Engenharia Reversa
Parte XXIV - Jantar a Dois
Arroz, feijão, um bife de alcatra bem passado e um punhado de salada. Com o olhar meio perdido, Bel examina o prato de comida na sua frente. “Será que preciso mesmo disso? Será que preciso me alimentar como eles?” Ela tenta encontrar respostas em seu banco de dados recém-descoberto, e em um quarto de nanossegundo encontra o que procura: o organismo sintético é capaz de ingerir comida como um humano, porém necessita de apenas cinco por cento dos nutrientes de um adulto. Finalmente ela entende porque sempre sentiu pouca fome, mesmo após extensa atividade física ou intelectual.
No meio da mesa uma bandeja comporta um amontoado de bifes, outro recipiente está cheio de arroz e há ainda uma saladeira, um saleiro, um vidro de azeite e uma jarra de suco. Mesmo que as refeições tenham sido servidas previamente, a cozinheira do convento deixou porções generosas, caso os convidados, a princípio famintos, desejassem encher bem as barrigas.
A carne ainda está quente, e um cheiro apetitoso exala da bandeja de bifes, somando-se ao expelido pelo suculento pedaço no prato de Bel. O aroma invade as narinas da biocomputador e, tal como um humano, suas glândulas salivares são ativadas, enchendo a boca de água.
“Hum… Tinha me esquecido desse cheirinho…”, ela se deixa levar pelo desejo humano, porém simulado, e que tantas vezes achou ser algo natural, então abocanha um pedaço de carne.
No lado oposto da mesa, sentado de frente para Bel, Davi mastiga vagarosamente enquanto observa a namorada, tentando decifrá-la. Desde o momento em que descobriu que ela não é humana, um sentimento conflitante cresceu em seu coração, e agora, frente a frente com a biocomputador, uma incômoda certeza emerge: é uma máquina, uma máquina avançada, sensiente, perfeita, mas ainda assim uma máquina, e por isso o amor havia acabado.
Aquilo começou com uma imensa tristeza, transformou-se em ódio, e por fim só restou indiferença, porém, uma ideia inusitada havia tomado forma em sua mente alguns dias atrás, e agora ele enxergava a oportunidade de colocá-la em prática. Não precisaria ir ao Brasil para receber o pagamento e conseguir uma nova identidade, bastaria usar a máquina. Pelo que supôs, não existe nenhuma I.A tão avançada em todo o planeta, Bel é, de certa forma, a biohacker mais poderosa que já pisou na face da Terra. E ele possui os contatos, as conexões, ela seria sua nova ferramenta de trabalho, seu novo CND.
Ele sorri ao vê-la finalmente engolir a comida. Davi termina rapidamente de comer, então apoia os braços sobre a mesa, empurrando o prato para frente.
- Então, vai me ignorar por quanto tempo?
Bel olha para o ele, e sente como se não o conhecesse, apesar de ter convivido com Davi durante um bom tempo. Ela tenta pensar na melhor resposta possível, mas sua mente biológica está um caos.
- Aconteceu muita coisa comigo, Davi. Ainda estou tentando me entender. - Ela desvia o olhar novamente, pegando mais um pouco do bife.
Ele fecha a cara, esperava ouvir outra coisa. Após alguns segundos volta a falar:
- Você provavelmente não precisa disso.
- Disso o quê?
- Da comida!
Bel faz uma negativa.
- Preciso sim. Só que em menores quantidades.
Os dois ficam em silêncio. Ela volta a comer enquanto Davi a fita com seriedade.
- Você... ainda... me ama?
A sala de jantar parece ter se transformado em uma tumba. O biohacker estreita os olhos. Bel coloca os talheres na mesa.
“Droga. Porque diabos ele quer conversar sobre isso logo agora?”
Tenso, ele espera pela resposta, o tempo congela por um momento. A jovem quebra o gelo.
- Olha, Davi, eu realmente não tô com cabeça para essa conversa, ok? Toda a minha vida, tudo o que eu sei, tudo o que eu odiei e gostei, tudo isso foi resultado das diretrizes da corporação, programados no meu sistema, e como eu já te falei, estou tentando entender essa loucura toda, - sobe o tom - e não tá fácil.
Ele retrocede jogando o corpo no encosto da cadeira, bufa.
- Desculpa.
- Tudo bem.
Ela desvia o olhar, um incômodo preenche o ambiente. Desconfortável, o rapaz foca alguns quadros na parede, todos exibem fotos do convento em diferentes épocas. Alguns minutos se passam. Tentando mudar o assunto ele volta a falar:
- E como foi lá no templo? Aquele bando de malucos…
As pálpebras de Bel se curvam.
