Ed. Essência, 2015 - 256 páginas: |
Num dia qualquer, quando andava sem rumo pelas ruas de Madri, Teresa, uma órfã rica que vive sob o rígido controle de sua tia Brígida, se vê impelida a entrar em um antiquário, atraída por uma tabuleta de uma antiga loja parisiense de tecidos. De volta ao seu apartamento, após fixar a tabuleta em seu escritório - que compra sem saber muito o porquê -, a jovem é atormentada por uma série de sensações, percepções e visões que, ao que tudo indica, fazem referência à dona da tal loja, Alice Humbert, que viveu na Paris dos anos 1920. Quem terá sido essa mulher e por que a sua história agora lhe bate à porta de uma maneira tão intensa, Teresa se pergunta. Sem perder tempo, ela parte em busca das respostas na mágica, romântica e colorida capital francesa, para onde se muda.
Onde comprar:
Estava precisando de uma leitura leve, que me conduzisse para longe dos problemas da vida real e vi na bela capa e sinopse de Uma loja em Paris (Essência, 256 páginas) uma boa possibilidade. Arrumei as malas e parti.
Teresa vive em Madri, é uma mulher rica, solitária e seus sonhos estão adormecidos. Muito cedo perdeu a mãe e foi criada pela rígida e insensível tia Brígida:
"Era como se o tempo tivesse parado nela e em sua maneira de ser comigo. Sempre estava atenta a mim, ao que eu fazia e como fazia. A vida me converteu em um espelho do que ela queria ser e cresci morrendo de medo de improvisar, porque os olhos de minha tia sempre se voltavam... para mim. Acostumei-me a ser assim, paralisada, incapaz de ser eu mesma senão por decisão dela."
Dividida entre o trabalho e as aulas de pintura, Teresa reflete sobre a falta de cor em sua vida e a saudade de Laurent, um grande amor do passado. Um diálogo entre Teresa e ovelho (83 anos) professor de pintura era o empurrãozinho que faltava:
“- Nós, os homens, somos em geral seres que vivem paralisados pelo medo. Essa é a principal barreira que nos impede de ser felizes. (...) O que você quer? Cor?
- Sim - balbuciei.
- E o que a impede? Os únicos limites são aqueles que impomos a nós mesmos. (...) Ninguém vai andar por você. Deixe de andar em círculos e suba até onde queira ir, Teresa... Marche! Voe!"
Guiada pelo destino, Teresa encontra uma tabuleta em um antiquário e a atração pelo objeto é irresistível... Trata-se da placa de uma antiga loja de tecidos parisiense da década de 1920, de uma tal Alice Humbert. Coisas estranhas passam a acontecer na casa de Teresa, que a levam a crer estejam ligadas ao passado de Alice. Resolvida a mudar os rumos de sua previsível e monótona vidinha em Madri, segue o conselho do professor e muda-se para Paris:
"Era a necessidade de mudar de vida que havia me levado a Paris, a fim de me recuperar de tantos anos estéreis. Não queria que os medos já tão familiares, e que me continham, ressurgissem, as ansiedades que sempre aniquilaram tudo."
E é na nova vida na capital francesa que tudo começa a ganhar as cores que tanto Teresa desejava. Ela compra a loja que pertencera a Alice e lá descobre fotos antigas, quando então a narrativa passa a ser alternada entre o presente e o passado, em vozes intercaladas das duas personagens. Bisbilhotando cada vez mais a vida da ex-proprietária, nasce em Teresa uma vontade de agarrar as rédeas da própria vida, de dar intensidade aos dias, como nunca arriscara, e como Alice parece ter feito no passado:
"Eu não tinha vivido nada em comparação àquela mulher, esse era o maior castigo que poderia infligir a mim mesma: ver a felicidade dos outros. Mas também era o melhor combustível para dar partida no motor da minha existência. Na vida, o que às vezes parece um fim é, na verdade, um novo começo."
