Ed. Record, 2015 - 350 páginas: |
Dias após Holmes e seu arqui-inimigo Moriarty encontrarem seu fim nas cataratas de Reichenbach, Federick Chase, um detetive da Agência Pinkerton, chega à Europa vindo de Nova York. A morte do professor Moriarty deixou um vazio no poder que logo foi preenchido por um novo gênio do crime, que ascendeu para tomar o lugar do rival de Holmes. Auxiliado pelo inspetor da Scotland Yard Athelney Jones, um devoto estudioso dos métodos de investigação e de dedução de Holmes, Frederick Chase precisa trilhar um caminho através dos cantos mais escuros da capital inglesa para lançar uma luz sobre essa figura sombria, um homem temido, mas raramente visto, determinado a dominar Londres em uma onda de ameaças e assassinatos.
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Todo mundo tem sempre um clássico que é referência para sua “estrada literária”. Aquele personagem que você conhece bastante, lê praticamente todos os livros do mesmo e fica esperando novas coisas acerca de sua história. Nesse caso, Sherlock Holmes é uma das minhas referências. Por ser classificado como domínio público (assim também como O Pequeno Príncipe, por exemplo), Sherlock é uma narrativa que passa por várias releituras. Com isso, tive a oportunidade de Ler Moriarty, escrito por Anthony Hopkins (também autor da série Alex Rider).
O autor, que é deveras fã do Sir Arthur Conan Doyle preparou uma grande história, bem entrelaçada, que se passa logo após do episódio da queda de Reichenbach (onde Sherlock e o Professor Moriarty – seu grande inimigo – lutaram na cachoeira de Reichenbach, na Suíça, culminando na morte dos dois). Veja que isso não é spoiler, pois o livro já é vendido em cima dessa premissa. Mas caso você não conheça a história desse livro inicial de Conan Doyle, não se preocupe. Logo no primeiro capítulo, nosso personagem principal faz uma grande recapitulação de tudo que aconteceu aquele dia na cachoeira.
Falando no personagem principal, temos o detetive Frederick Chase, que veio diretamente da Agência Pinkerton de Nova Iorque, seguindo uma pista sobre o Professor Moriarty e sua relação com um rei do crime americano. Em contrapartida, ao chegar a Reichenbach, ele encontra o também detetive da Scotland Yard londrina, chamado Athelney Jones, que veio à Suíça na intenção de concluir a investigação da morte do Professor Moriarty (na qual conseguiram recuperar o corpo, diferentemente de Sherlock). Logo é formada uma relação de amizade entre os dois, caricata, pois Jones é extremamente parecido com Sherlock, por quem ele tem um enorme fascínio. A partir disso, é proposto que os dois se ajudem na investigação um do outro, já que elas tomaram rumos iguais.
O livro tem um cenário digno de um livro de Conan Doyle, com perseguições de carruagens e tudo (emocionante, não?). Como disse lá em cima, a história é bem entrelaçada, nos dá uma perspectiva de Londres logo após a morte do famoso detetive particular e posso dizer que o autor acertou em cheio nas colocações, nas cenas de ação, de investigação e de mistério. É um livro feito de fã para fã. A única coisa que me incomodou um pouquinho foram os diálogos. Às vezes, algumas falas me pareciam forçadas e montadas. Mas vi que no final tudo tinha um propósito, então por favor, não desanimem se isso também pegar no pé de vocês durante a leitura.
Pelo que vi no Goodreads, esse livro é o segundo de uma série do autor, de releituras de Sherlock. Mas não se preocupem, pois não faz nenhuma diferença ler um antes do outro, pois os livros são uma espécie de antologia, cada um com sua história diferente, então um não interfere no outro. A única diferença no padrão é a cronologia. Esse primeiro que me refiro foi chamado no Brasil de “A casa da Seda” (The House of Silk), e aqui foi publicado pela editora Zahar, para quem tiver interesse.
Moriarty é mais um livro que entra no clichê maravilhoso de “Não consigo parar de ler até chegar ao final”, e meus amigos, que final! Espero que os fãs de Sherlock também se surpreendam assim como eu me surpreendi.
