Ed. Única, 2014 - 320 páginas: |
O futuro nunca foi tão incerto e desesperador. Cia Vale jamais imaginaria que as coisas pudessem chegar a esse ponto. Ela tem uma importante missão- liderar as ações para a verdadeira reconstrução do mundo pós-guerra, um caminho sem volta. Agora, ela é a peça-chave para concretizar o plano de pôr fim ao Teste, para o bem das pessoas. Diante de um horizonte cheio de cicatrizes brutais, uma guerra prestes a começar e um governo cruel e corrompido, Cia não tem escolha a não ser se preparar para chegar às últimas consequências – se for preciso. Será que seus colegas a seguirão para a batalha final? O amor de Tomas será forte o suficiente para aceitar e sobreviver à prova mais difícil de suas vidas? Os riscos são maiores do que nunca, e para Cia só resta confiar nos próprios instintos.
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A Formatura, terceiro volume da trilogia O Teste fechou a distopia com chave de ouro. Manteve seu ritmo e estilo, sempre focando nas percepções de Cia sobre o certo e o errado e aqui cada vez mais a menina passa por difíceis dilemas, pois para tentar acabar com o Teste e lutar pelo que acredita ser justo, é necessário que tome atitudes que vão contra sua natureza e formação.
"Tenho vontade de correr atrás dele e pegar o dispositivo de volta, mas me lembro das palavras de Stacia, que o que é errado, às vezes, é necessário. Eu me viro e caminho em outra direção, pensando se os oficiais do Teste dizem a mesma coisa para si mesmos."
Afinal você acredita que "Os fins justificam os meios"? Essa frase representa o maquiavelismo e "quer significar que os governantes e outros poderes devem estar acima da ética e moral dominante para alcançar seus objetivos ou realizar seus planos". Esse conceito fica latente em todo o livro obrigando o leitor a se posicionar, se fosse você no lugar da Cia, tomaria as mesmas atitudes que ela?
Cia tem agora em suas mãos uma importante missão, capaz de mudar o rumo dos acontecimentos da Comunidade Unida, pondo fim ao Teste e evitando uma revolução que pode matar diversas pessoas, inclusive seu irmão mais velho. Para alcançar seus objetivos, Cia precisa da ajuda de alguns amigos e cada vez mais só pode contar com sua intuição para escolher em quem pode confiar para ajuda-la nesta perigosa missão.
O livro também retrata a natureza complexa do ser humano, ninguém é totalmente bonzinho ou malzinho, as duas partes estão presentes na natureza humana e muitas vezes são ativadas por gatilhos que a vida dispara sobre nós.
"Qual é o verdadeiro Will? O que matou friamente ou o que me ajudou a viver? Não sei."
O final teve algumas partes que achei um pouco confusas de entender, mas no geral foi condizente com toda a obra e bem satisfatório. Achei o contexto geral da obra muito interessante, instigante do ponto de vista ético e por isso recomendo a leitura.
"Compreendo esse desejo, mas não existe esquecimento para o que vimos e fizemos. A única maneira de viver com nossas ações é acabar com o que as causou. Ou morrer tentando."
Clique sobre as capas para saber mais sobre os volumes anteriores: "Tenho vontade de correr atrás dele e pegar o dispositivo de volta, mas me lembro das palavras de Stacia, que o que é errado, às vezes, é necessário. Eu me viro e caminho em outra direção, pensando se os oficiais do Teste dizem a mesma coisa para si mesmos."
Afinal você acredita que "Os fins justificam os meios"? Essa frase representa o maquiavelismo e "quer significar que os governantes e outros poderes devem estar acima da ética e moral dominante para alcançar seus objetivos ou realizar seus planos". Esse conceito fica latente em todo o livro obrigando o leitor a se posicionar, se fosse você no lugar da Cia, tomaria as mesmas atitudes que ela?
Cia tem agora em suas mãos uma importante missão, capaz de mudar o rumo dos acontecimentos da Comunidade Unida, pondo fim ao Teste e evitando uma revolução que pode matar diversas pessoas, inclusive seu irmão mais velho. Para alcançar seus objetivos, Cia precisa da ajuda de alguns amigos e cada vez mais só pode contar com sua intuição para escolher em quem pode confiar para ajuda-la nesta perigosa missão.
O livro também retrata a natureza complexa do ser humano, ninguém é totalmente bonzinho ou malzinho, as duas partes estão presentes na natureza humana e muitas vezes são ativadas por gatilhos que a vida dispara sobre nós.
"Qual é o verdadeiro Will? O que matou friamente ou o que me ajudou a viver? Não sei."
O final teve algumas partes que achei um pouco confusas de entender, mas no geral foi condizente com toda a obra e bem satisfatório. Achei o contexto geral da obra muito interessante, instigante do ponto de vista ético e por isso recomendo a leitura.
"Compreendo esse desejo, mas não existe esquecimento para o que vimos e fizemos. A única maneira de viver com nossas ações é acabar com o que as causou. Ou morrer tentando."
Cortesia da Editora Única |
Gisela Menicucci Bortoloso
Capixaba, leonina, analista de sistemas e mãe. Apaixonada por livros, sou uma leitora compulsiva e como o tempo é curto, leio em todo o lugar: esperando o elevador, dentro do ônibus, no salão de beleza... Ler é meu prazer e minha paixão!
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Não existe nada melhor que uma série terminar com chave de ouro, afinal, ninguém merece acompanhar uma série e se decepcionar com o final, não é mesmo?
ResponderExcluirO principal motivo que me atrai na trilogia é algo que deixou bem claro nas suas resenhas: Os dilemas morais da protagonista na sociedade em que vive.
