Ed. Leya, 2015 - 272 páginas: |
Victor Mancini concebeu um golpe complexo para pagar as contas na casa de repouso da mãe: vá a um restaurante grã-fino, finja que se engasga comendo e deixe uma pessoa “salvá-lo”; ela vai sentir-se responsável por você, até financeiramente, pelo resto da vida. Multiplique isso umas cem vezes que os cheques vão chegar pelo correio em fluxo constante. Victor também trabalha num parque temático com um bando de figuras medíocres, ronda grupos de viciados em sexo para curtir as viciadas e visita a mãe convalescente, cujo Alzheimer esconde um segredo fantástico sobre sua concepção.
Onde comprar:
Quando o automóvel da vida começa a engasgar pelo mau uso
Bom... vocês agora já estão avisados. A escrita de Chuck Palahniuk é puro veneno! A fragilidade aqui passou longe. O livro No sufoco (Leya, 272 páginas) definitivamente não é uma leitura agradável, é para fortes. Painel degradante da sociedade onde reina a desesperança dos pervertidos, vis e viciados.
Segundo o Dicionário Houaiss:
“¹escatologia: 1 doutrina das coisas que devem acontecer no fim dos tempos, no fim do mundo. 1.1 doutrina que trata do destino final do homem e do mundo; pode apresentar-se em discurso profético ou em contexto apocalíptico. ²escatologia: tratado acerca dos excrementos.”
Isso é só pra deixá-los a par do que vem pela frente, é uma mistura de absurdos, bem como a definição dúbia de escatologia. Escatológico é pouco pra definir o livro.
Victor Mancini não é um cara comum. É alguém que tem o nascimento envolto em mistério. A chave para isso é sua mãe, enterrada em uma clínica sofrendo de Alzheimer, esquecendo lentamente de tudo e todos a sua volta.
Frustrado, Victor tem em seu amigo Denny outro dependente de seus cuidados. Victor se sente útil e poderoso quando as pessoas dependem dele. Seu trabalho é vulgar: ele é um dos personagens de um Museu que representa a vida cotidiano do século XVIII.
É também um sexólatra que sente prazer no vício:
“A magia do sexo está em você adquirir algo sem o peso da posse.”
Sexo pelo sexo. Não consigo entender como isso acontece, não conseguiria, mas conheço quem se dá bem com isso, sem peso na consciência, sem remorso. Trata tudo como um esporte, como caça. Pra mim é preciso conhecer, envolver-se, entregar-se. Mas o livro não é isso, não somente, é muito mais.
Victor precisa de dinheiro pra manter a mãe na clínica e usa de um subterfúgio, um golpe para conseguir o que quer. É bem simples: ele entra num restaurante, escolhe o que vai comer, corta um pedaço enorme de carne, maior que sua boca, enfia tudo de uma só vez e se “engasga”, isso mesmo, se engasga, deixando a vida por um fio. Sempre há alguém de bom coração que o salva e esta pessoa, o herói, se torna responsável, inclusive financeiramente pela vida dele.
“De repente, vai ser o auxiliar com carinha de dezoito anos ou o fulano de veludo com gola rolê. Um desses vai me estimar pelo resto da vida.”
Ele tem uma explicação para isso, não o faz à toa, se justifica:
“Faço isso pra devolver aventura à vida dos outros. Faço isso para criar heróis. Pra testar as pessoas... Faço isso pra ganhar dinheiro.”
Victor é cético e conhece seu lugar no mundo, só não sabe muito bem o que fazer. Seu tempo parece sempre estar se esgotando, escorrendo pelos dedos. Uma vida sem sentido. Sua mãe parece ser a única a identificar este mar de loucos:
“— Estamos ensinando nossos filhos a serem indefesos...
—Somos tão estruturados e subgerenciados que isso não é mais um mundo, é um cruzeiro.”
Victor tem pedigree, entende a cultura norte-americana como ninguém:
“... O que quero dizer é: estamos nos Estados Unidos. Você começa com uma punheta e chega na orgia. Fuma um baseado e de repente vai para heroína na veia. É a nossa cultura do maior, melhor, mais forte, mais rápido. A palavra-chave é progresso.”
Victor passa a vida tentando desvendar seu segredo, tentando arrancar de sua mãe quem ou o quê ele é. Ela também se justifica e o faz sempre de maneira primorosa, escapando do lugar-comum, digladiando com o filho:
“— Por que eu faço qualquer coisa que eu faço? — ela fala. — Eu sou bem-instruída pra fugir de qualquer plano só na conversa. Pra desconstruir qualquer fantasia. Desjustificar qualquer meta. Sou tão esperta que eu posso negar qualquer sonho.”
