Ed. Verus, 2015 - 396 páginas: |
Boston, 1891. Sophia Tims vem de uma família de grandes cartógrafos. Desde a Grande Ruptura em 1779, quando todos os continentes foram lançados a uma era diferente - da pré-história a um futuro distante - esses exploradores viajam e mapeiam o que é conhecido como Novo Mundo. Há oito anos, desde que seus pais não retornaram de uma missão urgente, ela vive com seu tio Shadrack, o melhor cartógrafo em Boston. A vida com seu brilhante, adorado e distraído tio, ensinou Sophia a cuidar de si mesma. Quando Shadrack é sequestrado por pessoas que estão atrás de um poderoso artefato, ela é a única que pode salvá-lo. Ao lado de Theo, um refugiado do oeste, ela embarca em uma aventura por cidades secretas e mares desconhecidos baseando-se apenas nos mapas deixados por seu tio e sua intuição.
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Esse primeiro livro da série Mapmakers foi uma grata surpresa porque traz uma história bem desenvolvida, com um enredo original e que dá aquela vontade de ir avançando página após página para saber mais. Quando comecei a ler, percebi uma grande semelhança com as distopias, aquelas histórias que se passam em uma realidade alternativa, onde os governos submetem a população a seus mandos e desmandos. Esse não é o foco principal do livro, mas conseguimos notar algo no ar.
Em “Mapa de Vidro”, somos apresentados a uma nova realidade, que transformou o mundo a partir de 1799. Os historiadores passaram a chamar o fato de “A Grande Ruptura” porque, a partir de algo que ninguém ainda conseguiu identificar, cada continente do planeta foi transportado para uma era diferente e passaram a existir eras diferentes até mesmo dentro de um mesmo país. Ou seja, alguns locais voltaram para a Idade da Pedra, outros para a Era do Gelo, Idade Média e outros para desconhecidas civilizações do futuro.
A partir do caos instalado por causa dessa mistura de eras, duas categorias de profissionais começaram a se destacar: os exploradores, que saíam mundo afora para averiguar e catalogar essas eras diferentes, e os cartógrafos, responsáveis por colocar em mapas tudo o que os exploradores traziam como informação.
Mas os mapas não eram apenas como os conhecemos hoje, objetos passivos. Não! Conforme o material em que eles eram feitos (sim, um bom cartógrafo conseguia fazer mapas em argila, madeira, vidro e até em água, além do papel, é claro), um mapa podia levar a pessoa a ter a sensação do clima de determinado lugar, ver ruas, construções e florestas como se estivesse visitando o lugar naquele momento e até ter acesso à memória de determinadas pessoas.
Então conhecemos Sophia, uma menina de treze anos que vive com o tio Shadrack, famoso e exímio cartógrafo, desde que seus pais, exploradores, partiram em uma expedição e não voltaram mais. Sophia tem uma peculiaridade: ela tem problemas com o tempo e quando se distrai, pensa ter passado um minuto ou dois, mas na verdade podem se passar horas.
Shadrack começa a iniciar Sophia no estudo dos mapas, já que pretendem sair em busca dos pais dela, agora que o governo anunciou que fecharia a fronteira para viajantes, mas tudo muda quando ela chega em casa, um dia, encontra tudo revirado e seu tio desaparecido. E é precisamente aí que passamos da história descritiva ao início da aventura propriamente dita porque Sophia sai atrás de seu tio, munida de seu conhecimento, sua coragem e de um amigo pouco convencional.
Temos uma protagonista bastante madura para seus treze anos e extremamente inteligente e perspicaz. A história se desenvolve em um bom ritmo, com bastante aventura, suspense e um quê de mistério e mesmo sendo o primeiro livro de uma série, a história tem um fim, tem seus principais mistérios resolvidos e fica um pequeno gancho para o próximo volume que, espero, não demore a ser lançado.
Apesar de estar na categoria dos infanto-juvenis, acho que os adultos que gostam desse estilo de aventuras e mundos novos vão se divertir bastante com a história e ficar se perguntando: e se isso realmente acontecesse? Seria mesmo possível ocorrer uma “grande ruptura” desse tipo? E se tivéssemos acesso a esses mapas incríveis?
