Ed. Novo Século, 2015 - 304 páginas: |
GEORGIE MCCOOL sabe que seu casamento está estagnado. Ela ainda ama seu marido, Neal, e ele também a ama – mas o relacionamento entre eles parece estar em segundo plano a essa altura. Dois dias antes da tão planejada viagem para passar o Natal com a família do marido em Omaha, Georgie diz a ele que não poderá ir, por conta de uma proposta de trabalho irrecusável. Então, quando Neal e as filhas partem para o aeroporto, ela começa a se perguntar se finalmente conseguiu. Se finalmente arruinou tudo. Mas Georgie estava prestes a descobrir algo inacreditável: uma maneira de se comunicar com Neal no passado. Não se trata de uma viagem no tempo, não exatamente, mas ela sente como se isso fosse uma oportunidade única para consertar o seu casamento – antes mesmo de acontecer… Será que é isso mesmo o que ela deve fazer? Ou ambos estariam melhor se o seu casamento jamais tivesse acontecido?
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Sempre li elogios em relação aos livros dessa autora, mas, até então, ainda não tinha tido a oportunidade de ler algo dela. Assim que surgiu a oportunidade, não a soltei mais. Posso adiantar que foi uma ótima primeira impressão que a Rainbow Rowell me passou.
A trama gira em torno de George, uma mulher de 37 anos, casada com Neal há 15, mãe de duas lindas filhas, e workahoolic compulsiva. É a típica mulher que poderia ter tudo: amor, família, trabalho, dinheiro, mas acaba pecando por não conseguir manter o equilíbrio em todas as áreas da sua vida. Como já deve-se imaginar, quase todo seu tempo é dedicado ao trabalho. Ela é criadora de séries de comédia para TV, e, depois de tanto batalhar, finalmente recebe a proposta dos seus sonhos: Escrever uma série para uma das maiores emissoras do país. O grande problema é que terá um curto espaço de tempo para, junto ao seu melhor amigo Seth, conseguirem finalizar o roteiro de quatro episódios completos. Esse período caiu, justamente, na época de Natal, onde já estava programada uma viagem com sua família para a casa de sua sogra, do outro lado do país. Como devemos imaginar, ela escolhe ficar para trabalhar no projeto. Ao voltar para casa e não encontrar mais ninguém, vai para casa da mãe passar esse período turbulento de sua vida. Em seu antigo quarto, descobre uma maneira de, no presente, conversar com o Neal de 1998. O ano em que se casaram.
A narrativa é dividida em 1ª e 3ª pessoas, mas sempre com a visão da George. Ela é uma boa protagonista, mas confesso que me irritei profundamente com ela em vários momentos. Suas conversas com seu marido do passado mostravam uma adolescente cheia de mimimis. Nem de longe parecia uma mulher madura de 37 anos. Sua relação com seu melhor amigo Seth também não me agradou. Ela é extremamente permissiva. Nunca impôs limites, e isso faz com que ele consiga manipulá-la do jeito que quer. Aliás, esse Seth é um completo sem-noção: É mulherengo, arrogante, prepotente e provocador. Sabe que Neal não gosta dele, mas, mesmo assim, não perde a oportunidade de “marcar território”. Outro que também não me agradou foi o próprio Neal. Tem suas qualidades: é um pai carinhoso e um ótimo dono de casa, o problema é esboçar suas emoções. Quase não ri, não chora, não chama palavrão ou fica irritado. Muitas vezes achei que ele era um robô. Em compensação, os prêmios de melhores personagens seriam da mãe e da irmã de George. A mãe é divertidíssima e bem próxima de uma “sem-juízo”, e a irmã, mesmo tendo 18 anos, é muito mais madura e sensata do que sua mãe e irmã juntas. E o prêmio fofura vai para as duas filhas da George: Alice e Noomi.
Para finalizar, digo que adorei a escrita da Raimbow Rowell. É uma narrativa simples, fluida e divertida. Apesar da trama clichê e muito previsível, a autora consegue segurar o leitor durante toda a jornada de autoconhecimento da protagonista. Enfim, avalio com 5 estrelas e indico a leitura.
A trama gira em torno de George, uma mulher de 37 anos, casada com Neal há 15, mãe de duas lindas filhas, e workahoolic compulsiva. É a típica mulher que poderia ter tudo: amor, família, trabalho, dinheiro, mas acaba pecando por não conseguir manter o equilíbrio em todas as áreas da sua vida. Como já deve-se imaginar, quase todo seu tempo é dedicado ao trabalho. Ela é criadora de séries de comédia para TV, e, depois de tanto batalhar, finalmente recebe a proposta dos seus sonhos: Escrever uma série para uma das maiores emissoras do país. O grande problema é que terá um curto espaço de tempo para, junto ao seu melhor amigo Seth, conseguirem finalizar o roteiro de quatro episódios completos. Esse período caiu, justamente, na época de Natal, onde já estava programada uma viagem com sua família para a casa de sua sogra, do outro lado do país. Como devemos imaginar, ela escolhe ficar para trabalhar no projeto. Ao voltar para casa e não encontrar mais ninguém, vai para casa da mãe passar esse período turbulento de sua vida. Em seu antigo quarto, descobre uma maneira de, no presente, conversar com o Neal de 1998. O ano em que se casaram.
