Ed. Planeta, 2015 - 407 páginas: |
Ao ler Dez, Nota Dez! Eu Sou Carlos Imperial, o leitor conhecerá a movimentada vida de Carlos Imperial, o ogro midiático que bagunçou a vida cultural brasileira. Autoproclamado "rei da pilantragem", Imperial usava de todos os artifícios para promover as musicas que compunha as peças que produzia os filmes que dirigia e os artistas que lançava. Nomes como Erasmo Carlos, Paulo Silvino, Wilson Simonal, Elis Regina e Roberto Carlos contaram com o toque do grande descobridor de talentos em suas carreiras. Com um texto envolvente, produzido depois de seis anos de pesquisa e cerca de 200 entrevistas, esse livro revela em cada página as alegrias, dramas, perspicácia e toda a irreverência do homem que fez da polêmica uma das matérias-primas de sua dinâmica carreira.
Onde comprar:
Visionário ou bon vivant?
Não escondo de ninguém minha predileção por biografias, por chafurdar a lama da vida alheia, mesmo que pública, melhor se privada. Olhar pelo buraco da fechadura, coisa muito rodrigueana, é natural em mim. Quero saber o que há por trás da fachada de gente que fez história.
Então, já era de se esperar que, ao me deparar com o livro de Denilson Monteiro – Dez, nota dez! Eu sou Carlos Imperial (Planeta, 407 páginas), ficaria alucinado. E foi o que aconteceu. Nem todos que ouvem o anúncio das notas do carnaval do Rio de Janeiro sabem que quem criou o bordão “dez, nota dez!” foi Carlos Imperial.
Imperial é um desses caras que, assim como Nelson Motta, viveram tudo na música brasileira, o inferno e a glória. Nascido em família abastada, pôde curtir a vida como ninguém, sem respeitar quem quer que seja. Lançou Roberto Carlos, Tim Maia, Wilson Simonal, Erasmo Carlos (que fazia pequenos favores para Imperial, como por exemplo, comprar sanduíches), Clara Nunes, Elis Regina, só pra ficar entre os mais populares.
Sabia aproveitar o embalo, não deixava passar o momento. “A banda” de Chico Buarque fazia sucesso na voz de Nara Leão e lá vinha ele com sua canção “A praça”, que até hoje abre o programa do SBT.
Imperial sempre levou consigo a máxima apregoada por seu pai: “as oportunidades são carecas e temos que agarrá-las pelos cabelos”. O único problema é que para isso não importavam os meios, apenas o fim. Tentou sem sucesso introduzir seu protegido na turma da Bossa Nova (Carlos Lyra, Roberto Menescal, Nara Leão e o líder Ronaldo Bôscoli), ninguém menos que o rei Roberto Carlos. Menescal acabou chamando o garoto e lhe deu um conselho:
“— Por que você não tenta encontrar o teu próprio estilo? Você quer cantar como o João Gilberto, e nós já temos o João Gilberto.”
Conseguiu perceber que algo diferente acontecia com a música brasileira, a Jovem Guarda mantinha uma briga acirrada com a MPB, que ficou evidente no terceiro festival musical da Record:
“Apesar das vaias aos representantes do iê-iê-iê (como o rock era conhecido no Brasil), o festival demonstrava que algo de novo estava chegando. A corrente da MPB havia tirado o primeiro e terceiro lugares, respectivamente com Edu Lobo (“Ponteio”) e Chico Buarque (“Roda Viva”). Mas no segundo e no quarto lugares, Gilberto Gil (“Domingo no Parque”) e Caetano Veloso (“Alegria, Alegria!!!”), classificavam-se com canções que, acompanhadas pelas ameaçadoras guitarras elétricas, receberam aplausos do público.”
Seu sobrenome era “Polêmica” e polemizar, seu catecismo. Inventava brigas fajutas na imprensa para promover a si e a seus artistas, como quando se pegou com seu pupilo Erasmo, ou os bate-bocas com Clóvis Bornay e José Messias, ambos amicíssimos de Imperial. Como apresentava um programa de rádio, ele inventava estratégias para aumentar a audiência e colocar seus protegidos em evidência, como o fez com Roberto Carlos:
“— Quando voltar a transmissão agradeça às milhares de cartas e telefonemas para a rádio pedindo tuas canções.
— Mas que cartas? Eu não recebi nenhuma. Que telefonemas? Alguém ligou pra cá? — Roberto falava com um sorriso nervoso.
— Porra, faz o que eu estou te dizendo, vai por mim!”