Mas estaria Teresa idealizando uma Alice perfeita e segura, como desejaria ser? A vida da misteriosa personagem não foi fácil, leitor, muito pelo contrário, a belíssima Alice surge em flasbacks para contar as dores de sua estreia como modelo de pintores famosos (e reais), como Moïse Kisling e Amedeo Modigliani, em Montparnasse, reduto da vida cultural parisiense da época. Inserindo personagens reais à ficção, o autor Màxim Huerta transporta o leitor para a Cidade das Luzes, detalhando lugares famosos, trazendo um irresistível ar francês para dentro de nossa casa e essa imersão é uma das grandes delícias do livro!
"Eu caminhava assim por Paris naqueles dias, como uma criança com o sorriso da estreia. Como pude demorar tanto para começar a viver? Como pude deixar passar tantos anos vazios? O que eu tinha feito durante tanto tempo? Tanta preguiça, tantos medos, tantas inseguranças. Estava anestesiada e despertei...”
Há momentos tristes contados por Alice, mas também situações muito gostosas nas descobertas de ambas as personagens. Enquanto uma se deslumbra com o comportamento boêmio, convivendo com famosos como Coco Chanel e vários artistas dos anos 20, também Teresa renasce ao descobrir detalhes do percurso dessa mulher. Suas vidas, de maneira surpreendente, se cruzam. Quando Teresa está definitivamente instalada na loja de Alice, tentando viver como os franceses, (re)escrevendo promissores capítulos para sua nova vida, percebemos o quanto Alice foi uma influência decisiva:
"Porque o que precisava fazer era viver, depois de tanto existir."
A leitura é prazerosa, as personagens são cativantes, os dramas são humanos. Alguns leitores poderão até implicar com a passividade de Teresa, mas também haverá quem se identifique. Algumas atitudes de Alice me inquietaram. Apesar do bom ritmo do livro, senti um pouco de pressa na conclusão de situações importantes, tanto para Alice quanto para Teresa. As questões de cada uma pediriam mais profundidade na resolução. Essa falta de densidade me fez tirar uma estrelinha da avaliação.
Ao fechar o livro, vejo que o encanto das descrições de época, as informações sobre a vida e as obras dos artistas e as trajetórias marcantes das mulheres retratadas, especialmente, são o fio condutor para que, nessa viagem, também o leitor se (re)encontre.
E se você sentir uma vontade incontrolável de experimentar a vida, abandonar os velhos medos (se os tiver) e ousar, a leitura terá cumprido muito bem o seu papel. Afinal, o livro faz refletir sobre escolhas, mudanças e, principalmente, coragem: para permanecer ou mudar, mas, essencialmente, para assumir os riscos. Porque a estagnação é muito mais dolorosa, pode apostar.
Link do livro no Skoob: http://www.skoob.com.br/uma-loja-em-paris-435525ed493477.html
Teresa vive em Madri, é uma mulher rica, solitária e seus sonhos estão adormecidos. Muito cedo perdeu a mãe e foi criada pela rígida e insensível tia Brígida:
"Era como se o tempo tivesse parado nela e em sua maneira de ser comigo. Sempre estava atenta a mim, ao que eu fazia e como fazia. A vida me converteu em um espelho do que ela queria ser e cresci morrendo de medo de improvisar, porque os olhos de minha tia sempre se voltavam... para mim. Acostumei-me a ser assim, paralisada, incapaz de ser eu mesma senão por decisão dela."
Dividida entre o trabalho e as aulas de pintura, Teresa reflete sobre a falta de cor em sua vida e a saudade de Laurent, um grande amor do passado. Um diálogo entre Teresa e o
“- Nós, os homens, somos em geral seres que vivem paralisados pelo medo. Essa é a principal barreira que nos impede de ser felizes. (...) O que você quer? Cor?
- Sim - balbuciei.
- E o que a impede? Os únicos limites são aqueles que impomos a nós mesmos. (...) Ninguém vai andar por você. Deixe de andar em círculos e suba até onde queira ir, Teresa... Marche! Voe!"
