Ed. Suma das letras, 2011 - 240 páginas: |
Cassia tem absoluta confiança nas escolhas que a Sociedade lhe reserva. Ter o futuro definido pelo sistema é um preço aparentemente pequeno a se pagar por uma vida tranquila e saudável e pela escolha do companheiro perfeito para formar uma família. Aos 17 anos, ela já está pronta para conhecer seu Par. Romântica, sonhava há anos com a cerimônia em que a Sociedade aponta aos jovens com quem irão casar. Quando surge numa tela o rosto de seu amigo mais querido, Xander, tudo parece bom demais para ser verdade. Cassia recebe um microcartão onde estão armazenadas todas as informações que precisa saber sobre seu futuro marido. Mas ao inseri-lo no terminal de sua casa, tem uma grande surpresa: a tela se apaga, volta a se acender revelando um outro rosto, Ky, um antigo vizinho, quem ela vê. Agora, Cassia vê a Sociedade com novos olhos e é tomada por um inédito desejo de escolher.
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Sabe aquele livro que está na sua lista faz tempos, mas você sempre deixa passar? Destino era um desses livros, e quando tive a oportunidade de lê-lo, fiquei com um pouco de receio, pois já tinha visto vários comentários negativos sobre a obra, mas não custava nada dar uma chance, já que vi muitos comentários positivos também.
O livro é uma distopia - o gênero que mais amo no mundo, mas que já estou ficando um pouco cansado. É quase sempre a mesma história, com poucas mudanças: uma menina, um governo aparentemente bom, a menina descobre que o governo não é bom e sozinha causa uma revolução. Não que isso tenha acontecido com Destino, na verdade, a personagem principal, Cassia, não faz nenhuma revolução.
Em Destino, a Sociedade, como é chamado o governo, toma conta de todos os aspectos da vida da população, o quanto eles comem, com quem se casam, com o que trabalham e até quando morrem, e Cassia sempre seguiu estas regras e nunca teve pensamentos contra este governo. Isso acontece porque a Sociedade se baseia em estatísticas. Cada movimento de cada indivíduo é previsto pela Sociedade, visto que ela tem controle total sobre a população e que interfere em grande parte de suas escolhas. Mas há coisas que nem o governo poderia prever, ou será que previu?
Quando seu par é arranjado, é relevado que Cassia se casará com seu melhor amigo, Xander, mas tudo muda quando um erro acontece, um erro que poderia passar despercebido por qualquer outra pessoa, mas não passou para Cassia. Todo adolescente que é arranjado a um par recebe uma caixinha, contendo todas as informações de seu par, como foto, o que gosta de fazer, características físicas, etc... Cassia também recebeu uma destas caixas, mas quando ela a abre, não é a foto de Xander que aparece, é a foto de Ky, um outro colega de Cassia. E é claro que rola um triangulo amoroso no livro.
A personagem principal é muito bobinha e o romance também. A autora focou tanto no romance, que na minha opinião, prejudicou o livro. O amor entre Ky e Cassia é sem noção nenhuma, deixando tudo tão clichê e nada surpreendente.
Estava adorando o livro no começo, mas como já disse, o romance acabou deixando a história morna, nada empolgante e praticamente tive que me obrigar a terminar de ler, e a trama só melhorou nas últimas páginas. Apesar de já ter o segundo livro da trilogia, Travessia, confesso que estou receoso para começar a sua leitura.
Estudante carioca de 14 anos apaixonado por livros e por séries de TV. Li 23 livros em 4 meses de 2014 e 24 em 2013. Membro da Franqueza em Divergente, morador do Distrito 12 em Jogos Vorazes, Moroi em Academia de Vampiros e Caçador de Sombras em Os Instrumentos Mortais. |
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Samuel, desanimei completamente com a série. =(
ResponderExcluirConcordo com você que as distopias estão todas muito parecidas. Tudo bem que o gênero é excelente, mas não custava nada para os autores "inovarem" um pouco, pelo menos no contexto da história. Pensei em pelo menos 3 distopias enquanto lia a resenha.. é tudo igual! Uma pena.
A construção da trama também parece não favorecer muito, assim como a personalidade frágil da personagem principal.
