mas que aos poucos vai se infiltrando em seu coração. Para Holly fica cada vez mais claro: para ela sobreviver, Libby não poderá nascer. Então, como mudar o seu futuro? Como ser indiferente à dor que sua partida causará a Tom e, ao mesmo tempo, como não permitir que Libby venha a este mundo?
Enquanto Holly busca respostas, ela conhece Jocelyn, uma simpática senhora a quem finalmente pode chamar de amiga. O que Holly não imaginava é que Jocelyn poderia saber sobre o relógio muito mais do que ela imaginava.
Na busca por uma chance de mudar o seu futuro, sem que para isso tenha de perder sua adorada Libby, Holly acaba descobrindo a profundidade do amor maternal, sua força e a abnegação que lhe são inerentes.
Uma das coisas que mais gostei nesse livro foi justamente isso: ele nos lembra o tempo todo que o um simples sim, ou um não, podem alterar todo seu futuro. E, principalmente, que o amor pode nos arrebatar e nos curar velhas feridas, e ele vem de onde menos esperamos.
Com um final surpreendente, que somente o amor de uma mãe é capaz de oferecer, A Escolha do Coração te fará questionar por diversas vezes: até onde uma mãe pode se sacrificar por seu filho? Até onde devemos tentar interferir no destino?
Cortesia da Editora Novo Conceito |
Estudante de letras, apaixonada por livros e música, amo ler desde que me entendo por gente! E eu faço isso o tempo todo e em todos os lugares: dentro do ônibus, na sala de espera, no intervalo do almoço... Minha maior alegria foi ver que consegui transmitir esse mesmo amor pelo mundo da leitura ao meu filho! |
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Parabéns pela resenha!!
ResponderExcluirEssa história parece bem bonita e emocionante. A autora é talentosa e conseguiu construir com sensibilidade uma trama envolvente, com um toque leve de "mistério" e lições bacanas sobre autoconhecimento e amor.
Não vejo a hora de ler o livro!
bjs
Realmente a história do livro parece emocionante e envolvente. A capa é linda, e o tema abordado é incomum, o que, pelo menos a meu ver, atrai ainda mais o leitor. O enredo parece ser incrível, e a trama muito bem elaborada. Gostaria de ler o livro, sim, apesar de ainda não conhecer a autora. Parabéns pela resenha!
ResponderExcluirCaramba, quando vi essa capa e título imaginei algo bem sem sal. Fiquei com a mesma sensação que você ficou antes de ler o livro. E meu Deus, não imaginava um livro assim. Cá entre nós, fiquei um pouco emocionada com o enredo dessa trama, pela resenha que você escrevera. Imagino lendo livro, como ficarei. rs Eu adoro que abordem temas familiares, ainda mais um elo tão grande como é o elo de mãe. Apesar de ainda não ser uma. Mas questões assim, sem dúvidas nos faz dá mais valor a quem temos. Espero muito ter oportunidade de ler esse livro.
ResponderExcluirAna, mas que livro surpreendente. Pensei que se tratasse de algo mais ameno por causa da capa. A criancinha deu o ar de ser um texto mais leve e sem tanta emoção. Mas agora com essa coisa de máquina do tempo, saber o dia da morte e afins, fiquei totalmente surpresa e gostei do livro.
ResponderExcluirGostei da resenha e achei a história bem interessante, mas não gosto muito de ler dramas, embora já tenha lidos uns que gostei muito, eu me envolvo demais com a trama e fico deprimida querendo, desesperadamente, ajudar os personagens a resolverem seus dilemas, então dou prioridade a outros gêneros, porém não descarto a ideia de um dia lê-lo.
ResponderExcluir@Wanessa Ramos Wanessa,eu te entendo perfeitamente, pq eu também me envolvo muito com os personagens dos livros que leio e, neste em especial, por ser mãe, me pegou de jeito. Um conselho que te dou é: arrisque! Acho que você irá gostar! Abraços.
ResponderExcluirNossa esse livro deve ser intenso. Sou mãe e já quero ler esse livro, me por no lugar da protagonista.Como será que ela vai levar isso. Decidir entre a vida dela e entre a do filho que nem conhece pq viu numa máquina do tempo .Ainda tem o marido na soma deve ser livro muito emocionante
ResponderExcluirAh, Ana Rosa, que resenha maravilhosa! Consegui sentir a emoção em suas palavras. Como mãe, fiquei me fazendo essas perguntas que vc lançou e... sei lá, esse sentimento é tão arrebatador que esquecemos de nós em nome dos filhos. Só lendo a trama para me situar e enlouquecer com esses questionamentos. Achei de uma sensibilidade profunda a abordagem da autora e como vc bem citou, uma resposta negativa ou positiva mudam tudo, o amor cura tudo também. E transforma.
ResponderExcluirVou ler, com certeza!
Beijoooo!
Ler para Divertir
(resenha minha acima, adoraria saber sua opinião)
Faz tempo que eu to querendo esse livro. A história parece ser emocionante. Eu, que gostaria muito de ser mãe, já fico com o coração na mão de me imaginar no lugar de Holly. Gostaria muito mesmo de ler. beijos
ResponderExcluirOie...
ResponderExcluirNão conhecia o livro e de cara já havia me apaixonado pela capa! Ela é muito linda.
Lendo a resenha, fiquei com muita vontade de ler. Quero muito saber qual foi a escolha de Holly e como a trama vai se desenvolver até que chegue a hora da escolha. Adorei os questionamentos do final do post e ele me faz lembra do livro A escolha de Nicholas Sparks.
Apesar de ter adorado a resenha e gostar da história não tenho vontade de ler o livro porque não gosto desse gênero!
ResponderExcluirAchei legal essa premissa. Acho que fugiu um pouco do lugar comum, ao colocar uma viagem no tempo, mas, dessa vez, para o futuro. Apesar da protagonista ter um grande dilema, acho que, mesmo não sendo mãe ainda, o amor maternal vai falar mais alto. Enfim, fiquei bem curioso pra saber qual será sua escolha.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
Oiee
ResponderExcluirQue história emocionante e que dilema de Holly,sua vida ou a de sua futura filha.Por isso sempre achei que saber o futuro antes dele acontecer não convém a quase ninguém.Já estou de olho nesse livro faz um tempinho e quero muito saber a decisão de Holly,como ela vai enfrentar tudo isso que ainda nem aconteceu em sua vida.Ela contou a história a Tom?,e ele à apoiou?.Estou super curiosa para ler.
beijos
Muito boa sua resenha. Acho que conseguiu nos deixar bem curiosos e loucos para ler logo. Gosto quando acontece isso. Você pega um livro para ler e não dá nada por ele, acha que vai ser super previsível. E então ele vem e te surpreende totalmente. Só com isso você já me convencei a lê-lo. Gosto muito desses livros que abordam temas familiares. Eles sempre nos fazem refletir sobre a vida.
ResponderExcluirNão sei se eu conseguiria ler esse livro, parece ser de uma profundidade incomparável e a escrita despretensiosa que de repente você se vê enlaçada e presa na narrativa mostra o domínio e a beleza da obra, mas para pessoas derretidas como eu, parece ser impossível segurar as lágrimas, mas é uma boa forma de reflexão.
ResponderExcluirBeijocas ^^
foda-se a criança. não sei q mania é essa das mulheres acharem que serao apenas felizes ou completas se tiverem filhos. que pensamento primitivo. me sacrificar por alguem que nao sei se vai me amar ou me odiar. jamais. me sacrificaria por alguem que eu amo e me dá valor.
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