E não é que deu certo? Em menos de um minuto os telefonemas começaram a pedir bis. E por falar em polêmica, olha só o cartão de natal que ele enviou para amigos e inimigos (só que para os inimigos ele cortava o “Não”):
Mulherengo que vivia de, em suas palavras, “abater as lebres”, fazia de tudo para conseguir levar uma garota para a cama. Numa dessas investidas, Eduardo Araújo (o Bom), ficou a observar. A forma de abordagem era sempre a mesma e ele duvidava que alguma mulher caísse naquela conversa mole:
“— Eu já conheço você há muito tempo.
— É mesmo, de onde?
— Dos meus sonhos.”
Mas, pasmem, elas caíam, e bastante, por mais cafona que fosse. Aliás, a palavra “cafona” foi um neologismo criado por ele que se apropriou da italiana “cafone”, que designava tudo aquilo que era de mau gosto.
Foi o criador do Som Livre, que abrigava novos artistas da Soul Music nacional. Logo vendeu a marca para João Araújo (pai de Cazuza) que a queria para dar nome a um novo selo para gravar trilhas sonoras de novelas.
Que faceta se esconde atrás do multimídia Carlos Imperial? Autor, músico, cantor, produtor, jurado, agitador cultural, político? Alguém que se autodenomina o “Rei da Pilantragem”, convenhamos, é, no mínimo, diferente.
O autor Denilson Monteiro foi tremendamente feliz ao contar a história de figura tão emblemática. Não “dourou a pílula” em momento algum e nem fez um livro “chapa-branca”. É claro que há muito, muito mais, mas não quero tirar o gostinho de ninguém de ler este livro tão saboroso. Altamente recomendado!
Não escondo de ninguém minha predileção por biografias, por chafurdar a lama da vida alheia, mesmo que pública, melhor se privada. Olhar pelo buraco da fechadura, coisa muito rodrigueana, é natural em mim. Quero saber o que há por trás da fachada de gente que fez história.
Então, já era de se esperar que, ao me deparar com o livro de Denilson Monteiro – Dez, nota dez! Eu sou Carlos Imperial (Planeta, 407 páginas), ficaria alucinado. E foi o que aconteceu. Nem todos que ouvem o anúncio das notas do carnaval do Rio de Janeiro sabem que quem criou o bordão “dez, nota dez!” foi Carlos Imperial.
Imperial é um desses caras que, assim como Nelson Motta, viveram tudo na música brasileira, o inferno e a glória. Nascido em família abastada, pôde curtir a vida como ninguém, sem respeitar quem quer que seja. Lançou Roberto Carlos, Tim Maia, Wilson Simonal, Erasmo Carlos (que fazia pequenos favores para Imperial, como por exemplo, comprar sanduíches), Clara Nunes, Elis Regina, só pra ficar entre os mais populares.
Sabia aproveitar o embalo, não deixava passar o momento. “A banda” de Chico Buarque fazia sucesso na voz de Nara Leão e lá vinha ele com sua canção “A praça”, que até hoje abre o programa do SBT.
Imperial sempre levou consigo a máxima apregoada por seu pai: “as oportunidades são carecas e temos que agarrá-las pelos cabelos”. O único problema é que para isso não importavam os meios, apenas o fim. Tentou sem sucesso introduzir seu protegido na turma da Bossa Nova (Carlos Lyra, Roberto Menescal, Nara Leão e o líder Ronaldo Bôscoli), ninguém menos que o rei Roberto Carlos. Menescal acabou chamando o garoto e lhe deu um conselho:
“— Por que você não tenta encontrar o teu próprio estilo? Você quer cantar como o João Gilberto, e nós já temos o João Gilberto.”
Conseguiu perceber que algo diferente acontecia com a música brasileira, a Jovem Guarda mantinha uma briga acirrada com a MPB, que ficou evidente no terceiro festival musical da Record:
“Apesar das vaias aos representantes do iê-iê-iê (como o rock era conhecido no Brasil), o festival demonstrava que algo de novo estava chegando. A corrente da MPB havia tirado o primeiro e terceiro lugares, respectivamente com Edu Lobo (“Ponteio”) e Chico Buarque (“Roda Viva”). Mas no segundo e no quarto lugares, Gilberto Gil (“Domingo no Parque”) e Caetano Veloso (“Alegria, Alegria!!!”), classificavam-se com canções que, acompanhadas pelas ameaçadoras guitarras elétricas, receberam aplausos do público.”
Seu sobrenome era “Polêmica” e polemizar, seu catecismo. Inventava brigas fajutas na imprensa para promover a si e a seus artistas, como quando se pegou com seu pupilo Erasmo, ou os bate-bocas com Clóvis Bornay e José Messias, ambos amicíssimos de Imperial. Como apresentava um programa de rádio, ele inventava estratégias para aumentar a audiência e colocar seus protegidos em evidência, como o fez com Roberto Carlos:
“— Quando voltar a transmissão agradeça às milhares de cartas e telefonemas para a rádio pedindo tuas canções.