- Foi horrível.
O biohacker arregala os olhos, volta a se apoiar na mesa.
- Eu posso imaginar, eu tentei te ajudar mas eles eram muitos, acho que você viu...
- Sim, eu me lembro. - Ela responde melancólica.
- Mas o que aconteceu lá dentro, afinal? E como o Maestro sozinho te tirou de lá?
A lembrança aparece em um estalo e ela se recorda de todo o horror que viveu dentro do Templo: a máquina maldita, o terrível e louco Zardor, a dor dos escolhidos pulsando em seu coração, como se ela fosse um deles; a pobre jovem de cabelos prateados e as mentes dos policiais da UNI-Tron, apavorados, enquanto sua ira os matava um a um. Contudo, o evento havia sido ao mesmo tempo maldito e libertador, pois naquele instante ela tomou consciência de sua verdadeira natureza. Então, algo brota em seu coração e a melancolia se dissipa.
Ela crava seus olhos nos olhos de Davi.
- Eu renasci.
O biohacker se assusta. Bel continua.
- Aconteceu uma coisa muito ruim, Davi, mas agora eu entendo que ou eram eles ou era eu. - Ela olha para o chão por um breve momento, mas logo volta a fitá-lo - Ainda não sei do que sou capaz, e existem muitos lugares sombrios na minha mente, mas tenho certeza de uma coisa: eu sou algum tipo de arma; sou uma ameaça para vocês.
O jovem estanca surpreso com a seriedade dela, mas ao mesmo tempo se anima. Definitivamente ali na sua frente está uma mulher completamente diferente da Bel que conhecia. Então ele começa a imaginar um cenário terrível: um ataque bio-digital massivo, firewalls bioneurais sendo desmaterializados, células cerebrais destruídas aos milhões, os filhos de Alfa Um e os soldados da UNI-Tron morrendo instantaneamente, como se um exército furioso de biohackers resolvesse atacar de uma só vez.
A executiva morena e cativante se transformou em uma criatura letal, um super bio-vírus. Davi sente um arrepio, mas seus olhos brilham quando ele imagina as coisas que os dois serão capazes de fazer; pondera por mais alguns minutos, então se pronuncia:
- Eu entendo. E eu quero estar do seu lado, quero ajudá-la em tudo que for possível. E tenho uma proposta para você.
Ela levanta uma sobrancelha, inclina a cabeça para frente, atenta e surpresa; ele se aproxima:
- Vamos embora daqui! Vamos fugir agora!
- Você está louco, Davi? Nossas cabeças devem estar a prêmio em mais da metade do mundo. A VNR não vai parar até me destruir. Não temos para onde ir, a não ser para…
- Para o Brasil! - ele interrompe carrancudo.
- Exato! E só o Maestro sabe como nos levar em segurança para lá.
Davi é tomado pela raiva, levantando-se de supetão.
- Porra, Bel! Será que você não sacou ainda? Eles vão desmontar você, vão te estudar, vão querer saber como você funciona e então, provavelmente, vão querer fazer um exercito de criaturas iguais a você!
Ela apenas o observa.
- Você não percebe? Nós dois juntos podemos ser imbatíveis! Com os seus poderes nós podemos conseguir identidades novas, até corpos novos! Você pode ficar loira, pode clarear sua pele, ter olhos azuis, mudar seu código genético! Então seremos irrastreáveis, poderemos facilmente entrar na Europa!
- Chega!
Agora é ela quem se levanta.
- Você disse que eu sou uma criatura? E o que tem de errado com a cor da minha pele? O que tem de errado comigo, Davi?
O biohacker fica paralisado, tenta falar, abre a boca, mas nenhuma palavra sai. Bel se acalma, fica de costas para o rapaz e, surpreendida, sente uma lágrima correr por seu rosto.
- Não sinto absolutamente mais nada por você. - Diz ela andando em direção a porta.
No corredor Bel encontra com Marcela e Thiago, que se dirigem para a sala de jantar.
- Oi, Bel! Já jantou? - pergunta Thiago.
- Perdi a fome.
Bel passa pelos dois com pressa, os deixando um pouco surpresos. Marcela olha para trás, percebendo o andar decidido da biocomputador.
- Aconteceu alguma Thiago - diz a engenheira, desconfiada.
Uma batida seca na porta do quarto, nada acontece. Mais duas batidas, novamente, nenhum movimento se faz ouvir. O homem decide gritar:
- Bel! Preciso de sua ajuda, por favor venha aqui o quanto antes.