Não vou dizer que nunca lerei o livro, mas por hora, não pretendo.
bjs
Eu também adoro distopias, mas ainda não estou tão cansado delas. Quer dizer, estou um pouco chateado, porquê os autores estão dando muito mais ênfase a romances, deixando a parte distópica de lado. Pelo que vi nessa resenha, a mesma coisa acontece aqui. Por ser o primeiro volume da trilogia, eu posso até relevar, desde que os próximos a autora resolva mergulhar de cabeça no que importa em uma verdadeira distopia: Os problemas da sociedade criada por ela.
ResponderExcluirVamos aguardar e torcer pra que a coisa melhore nos próximos.
@_Dom_Dom
Também gosto muito de distopias e, realmente, é muito chato quando o escritor perde o foco da trama, pois a história fica entediante. Foi bom saber, seria muito ruim adquirir os livros e depois não conseguir lê-los ou me esforçasse em terminar a leitura, esperando que algo bom acontecesse!
ResponderExcluirOi Samuel. Se a personagem não causa nenhuma revolução a trilogia vai ser baseada no que? Inteira num triangulo amoroso? Espero que nos próximos livros a história tome um rumo diferente, me interessei pelos livros mas se for só romance não compensa ler.
ResponderExcluirNossa.... Olha, eu comprei esse livro na Bienal do RJ, mas a de 2011 e nem lembrava mais dele. Ainda não li, estou igual a vc, deixando passar. Já estava receosa, agora estou mais ainda. Principalmente porque de-tes-to triângulos. Deus me ajude!
ResponderExcluir=)
Suelen Mattos
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ROMANTIC GIRL
Eu gosto muito de distopias e sempre que descubro mais uma quero logo começar a ler. Quando li Destino gostei bastante. Claro que não é minha favorita, já li outras bem melhores, mas dei uma chance. Agora estou lendo Conquista, o terceiro volume, e espero que termine bem a história. Esse é o grande problema para mim com as distopias. Elas nunca tem realmente um final. Fico com a sensação que sempre está faltando alguma coisa.
ResponderExcluirEu curto distopias e achei esta interessante pelos aspectos dos personagens não terem escolha. Até que alguém resolve mudar...
ResponderExcluirBeeem, geralmente os romances adolescentes e as personagens femininas são bobinhas mesmo, hehe...
A trama tem que ser muito boa e envolvente para superar este mal.
Eu fiquei querendo ler, apesar de tudo.
Tem romance que entra na história para, literalmente, estragar o livro. E quando a personagem é meio bobinha como você falou, pior ainda.
ResponderExcluirConfesso que li a resenha e gostei, mas não gostei do livro. Gostei das suas críticas sobre ele. Mas não leria não
Como você, também deixei passar muitas oportunidades de ler essa série, mas agora desanimei e acho que não vou ler mais. Também li muitas resenhas negativas e aind mais tem o fato de que a autora esqueceu um pouco da distopia para dar ênfase ao romance, mas mesmo assim, parece que a série não decolou mesmo.
ResponderExcluirOi Samuel,
ResponderExcluirEu acho as capas das séries diferentes e seria por elas que eu leria. Como estou meio sem tempo, não acho que é uma leitura que farei por agora. O livro tinha tudo para ser maravilhoso, pena que o romance esfriou as coisas.
Beijocas ^^
Essa serie com certeza me deixa completamente em cima do muro! Vejo tanta gente falando que o livro é bom e outras tantas dizendo que não é que não consigo decidir se leio ou não!
ResponderExcluirGostei da sua resenha, mas discordo de ti em alguns pontos. A Cássia pode até ser meio bobinha as vezes, afinal que adolescente não é? Mas eu acho o romance dos dois muito maduro, eles passam por muita coisa para ficar juntos, e acho que combinam perfeitamente, afinal, é por Ky que Cássia passa a rever seus conceitos sobre a Sociedade. Enfim, eu li a trilogia toda, e confesso que gostei bastante, porque sou super fã de distopia, e acho sim que a autora soube levar e amadurecer suas personagens no decorrer dos livros. Tenho certeza que vai gostar se ler os outros volumes! Por favor, não encare isso como uma briga haha
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