Ed. Record, 2014 - 351 páginas: |
Homens, mulheres e filhos é uma obra de ficção sobre a sexualidade de adolescentes e adultos em tempos de Internet. O autor cria uma rede de personagens que levam vidas comuns e aparentemente normais, mas, no fundo, repletas de neuroses, fraquezas, pudores, perversões, inseguranças, ingenuidades, e cujo comportamento é influenciado diretamente pela mídia e pelo mundo virtual. O filho obcecado por videogames, a adolescente com mania de magreza, a mãe superprotetora, a filha rebelde, o jovem deprimido, a esposa que não se sente mais desejada, o marido que foi abandonado pela mulher, o pai viciado em pornografia on-line.
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Imagine um livro com muitos personagens, sexualidade à flor da pele, vidas embaralhadas em tecnologias, cujo autor usa uma linguagem escancarada. Coloque nesse pacote alguns itens indigestos: pornografia, adultério, exploração da intimidade, distúrbios alimentares, depressão. Isso mesmo, tem de tudo em Homens, Mulheres & Filhos (Record, 351 páginas), não é um livro para todos, porém é uma leitura muito, muito interessante.
O autor aborda questões ligadas à comunicação usando as novas tecnologias (celular e internet) e como as mídias mexem e influenciam a vida sexual de adolescentes e adultos. Questiona as relações frágeis em tempos de internet, a falsa interpretação que fazemos da vida dos outros quando estamos diante da “vitrine da felicidade alheia”: as redes sociais.
São cinco famílias conectadas por conta dos filhos (na faixa dos 13 anos) que estudam na mesma escola, a Goodrich Junior High School:
Tim Mooney mora só com o pai, Kent, a mãe foi embora para outra cidade com o atual namorado. Ambos sofrem com a separação, Kent não se relaciona com mulheres desde então. O garoto desiste de jogar futebol americano mesmo sendo o craque do time, e é viciado em jogar World of Warcraft online. Tim é o meu personagem preferido, um menino tranquilo e sensato, assim como o pai. Viverão um momento muito importante e que me deixou bem angustiada.
Brandy Beltmeyer tem uma mãe superprotetora, que cria um grupo de pais para controlar o acesso dos filhos à internet. Patrícia fiscaliza todos os passos da filha e faz inspeções periódicas no computador, uma neurose sem fim. Para escapar, a garota cria uma conta fake no MySpace e uma vida de fantasias. Brandy vai se envolver com Tim.
Chris Truby é o pervertido do grupo, um adolescente de 13 anos viciado em vídeos pornôs com submissão de homens e humilhação de mulheres. Tentará realizar suas fantasias esdrúxulas para obter prazer. Seus pais estão em crise, transam com uma freqüência cada vez menor, o que leva Don a procurar uma prostituta e Rachel a ter um caso. É o personagem que considerei ‘nojentinho’.
Hannah Clint é a filha de Dawn, ambas são obcecadas pela fama. A mãe cria um site de fotos sensuais da filha e fatura com os assinantes, expondo a garota cada vez mais (que ódio dessa mulher!). A garota vai se relacionar com o esquisito Chris.
Danny Vance é o quarterback do time de futebol da escola e namora Brooke há um bom tempo. Tem os pais mais equilibrados da trama, Jim e Tracey se dão bem, mas ela quer que ele faça vasectomia (e ele sempre adia). Danny é o personagem mais ‘normal’ do livro, um adolescente vivendo o que é próprio para a idade e honesto com seus sentimentos.
Brooke Benton é a namoradinha de Danny, líder da torcida da escola, quer transar com o namorado para não ficar atrás de Hannah, que parece estar avançando nas conquistas sexuais.
Allison Doss foi a personagem que mais me afligiu. Numa família onde todos estão bem acima do peso, ela sofre de distúrbios alimentares. Visita sites de anorexia para manter o corpo que conquistou passando muita fome. Sucumbe às tortas que a mãe traz para casa e então experimenta a bulimia. Chega a desmaiar e sangrar na escola. Sua falta de autoestima é de dar compaixão, tanto que se submete ao carinha mais babaca da escola, que a usa e despreza.
“Allison descobriu que a for física provocada pela fome era tão fácil de aceitar como uma constante em sua vida quanto fora antes a dor emocional que advinha de ser gorda. (...) Depois de passar mais tempo que o normal em vários sites que apoiavam um estilo de vida anoréxico, Allison fora influenciada por vários posts, que considerou mais do que convincentes, a experimentar a bulimia."