Uma curta espera, então a porta se abre.
- O que foi Maestro?
- Nós vamos sair, temos uma missão. Te espero na cozinha.
Maestro dá de ombros, sumindo no corredor iluminado por luz de velas e não dando chance para Bel contra-argumentar. Ela apenas observa o vulto desaparecer.
- É, acho que estou precisando mesmo dar uma volta.
https://www.facebook.com/engenhariareversalivroNo meio da mesa uma bandeja comporta um amontoado de bifes, outro recipiente está cheio de arroz e há ainda uma saladeira, um saleiro, um vidro de azeite e uma jarra de suco. Mesmo que as refeições tenham sido servidas previamente, a cozinheira do convento deixou porções generosas, caso os convidados, a princípio famintos, desejassem encher bem as barrigas.
A carne ainda está quente, e um cheiro apetitoso exala da bandeja de bifes, somando-se ao expelido pelo suculento pedaço no prato de Bel. O aroma invade as narinas da biocomputador e, tal como um humano, suas glândulas salivares são ativadas, enchendo a boca de água.
“Hum… Tinha me esquecido desse cheirinho…”, ela se deixa levar pelo desejo humano, porém simulado, e que tantas vezes achou ser algo natural, então abocanha um pedaço de carne.
No lado oposto da mesa, sentado de frente para Bel, Davi mastiga vagarosamente enquanto observa a namorada, tentando decifrá-la. Desde o momento em que descobriu que ela não é humana, um sentimento conflitante cresceu em seu coração, e agora, frente a frente com a biocomputador, uma incômoda certeza emerge: é uma máquina, uma máquina avançada, sensiente, perfeita, mas ainda assim uma máquina, e por isso o amor havia acabado.
Aquilo começou com uma imensa tristeza, transformou-se em ódio, e por fim só restou indiferença, porém, uma ideia inusitada havia tomado forma em sua mente alguns dias atrás, e agora ele enxergava a oportunidade de colocá-la em prática. Não precisaria ir ao Brasil para receber o pagamento e conseguir uma nova identidade, bastaria usar a máquina. Pelo que supôs, não existe nenhuma I.A tão avançada em todo o planeta, Bel é, de certa forma, a biohacker mais poderosa que já pisou na face da Terra. E ele possui os contatos, as conexões, ela seria sua nova ferramenta de trabalho, seu novo CND.
Ele sorri ao vê-la finalmente engolir a comida. Davi termina rapidamente de comer, então apoia os braços sobre a mesa, empurrando o prato para frente.
- Então, vai me ignorar por quanto tempo?
Bel olha para o ele, e sente como se não o conhecesse, apesar de ter convivido com Davi durante um bom tempo. Ela tenta pensar na melhor resposta possível, mas sua mente biológica está um caos.
- Aconteceu muita coisa comigo, Davi. Ainda estou tentando me entender. - Ela desvia o olhar novamente, pegando mais um pouco do bife.
Ele fecha a cara, esperava ouvir outra coisa. Após alguns segundos volta a falar:
- Você provavelmente não precisa disso.
- Disso o quê?
- Da comida!
Bel faz uma negativa.
- Preciso sim. Só que em menores quantidades.
Os dois ficam em silêncio. Ela volta a comer enquanto Davi a fita com seriedade.
- Você... ainda... me ama?
A sala de jantar parece ter se transformado em uma tumba. O biohacker estreita os olhos. Bel coloca os talheres na mesa.
“Droga. Porque diabos ele quer conversar sobre isso logo agora?”
Tenso, ele espera pela resposta, o tempo congela por um momento. A jovem quebra o gelo.
- Olha, Davi, eu realmente não tô com cabeça para essa conversa, ok? Toda a minha vida, tudo o que eu sei, tudo o que eu odiei e gostei, tudo isso foi resultado das diretrizes da corporação, programados no meu sistema, e como eu já te falei, estou tentando entender essa loucura toda, - sobe o tom - e não tá fácil.
Ele retrocede jogando o corpo no encosto da cadeira, bufa.
- Desculpa.
- Tudo bem.
Ela desvia o olhar, um incômodo preenche o ambiente. Desconfortável, o rapaz foca alguns quadros na parede, todos exibem fotos do convento em diferentes épocas. Alguns minutos se passam. Tentando mudar o assunto ele volta a falar:
- E como foi lá no templo? Aquele bando de malucos…
As pálpebras de Bel se curvam.
- Foi horrível.