— Mas que cartas? Eu não recebi nenhuma. Que telefonemas? Alguém ligou pra cá? — Roberto falava com um sorriso nervoso.
— Porra, faz o que eu estou te dizendo, vai por mim!”
E não é que deu certo? Em menos de um minuto os telefonemas começaram a pedir bis. E por falar em polêmica, olha só o cartão de natal que ele enviou para amigos e inimigos (só que para os inimigos ele cortava o “Não”):
Mulherengo que vivia de, em suas palavras, “abater as lebres”, fazia de tudo para conseguir levar uma garota para a cama. Numa dessas investidas, Eduardo Araújo (o Bom), ficou a observar. A forma de abordagem era sempre a mesma e ele duvidava que alguma mulher caísse naquela conversa mole:
“— Eu já conheço você há muito tempo.
— É mesmo, de onde?
— Dos meus sonhos.”
Mas, pasmem, elas caíam, e bastante, por mais cafona que fosse. Aliás, a palavra “cafona” foi um neologismo criado por ele que se apropriou da italiana “cafone”, que designava tudo aquilo que era de mau gosto.
Foi o criador do Som Livre, que abrigava novos artistas da Soul Music nacional. Logo vendeu a marca para João Araújo (pai de Cazuza) que a queria para dar nome a um novo selo para gravar trilhas sonoras de novelas.
Que faceta se esconde atrás do multimídia Carlos Imperial? Autor, músico, cantor, produtor, jurado, agitador cultural, político? Alguém que se autodenomina o “Rei da Pilantragem”, convenhamos, é, no mínimo, diferente.
O autor Denilson Monteiro foi tremendamente feliz ao contar a história de figura tão emblemática. Não “dourou a pílula” em momento algum e nem fez um livro “chapa-branca”. É claro que há muito, muito mais, mas não quero tirar o gostinho de ninguém de ler este livro tão saboroso. Altamente recomendado!
Cortesia da Editora Planeta |
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros! |
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
Rodolfo, você recomenda o livro e eu acredito piamente nas suas palavras e indicações. Também sou chegada a uma biografia, especialmente quando a pessoa se mostra, como me pareceu ser o caso de Imperial, ousa, se expõe (em vida) - o que, nesse caso, era o jeito dele, algo autêntico, algo marqueteiro, algo louco, um tanto irresistível para um leitor apreciador de vidas alheias. Tipo de leitura interessante, que choca até, mas que já esperamos e não era interesse do biografado amenizar suas loucuras, suas investidas - profissionais, visionário que era, e amorosas, nem um pouco românticas, ao que parece, rs. Enfim, uma personalidade que tem o que queremos "chafurdar", nas suas palavras, e é bem isso. Só não leio mais biografia de quem muito admiro, por medo de desconstruir o mito idealizado que toda fã carrega... rs.
ResponderExcluirGostei demais, vc escreve deliciosamente, costura as ideias de maneira instigante para o leitor, arruma a mesa para o banquete que deve ser a leitura, e sua resenha, com entrada, me soa como prato principal. Bj
Nunca fui muito chegada em biografias, mas dependendo de quem seja elas me despertam um certo interesse. Neste livro, parece que temos uma visão ainda mais ampliada de um homem que estava sempre estava trazendo os holofotes para si, de um jeito ou de outro, com uma pequena dose de loucura que o tornava tão ousado. Tenho que admitir que uma biografia de uma pessoa como Carlos Imperial é no mínimo curiosa até para quem não curte muito o gênero.
ResponderExcluirSua resenha está ótima, conseguiu me envolver e despertar o meu monstrinho particular que chamo de curiosidade.
Abraços
Eu não tenho preconceitos, mas não me atrai este tipo de livro, não biografias em si, mas biografias como esta... eu leio biografias de pessoas que me influenciam de alguma forma ou que tiveram alguma participação importante no mundo... este cara é conhecido, eu já ouvi falar nele, mas nunca tive vontade de saber mais sobre sua vida. Ele levou uma vida bem maluca, totalmente contrário ao que espero de alguém, hahaha...
ResponderExcluiruma vida que aceito quando vejo um filme... bem escrachada, sem limites... mas que eu respeito, claro!
Ele lançou muitos artistas importantes, de quem a maioria não curto (desculpem...)
Enfim, este livro eu não pretendo ler.
Não li nenhuma biografia e confesso não ter nenhuma vontade em ler. Por isso prefiro nem comentar mais.
ResponderExcluirque mala
ExcluirRodolfo!
ResponderExcluirO Carlos Imperial foi uma figura sui generis.. Tive oportunidade de conviver com ele um tempinho, já que meus pais participavam de seus programas de rádio e TV e acabaram ficando 'amigos'... lembro que me acabava de rir com suas falas e performances...