Os vários personagens me deixaram um tanto confusa a princípio, mas aos poucos nos familiarizamos. Alguns leitores gostarão (ou não se importarão) com o texto de Chad Kultgen. Outros ficarão até constrangidos com a narrativa desavergonhada, porque o sexo é desembrulhado sem cuidado, rasgando palavras ásperas até, ainda que não tenha a intenção de chocar. Ou teria?
As muitas cenas de sexo são descritas de forma direta, sem romancear a cena ou tentar provocar a excitação do leitor, são cruas mesmo, preto no branco. O sexo é explícito. Pode ser um recurso, a exposição da intimidade dos personagens seria uma lente de aumento para percebermos nossas próprias vidas. Ou para aceitarmos as coisas sem pudores, exatamente como elas são.
Uma coisa me incomodou: os adolescentes são jovens demais. Talvez se tivessem 15 ou 16 anos as cenas convenceriam melhor. Muito novinhos ainda, mas já sujeitos às pressões sociais para o início da vida sexual, tanto por cobrança dos amigos como pela competitividade (caso das meninas).
É curioso conhecer adolescentes tão adeptos das facilidades da vida moderna, mas que ainda não expressam seus sentimentos e necessidades. E os adultos não ficam atrás, os casais não conversam, não se abrem e a complicação aumenta. Mas a garotada acaba, por fim, tomando caminhos mais coerentes – isso é bom de ver no livro. E os adultos resolvem suas questões às vezes de forma atrapalhada, outras vezes de acordo com o coração, bem e mal sucedidos como todos somos, como a vida real. Estão (estamos) todos querendo acertar. Kultgen lança um olhar impiedoso sobre o microcosmo familiar e a intimidade das pessoas.
A narrativa em terceira pessoa foi uma ótima escolha, assim podemos conhecer bem todos os personagens e suas vidinhas expostas. Todos caminham para momentos críticos, há clímax para todos eles, o que dá fôlego e ritmo ao texto. Só não gostei do desfecho brusco, até pensei que faltava a última página do meu livro, do tipo “como assim terminou aqui e dessa forma”?
O uso da internet favorece o universo dos encontros, fantasias e necessidades. Como a vida virtual pode aproximar os distantes e distanciar os próximos! No final das contas, será que conhecemos bem as pessoas com as quais convivemos? Que conexões nossos filhos estão fazendo? (Aqui vale refletir sobre as ligações emocionais dentro e fora da família e também na internet). Contraditório que uma sociedade que preza a comunicação virtual acabe negligenciando o contato pessoal, especialmente no núcleo familiar. Nas redes sociais podemos ser anônimos ou o que imaginarmos, mas na vida real somos verdadeiros ou assumimos pesonagens? Todas essas perguntas ficaram comigo e acho que Chad Kultgen fez um bom trabalho, agradeço por isso.
O livro desconcerta, incomoda, por isso o apanhado geral é muito bom. Reconsiderei o livro algumas vezes para consolidar minha opinião: abri a cabeça e achei que mereceu 4 estrelas. Adoro quando um autor me provoca!
Link do livro no Skoob:
Trailler do filme:
Cortesia da Editora Record |
Cearense, fisioterapeuta e mãe. “Eu não tenho o hábito da leitura. Eu tenho a paixão da leitura. O livro sempre foi para mim uma fonte de encantamento. Eu leio com prazer. Leio com alegria.” Ariano Suassuna. |
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Olá! O livro aborda temas interessantes e bastantes atuais, então creio que por mais que a leitura não seja das mais fáceis, é do tipo que acrescenta e faz refletir. Ainda não tinha lido nada sobre ele, mas fiquei bastante curiosa. Ótima resenha!
ResponderExcluirBeijos
Oi Manu
ResponderExcluirNão li o livro, mas assisti, semana passada, ao filme baseado na obra. No filme, os adolescentes devem ter seus 15 ou 16 anos, o que tornou a história um pouco menos confusa, pelo menos pra mim. Achei a Patricia uma doida varrida e fiquei com ódio dela em muitas partes do filme, se não nele todo. O livro parece ter algumas coisinhas diferentes e quero muito ter a chance de lê-lo.