Recomendo o livro aos aventureiros e exploradores de todas as idades e faço um parêntese aqui à bela edição da Verus Editora, que traz, logo no início, os mapas desse mundo com tantas eras diferentes e ajuda o leitor a ir se situando e explorando junto com Sophia.
Em “Mapa de Vidro”, somos apresentados a uma nova realidade, que transformou o mundo a partir de 1799. Os historiadores passaram a chamar o fato de “A Grande Ruptura” porque, a partir de algo que ninguém ainda conseguiu identificar, cada continente do planeta foi transportado para uma era diferente e passaram a existir eras diferentes até mesmo dentro de um mesmo país. Ou seja, alguns locais voltaram para a Idade da Pedra, outros para a Era do Gelo, Idade Média e outros para desconhecidas civilizações do futuro.
A partir do caos instalado por causa dessa mistura de eras, duas categorias de profissionais começaram a se destacar: os exploradores, que saíam mundo afora para averiguar e catalogar essas eras diferentes, e os cartógrafos, responsáveis por colocar em mapas tudo o que os exploradores traziam como informação.
Mas os mapas não eram apenas como os conhecemos hoje, objetos passivos. Não! Conforme o material em que eles eram feitos (sim, um bom cartógrafo conseguia fazer mapas em argila, madeira, vidro e até em água, além do papel, é claro), um mapa podia levar a pessoa a ter a sensação do clima de determinado lugar, ver ruas, construções e florestas como se estivesse visitando o lugar naquele momento e até ter acesso à memória de determinadas pessoas.
Então conhecemos Sophia, uma menina de treze anos que vive com o tio Shadrack, famoso e exímio cartógrafo, desde que seus pais, exploradores, partiram em uma expedição e não voltaram mais. Sophia tem uma peculiaridade: ela tem problemas com o tempo e quando se distrai, pensa ter passado um minuto ou dois, mas na verdade podem se passar horas.
Shadrack começa a iniciar Sophia no estudo dos mapas, já que pretendem sair em busca dos pais dela, agora que o governo anunciou que fecharia a fronteira para viajantes, mas tudo muda quando ela chega em casa, um dia, encontra tudo revirado e seu tio desaparecido. E é precisamente aí que passamos da história descritiva ao início da aventura propriamente dita porque Sophia sai atrás de seu tio, munida de seu conhecimento, sua coragem e de um amigo pouco convencional.
Temos uma protagonista bastante madura para seus treze anos e extremamente inteligente e perspicaz. A história se desenvolve em um bom ritmo, com bastante aventura, suspense e um quê de mistério e mesmo sendo o primeiro livro de uma série, a história tem um fim, tem seus principais mistérios resolvidos e fica um pequeno gancho para o próximo volume que, espero, não demore a ser lançado.
Apesar de estar na categoria dos infanto-juvenis, acho que os adultos que gostam desse estilo de aventuras e mundos novos vão se divertir bastante com a história e ficar se perguntando: e se isso realmente acontecesse? Seria mesmo possível ocorrer uma “grande ruptura” desse tipo? E se tivéssemos acesso a esses mapas incríveis?
Recomendo o livro aos aventureiros e exploradores de todas as idades e faço um parêntese aqui à bela edição da Verus Editora, que traz, logo no início, os mapas desse mundo com tantas eras diferentes e ajuda o leitor a ir se situando e explorando junto com Sophia.
Cortesia da Editora Record |
Vanilda Procópio
Paranaense, administradora financeira e mãe. Não consigo imaginar minha vida sem os livros e leio por puro prazer, vivendo histórias e conhecendo novos lugares e pessoas a cada página aberta.
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O Mapa de Livro é um livro que anda recebe do ótimos elogios, e isso tudo faz minha curiosidade ficar a mil, pois o enredo é bastante diferente do que já vi.
ResponderExcluirA mistura de eras em um só mundo sem uma explicação clara, um mistério a ser resolvido e uma protagonista carismática torna esse primeiro volume da série uma ótima primeira impressão.
Fiquei fascinada ao imaginar um mundo tão diferente, possuindo tantas coisas a serem desvendadas e ainda ter a grata surpresa de ver como os mapas, nesse livro, são tão diferentes e interessantes! Adoraria que na vida real eles fossem assim, seria incrível.
