Ed. Galera Record, 2015 - 288 páginas: |
Vinte e um dias se passaram desde que os cem escolhidos chegaram à Terra com a missão de recolonizar o planeta, e até agora não há nenhum sinal da Colônia. Eles acreditam ser os únicos humanos em solo terrestre, porém uma descoberta aterrorizante ameaça os novos colonos. Diante de um inimigo desconhecido, Wells assume a liderança, se esforçando para manter o grupo unido e Clarke vai à procura de outros sobreviventes. Octavia continua desaparecida e Bellamy está determinado a encontrá-la a todo custo. Enquanto isso, nas naves, a situação é bastante crítica. O oxigênio está acabando em Walden, e Glass e Luke criam um plano para entrar em Phoenix ilegalmente. Mas, mesmo que funcione, a solução é apenas temporária e a sobrevivência da Colônia está ameaçada. Em Dia 21, a sobrevivência atinge um novo patamar. À medida que os segredos impensáveis são revelados, os cem percebem que tudo aquilo em que acreditavam era mentira.
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Como fã assumido da série, minha ansiedade por Dia 21 não poderia ser maior. Desde o primeiro episódio da adaptação televisiva, The 100 me conquistou e prendeu, causando uma mistura de emoções. Raiva, surpresa, admiração pelos personagens e curiosidade me consumiam a cada momento que assistia a série tão bem aclamada pelos fãs. E, não para a minha surpresa, com o livro o mesmo aconteceu. Sabe aquele livro que você tem certeza de que vai amar mesmo antes de sequer começar a ler?
Uma terrível guerra nuclear exterminou a humanidade, e os sobreviventes passaram a viver no espaço, em uma nave chamada Arca, onde nenhum crime passa despercebido, e até mesmo a mínima infração causará a morte de quem quer se esteja atrapalhando a evolução da raça humana perante o conselho.
Cem jovens enviados á terra após mais de 300 anos no espaço. Isso é, basicamente, sobre oque a trilogia fala. Cem jovens criminosos e abandonados por seu lar em uma missão considerada suicida a um planeta que, para eles, é desconhecido. Suicida, pois a Terra é considerada tóxica, radioativa, e desconhecida, pois, bom, ninguém a habita á séculos, (ou era isso que eles acreditavam). Agora, sem comunicação e contato nenhum com sua família, amigos e governo, eles tem que encarar seus medos e seus inimigos na terra que eles sempre sonharam habitar.
Em Dia 21 é mais abordando o ambiente dentro da Arca, com Glass lutando para salvar a vida de sua mãe e de seu namorado, Luke. Nas naves, a situação é crítica. O oxigênio se torna cada vez mais escasso, e em breve, toda a população deverá ser enviada á Terra, como os 100, mesmo sem a certeza de que é segura ou até mesmo habitável. O ponto é que: não há lugar para todo mundo nos módulos de transporte para a Terra, o que causa o total pânico e terror em toda a nave.
Com Clarke, Bellamy e Wells, vemos o ponto de vista dos jovens após descobrirem que não estavam sozinhos na Terra, e eles passam grande parte do livro se perguntando como alguém sobreviveu à uma guerra que, segundo todos que conheciam, exterminou qualquer um que respirava oxigênio terrestre. Até que suas perguntas são respondidas quando eles capturam um dos "terráqueos" que estavam supostamente os atacando. Esse terráqueo capturado é na verdade uma garota, uma jovem chamada Sasha, que conquista Clarke e Wells, mas mantém todos os outros habitantes, e até mesmo os leitores, desconfiados. Pois não dá para saber se a personagem é quem diz ser, não dá para saber se podemos realmente confiar nela, mesmo após "provas" de que Sasha é realmente a mocinha da história.
A narrativa é simples, compartilhada em terceira pessoa entre seus 4 protagonistas (Clarke, Wells, Bellamy, Glass). Não é daquelas que cansam de tanto enrolar e de tantas partes desnecessárias. Manteve-me preso na leitura e fez o papel que um livro em minha opinião tem que fazer: entreter, emocionar e mexer com o leitor.
Como uma trama pós-apocalíptica, o livro contém, sim, seus mistérios e momentos de ação, porém são bem poucos. A autora preferiu focar nos conflitos internos de cada personagem, desvendando seus passados e determinando seu futuro. Na série de tv também acontece isso, porém de uma maneira mais suave, e apresentando mais ação e perigo.
Resumindo, Dia 21 conseguiu superar seu antecessor, The 100, e me fez ainda mais ansioso para o terceiro livro da série, e para a terceira temporada da adaptação televisiva, que tem suas diferenças, tanto em relação aos personagens, quanto em relação a trama e ao desenvolvimento dela. Diferenças que são vistas em qualquer adaptação, mas que não tiram o brilho nem do livro e nem da série. Se você gosta de um clima apocalíptico, ou até mesmo distópico, pare o que está fazendo e procure saber mais sobre The 100. Eu fiz isso e não me arrependi.
Uma terrível guerra nuclear exterminou a humanidade, e os sobreviventes passaram a viver no espaço, em uma nave chamada Arca, onde nenhum crime passa despercebido, e até mesmo a mínima infração causará a morte de quem quer se esteja atrapalhando a evolução da raça humana perante o conselho.
Cem jovens enviados á terra após mais de 300 anos no espaço. Isso é, basicamente, sobre oque a trilogia fala. Cem jovens criminosos e abandonados por seu lar em uma missão considerada suicida a um planeta que, para eles, é desconhecido. Suicida, pois a Terra é considerada tóxica, radioativa, e desconhecida, pois, bom, ninguém a habita á séculos, (ou era isso que eles acreditavam). Agora, sem comunicação e contato nenhum com sua família, amigos e governo, eles tem que encarar seus medos e seus inimigos na terra que eles sempre sonharam habitar.