No início parece mais um livro de memórias de um réu confesso. Um confessionário de absurdos, lista vulgar de supermercado. Porém, não se iludam, o final é um espetáculo! É como se Victor expulsasse violentamente de si todos os males. Foi preciso chegar ao fundo do poço para purgar seus pecados. Ele se reinicia, reconstrói-se como pessoa.
Palahniuk possui na veia a arte de chocar, escandalizando o leitor o máximo possível. Não é qualquer coração pueril que irá tolerar tal carga emocional. É preciso estofo e fígado. Destila infelicidades de forma atroz até à beira do intolerável, pra depois ir mostrando a luz aos poucos. Os leitores sobreviventes saberão do que estou falando.
Bom... vocês agora já estão avisados. A escrita de Chuck Palahniuk é puro veneno! A fragilidade aqui passou longe. O livro No sufoco (Leya, 272 páginas) definitivamente não é uma leitura agradável, é para fortes. Painel degradante da sociedade onde reina a desesperança dos pervertidos, vis e viciados.
Segundo o Dicionário Houaiss:
“¹escatologia: 1 doutrina das coisas que devem acontecer no fim dos tempos, no fim do mundo. 1.1 doutrina que trata do destino final do homem e do mundo; pode apresentar-se em discurso profético ou em contexto apocalíptico. ²escatologia: tratado acerca dos excrementos.”
Isso é só pra deixá-los a par do que vem pela frente, é uma mistura de absurdos, bem como a definição dúbia de escatologia. Escatológico é pouco pra definir o livro.
Victor Mancini não é um cara comum. É alguém que tem o nascimento envolto em mistério. A chave para isso é sua mãe, enterrada em uma clínica sofrendo de Alzheimer, esquecendo lentamente de tudo e todos a sua volta.
Frustrado, Victor tem em seu amigo Denny outro dependente de seus cuidados. Victor se sente útil e poderoso quando as pessoas dependem dele. Seu trabalho é vulgar: ele é um dos personagens de um Museu que representa a vida cotidiano do século XVIII.
É também um sexólatra que sente prazer no vício:
“A magia do sexo está em você adquirir algo sem o peso da posse.”
Sexo pelo sexo. Não consigo entender como isso acontece, não conseguiria, mas conheço quem se dá bem com isso, sem peso na consciência, sem remorso. Trata tudo como um esporte, como caça. Pra mim é preciso conhecer, envolver-se, entregar-se. Mas o livro não é isso, não somente, é muito mais.
Victor precisa de dinheiro pra manter a mãe na clínica e usa de um subterfúgio, um golpe para conseguir o que quer. É bem simples: ele entra num restaurante, escolhe o que vai comer, corta um pedaço enorme de carne, maior que sua boca, enfia tudo de uma só vez e se “engasga”, isso mesmo, se engasga, deixando a vida por um fio. Sempre há alguém de bom coração que o salva e esta pessoa, o herói, se torna responsável, inclusive financeiramente pela vida dele.
“De repente, vai ser o auxiliar com carinha de dezoito anos ou o fulano de veludo com gola rolê. Um desses vai me estimar pelo resto da vida.”
Ele tem uma explicação para isso, não o faz à toa, se justifica:
“Faço isso pra devolver aventura à vida dos outros. Faço isso para criar heróis. Pra testar as pessoas... Faço isso pra ganhar dinheiro.”
Victor é cético e conhece seu lugar no mundo, só não sabe muito bem o que fazer. Seu tempo parece sempre estar se esgotando, escorrendo pelos dedos. Uma vida sem sentido. Sua mãe parece ser a única a identificar este mar de loucos:
“— Estamos ensinando nossos filhos a serem indefesos...
—Somos tão estruturados e subgerenciados que isso não é mais um mundo, é um cruzeiro.”
Victor tem pedigree, entende a cultura norte-americana como ninguém:
“... O que quero dizer é: estamos nos Estados Unidos. Você começa com uma punheta e chega na orgia. Fuma um baseado e de repente vai para heroína na veia. É a nossa cultura do maior, melhor, mais forte, mais rápido. A palavra-chave é progresso.”
Victor passa a vida tentando desvendar seu segredo, tentando arrancar de sua mãe quem ou o quê ele é. Ela também se justifica e o faz sempre de maneira primorosa, escapando do lugar-comum, digladiando com o filho:
“— Por que eu faço qualquer coisa que eu faço? — ela fala. — Eu sou bem-instruída pra fugir de qualquer plano só na conversa. Pra desconstruir qualquer fantasia. Desjustificar qualquer meta. Sou tão esperta que eu posso negar qualquer sonho.”
No início parece mais um livro de memórias de um réu confesso. Um confessionário de absurdos, lista vulgar de supermercado. Porém, não se iludam, o final é um espetáculo! É como se Victor expulsasse violentamente de si todos os males. Foi preciso chegar ao fundo do poço para purgar seus pecados. Ele se reinicia, reconstrói-se como pessoa.