Gosto de obras que apresentam personagens que como nós, seres humanos, não podem ser julgados somente em "bom ou mau" ou "certos e errados" - na maioria das vezes, ao menos -, isso de certa forma ajuda muito na simpatia que posso nutrir por eles, levando-me a refletir sobre determinados assuntos. Esse para mim parece ser um dos pontos mais legais do livro, de acordo com o li.
Fiquei bastante curiosa para saber cada escolha que Cia tomou, e as consequências delas.
Abraços
Oi querida,
ResponderExcluirEstou com o primeiro livro aqui em casa e ainda não li, mas pelo que vi por cima de sua resenha parece ser uma trilogia que realmente não deixa nada a desejar. Espero conseguir ler logo. Se puder dar uma passadinha lá no blog tem post mega especial sobre a Bienal com direito a sorteio.
Beijos
Raquel Machado
Leitura Kriativa
http://leiturakriativa.blogspot.com.br/2015/09/bienal-do-rio-2015-parte-i.html
cara Gi, respondendo sua pergunta: não acho que os fins justifiquem os meios, nunca. não há como nos despir de conceitos morais e éticos quando nos deparamos com questões que envolvam um ser vivo, seja ele qual for. nunca é demais salientar que uma escolha altera todo o curso de uma vida. sou mais pelo "não faço a outrem o que não gostaria que fizessem comigo".
ResponderExcluirnossa vida é cheia de dilemas, de caminhos truncados, vias de mão dupla. vamos aprendendo com acertos e com erros, tentamos ser completamente bons, mas pode ser que este "bom" não seja assim tão legal para outra pessoa. por isso mesmo louvo autores que faz suas personagens mais humanas, mais próximas do que realmente somos.
distopias são também o meu fraco, desde a leitura de orwell e sua "revolução dos bichos", ou mais contemporâneo, como "battle royale" (pai de todas as distopias modernas) e sua intensa briga pelo que é certo ou errado. portanto sua dica está mais que anotada, após sua resenha, esta leitura tornou-se obrigatória!
Quase comprei esta trilogia dias atrás, mas dei prioridade a um livro que já estava a um tempo em minha lista de leituras, adorei sua resenha e fiquei bem curiosa em relação a história da série. Pretendo começar a ler em breve.
ResponderExcluirForam poucas as distopias que me chamaram a atenção, e essa trilogia não foi uma delas. A impressão que tenho é que as distopias ultimamente possuem os mesmos ingredientes, consequentemente parecem tudo do mesmo, são poucas as que possuem um diferencial, diferencial esse que sempre estou em busca...
ResponderExcluirMas mesmo não pretendendo ler essa trilogia, curti a resenha.
Abracos!
Oi tudo bom?
ResponderExcluirLi a resenha só porque eu to com medo do que vem nos 2 ultimos, mas ai, final confuso?
É, vou adiar mais um pouco kkk
Beijos
http://penelopeetelemaco.blogspot.com.br/
Gisela!
ResponderExcluirE que bom que a saga chegou ao final gostou.
Gostei de saber que mostra o quanto o ser humano tem os dois lados da moeda, ninguém é só bom ou só ruim, temos um pouquinho de cada.
“Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror.”(Charles Chaplin)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Faz tempo que quero ler essa série, mas sempre coloco um livro novo na lista e ela fica para depois. Quero terminar minha meta e se me animar talvez eu leia.
ResponderExcluirQuero ler essa série, pois gosto muito de livros de distopia. Isso de o livro retratar como um ser humano é e também o que é o certo e o errado me chamou bastante a atenção, já que acho muito bom quando autores criam histórias com essas definições, conceitos, etc.
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirGosto muito das capas dessa serie, estou com ela para ler mas ainda não encontrei tempo para começar, mas sabendo que a serie e boa e que o final agrada fico ainda com mais vontade de começar logo a ler, gosto muito de distopias e achei legal como o livro trata a natureza do ser humano !!
Olá, Gisela.
ResponderExcluirEu ainda não li os outros livros e quero, já que sou fã de distopia e adorei a Cia lodo de cara.
Passei só os olhos pela resenha, não quero saber muita coisa, afinal este é o último livro aiaiaii.
A nota máxima dada por vc só aumentou minha vontade de ler... são poucas as trilogias que fecham com chave de ouro pra mim.
De qualquer modo, preciso conferir...
Isso é o que mais gosto em uma boa trilogia: Ela mostrar a crítica social e as reflexões interessantes que essas sociedades podem nos oferecer. Outra coisa legal é que a autora construiu personagens mais próximas da realidade, afinal, como você disse, ninguém é 100% bom ou 100% ruim. No mais, uma série que finaliza com chave de ouro é demais.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
Oie
ResponderExcluirAté agora estou morrendo de vontade de finalizar essa trilogia e é bom saber que eu não vou acabar me decepcionando já que a Joelle fechou ela muito bem.E eu também acho que ninguém é totalmente bonzinho ou totalmente mal,isso faria de acordo com as situações a que somos submetidos.E pelo jeito a Cia não perdeu sua essência e continua sendo a maravilhosa personagem que eu adorei no primeiro livro.
Gisela, eu gostei bastante dessa trilogia, apesar de achar a protagonista "fodona" demais e as coisas conspirarem a seu favor praticamente sempre.
ResponderExcluirTive que ler Estudo Independente e A Formatura um em seguida do outro, coisa que geralmente não faço, pois queria saber como se daria o desfecho.
Beijos.
Amanda.
www.historiamuda.com.br