Em Dia 21 é mais abordando o ambiente dentro da Arca, com Glass lutando para salvar a vida de sua mãe e de seu namorado, Luke. Nas naves, a situação é crítica. O oxigênio se torna cada vez mais escasso, e em breve, toda a população deverá ser enviada á Terra, como os 100, mesmo sem a certeza de que é segura ou até mesmo habitável. O ponto é que: não há lugar para todo mundo nos módulos de transporte para a Terra, o que causa o total pânico e terror em toda a nave.
Com Clarke, Bellamy e Wells, vemos o ponto de vista dos jovens após descobrirem que não estavam sozinhos na Terra, e eles passam grande parte do livro se perguntando como alguém sobreviveu à uma guerra que, segundo todos que conheciam, exterminou qualquer um que respirava oxigênio terrestre. Até que suas perguntas são respondidas quando eles capturam um dos "terráqueos" que estavam supostamente os atacando. Esse terráqueo capturado é na verdade uma garota, uma jovem chamada Sasha, que conquista Clarke e Wells, mas mantém todos os outros habitantes, e até mesmo os leitores, desconfiados. Pois não dá para saber se a personagem é quem diz ser, não dá para saber se podemos realmente confiar nela, mesmo após "provas" de que Sasha é realmente a mocinha da história.
A narrativa é simples, compartilhada em terceira pessoa entre seus 4 protagonistas (Clarke, Wells, Bellamy, Glass). Não é daquelas que cansam de tanto enrolar e de tantas partes desnecessárias. Manteve-me preso na leitura e fez o papel que um livro em minha opinião tem que fazer: entreter, emocionar e mexer com o leitor.
Como uma trama pós-apocalíptica, o livro contém, sim, seus mistérios e momentos de ação, porém são bem poucos. A autora preferiu focar nos conflitos internos de cada personagem, desvendando seus passados e determinando seu futuro. Na série de tv também acontece isso, porém de uma maneira mais suave, e apresentando mais ação e perigo.
Resumindo, Dia 21 conseguiu superar seu antecessor, The 100, e me fez ainda mais ansioso para o terceiro livro da série, e para a terceira temporada da adaptação televisiva, que tem suas diferenças, tanto em relação aos personagens, quanto em relação a trama e ao desenvolvimento dela. Diferenças que são vistas em qualquer adaptação, mas que não tiram o brilho nem do livro e nem da série. Se você gosta de um clima apocalíptico, ou até mesmo distópico, pare o que está fazendo e procure saber mais sobre The 100. Eu fiz isso e não me arrependi.
Estudante carioca de 14 anos apaixonado por livros e por séries de TV. Li 23 livros em 4 meses de 2014 e 24 em 2013. Membro da Franqueza em Divergente, morador do Distrito 12 em Jogos Vorazes, Moroi em Academia de Vampiros e Caçador de Sombras em Os Instrumentos Mortais. |
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Samuel!
ResponderExcluirEstou com The 100 aqui para leitura e espero fazê-la em breve, assim poderei ler a continuação...
Gosto de livros ambientados pós-apocalipto, ficção é bom demais.
Gostaria de acompanhar a série mas não sei em qual canal passa, dá para dizer?
“Quando defendemos os nossos amigos, justificamos a nossa amizade.”(Marquês de Maricá)
Cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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oi vc consegue assisti a série pela internet em: www.megafilmeshd.net/series/the-100.html
Excluiré muito boa.
Assisto e acompanho a serie, *-* <3 Assisto tudo pela net, não tenho sky fazer o que aushauhsua
ResponderExcluirNão li os livros, ainda, mas pretendo ler rsrs
Oi, Samuel! Já ouvi falar da série, mas não acompanho e nem li os livros também. Na verdade, ainda não tive curiosidade para saber mais sobre. Sua resenha me apresentou um universo que me agrada em cheio. Curto muito esse cenário apocalíptico, distópico e fiquei bastante curiosa para ler os livros.
ResponderExcluirAinda não li o primeiro livro e olha que ele já está na minha lista faz tempo.Lerei e espero gostar, já que a resenha me deixou curiosa em relação à série.
ResponderExcluirNão conhecia a série nem o livro - a série não me surpreende já que não sou fã delas rsrs. Mas o universo que a autora criou parece ser interessante: cem pessoas, criminosos, numa Terra aparentemente inabitada... Não gosto muito quando a história se concentra em mais de um protagonista, gosto de no máximo dois, mas enfim, parece ser legal.
ResponderExcluirBjos!
Não vi a série, mas conheço o primeiro livro e ele me interessa muito. O cenário pós-apocalíptico criado é bastante intrigante e cada capítulo parece reservar uma surpresa ao leitor. Espero ser muito surpreendida com a leitura.
ResponderExcluirAcompanho a série desde o lançamento e tenho que dizer que a segunda temporada foi bem melhor que a primeiro. Conseguiram desenvolver mais a história. Pela sua resenha dá para perceber que a trama da série é bem diferente da do livro. Gostei dessa abordagem, mas por enquanto vou ficar só com a série mesmo. Prefiro esperar um pouco mais e ter certeza que os livros valem a pena. Na verdade, ainda não me senti tão tentada a lê-los mesmo gostando da série.
ResponderExcluirSimplesmente adoro tramas pós-apocalíptica, e se for uma distopia, minha vontade de ler só aumenta. Desde o primeiro volume lançado que coloquei na minha listinha de leitura. Ainda não assisti a série, pois quero primeiro ler. O legal é que esse "The 21" não sofreu da maldição do segundo volume. Super curioso pra ler.
ResponderExcluir@_Dom_Dom