Guiada pelo destino, Teresa encontra uma tabuleta em um antiquário e a atração pelo objeto é irresistível... Trata-se da placa de uma antiga loja de tecidos parisiense da década de 1920, de uma tal Alice Humbert. Coisas estranhas passam a acontecer na casa de Teresa, que a levam a crer estejam ligadas ao passado de Alice. Resolvida a mudar os rumos de sua previsível e monótona vidinha em Madri, segue o conselho do professor e muda-se para Paris:
"Era a necessidade de mudar de vida que havia me levado a Paris, a fim de me recuperar de tantos anos estéreis. Não queria que os medos já tão familiares, e que me continham, ressurgissem, as ansiedades que sempre aniquilaram tudo."
E é na nova vida na capital francesa que tudo começa a ganhar as cores que tanto Teresa desejava. Ela compra a loja que pertencera a Alice e lá descobre fotos antigas, quando então a narrativa passa a ser alternada entre o presente e o passado, em vozes intercaladas das duas personagens. Bisbilhotando cada vez mais a vida da ex-proprietária, nasce em Teresa uma vontade de agarrar as rédeas da própria vida, de dar intensidade aos dias, como nunca arriscara, e como Alice parece ter feito no passado:
"Eu não tinha vivido nada em comparação àquela mulher, esse era o maior castigo que poderia infligir a mim mesma: ver a felicidade dos outros. Mas também era o melhor combustível para dar partida no motor da minha existência. Na vida, o que às vezes parece um fim é, na verdade, um novo começo."
Mas estaria Teresa idealizando uma Alice perfeita e segura, como desejaria ser? A vida da misteriosa personagem não foi fácil, leitor, muito pelo contrário, a belíssima Alice surge em flasbacks para contar as dores de sua estreia como modelo de pintores famosos (e reais), como Moïse Kisling e Amedeo Modigliani, em Montparnasse, reduto da vida cultural parisiense da época. Inserindo personagens reais à ficção, o autor Màxim Huerta transporta o leitor para a Cidade das Luzes, detalhando lugares famosos, trazendo um irresistível ar francês para dentro de nossa casa e essa imersão é uma das grandes delícias do livro!
"Eu caminhava assim por Paris naqueles dias, como uma criança com o sorriso da estreia. Como pude demorar tanto para começar a viver? Como pude deixar passar tantos anos vazios? O que eu tinha feito durante tanto tempo? Tanta preguiça, tantos medos, tantas inseguranças. Estava anestesiada e despertei...”
Há momentos tristes contados por Alice, mas também situações muito gostosas nas descobertas de ambas as personagens. Enquanto uma se deslumbra com o comportamento boêmio, convivendo com famosos como Coco Chanel e vários artistas dos anos 20, também Teresa renasce ao descobrir detalhes do percurso dessa mulher. Suas vidas, de maneira surpreendente, se cruzam. Quando Teresa está definitivamente instalada na loja de Alice, tentando viver como os franceses, (re)escrevendo promissores capítulos para sua nova vida, percebemos o quanto Alice foi uma influência decisiva:
"Porque o que precisava fazer era viver, depois de tanto existir."
A leitura é prazerosa, as personagens são cativantes, os dramas são humanos. Alguns leitores poderão até implicar com a passividade de Teresa, mas também haverá quem se identifique. Algumas atitudes de Alice me inquietaram. Apesar do bom ritmo do livro, senti um pouco de pressa na conclusão de situações importantes, tanto para Alice quanto para Teresa. As questões de cada uma pediriam mais profundidade na resolução. Essa falta de densidade me fez tirar uma estrelinha da avaliação.
Ao fechar o livro, vejo que o encanto das descrições de época, as informações sobre a vida e as obras dos artistas e as trajetórias marcantes das mulheres retratadas, especialmente, são o fio condutor para que, nessa viagem, também o leitor se (re)encontre.
E se você sentir uma vontade incontrolável de experimentar a vida, abandonar os velhos medos (se os tiver) e ousar, a leitura terá cumprido muito bem o seu papel. Afinal, o livro faz refletir sobre escolhas, mudanças e, principalmente, coragem: para permanecer ou mudar, mas, essencialmente, para assumir os riscos. Porque a estagnação é muito mais dolorosa, pode apostar.