Beijos
Vidas em Preto e Branco
Olá, não conhecia este livro ainda. Acho legal quando um autor trás temas atuais que causam vários questionamentos.
ResponderExcluirBeijos
http://lovelyplacee.blogspot.com.br
Adoro quando um autor me desconcerta com sua obra, quando abre minha mente e me faz refletir... acho que isso é o mais importante em um livro. Pode ter certeza que, depois da sua resenha, esse livro já entrou para a wish list!
ResponderExcluirParabéns pelo texto, ficou ótimo *-*
Beijo
http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/
Pensei que era resenha do filme kkkk
ResponderExcluirNossa esse livro é diferente de tudo que eu já vi. Não me atraiu muito, mas eu gostei da sua resenha. O tema é bem interessante .
Manu!
ResponderExcluirNa verdade podemos até achar que 13 anos é muito cedo, entretanto os jornais alardeiam garotas/garotos com 8, 9, 10 anos metidos em prostituição ou sendo abusados dentro de casa, é a vida real!!
Acredito que a linguagem escrachada deve ser realmente para chocar e chamar a atenção do autor.
O livro parece franco e aberto, gostaria de ler.
Valeu pela bela análise.
cheirinhos
Rudy
Uau, estou de boquiaberta até agora. este livro realmente tem idade para se ler, porem, aborda temas da nossa contemporaneidade. Um livro que pais de família deveriam ler, para poder compreender os filhos, o que na maioria das vezes não são.
ResponderExcluirAté a próxima leitura, hehe.
Também concordo com vc, temas atualíssimos.
ResponderExcluirConcordo com a Cecília Vieira, leitura que não parece ser fácil, mas que acima de tudo nós faz refletir.
ResponderExcluirmais um garimpo! como você diva com suas resenhas! como você disse não é uma leitura dinâmica, fluida, mas mesmo assim super atual e necessária para fazer a discussão das mídias e da influencia delas em nós
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
querida Manuh, nem preciso dizer o quanto este livro me deixou cabreiro. primeiro pelos próprios tabus sociais, depois por se tratar de um universo que sempre me chama a atenção, a adolescência. "o livro desconcerta, incomoda," ao dizer isso já me ganhou. não gosto de lugar-comum, preciso ser balançado, provocado. são tantas vertentes num mesmo livro que acabei ficando um tanto quanto perdido, mas não menos interessado, pelo contrário, só aguçou mais minha curiosidade.
ResponderExcluircostumo dizer que não existem mais menores de 18, mas sim maiores de 13. as crianças são precoces mesmo, não me choca iniciarem a sexualidade tão cedo. acompanho a vida de meus filhos e sei que a pressão está cada dia numa idade menor. crianças com armas e drogas nas mãos, é terrível, parece até que pularam fases. lembro bem que os levava para escolher um forte-apache, algo que me deixava maluco quando criança. eles viam aquilo e não entendiam nada, não queriam nada daquilo. é... as coisas mudam, o mundo está acelerado, rs.
se não bastassem os dramas adolescentes, há também dramas adultos, algo que também me chama muito a atenção. a vida a dois não é fácil, aprendemos com nossos erros, aprendemos com o erro alheio.
enfim, mais uma bela resenha de um livro que fez meus olhos brilharem. maravilhoso!
Olááá
ResponderExcluirÉ uma leitura que estou muuuuito curiosa, achei muito interessante a premissa desse livro, e estou escutando falar muito bem, assim como você, muitas pessoas gostaram e espero ler em breve e adorar, de verdade.
Ótima resenha
Beijos
Comente ;)) http://realityofbooks.blogspot.com.br/2015/02/resenha-um-amor-um-cafe-nova-york.html
OI Manu, tudo bem?
ResponderExcluirMais uma super resenha.
Estou com este livro, mas ainda não me animei para a leitura.
Lendo sua resenha consegui entender melhor o enredo e fiquei curiosa em relação as surpresas que vou encontrar e sobre a maneira como o autor consegue nos sacudir.
Bjus
Lia Christo
www.docesletras.com.br
Oi Manu!
ResponderExcluirEsse livro me interessa por demais. Gosto de reflexões sobre relacionamentos familiares (e interpessoais, em geral) e também sobre as implicações da tecnologia na vida das pessoas. Acho que o tema é super atual e relevante.