A narrativa é dividida em 1ª e 3ª pessoas, mas sempre com a visão da George. Ela é uma boa protagonista, mas confesso que me irritei profundamente com ela em vários momentos. Suas conversas com seu marido do passado mostravam uma adolescente cheia de mimimis. Nem de longe parecia uma mulher madura de 37 anos. Sua relação com seu melhor amigo Seth também não me agradou. Ela é extremamente permissiva. Nunca impôs limites, e isso faz com que ele consiga manipulá-la do jeito que quer. Aliás, esse Seth é um completo sem-noção: É mulherengo, arrogante, prepotente e provocador. Sabe que Neal não gosta dele, mas, mesmo assim, não perde a oportunidade de “marcar território”. Outro que também não me agradou foi o próprio Neal. Tem suas qualidades: é um pai carinhoso e um ótimo dono de casa, o problema é esboçar suas emoções. Quase não ri, não chora, não chama palavrão ou fica irritado. Muitas vezes achei que ele era um robô. Em compensação, os prêmios de melhores personagens seriam da mãe e da irmã de George. A mãe é divertidíssima e bem próxima de uma “sem-juízo”, e a irmã, mesmo tendo 18 anos, é muito mais madura e sensata do que sua mãe e irmã juntas. E o prêmio fofura vai para as duas filhas da George: Alice e Noomi.
Para finalizar, digo que adorei a escrita da Raimbow Rowell. É uma narrativa simples, fluida e divertida. Apesar da trama clichê e muito previsível, a autora consegue segurar o leitor durante toda a jornada de autoconhecimento da protagonista. Enfim, avalio com 5 estrelas e indico a leitura.
Cortesia da Editora Novo Século |
Pernambucano, formado em Artes Cênicas e apaixonado por teatro e livros. Descobriu-se leitor depois de um empurrãozinho de uma amiga. Virginiano, pé no chão e que adora a calmaria. Leitor de quase todos os gêneros literários. Afinal, quando a trama é boa, o gênero é o que menos importa. |
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Não li nada da autora ainda e confesso não ter nenhuma vontade. Não gosto de ler livro muito comentado, mas futuramente quem sabe?!
ResponderExcluirOi, Nardonio!
ResponderExcluirSou louca pra ler algo da autora, pois não vi quem não gostou dos livros dela. Além de sua narrativa ser ótima e divertida, como você disse.
Gostei muito da resenha! Abraços!!
Oi!
ResponderExcluirAinda não tive a oportunidade de ler nenhum livro dessa autora, mas se eu fosse ler esse livro acredito que não gostaria da leitura, não gosto de protagonistas imaturas, sem falar no marido dela que é sem sal...
Abraços!
Leio tantos comentários positivos sobra a autora e estou louca para conhecer suas obras. Esse livro me chamou bastante atenção por trazer uma história bem realista, com conflitos familiares e, ao mesmo tempo, esse toque diferente, como Georgie voltar ao passado para se comunicar com Neal. Gostei muito da resenha e espero, em breve, poder ler algum livro da autora.
ResponderExcluirSua resenha chamou muito a minha atenção! Apesar das críticas em alguns aspectos, fiquei muito interessada no livro. Pois, até então, não tinha nem parado para ler a sinopse.
ResponderExcluirBeijoos <3
Dom!
ResponderExcluirNão li nada ainda da autora também e quero uma oportunidade como teve.
Nossa! Um telefone para entrar comunicação com o marido no passado para mim é inusitado e achei até interessante, queria saber como isso se passa dentro da trama.
Quanto aos protagonistas... bem onde tem criança, sempre tem inovação.
Bom domingo!!
“A vida apesar de dura é mágica, por isso sempre acredite no inesperado.”(Maria Miranda)
Cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Pelo que leio sobre a autora, realmente deve valer a pena a leitura. Aliás,quantas misturas de sentimentos! Isso é incrível.
ResponderExcluirA premissa da história pode não ser a mais inovadora, mas uma boa narrativa e personagens convincentes já conquistam!
bjs
Ai que bom que você gostou viu!! Porque eu adorei!! hahaha
ResponderExcluirLi no momento certo, no momento que eu realmente precisava pra analisar algumas coisas na minha vida, e tirei várias lições super válidas pra mim.
Livro bom é assim, a gente sempre aprende algo ou tira algo bom pra gente!!!
Resenha linda ♥
Bjks
Lelê - http://topensandoemler.blogspot.com.br/
Oi Dom ♥
ResponderExcluirÓtima resenha! Eu morro de vontade de ler esse livro, não li nada da autora ainda e ela é super bem falada. Eu gostei da premissa dessa história, apesar do clichê parece ser uma leitura divertida.
beijos
Pobre Leitora
Ainda não li nada da autora, mesmo ela já tendo vários livros lançados. Mas tenho vontade de ler sim para conhecer seus trabalhos e saber como é sua escrita. Não sei se começaria por Ligações. A sinopse é até interessante e acho que sua resenha passou bem a essência do livro. É só que não tenho muita paciência para personagens que ficam de mimimi. Principalmente se é uma mulher de 37 anos. Quem sabe eu dê uma chance para a Georgie no futuro.
ResponderExcluirQuero ler algum livro da autora, mas com esses personagens acho que não vou começar com esse. Não tô com paciência para personagens assim no momento. Espero gostar da escrita dela também.
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirAinda não li nada da Rainbow Rowelle estou atras faz um tempo de um livro legal dela pra poder conhecer sua escrita que esta sendo tão elogiadas e gostei bastante da resenha de "Ligações" gostei muito desse livro porque para mim ele nos faz pensar sobre quem nos tornamos quem eramos e quem queremos ser também adorei a George escrever series amo assistir serie !!!