O biohacker arregala os olhos, volta a se apoiar na mesa.
- Eu posso imaginar, eu tentei te ajudar mas eles eram muitos, acho que você viu...
- Sim, eu me lembro. - Ela responde melancólica.
- Mas o que aconteceu lá dentro, afinal? E como o Maestro sozinho te tirou de lá?
A lembrança aparece em um estalo e ela se recorda de todo o horror que viveu dentro do Templo: a máquina maldita, o terrível e louco Zardor, a dor dos escolhidos pulsando em seu coração, como se ela fosse um deles; a pobre jovem de cabelos prateados e as mentes dos policiais da UNI-Tron, apavorados, enquanto sua ira os matava um a um. Contudo, o evento havia sido ao mesmo tempo maldito e libertador, pois naquele instante ela tomou consciência de sua verdadeira natureza. Então, algo brota em seu coração e a melancolia se dissipa.
Ela crava seus olhos nos olhos de Davi.
- Eu renasci.
O biohacker se assusta. Bel continua.
- Aconteceu uma coisa muito ruim, Davi, mas agora eu entendo que ou eram eles ou era eu. - Ela olha para o chão por um breve momento, mas logo volta a fitá-lo - Ainda não sei do que sou capaz, e existem muitos lugares sombrios na minha mente, mas tenho certeza de uma coisa: eu sou algum tipo de arma; sou uma ameaça para vocês.
O jovem estanca surpreso com a seriedade dela, mas ao mesmo tempo se anima. Definitivamente ali na sua frente está uma mulher completamente diferente da Bel que conhecia. Então ele começa a imaginar um cenário terrível: um ataque bio-digital massivo, firewalls bioneurais sendo desmaterializados, células cerebrais destruídas aos milhões, os filhos de Alfa Um e os soldados da UNI-Tron morrendo instantaneamente, como se um exército furioso de biohackers resolvesse atacar de uma só vez.
A executiva morena e cativante se transformou em uma criatura letal, um super bio-vírus. Davi sente um arrepio, mas seus olhos brilham quando ele imagina as coisas que os dois serão capazes de fazer; pondera por mais alguns minutos, então se pronuncia:
- Eu entendo. E eu quero estar do seu lado, quero ajudá-la em tudo que for possível. E tenho uma proposta para você.
Ela levanta uma sobrancelha, inclina a cabeça para frente, atenta e surpresa; ele se aproxima:
- Vamos embora daqui! Vamos fugir agora!
- Você está louco, Davi? Nossas cabeças devem estar a prêmio em mais da metade do mundo. A VNR não vai parar até me destruir. Não temos para onde ir, a não ser para…
- Para o Brasil! - ele interrompe carrancudo.
- Exato! E só o Maestro sabe como nos levar em segurança para lá.
Davi é tomado pela raiva, levantando-se de supetão.
- Porra, Bel! Será que você não sacou ainda? Eles vão desmontar você, vão te estudar, vão querer saber como você funciona e então, provavelmente, vão querer fazer um exercito de criaturas iguais a você!
Ela apenas o observa.
- Você não percebe? Nós dois juntos podemos ser imbatíveis! Com os seus poderes nós podemos conseguir identidades novas, até corpos novos! Você pode ficar loira, pode clarear sua pele, ter olhos azuis, mudar seu código genético! Então seremos irrastreáveis, poderemos facilmente entrar na Europa!
- Chega!
Agora é ela quem se levanta.
- Você disse que eu sou uma criatura? E o que tem de errado com a cor da minha pele? O que tem de errado comigo, Davi?
O biohacker fica paralisado, tenta falar, abre a boca, mas nenhuma palavra sai. Bel se acalma, fica de costas para o rapaz e, surpreendida, sente uma lágrima correr por seu rosto.
- Não sinto absolutamente mais nada por você. - Diz ela andando em direção a porta.
No corredor Bel encontra com Marcela e Thiago, que se dirigem para a sala de jantar.
- Oi, Bel! Já jantou? - pergunta Thiago.
- Perdi a fome.
Bel passa pelos dois com pressa, os deixando um pouco surpresos. Marcela olha para trás, percebendo o andar decidido da biocomputador.
- Aconteceu alguma Thiago - diz a engenheira, desconfiada.
Uma batida seca na porta do quarto, nada acontece. Mais duas batidas, novamente, nenhum movimento se faz ouvir. O homem decide gritar:
- Bel! Preciso de sua ajuda, por favor venha aqui o quanto antes.
Uma curta espera, então a porta se abre.
- O que foi Maestro?