Gosto de biografias também, principalmente escritas por alguém de formação ilibada.
Difícil fazer resenha de biografias, mas você foi magistral. Obrigada!
“Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.”(Fernando Pessoa)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Participe no nosso Top Comentarista!
Pelo que li na resenha Carlos Imperial foi uma pessoa bastante autêntica e polêmica até. Não curto muito biografias, mas quando alguma me chama a atenção é de alguém que conheço, admiro ou sou fã. O que não é o caso aqui, então não leria o livro.
ResponderExcluirGrande Rodolfo!!
ResponderExcluirMais uma resenha excelente!
Acredita que eu não conhecia Carlos Imperial?Graças a você conheci um pouco dele e pra dizer a verdade fiquei interessado em conhecer mais eheeh..
Li poucas biografias até agora,mas também gosto de chafurdar a vida alheia como você disse eheh.
Acredito que é excelente pra um fã ficar sabendo além daquilo que a mídia muitas vezes nos mostra de pessoas famosas.É bom saber que os famosos são antes de tudo humanos,assim como nós meros mortais sujeitos a erros e acertos!!Mais um pra listinha ehehheh!!
Grande abraço!
Não curto biografias e não curti este tipo de livro, prefiro mais romances e ficção, biografias não me chamam nem um pouco a atenção, mas sua resenha está muito boa e quem curte biografias e este tipo de história com certeza se interessará mas eu não pretendo ler.
ResponderExcluirOi, Rodolfo! Tenho que confessar que é muito difícil eu me interessar por alguma biografia, mas isso não me impede de apreciar e enxergar a importância delas nesse universo mágico da literatura. Não tenho muito conhecimento sobre Carlos Imperial e fiquei surpresa com alguns fatos citados na resenha que eu desconhecia totalmente, como, por exemplo, os vários artistas importantes, lançados por ele, no cenário musical. O que falar da sua personalidade, então? Sem dúvida, um livro que desperta curiosidade de, até mesmo, quem não curte tanto o gênero.
ResponderExcluirRodolfo, adorei a resenha. É verdadeiramente incrível, mas eu não consigo me interessar por biografias, prefiro ler algo que eu possa fazer parte, imaginar, me entende?? Mas para quem gosta deste tipo de gênero, sei que vai curtir demais!!
ResponderExcluirAbçs!!
Caro Rodolfo, adorei sua resenha! Nunca li biografias mas tenho muita vontade e achei muito interessante essa do Imperial pois foi um cara que lançou pessoas que fizeram sucesso e ainda fazem. Imperial parecia ser extremamente competente e profissional além de polêmico e doidão! Acho que por ter tido uma vida muito rica com teatro, cinema, musica entre outras coisas é bem merecida tal biografia para nos mostrar um pouco mais dessa pessoa que deixou historia. Gostei demais da sua resenha Rodolfo, fiquei curiosa de conhecer um pouco mais do "Dez, nota dez!"...rs.Parabéns!!!!
ResponderExcluirô Rodolfo... Esse é o único livro, o segundo livro que não aprecio. Biografias e Auto-ajuda. Sei que você é bem eclético quanto a gêneros literários. Admiro-o por isso, te deixa mais culto, mas eu serei menos culta por isso. rsrsrs
ResponderExcluirSuas resenhas são sempre bem recheadas de informações importantes e memoráveis indicações. Nada muda, mesmo quando o livro não nos agrada, ainda assim é uma resenha valiosa. Mas, prometer que irei ler a obra, infelizmente não prometo! haha
Bjão
Ni
Amigo Rodolfo, confesso que Biografias não fazem minha cabeça. Já tinha ouvido falar o nome desse cara, mas nunca parei pra saber quem era essa figuram. Pelo que vi aqui, ele veio ao mundo pra causar mesmo. Me pareceu ser o tipo de cara que não se importa se estão falando bem ou mal dele, desde que falem dele. Enfim, acho que é uma bela personagem para uma Biografia.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
Oi Rodolfo.
ResponderExcluirEu já comentei que não sou fã de documentários ou biografias. Não consigo ter uma conexão que eu sentir algum tipo de vontade por eles. Realmente eu não sabia sobre o bordão das escolas de samba e muito menos que a música de abertura de "A Praça é Nossa" fosse dele. Gostei de conhecer mais sobre nossa cultura musical, mas mesmo assim não estou com vontade de ler. Quem sabe um dia???
Bjsss
Não sabia que "Nota Dez" como bordão, nem que quem o criou era essa figura. Não sinto vontade de ler biografias por enquanto e se algum dia eu ler vai ser porque quero muito saber mais sobre essa pessoa (o que não é o caso desse cara).
ResponderExcluir