Palahniuk possui na veia a arte de chocar, escandalizando o leitor o máximo possível. Não é qualquer coração pueril que irá tolerar tal carga emocional. É preciso estofo e fígado. Destila infelicidades de forma atroz até à beira do intolerável, pra depois ir mostrando a luz aos poucos. Os leitores sobreviventes saberão do que estou falando.
Cortesia da Editora Leya |
Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
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Olá Rodolfo!!
ResponderExcluirNunca li nada desse autor apesar de já ter lido muitos comentários sobre os livros dele.
No Sufoco já me conquistou pela sinopse.
E depois você fala que o autor destila infelicidade de forma atroz!!KKKk..estou dentro!!Eu gosto de livros assim que chocam,escandalizam.
A resenha está saborosa e eu quero devorar esse livro logo!!
Grande abraço!
Oi Rodolfo! Essa premissa me lembrou muito de "Laranja Mecânica", um livro do qual gostei muito. Acho que pelo fato de escandalizar, da presença de adolescentes que vivem o mundo por puro prazer, sem se importar com as consequências. Me interessei bastante por essa obra, vou com certeza procurar!! Abraço.
ResponderExcluirRodolfo!
ResponderExcluirQue livro é esse????
Um choque de realidade sobre as alucinações da vida!!!
É preciso por vezes de leituras fortes e ousadas como essa para que possamos reavaliar como anda nossa atitudes em relação a vida...
Usar de artifícios impróprios para conseguir dinheiro é a realidade que vivemos hoje no BRasil, concorda? O protagonista não faz nada mais do que nossos políticos fazem em grande escala.
O livro é bem mais interessante do que pensei.
”Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.”(Sócrates)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Querido Rodolfo que resenha otima! Livro bem interessante... o autor é de muita genialidade nao é mesmo, colocar um personagem tao loucão, sexólatra, humor negro, nos incita a sair da zona de conforto. Imagino que mexa bastante com o psicologico e nos faz refletir muito...nos perturba na verdade, mas ao mesmo tempo deve nos fazer amar tudo que o autor escreve pois nos coloca cara a cara com muitas verdades . Adorei....quero me arriscar nesse livro rs
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSua resenha me deixou muito empolgada com o livro, porém algo que você disse no final me preocupou. Você diz que o livro é mais como memórias, então te pergunto, o livro resume-se a um personagem narrando tudo que aconteceu ou existem diálogos e interação com outros personagens?
ResponderExcluirParabéns pela resenha, bjs!
Oi, Rodolfo. Estou perplexo com a escrita do autor Chuck Palahniuk, conseguiu me envolver na história e, ao mesmo tempo, mostrando-me realidades da sociedade, dificuldades de alguma pessoa e, inclusive, a astúcia. Com Victor, é possível ver várias facetas de uma sociedade atual. Me interessei pelo livro e a escrita perigosa do autor.
ResponderExcluirConsumidor de Sonhos | consumidordesonhos.blogspot.com.br
O Chuck Palahniuk me conquistou com O Clube da Luta,sua escrita ácida é uma porrada,tenho interesse em ler No Sufoco,especialmente agora ao saber que o final é um espetáculo,o ar de mistério sobre o nascimento dele tendo como chave a mãe com Alzheimer me atiçou,quero saber onde isso vai dar.Leitora sobrevivente presente,he.
ResponderExcluirMeu caro Rodolfo, que fígado! Sei que vc tem estrutura para um livro assim, mas eu... vc sabe.
ResponderExcluirLembrei do Homens, Mulheres e Filhos, que resenhei aqui, pela crueza do texto, pelo personagem moralmente questionável (rs), pela sequência de escolhas duvidosas (mas eternos aprendizados) que, partindo de um jovem, são até compreensíveis, mas ainda lamentáveis. Fico pensando no que faltou ao Victor, estrutura familiar me parece uma certeza, a mãe doente, a pressão social... onde é ou em que momento prolifera essa falta de escrúpulos? Uma defesa, uma alternativa ou mesmo alienação? Imagino vc, como pai, se colocando diante de um rapaz assim perdido. Estou certa sobre o protagonista? Porque pela sua (sempre) deliciosa resenha, senti um misto de compaixão e desespero pelas situações em que ele se envolve, pelo vício, uma falta de senso e censura preocupantes...
Nem posso fingir que leria este livro, vc já deve imaginar, mas gostaria de saber detalhes, gostaria que vc me contasse o que acontece, me fizesse uma confissão de suas impressões e dos detalhes deste texto escatológico (ai, que nojinho.... rs).
É sempre um prazer e uma grande alegria ler o que vc escreve, tentar captar nas entrelinhas o que vc sentiu com a leitura, imaginar vc escolhendo as palavras e elaborando o texto... e admirar daqui, do outro lado da telinha, o produto sempre instigante de suas ideias.