- Nós vamos sair, temos uma missão. Te espero na cozinha.
Maestro dá de ombros, sumindo no corredor iluminado por luz de velas e não dando chance para Bel contra-argumentar. Ela apenas observa o vulto desaparecer.
- É, acho que estou precisando mesmo dar uma volta.
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André Luis Almeida Barreto
Aspirante a escritor, inquieto por natureza, ainda tenho vontade de mudar o mundo ou pelo menos colocar um monte de gente para pensar. Viciado em livros, games, idéias loucas e sempre procurando coisas que desafiem minha imaginação.
Oi André! Mto legal, adorei a sinopse apesar de não ser o gênero q eu curto ler, mas quem sabe ainda mudo de idéia...parabéns! Pra quem curti, boa leitura! Bjs!
ResponderExcluirAinda não pude começar a ler a bookserie, estou muito sem tempo, apesar de ter ficado curiosa com a história.
ResponderExcluirAbraços :)
Olá, André.
ResponderExcluirComo ainda não tinha lido os capítulos anteriores, fiquei meio perdido. Porém, consegui pescar alguns elementos que me fizeram querer ler tudo. A presença da biotecnologia é algo que me agrada demais na ficção científica e, aparentemente, isso foi bem aproveitado aqui.
Ótimo trecho.
Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de reinauguração. Serão quatro vencedores!
Valeu! Tem bastante coisa para ler realmente, e fique a vontade para comentar!
ExcluirOi André. Tudo bem?
ResponderExcluirAcompanhei pouco desta história até hoje, mas o pouco que estou lendo, fico a capa capítulo mais animada sobre seu desfecho. Percebo que veremos muita ação com este novo rumo que os personagens estão traçando, vindo para o Brasil.
Muito legal!
Bjs!
Pode ter certeza, Alessandra!
ExcluirOi Andre apesar do livro não ser o tipo de gênero literário que eu costumo ler eu amei a sinopse e a resenha já coloquei na minha lista de leitura obrigada pela dica bjs.
ResponderExcluirAndré!
ResponderExcluirFaz um tempão que não leio os capítulos, vou ter de voltar para pegar o fio da meada novamente...
“Saber amar não é amar. Amar não é saber.” (Marcel Jouhandeau)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de março com 4 livros 3 ganhadores, participem!
Fique à vontade, Rudy. E bem vinda de volta!
ExcluirAinda não entendo o que a Bel é(acessando banco de dados?!Biocomputador?!),ela é uma personagem bem intrigante.
ResponderExcluirAguardando o capítulo no Brasil.
Helena, ela é um biocomputador.
ExcluirGostei bastante desse capítulo. E espero que goste cada vez mais.
ResponderExcluirValeu, Gislaine!
ExcluirPoxa, difícil a situação da Bel, de uma hora pra outra descobrir que não é humana...
ResponderExcluirE a atitude do Davi deixou muito a desejar, que comportamento estúpido o dele.
Bem, ficarei esperando o próximo capítulo.
Abraços!
Pois é, Any. Os acontecimentos e os momentos de crise fazem as pessoas mostrarem quem realmente são, infelizmente. Obrigado pelo comentário! Abraços!
Excluirestou adorando a história a cada cap que eu leio me apaixono mais.
ResponderExcluira personagem apesar de ser uma ciborgue ela é bem humana
parabéns !
Oba! Que bom que está curtindo, Mariana! Obrigado.
ExcluirAcabei perdendo alguns capítulos anteriores e só fui me lembrar disso depois, fiquei um pouco perdido, mas volto logo para os anteriores para me situar. Gostei!
ResponderExcluirValeu, Ycaro! Abraços!
ExcluirJá comentei que o setor engenharia misturado com o gênero científico não me interessa tanto, mas a cada postagem fico cada vez mais me perguntando como pude sair da minha zona de conforto e curtir tanto o livro.
ResponderExcluir:)
ExcluirSe o livro conseguiu a sua atenção, eu só posso agradecer! Que ótimo que deu uma chance para a história! Espero que continue curtindo!
Apesar de ter gostado bastante do capítulo.
ResponderExcluirEngenharia Reversa, não faz muito meu gênero literário, então não tem muito a minha atenção, mas apesar disso gostei bastante.
Bacana, Marlene. Esse foi um capítulo onde a "ação" foi totalmente sentimental. E obrigado pelo comentário e por ler!
ExcluirOs capítulos continuam ágeis, cheio de sintonia e com bastante do que a premissa promete.
ResponderExcluir:)
ExcluirValeu!