Ed. Leya, 2015 - 256 páginas: |
Diz o ditado que de perto ninguém é normal. E, de fato, basta parar um minuto para observar o seu entorno e você vai identificar aquela pessoa que é instável demais, outra que é inflexível demais, outra ainda que é teatral ou insegura ou arrogante ou submissa... Às vezes são apenas características individuais, que não preenchem critérios para diagnóstico psiquiátrico algum, mas outras vezes são comportamentos repetitivos, peculiares e disfuncionais que causam danos físicos e psicológicos às próprias pessoas ou para aquelas que estão ao seu redor. Este livro identifica estes que são os psicopatas do cotidiano e explica em detalhes as características que levam essas pessoas a agirem assim. Para quem tem um deles ao redor, será uma oportunidade única de descobrir mecanismos que ajudem a manter a própria integridade, física ou psicológica, sem abrir mão da convivência
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O que você primeiro precisa saber é: mesmo que você seja um psicopata, não vai conseguir se identificar lendo este livro, porque estas pessoas não aceitam que tem algum tipo de problema psicológico. Mas o livro, além de bem interessante, ajuda nosso entendimento do assunto e facilita a identificação de pessoas próximas que possam sofrer de um dos transtornos aqui descritos. O simples reconhecimento de um tipo de transtorno numa pessoa de convivência próxima pode acarretar em uma melhoria na qualidade que vida de todos ao seu redor, seja através de tratamento ou simplesmente de aceitação.
A principal dificuldade é identificar os transtornos mentais, pois eles não são como uma doença física, como, por exemplo, a diabetes, onde sabemos claramente sua causa, sintomas, etc... Mas ao se falar das neuroses e das psicopatias (transtornos de personalidades), não é possível estabelecer uma etiologia definida, as pessoas que pertencem a este grupo são assim consideradas porque estão fora da norma sociocultural vigente, não funcionam como deles se espera, incomodam, criam problemas, infringem a lei e os costumes.
O Livro de Katia traça o perfil das psicopatias e fornece subsídio para a completa compreensão do problema, com linguajar simples, ajudando aos que convivem com estas pessoas "especiais", seja na família, no trabalho ou nos grupos sociais.
Os psicopatas do cotidiano são pessoas que convivem entre nós e sofrem de "transtornos específicos da personalidade". Podem com frequência e sem perceber, causar intenso sofrimento a quem convive com elas. Elas não perdem o juízo da realidade ou sofrem com surtos, delírios e alucinações. E não é uma condição necessariamente associada a crimes bárbaros e cruéis. A maneira como interagem com o mundo é que as torna de difícil convivência.
"Eles nos seduzem, manipulam, surpreendem, espantam, assustam, sufocam. Tudo em seu comportamento é exagerado: amor demais, carência demais, desconfiança demais, controle demais, raiva demais."
Para conseguir passar tanto conteúdo em poucas páginas e para um público leigo, Kátia inicia seu livro narrando uma história fictícia do cotidiano. Depois vai analisando as características de cada personagem desta história, enquadrando-os em um dos tipos de transtornos. Também recheia o livro com exemplos de personagens famosos de filmes, o que acaba facilitando a compreensão.
"Numa frase, seu mentor, Mestre Yoda, resume bem o que se passa na mente de um indivíduo com essa natureza: O Medo é o caminho para o lado negro. O medo leva à raiva. A raiva leva ao ódio. O ódio leva ao sofrimento."
Tenho certeza que ao terminar a leitura você já terá reconhecido "alguém" próximo com algum dos traços de transtornos de personalidade aqui descritos. E a boa notícia é que aprenderá como conviver da melhor maneira com estes indivíduos.
A principal dificuldade é identificar os transtornos mentais, pois eles não são como uma doença física, como, por exemplo, a diabetes, onde sabemos claramente sua causa, sintomas, etc... Mas ao se falar das neuroses e das psicopatias (transtornos de personalidades), não é possível estabelecer uma etiologia definida, as pessoas que pertencem a este grupo são assim consideradas porque estão fora da norma sociocultural vigente, não funcionam como deles se espera, incomodam, criam problemas, infringem a lei e os costumes.
O Livro de Katia traça o perfil das psicopatias e fornece subsídio para a completa compreensão do problema, com linguajar simples, ajudando aos que convivem com estas pessoas "especiais", seja na família, no trabalho ou nos grupos sociais.
Os psicopatas do cotidiano são pessoas que convivem entre nós e sofrem de "transtornos específicos da personalidade". Podem com frequência e sem perceber, causar intenso sofrimento a quem convive com elas. Elas não perdem o juízo da realidade ou sofrem com surtos, delírios e alucinações. E não é uma condição necessariamente associada a crimes bárbaros e cruéis. A maneira como interagem com o mundo é que as torna de difícil convivência.