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Cortesia da Editora Planeta |
Cearense, fisioterapeuta e mãe. “Eu não tenho o hábito da leitura. Eu tenho a paixão da leitura. O livro sempre foi para mim uma fonte de encantamento. Eu leio com prazer. Leio com alegria.” Ariano Suassuna. |
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Oi Manu!
ResponderExcluirEu li vários comentários que esse livro é muito bom, só falta eu conseguir comprar para conferir =D
bjks!
http://www.historias-semfim.com/
Oi Manu!
ResponderExcluirEu li vários comentários que esse livro é muito bom, só falta eu conseguir comprar para conferir =D
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cara Manuh, que livro diferente hein? não tenho adjetivo melhor pra ele. fiquei curioso de cara. gosto de enredos que nos surpreenda. uma ideia nova, um novo caminho a percorrer. hoje tudo parece cheio de regras o policial tem que ter aquele mistério, o terror tem que assustar pelo sangue, o romantismo tem que ter uma sofredora e por aí vai. gosto é de tudo misturado, triturado numa nova mistura.
ResponderExcluirhá outra coisa que me chamou a atenção, essa necessidade inevitável de mudança, de arriscar o que tem. sei que eu iria fatalmente amarelar, sou todo rotina, cada coisa em seu lugar, só não sou assim com minhas leituras, rs. talvez aja assim como uma fuga, não sei, isso me deixa feliz, renovado, rejuvenescido.
ahhhh ia me esquecendo... eu não implicaria com a passividade de teresa, porque me identifico com ela. quero ter coragem, quero ousar... acho que esta leitura é pra mim! mais uma vez você consegue tocar num ponto nevrálgico em mim, amiga. ponto pra ti e pra suas resenhas cativantes!
oi Manu, que dica boa, ja tinha visto o livro pro ai, mas não sabia que era tão regado de emoções!
ResponderExcluirvou dar uma atenção especial, promessa!
http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Que linda resenha, Manuh! Obrigada pela indicação e já está em minha cesta de compras. Bjo!!
ResponderExcluirOi Manu!
ResponderExcluirJá conhecia o livro, mas ainda não tinha parado para ler uma resenha e descobrir que a história é mesmo muito boa. Agora estou curiosa sobre como a autora descreveu Paris, a moderna e a mais antiga de Alice.
Bjs
sobrelivrosesonhos.blogspot.com.br
Ai Manuh, como consegue? Já li o livro (e não me agradou tanto porque não me prendi as personagens) e mesmo assim... Li sua resenha e me deu vontade de reler pra ver se dessa vez conseguiria ficar mais amigável com a Teresa e Alice HAUEHAUEHAUEAHEU
ResponderExcluirConhecia esse livro só pela capa mesmo, ainda não tinha lido nada sobre ele, nem mesmo sinopse. Fiquei surpresa, positivamente, depois da sua resenha. Tinha imaginado uma história totalmente diferente. Não esperava ser tão sensível e com esse poder de reflexão. Fiquei bastante curiosa para conhecer a ligação entre as duas personagens. A capa está muito bonita também.
ResponderExcluirEu amo livros que tem esse "ar francês"! rsrs Descobri isso com Anna e o Beijo Francês, então com certeza vou ler esse.
ResponderExcluirAcho legal também quando a narrativa é intercalada entre presente e passado.
A capa é mesmo linda!!
Ótima resenha! Bjs, Manu <3
Gostei da resenha, mas não sei se leria. Antigamente curtia, porém ultimamente esse tipo de livro não tem me atraído mais.
ResponderExcluirMais uma resenha maravilhosa, Manu! Fiquei encantada e com muita vontade de ler esse livro.
ResponderExcluirAliás, a história me lembrou um pouquinho "Meia-Noite em Paris". Essa jornada da personagem por se descobrir e resinificar a vida é muito interessante. E, no final das contas, nos faz pensar e, quem sabe, mudar algo em como vivemos também.
bjs
Oi! Puxa vida, meu comentário estava tão grande e bonito, mas de alguma maneira não foi! Que ódio, cara!