Não sei quando poderei ler o livro, mas espero fazer isso ainda no começo do ano que vem, pois nesse considero difícil surgir oportunidade.
Adorei a resenha.
Abraços
Adoro os livros da editora Verus, e adorei essa capa!!!! Adoro mapas, de qualquer coisa Haha sempre fui fascinada por eles, acho que é o meu desejo de aventuras, de explorar o mundo sabe?! Então, já me identifiquei com esses personagens e pelo visto teremos muita ação até ela conseguir resgatar o tio dela. Não vejo a hora de ler. Adorei sua resenha.
ResponderExcluirBj...haha
Oiii!!
ResponderExcluirFiquei muito curiosa para ler esse livro, uma mistura de eras? Deve ser muito bacano de se ler e ainda mais que adoro o gênero de aventura.
Ótima dica.
Bjoss
Olá Vanilda! Livros que envolvam expedições, aventuras, etc são definitivamente a "minha praia". Nunca li nada da Editora Verus, mas me apaixonei logo de cara por esse livro através da premissa. Me identifiquei já com o ambiente todo, haha. Com certeza já está na minha lista de desejados.Ótima resenha e abraço! ;)
ResponderExcluirVanilda!
ResponderExcluirEu particularmente adoro as leituras do gênero fantasia e se carregados de ação.
Gosto de sua exposição da resenha, bem detalhada. Sinto falta apenas de sua opinião mais aprofundada...
“A gente todos os dias arruma os cabelos: por que não o coração?”(Provérbio Chinês)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Não conhecia esse livro, mas achei bem interessante a história, parece ser de aventura, lendo sua resenha fiquei bem curiosa e adicionei a série em minha lista de leituras, pretendo começar a ler em breve.
ResponderExcluirGosto muito desse tipo de livro. Adorei a sinopse e a resenha só contribui para ficar mais curiosa em relação ao livro. Vou adicionar a minha lista e espero ter a chance de ler.
ResponderExcluirNão conhecia o livro, e achei bem interessante o enredo, com muita aventura, o que certamente agrada mesmo várias idades. Vou anotar a dica.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Oi Vanilda :)
ResponderExcluirEu não conhecia o livro, mas ele é de um gênero que eu não gosto e quando tento ler só me decepciono :( Então, o livro não me interessou tanto!
Oi, Vanilda. O Mapa de Vidro já me conquistou por sua capa e título. Mas, me surpreendi quando, também, gostei de sua sinopse. Gosto muito de histórias que se passam pré ou pós fatos importantes do nosso mundo, e com este livro não foi diferente. Além, de estar super curioso para conhecer a magia e realidade deste mundo literário.
ResponderExcluir"ter a sensação do clima de determinado lugar, ver ruas, construções e florestas como se estivesse visitando o lugar naquele momento e até ter acesso à memória de determinadas pessoas.",adorei,que mapas incríveis!O gênero da fantasia possui o poder de instigar nossa imaginação,gostei da criatividade do Mapa de Vidro.
ResponderExcluirMuito bom ter os principais mistérios resolvidos no primeiro livro,esperar é uma tortura.
Hmmm, achei super interessante os vários tempos, as várias eras espelhadas pelo mundo.
ResponderExcluirTem um "q" de distopia sem dúvida.
Não conhecia este livro e fiquei com vontade de ler, pena que nem foi lançada a continuação ainda.
Gostei porque encerra apesar de ser o primeiro livro e isso não me deixa temerosa quanto ao lançamentos dos próximos.
Adorei a capa, faz muito sentido.
Valeu a dica, curti demais!
Não conhecia esse livro, mas fiquei bastante feliz de ter tido a oportunidade de poder conhece-lo. Uma história que com certeza irá prender qualquer leitor, inclusive eu.. estou muito ansiosa para poder ler e desfrutar de um tema tão maravilhoso que se aborda nesse livro.
ResponderExcluirQue massa! Adorei a premissa desse livro. Realmente, achei essa ideia de misturar as épocas bem interessante. Ficam parecendo mundos paralelos mesmo. A protagonista me parece que conseguiu conquistar seu espaço na trama. Enfim, fiquei bem curioso pra ler, apesar de ser uma série.
ResponderExcluir@_Dom_Dom