"Eles nos seduzem, manipulam, surpreendem, espantam, assustam, sufocam. Tudo em seu comportamento é exagerado: amor demais, carência demais, desconfiança demais, controle demais, raiva demais."
Para conseguir passar tanto conteúdo em poucas páginas e para um público leigo, Kátia inicia seu livro narrando uma história fictícia do cotidiano. Depois vai analisando as características de cada personagem desta história, enquadrando-os em um dos tipos de transtornos. Também recheia o livro com exemplos de personagens famosos de filmes, o que acaba facilitando a compreensão.
"Numa frase, seu mentor, Mestre Yoda, resume bem o que se passa na mente de um indivíduo com essa natureza: O Medo é o caminho para o lado negro. O medo leva à raiva. A raiva leva ao ódio. O ódio leva ao sofrimento."
Tenho certeza que ao terminar a leitura você já terá reconhecido "alguém" próximo com algum dos traços de transtornos de personalidade aqui descritos. E a boa notícia é que aprenderá como conviver da melhor maneira com estes indivíduos.
Cortesia da Editora Leya |
Gisela Menicucci Bortoloso
Capixaba, leonina, analista de sistemas e mãe. Apaixonada por livros, sou uma leitora compulsiva e como o tempo é curto, leio em todo o lugar: esperando o elevador, dentro do ônibus, no salão de beleza... Ler é meu prazer e minha paixão!
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Oi, Gisela! Eu adorei conhecer esta obra, pensei que fosse apenas um estilo auto-ajuda, mas a narrativa da autor ame surpreendeu, criando uma história fictícia e determinando um ponto mental doentio de cada personagem. Parece mesmo uma ótima obra para todo tipo de leitor, gostei bastante.
ResponderExcluirGi!
ResponderExcluirÉ o tipo de livro que me agrada a leitura por causa da minha formação profissional: psicologia.
E fico bem feliz em saber que a escritora fez um livro para leigos.
Precisamos conhecer os sintomas e identificar quem está ao nosso lado com esse tipo de distúrbio.
“Desejo de um feliz ano novo todos nós temos, mas fazer o ano novo realmente feliz depende da atitude de cada um de nós.” (João Luis Mastrângelo)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Oi Gisela! Tenho bastante interesse por esse tipo de livro, pois pretendo me formar em medicina (psiquiatria) ou psicologia. Realmente, não é fácil o diagnóstico de distúrbios de personalidade. São doenças completamente diferentes das outras, mas que também causam sofrimento físico. É importantíssimo conhecermos sobre elas para podermos ajudar a nós mesmos e aos outros que sofrem com elas. Me interessei muito sobre o livro. Abraço e muita luz nesse fim de ano e no próximo!
ResponderExcluirOlá. Psicopatas do Cotidiano não me interessou muito por ser um tipo de auto-ajuda. Mas, a autora é bem feliz em sua escrita, pois mostra e tenta ajudar todo e qualquer tipo de psicopata ou outros problemas mentais. Sua escrita parece ser mais destinada a estudiosos com possibilidade de ajudar os sofredores de tal doença psicológica. O pico do livro é a sua relação com personalidades.
ResponderExcluirOlá. Psicopatas do Cotidiano não me interessou muito por ser um tipo de auto-ajuda. Mas, a autora é bem feliz em sua escrita, pois mostra e tenta ajudar todo e qualquer tipo de psicopata ou outros problemas mentais. Sua escrita parece ser mais destinada a estudiosos com possibilidade de ajudar os sofredores de tal doença psicológica. O pico do livro é a sua relação com personalidades.
ResponderExcluirOi Gisela
ResponderExcluirTudo bem? Eu li esse livro também e o resenhei. No entanto, por ter alguém muito próximo exatamente no perfil o comprei na esperança de que a autora ajudasse a aprender a lidar com essa pessoa. Mas ela somente o descreve bem, não dá em nenhum momento uma solução para o caso. E isso muitos livros já o fizeram. O problema é que quem conhece alguém assim acaba se destruindo, a pessoa destrói a família e continua achando que não fez nada demais. Ele é egoísta e muitas vezes bipolar. Claro que já vários casos. Mas identifiquei a pessoa em questão em muitos trechos. Assim como em livros para famílias de dependentes químicos, ela informa que é preciso que ele se reconheça e aceite o tratamento. Mas aí que está, a pessoa que é assim jamais aceita que é, e muito menos aceita se tratar.
Por já ter lido artigos e outros livros do gênero, sinceramente achei que ela vendeu uma coisa como fosse um novo método de lidar com isso e fazê-lo aceitar .