E como você disse, as histórias desconcertam um pouco, incomodam, provocam. E isso é bom. Mudanças de paradigma e reflexões que mudam nossas vidas não são fáceis e nem sempre são doces, não é?
bjs
Oi Manu!
ResponderExcluirMais uma vez suas resenhas sempre me auxiliando na escolha das minhas próximas leituras. Sábado passado estive na livraria , li a sinopse desse livro e não me atraiu , acabei escolhendo outro, agora fiquei curiosa , especialmente pelo tema abordado , tão atual e relevante,vou considerar esse livro para as próximas leituras. Beijo ^.^
"É curioso conhecer adolescentes tão adeptos das facilidades da vida moderna, mas que ainda não expressam seus sentimentos e necessidades." é isso, você resumiu pra mim o livro! HAUEHUAEHUAE
ResponderExcluirComo você sabe Manuh, eu amei esse livro, adorei a narrativa do Chad, gosto assim.
E também fiquei muito "uat, que final mais aberto é esse..." então indico assistir o filme por dois motivos: os personagens que não tiveram um final "certo" no livro tem no filme e os adolescentes tem 16 anos, ao contrário do livro.
Besos :3
Manuh, também estou com esse livro para ler, mas já no começo fiquei chocada com a escrita do autor e deixei o livro de lado.
ResponderExcluirEssa temática é difícil para mim que adoro finais felizes e amor verdadeiro. :P
É incrível sua capacidade de transmitir sentimentos com a escrita. Sua resenha está maravilhosa.
Bjs
Já tinha visto esse livro, que já virou filme, e não me animei em lê-lo muito menos assistir a sua adaptação cinematográfica, mas depois da sua resenha fiquei curiosa, parece bem interessante!
ResponderExcluirNossa!! Já conhecia esse livro e até já tinha lido umas resenhas, mas, a sua resenha ficou ótima. Gostei de saber mais do livro.
ResponderExcluirTantos personagens. Deve ser difícil até você decorar quem é quem, né?!
Gostei de saber dessa narrativa mais crua, sem floreios. Nunca li nada tão direto como você diz ser esse livro e acho que a experiência pode ser interessante.
Sua resenha me fez ficar bastante interessada na leitura.
Vou tentar ler Homens, Mulheres e Filhos.
Beijos!!
Oi Manu. Adorei sua resenha, acho que ainda não tinha visto nenhuma sobre este livro. E este é um livro que eu tenho muuuita curiosidade em ler. adoro livros que abordem temas atuais, e que nos fazem pensar, mesmo que use uma ficção para isto. E gosto destas leituras que chocam e incomodam. Vou procurar ler ele sim.
ResponderExcluirBeijos
Oi Manu, tudo bem?
ResponderExcluirEsse livro parece até ser um pouco desconcertante né, ainda não sei se o lerei... mas pretendo assistir ao filme e espero gostar.
Beijos,
Andréia - StarBooks
Que coisa louca!! Que personagens diferentes!! Que babadoooo!!!! Estou chocada.
ResponderExcluirNão vi o filme, mas fiquei interessada no livro agora.
Gosto de autores que escrevem assim, de forma crua e provocante. Digo provocante por provocar o leitor como você citou.
Isso me atrai muito, consegue mexer comigo, e alguns até me deixam revoltadas. Adoro!!
Amei sua resenha!! Como não amar suas resenhas???? Todas perfeitas!!!
Bjks
Lelê - http://topensandoemler.blogspot.com.br/
Oi!
ResponderExcluirEssa resenha me fez refletir muito sobre esse livro que nos mostras casos tão malucos mas verdadeiros ao mesmo tempo, gostei muito de saber que mesmo torcendo pelos personagens eles tomam verdadeiros caminhos deixando o livro mais realista, tenho certeza que "Homens Mulheres e Filhos" e uma leitura daquelas que no final ira mexer comigo !!!!
Oi Manu. Estou super curiosa com esse livro. Gosto quando autores abordam temas de maneira forte e explícita, gosto quando um livro choca porque sei que é bom.
ResponderExcluirA idade dos adolescentes realmente é estranha, no filme envelheceram um pouco mais esses personagens e acho que ficou melhor né, mais cabível com a história.
A temática do livro é surpreendente, mas não sei se leria.
