Um Ano na Selva [Suzanne Collins]

Ed. Rocco Pequenos Leitores, 2015 - 40 páginas:

      Uma garotinha brincalhona, cercada de irmãos, pais amigos e atenciosos. Eis a pequena Suzy e sua família feliz. Contudo, quando seu pai é chamado para a guerra numa selva distante, ela tem que lidar não só com a saudade, como também com a ansiedade, o medo, a insegurança e o iminente sentimento de perda. É assim, com delicadeza e o olhar lúdico de uma criança, que Suzanne Collins, autora da trilogia Jogos Vorazes, fenômeno da literatura jovem, narra em Um ano na selva a experiência vivida por ela quando, aos 6 anos, viu seu pai deixá-la para lutar na Guerra do Vietnã. Premiado e aclamado pela crítica internacional, o relato autobiográfico conta com os traços bem-humorados do prestigiado ilustrador infantil James Proimos, amigo a quem Collins dedicou seus “jogos vorazes”. 

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Alguns autores conseguem me conquistar com apenas uma obra, e um desses casos aconteceu com a Suzanne Collins. Precisei ler apenas “Jogos Vorazes” para me tornar fã dela, e, ao ler os outros dois volumes da trilogia, minha sentença foi confirmada. Ao ver um livro dela entre as opções de escolha para a resenha, não pensei duas vezes e o escolhi (mesmo sendo um livro voltado para o público infantil). Assim que o recebi, li no mesmo dia, afinal, quando somos fãs, é claro que ficamos ávidos por mais livros dos nossos queridinhos, e acabamos cometendo a ousadia de furar nossa sempre imensa fila de espera (que maldade com os outros livros, não é?!?!).

Devaneios a parte, vamos ao que interessa: O livro “Um Ano na Selva”. A trama conta a história de Suzy, uma garotinha como outra qualquer, que tem uma família amorosa e um gatinho de estimação chamado Rascal. A família levava uma vida normal, até seu pai precisar se ausentar pelo período de um ano. Durante as 40 páginas, a autora mostra o antes, o durante, e o depois desse período de um ano. Tudo é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista da Suzy, e vamos percebendo seu amadurecimento com o passar dos dias. Ela passa a entender um pouco mais o que está acontecendo ao seu redor, mas não perde aquela inocência inerente às crianças. Outra coisa que merece muitos elogios é a parte ilustrativa. Elas são tão bem-feitas que até nas páginas que não tem texto escrito, conseguimos entender tudo. Não posso falar mais nada em relação a trama, pois acabaria contando spoiler, afinal, o livro é bem curtinho.

Então, como achei que apenas minha opinião ficaria uma coisa mais “técnica/engessada”, convidei meu sobrinho André, de cinco anos, para dar sua opinião sobre a obra (Não existe opinião melhor do que a do público-alvo). Ele gostou bastante da história e, principalmente, das ilustrações. Interagiu muito enquanto sua mãe lia, fazendo inúmeras perguntas e tecendo bastante comentários. Então, creio que o objetivo da Suzanne Collins foi atingido. Com essa obra, ela conquistou um garotinho de cinco anos, e um marmanjo de 31. (Risos) Eu super indico para crianças de todas as idades.

http://www.skoob.com.br/um-ano-na-selva-434316ed492066.html

Cortesia da Editora Rocco

Pernambucano, formado em Artes Cênicas e apaixonado por teatro e livros. Descobriu-se leitor depois de um empurrãozinho de uma amiga. Virginiano, pé no chão e que adora a calmaria. Leitor de quase todos os gêneros literários. Afinal, quando a trama é boa, o gênero é o que menos importa.

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