Beijo!
Conheço o autor por um de seus sucessos, o livro Clube da Luta, esse qual iniciei a leitura, mas pausei faz um tempo por conta das provas e outras leituras que fiz ao mesmo tempo.
ResponderExcluirA escrita do autor é repleta de acidez e nem de longe ele tenta amenizar, é sempre cru e exatamente por isso, chocante.
No Sufoco tem um enredo que, admito, eu não daria chance antes, mas por mais que livros como esses mostrem de forma chocante alguns elementos de nossa sociedade, que de santa tem nada, nos deixa bem curiosa. Pode não ser para todos uma leitura indicada, mas não custa dar uma chance.
O mistério da real origem do protagonista é um incentivo a mais para devoras as páginas, aposto. Ao menos eu, não conseguiria ficar sem descobrir o que a mãe dele esconde e como Victor termina sua jornada.
Abraços
Nossa, nunca li um livro desse estilo, mas lendo um pouco mais sobre ele na sua resenha parece ser bem diferente, usar artimanhas pra ganhar dinheiro das pessoas, ter vícios, fiquei bem curiosa e pretendo ler esse livro.
ResponderExcluirO autor Chuck Palahniuk ficou conhecido por ter criado o aclamado "Clube da Luta" e, com este livro, ele praticamente repete a dose. Com pitadas de humor, loucura e sexo, a história usa a mesma fórmula de "Clube da Luta" mas com alguns pontos diferentes.
ResponderExcluirNão li nada desse autor ainda, mas já ouvi muitos elogios sobre sua escrita.
ResponderExcluirGostei da sinopse do livro e a resenha me deixou bem curiosa em relação ao personagens e sua estória. Vou adicionar a minha lista e espero gostar.
Oi Rodolfo :) Estou chocada! Sabia que o autor tinha outra obra que ficou bastante famoso, Cluba da Luta, mas não tenho conhecimento do mesmo, então até hoje não sei sobre o que o livro trata. Mas o que me deixou chocada foi No Sufoco mesmo, que isso?! Como você conseguiu concluir a leitura de um livro tão... não encontrei um adjetivo ainda! Eu nunca, nunquinha, teria coragem e pulso de ler um livro com essa história, acho que até leria, mas depois de terminar a leitura ficaria bem impactada. Eu fiquei curiosa com a premissa do livro, mas não sei se leria!
ResponderExcluirAo terminar a resenha me senti bastante curiosa quanto ao livro. Estômago para este tipo de leitura eu tenho, só não sei se consigo captar o que o autor quer nos passar com a história. A algum tempo quero conhecer a escrita do autor, só não sei se começaria por este livro. Mas suas resenhas são sempre instigantes, me levand a querer conhecer a obra.
ResponderExcluirAbraços
Gisela
Eu fiquei com muita vontade de ler esse livro.
ResponderExcluirAcho que há muitos "Victores" por aí...
O mundo vai de mal a pior. Estou numa fase pessimista pelo que ansei vendo e vivendo.
Bem, eu quero ler esse livro, sou fraca, sensível, mas quero
Nunca li nada do autor.
Fiquei feliz pela reviravolta que acontece na vida do protagonista no fim...
Adorei.
Ainda não li nenhum livro do autor, mas já li muitas resenhas sobre os livros do mesmo. Achei um pouco bizarro o personagem ir num restaurante chic e fingir que está se engasgando só para alguém o salvar e o "ajudar" financeiramente, botando sua vida em risco por causa de dinheiro. Enfim, mesmo assim fiquei bastante curiosa para adquiri-lo.
ResponderExcluirNossa, amigo, pelo que vi, é uma leitura para pouquíssimos mesmo. Além dessa escrita diferenciada, acho que as personagens também devem ser um show a parte. Gostaria de ler esse livro e ver se conseguiria chegar ao final. Já anotei a dica aqui.
ResponderExcluir@_Dom_Dom
"A fragilidade aqui passou longe". "Painel degradante da sociedade onde reina a desesperança dos pervertidos, vis e viciados."
ResponderExcluirPronto, me pegou pela perna. Gosto de livros fortes, que chocam, que me faz pensar: Isso realmente existe?
Fiquei curiosa pra saber mais de Victor e qual é a estória de seu nascimento. Ai ai ai Rodolfo, isso não se faz!
Bjocas
Ni
Tem postagem nova no Cia: http://ciadoleitor.blogspot.com/2015/12/resenha-verao-de-conquistas-de-adriana.html
Adoro os livros do Chuck. Li Condenada, Clube da Luta e Sobrevivente. Tinha lido resenhas de Clímax e No Sufoco e confesso que me desanimaram, mas a sua me convenceu e agora sinto que preciso ler!!
ResponderExcluirourbravenewblog.weebly.com