ResponderExcluirManu
ResponderExcluirSua exposição da obra me deixou com água na boca para ler o livro, gosto de textos crús, onde o autor não tem medo de chocar. Acredito também que ele deve ter feito alguma pesquisa, o que nos leva a acreditar que temos dar muita atenção aos nosso filhos adolescentes, pois o mundo está cada vez mas difícil e cheio de perigo, cabe a nós pais, educar.
Abraços,
Gisela
@lerparadivertir
Ler para Divertir
Nossa, esses dias estava pensando em ler esse livro, fiquei com mais vontade ainda...
ResponderExcluirParabéns pela resenha!
Beijos
albumdeleitura.blogspot.com.br
Manu, suas resenhas sempre maravilhosas.
ResponderExcluirAcho que não vou ler este livro pela angustia que sinto que vai me causar.
Toda esta sexualidade aflorada,doenças alimentares e outros problemas com crianças (pra mim 13 anos é idade de criança) não me atraem em um livro. Se fosse com adultos... ahh, sei lá!
Confesso que fiquei curiosa... já fiquei com raiva destes pais que não percebem o que acontece ou que empurram os filhos para uma vida tão desgarrada (nem sei se essa é a palavra certa).
Adorei, mas não sei se estou preparada para ler um livro tão denso.
Bjsss e parabéns pela resenha tão bem escrita!
Deve ter sido mesmo confuso tantos personagens, mas eu gostei do que o livro propõe. Acho essa discussão interessante. Especialmente a questão da tecnologia separar os próximos e aproximar os distantes. Muito interessante. Nota 4 é bom, quero ler.
ResponderExcluirOi, Manuh! Tinha lido uma resenha em relação a esse livro antes, mas não chegou nem perto dessa sua, pois ela é bem mais completa. Posso dizer que jamais imaginaria que esse livro tivesse essa pegada. Apesar de não ser fã de tramas com muitas personagens (sempre acabo me perdendo), achei a premissa muitíssimo interessante. A temática é atual, e acho que serve de alerta a todos nós, pois esse mundo virtual além de está crescendo muito, está ficando mais perigoso a cada dia. Enfim, fiquei ainda mais curioso pra ler.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
Gostei muito do filme, fiquei bastante interessada em ler o livro parece ser ótimo, curto muito ler sobre esses temas abordados nele.
ResponderExcluirOi Manuh!!
ResponderExcluirA resenha está impecável como sempre, e os temas abordados pelo autor na trama são super atuais e pertinentes, principalmente para quem tem filhos adolescentes, mas acho que eu não iria apreciar a leitura pelo tipo de linguagem utilizada. Vi que algumas pessoas comentaram aqui sobre um filme baseado no livro, talvez eu assista.
Beijos... Elis Culceag. * Arquivo Passional *
Olá! Já tinha visto esse livro, mas só pelo título e a capa não tinha me atraído, achei que era algo mais do tipo auto-ajuda. Mas lendo a sua resenha fiquei realmente surpresa, não esperava que o livro trouxesse tantos temas importantes para a atualidade. Não sei se leria, pois me choco fácil com o que leio, e como você disse que esse livro tem tudo muito explícito, acho que ficaria um pouco abalada, ainda mais se tratando de adolescentes tão novos. Mas não vou descartá-lo tão rápido e talvez um dia leia.
ResponderExcluirOi, Manu! Gostei muito da resenha. É bom mesmo quando um livro surpreende, quando foge dos parâmetros do que geralmente estamos acostumados a ler, resumindo, quando um livro choca. Mas apesar de tudo, não me interessei pelo livro. Quem sabe um dia eu mergulho nessa leitura tão impactante, mas no momento não é bem o que eu procuro. ^^
ResponderExcluirOi Manu,
ResponderExcluirMuito chocante a leitura haha, mas não é meu gênero favorito, mesmo inovando e trazendo temas super atuais, não senti vontade de lê-lo.
Beijocas ^^
Não conhecia o livro.
ResponderExcluirAchei interessante os temas abordados, a forma como parece serem colocados e os personagens com caracteristicas muito diferentes.
São temas e problemas atuais, mostrando cada situação.
É ótimo pra refletir como somos, as coisas que fazemos e o papel da tecnologia nas nossas vidas hoje.
O tema do livro é interessante, mas não tenho vontade de ler esse livro e nem ver o filme (que nem sabia que existia). Realmente o livro não é para todos.
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