O autor, que é deveras fã do Sir Arthur Conan Doyle preparou uma grande história, bem entrelaçada, que se passa logo após do episódio da queda de Reichenbach (onde Sherlock e o Professor Moriarty – seu grande inimigo – lutaram na cachoeira de Reichenbach, na Suíça, culminando na morte dos dois). Veja que isso não é spoiler, pois o livro já é vendido em cima dessa premissa. Mas caso você não conheça a história desse livro inicial de Conan Doyle, não se preocupe. Logo no primeiro capítulo, nosso personagem principal faz uma grande recapitulação de tudo que aconteceu aquele dia na cachoeira.
Falando no personagem principal, temos o detetive Frederick Chase, que veio diretamente da Agência Pinkerton de Nova Iorque, seguindo uma pista sobre o Professor Moriarty e sua relação com um rei do crime americano. Em contrapartida, ao chegar a Reichenbach, ele encontra o também detetive da Scotland Yard londrina, chamado Athelney Jones, que veio à Suíça na intenção de concluir a investigação da morte do Professor Moriarty (na qual conseguiram recuperar o corpo, diferentemente de Sherlock). Logo é formada uma relação de amizade entre os dois, caricata, pois Jones é extremamente parecido com Sherlock, por quem ele tem um enorme fascínio. A partir disso, é proposto que os dois se ajudem na investigação um do outro, já que elas tomaram rumos iguais.
O livro tem um cenário digno de um livro de Conan Doyle, com perseguições de carruagens e tudo (emocionante, não?). Como disse lá em cima, a história é bem entrelaçada, nos dá uma perspectiva de Londres logo após a morte do famoso detetive particular e posso dizer que o autor acertou em cheio nas colocações, nas cenas de ação, de investigação e de mistério. É um livro feito de fã para fã. A única coisa que me incomodou um pouquinho foram os diálogos. Às vezes, algumas falas me pareciam forçadas e montadas. Mas vi que no final tudo tinha um propósito, então por favor, não desanimem se isso também pegar no pé de vocês durante a leitura.
Pelo que vi no Goodreads, esse livro é o segundo de uma série do autor, de releituras de Sherlock. Mas não se preocupem, pois não faz nenhuma diferença ler um antes do outro, pois os livros são uma espécie de antologia, cada um com sua história diferente, então um não interfere no outro. A única diferença no padrão é a cronologia. Esse primeiro que me refiro foi chamado no Brasil de “A casa da Seda” (The House of Silk), e aqui foi publicado pela editora Zahar, para quem tiver interesse.
Moriarty é mais um livro que entra no clichê maravilhoso de “Não consigo parar de ler até chegar ao final”, e meus amigos, que final! Espero que os fãs de Sherlock também se surpreendam assim como eu me surpreendi.
Cortesia da Editora Record |
Pâmela Fardim
20 anos e Estudante de Psicologia. Bookaholic, apaixonada por músicas lindas. Maratonista de seriados de carteirinha, companion perdida do doctor e seguidora de Sherlock Holmes, Patrick Jane e Cal Lightman. Pensa em um dia conhecer o Reino Unido e é fã de uns caras conspiradores que tocam em uma banda chamada Muse.
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Nunca li nenhuma história de Sherlock Holmes, nem assisti filmes ou qualquer outra coisa. Conheço, claro, por que é famoso o suficiente para que todas as pessoas conheçam. Tenho interesse em ler as histórias, gosto de livros desse gênero, leio muito Agatha Christie. Mas acho que leria primeiro os livros escritos por Arthur Conan Doyle antes de partir para outros autores.
ResponderExcluirAbraços :)
Ainda nao li nada sobre Sherlock, me interessei pelos livros no ano passado quando vi o lancamente do box, infelizmente ainda nao pude ler, embora ja tenha assistido o filme inclusive no filme tem a parte em que Sherlock cai na caichoeira com o professor Moriarty.