Parabéns pela resenha, ler livros diferentes na blogosfera é quase impossível, as pessoas se atentam aos livros de mercado fácil e nem sempre resenham temas fortes e necessários como esse.
Bjos
eiiii querida Gi, sei que o assunto é sério, mas confesso que gargalhei por isso: "O que você primeiro precisa saber é: mesmo que você seja um psicopata, não vai conseguir se identificar lendo este livro, porque estas pessoas não aceitam que tem algum tipo de problema psicológico."
ResponderExcluirpsicopatia é algo sério e os estudos são modernos, nada de abrir a cabeça do sujeito pra tirar os demônios, como na idade média. é preciso domar seus demônios, que é algo bem mais complexo. interesso-me pelo assunto como bom curioso que sou. ultimamente a máxima que "de médico e louco, todo mundo tem um pouco" está em baixa, creio que não por causa da loucura, mas da medicina, rs, em um momento ou outro fazemos nossas loucuras.
o problema é a tal da percepção, aí começamos a observar as neuras de quem está do lado e isso mete medo. aquele cara que não mede esforços pra subir no trabalho, pisando em todo mundo. outro que só pensa em sexo e trata suas conquistas amorosas como troféu, espalhando a notícia da última lebre abatida. a criança, filha do vizinho que sente prazer botando fogo em formigas, depois parte para algo mais inovador, como por exemplo seu gato de estimação.
é Gi, o mundo está cheio de pessoas assim, então é melhor nos prepararmos. ótima dica, bela resenha, como sempre!
Achei bem interessante a proposta do livro. No mundo de hoje as pessoas se camuflam muito e saber como identificar indivíduos perigosos e uma boa maneira de viver tranquilo. Vou adicionar a minha lista e quero ler em breve.
ResponderExcluirGosto do tema psicopatia,só fico decepcionada quando o autor usa um apelo mais emocional do que uma análise racional.
ResponderExcluirAcho complicado 'classificar' alguém,afinal,até psicólogos podem ser enganados e nossa subjetividade tem tendências para interpretar,como descrito na resenha"a principal dificuldade é identificar os transtornos mentais",mas é interessante conhecer detalhes dos perfis e os exemplos de personagens,situar de forma mais envolvente para leigos.Gostaria de ler.
Gostei da proposta da autora.
ResponderExcluirSempre achei que psicopata fosse criminoso.
Mas estava enganada.
Imagino lendo o livro a analisando as pessoas ao meu redor e me surpreendendo com o que posso constatar, hahaha.
Adorei sua análise do livro e fiquei a fim de ler.
Beijos
Sua resenha está muito boa.
ResponderExcluirBom como me interesso por coisas relacionadas a psicologia fiquei interessada por esse livro, por abordar um tema diferente, de como reconhecer um psicopata, pretendo ler futuramente.
O livro aborda um assunto muito sensível e muito interessante. Sempre tive curiosidade em relação as doenças psiquiátricas e como quem as possui age em meio a sociedade, e ver isso sendo abordado em um livro de forma explicativa, porém, de fácil compreensão chamou a minha atenção.
ResponderExcluirJá ouvimos falar de muitos psicopatas ao longo de nossas vidas, todavia, ouvidos daqueles que cometeram crimes bárbaros e por vezes, associamos que todo e qualquer pessoa que sofra desse distúrbio é um criminoso. Diversos filmes apenas reforçaram essa imagem, então acho uma leitura válida para entendermos melhor e ampliarmos nossa visão sobre esses indivíduos.
Não conhecia o livro, então foi uma bela descoberta. Adorei a resenha.
Abraços
Oi Gi! Adorei a resenha o livro.
ResponderExcluirO que mais me chamou a atenção foi você dizer que a linguagem é simples e que ela coloca muitos exemplos, afinal, somos leigos e entender coisas assim que são bem complicadas pode não ser fácil. Gostaria de ler.
beijos
http://pobreleitora.blogspot.com.br/
Gi, querida, fiquei louca por esse livro. Adoro o tema. Acho que para leigos a proposta da autora foi ótima, a partir de personagens ir avaliando cada perfil psicológico/psiquiátrico. Isso não elucida os casos que estão à nossa volta, mas joga uma luz para estarmos atentos para perceber quando alguém precisa de ajuda.
ResponderExcluirImagino como ficamos tentados a sair diagnosticando a família e enquadrando os amigos, rs.
Adorei sua resenha, trazer livros diferentes para discussão é sempre uma delícia de ler.
Beijooo!
Feliz 2016!!!
Não gosto de livros deste tipo, acho que ficaria vendo coisas onde não tem nada demais. O tema é sério e dependendo da situação é uma leitura válida. Mas por enquanto não para mim.
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