ResponderExcluirMinha vontade era de iniciar o comentário com um xingamento de empolgação pela sua resenha, mas seria muito feio, então resolvi não fazer. Hehe
Caramba. Ca-ram-ba. Manu, vem cá, qual é a graça que tu vê em me deixar maluca por um livro através das suas impressões sobre ele? É injusto, porque tô mais dura que tudo! Já cansei de esbarrar com esse título no Skoob, mas nunca dei nada por ele. Agora necessito tê-lo na estante!
Sinto que será uma leitura incrível, principalmente por ter me identificado com a protagonista pelo que disse a respeito dela. Falta de coragem, medo e vida estagnada são pontos que me caracterizam...
Parabéns, moça!
Um beijo,
Doce Sabor dos Livros docesabordoslivros.blogspot.com
Eu ainda não tinha visto este livro, e achei interessante mas mesmo assim não acredito que iria gostar do protagonista(s), eu gosto quando elas são mais fortes e corram atras de seus sonhos e este parece ser mais lento,
ResponderExcluire é uma pena o final não ter sido tão bom, uma pena mas alguns autores esticam tanto o meio e no final dão aquela corridinha, que deixa a desejar, não acho que va ler, mas gostei da resenha,
beijos.
Manu!
ResponderExcluirO melhor para mim foi descobrir um livro inusitado, diferente das fantasias que andamos lendo diariamente, um livro que com certeza mexe com nossas opções diárias e nos impulsiona a novas atitudes.
Será que Teresa foi tão passiva mesmo? O questionamento se deve ao fato de ela ter mudado para a cidade luz e testar uma nova vida, isso a meu ver, não é passividade, é ousadia.
Feliz dia das mães!!!!
“Às mães de todo planeta, Ofereço o brilho de um cometa, Para tal beleza comparar, Sem jamais pestanejar, Por Deus abençoada, Por Maria imaculada, De seu ventre surge a vida, Mãe tu és consagrada.”(Marcos G. Aguiar)
Cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir
ResponderExcluirUm livro envolvendo um mistério?! Já fiquei curiosa!
Interessante esse segundo trecho que você colocou, afinal, se você quer que sua vida mude não é ficando parada sem fazer nada que ela mudará! Parece ser um daqueles livros que te dá uma baita lição de vida! Valeu pela dica!
Bjos!
Oi Manu! Bela resenha!
ResponderExcluirJá vi comentários positivos e negativos e sobre esse livro e tenho que dizer: não me atrai. Não senti que é um livro que eu gostaria de ler, que me envolveria.
Sempre ruim quando apressão o desfecho das coisas né?
beijos
Adorei a resenha, Manuh! Como você já deve estar careca de saber, esse livro não faz muito o meu estilo, mas, ao ver que a ambientação é incrível, e a trama deixa reflexões bastante pertinentes, passo a olha-lo com outros olhos. Uma pena que não foi dado o devido cuidado com os desfechos, mas, mesmo assim, a leitura desse livro continuou sendo uma ótima experiência.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
Ainda não conhecia o livro, mas parece valer a pena lê-lo. Suas resenhas sempre me convencem a por mais um livro na lista de leitura. Gostei da ideia do livro. Me lembrou A garota que você deixou para trás da JoJo Moyes, intercalar passado e presente de duas personagens. Isso de correrem no final para resolver tudo é sempre um problema. O jeito é relevar esse ponto e valorizar o resto que foi bom. Mas fiquei bem curiosa para saber sobre a vida dessas duas mulheres tão diferentes (e até que ponto são mesmo tão diferentes).
ResponderExcluirAchei que o livro era outra coisa. Parece interessante, mas isso de alternar entre passado o presente me cansa em determinadas propostas, que parece ser o caso desse. Talvez um dia dê uma chance e leia.
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirGostei muito desse livro principalmente porque temos um crescimento da personagem principal ao longo da trama não gosto quando pego livros que do inicio ao fim a personagem continua a mesma, também gostei muito desse ar de Paris de antigamente e de hoje criando um bom ambiente, a autor parece que conduz muito bem a historia principalmente os personagens !!!