ResponderExcluirAdoro Sherlock! Tenho alguns dle...Este já tinha ouvido flar e com essa sua resenha me instigou mais ainda em ler...Parabéns pela resenha! Bjs
ResponderExcluirOi Pâmela!! Sou completamente apaixonado por histórias de detetives, ao estilo de Sherlock Holmes e Agatha Christie. É muito bom, acompanhar a tensão, tentar descobrir o autor do crime, e sofrer um choque com o final... Me interessei por esse livros, vou lê-lo em breve com certeza!!
ResponderExcluirBom, eu ainda não li nada sobre Sherlock Holmes, mas pretendo ler, pelos comentários positivos que leio sobre, acredito que a história seja ótima, não conhecia esse livro, mas lendo um pouco mais sobre a história na sua resenha acredito que irei gostar, pretendo ler.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAdoro os livros do Sherlock Holmes e esse me deixou bem animada em ler. Já está na lista e pretendo ler me breve.
ResponderExcluirNão conhecia o livro e achei a capa muito bonita. É muito bom quando vamos ler um livro com certa expectativa e o livro nos surpreende da melhor maneira possível. Melhor ainda é quando um bom suspense consegue nos prender até as últimas páginas revelando altas surpresas. Obrigado pela dica.
ResponderExcluirAmei essa capa.
ResponderExcluirConfesso que é a primeira vez que vejo falar desse autor, e essa sinopse me intrigou bastante, com certeza quero ler esse livro, sua resenha é muito boa.
Bom Dia
Oi!
ResponderExcluirFiquei muito curiosa sobre esse livro, li o primeiro livro de Sherlock Holmes e adorei esse detetive e sua esperteza e quero muito ler todos os livro da serie e vendo que Anthony Hopkins consegue continuar essa historia tão bem fiquei muito interessada e com certeza quero ler !!
Uma releitura de Sherlock,interessante,sou fã dele.
ResponderExcluirGostei da resenha mostrar que esse é o segundo livro de uma série,e que isso não interfere no entendimento já que são independentes.Os diálogos forçados tem um propósito?Humm,curioso,gostaria de ler.
Sinceramente nunca li nada referente a Sherlock, acg=ho que só vi um filme sobre o mesmo também, então não sei muito o que dizer. Pude notar que a leitura é instigante (creio eu), espero em um futuro proximo eu possa ler.
ResponderExcluirEu adoro livros policiais e com esse ar investigativo. Não conhecia Moriarty, mas fiquei super interessada. A capa tá muito linda e sua resenha me animou a ler, acho que vou gostar. Vou anotar a dica, flor. Sua resenha está ótima.
ResponderExcluirGosto bastante de Sherlock, e só de ler a resenha já fiquei muito animada com essa história. E que capa linda né!
ResponderExcluirApesar de nunca ter lido nada do Sherlock, amo o personagem e suas histórias, muito bacana ver a obra em uma cara nova. O livro parece ser bem interessante e eletrizante, com ação e mistério. Quero muito ler :) Abraços.
ResponderExcluirConfesso que sobre Sherlock só assisti filmes, os livros não me atraem tanto apesar de gosta de livros de mistério e investigação.
ResponderExcluirMas Moriarty sem dúvida é uma ótima dica para os fãs que querer ler tudo de Sherlock, até mesmo releituras.
Abraços!
Oi, sinto corrigir, mas o nome do autor é Anthony Horowits, não Hopkins. Hopkins é, na verdade, um ATOR, que O Silêncio dos Inocentes e O Grinch (2000). Horowitz também escreveu, além de Alex e agora Moriarty, a coleção O Poder dos 5, que considero uma das melhores que já li até hoje.
ResponderExcluirEu nunca li Sherlock, mas acho que sei o suficiente. Acredito que não há alguém que não conheça a história desse personagem.
ResponderExcluirEu achei super bacana essa premissa e fiquei loca pra ler.
Achei a capa linda também.
Adorei a dica. Adoro uma investigação.
Sou fã de mistérios.
Beijos