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25.3.16

[Bookserie] Engenharia Reversa: Parte XXV - Mephisto

André Luis Almeida Barreto


Engenharia Reversa


Parte XXV - Mephisto


Bel chega rapidamente na sala de jantar, são onze e vinte da noite. Apenas Maestro e a irmã Roseta estão na mesa. Ela ainda sente um pequeno desconforto naquele lugar, como se algum traço, alguma energia residual de sua discussão com Davi permanecesse ali, congelada no tempo e espaço.

O rosto largo e redondo de Roseta, antes cordial, agora exibe um semblante de preocupação, Maestro, sempre sério, vê Bel parada nas sombras e a chama:

- Sente-se, Yagami.

“Nossa, ele nunca me chamou assim”, pensa ela, entrando na sala e puxando uma cadeira, ficando de frente para Maestro. Um pequeno sorriso se forma no rosto de Roseta quando a idosa observa Bel se sentar.

- Querida, temos um sério problema. - diz a freira.

Bel olha com atenção para a idosa, será que pode confiar nela? As dúvidas em relação aos humanos ainda são muitas, porém, a anciã é amiga de Maestro, e como ele havia dito horas atrás, sua única chance era confiar nele.

- E onde eu entro nisso?

- A UNI-Tron, provavelmente com ajuda da VNR, conseguiu capturar meu piloto, agora precisamos contratar outro. - responde Maestro.

- Piloto? Quer dizer que iríamos para o Brasil em um flymob? - Indaga Bel.

- Claro que não. Estamos falando de pilotos de Strykers.

“Strikers?” - O CND de Bel entra em modo de pesquisa, vasculhando a Hypernet em busca do curioso termo. Em alguns milesegundos ela encontra centenas de imagens e descrições: Striker - Veículos militares terrestres do tempo da revolução adaptados para cruzar as terras ermas, são uma forma de transportar cargas ilegais e passageiros sem o conhecimento das autoridades. As transações são acertadas com o proprietário do veículo, que na maioria das vezes é o motorista da máquina, também conhecido como piloto.

- Ah, entendi. E onde vamos encontrar um desses caras?

- Por sorte, Roseta conhece um velho piloto que, a princípio, pode nos ajudar. Mas teremos que negociar cara a cara com ele.

- E é aí que você entra, Bel, precisamos de suas habilidades para que o encontro ocorra de maneira segura, vocês não poderão portar armas. - Diz Roseta.

Bel levanta as sobrancelhas e arregala os olhos.

- Habilidades? Olha, eu não sei ao certo tudo o que posso fazer; ainda estou me conhecendo.

- Você vai dar conta. 426798533cg2#. - diz Maestro.

- O quê? Que número é esse? - pergunta Bel, aturdida.

- É a chave privada da minha assinatura biodigital. Vai permitir nossa comunicação lá dentro.

- Dentro de onde?

- Do lugar onde vamos encontrar o piloto, o clube Mephisto, aqui perto.

Bel se lembra da última vez em que esteve em um clube, a muito tempo atrás. Se recorda que são nesses locais que muitas das tramas do mundo corporativo ganham forma, mas também relembra que muitas pessoas se libertam nesses ambientes, assumindo quem realmente são, tirando as máscaras que usam no dia-a-dia, ou simplesmente entrando em viagens produzidas por drogas sintéticas.

Não existe muito espaço para argumentações, Maestro e Roseta olham para Bel como dois opostos, um totalmente sério, a outra é a face da esperança, ambos esperando a resposta dela. Bel se lembra que gosta de clubes, que gosta de dançar, embora dessa vez a música será bem diferente.

- Muito bem, o que vocês querem que eu faça?

- A cidade está cheia de drones, inclusive drones-insetos. Então, querida, você terá que identificar e hackear todos os que voarem próximos de vocês. - Diz Roseta.

- Mas eu nunca fiz isso antes! Nem faço a menor ideia de como hackear um drone. É muito arriscado!

Bel se retrai na cadeira. Roseta continua:

- É simples, quero dizer, simples para você! Uma vez dentro do sistema, você deve substituir em tempo real a sua imagem e a de Maestro por outras, pode ser de qualquer pessoa, simplesmente acesse o sistema público de vigilância e pegue quaisquer imagens de gente andando nas ruas. Mas você precisa fazer a substituição antes do sinal de video sair do drone para a central de polícia.

Maestro estreita o olhar para Bel, então assume a palavra:

- E dentro do clube você terá que fazer algo parecido, além de prover ID’s falsos para o seu CND e o meu, pois seremos automaticamente escaneados quando entrarmos lá.

Desesperada, a jovem se levanta.

- Não! Sem chances! Eu não tenho a menor competência para fazer isso!

- Yagami! Pare de agir como um humano! - Diz em alto tom Maestro, faz uma pausa e então continua - Você é melhor do que nós.

- Querida. - Roseta se levanta e se aproxima de Bel.- Você só precisa se concentrar; acalme-se.

- Para você é fácil falar! E se eu falhar?

- Muito improvável, Bel. - diz Maestro.

- Menina, por favor me dê uma chance! Tudo bem? Faça o que vou te dizer - Sem dar tempo para a resposta de Bel Roseta a toca levemente no ombro - sente-se, por favor.

Abismada com o tom reconfortante que ela usou para dizer aquelas palavras, Bel estranhamente se acalma, e então volta a se sentar.

- Está bem. Eu vou… Eu vou tentar.

- Ótimo! Respire fundo, feche os olhos, sinta a batida do seu coração.

Bel segue as orientações.

- Agora, tente captar a energia que está a sua volta. Tente sentir a energia que emana do meu corpo e do corpo de Maestro. Foco.

Mais uma vez a jovem obedece, e um choque rápido como um estalo percorre seu corpo;, pouco a pouco, uma sensação incômoda começa a surgir, a mesma sensação que teve quando se conectou com as mentes dos Escolhidos dentro do templo dos Filhos de Alfa Um.

- Você está sentindo algo?

- Sim. - Responde Bel, a voz bem fraca.

- Excelente! - diz Roseta - Agora, encontre a entrada para nossos CND’s, entre em nossas mentes!

Uma fração de pânico emerge, mas logo se desfaz, então Bel começa a sentir pequenos pulsos de energia. Sua coluna vertebral emite uma fraca luminescência azul, que alegraria o coração de Roseta se ela pudesse vê-la. Agora Bel tem plena consciência dos CND’s presentes na sala. Com um simples pensamento ela invade os dois ao mesmo tempo, sem a menor necessidade de um bioprograma.

A sensação de estar em duas mentes ao mesmo tempo é assombrosa, mas ainda assim maravilhosa. Bel é tomada por um impulso, deseja explorar, deseja ir fundo na mente dos dois, mas se contém, respeitosa, não se aproxima das áreas de memória.

“Viu como você consegue? Mas daqui você não passa!” - As palavras de Maestro ecoam na mente de Bel, ela se retrai, surpreendida, então abandona o CND do deletador, ao mesmo tempo, também se desconecta de Roseta. Abre os olhos.

- Parabéns! - diz a freira com um sorriso.

- Foi incrível!

- Sim, sim, acho que foi um bom teste. Mas chega de testes, o tempo está passando, vamos! - diz Maestro, levantando-se.

Diferente do que Bel imaginava, as ruas não estão vazias, e como Roseta havia alertado, os céus da noite estão repletos de drones de todas as formas e tamanhos. Quando pisou no concreto sentiu um frio na barriga, mas após focar sua mente, tal como havia feito na sala de jantar do convento, ela invdiu os sistemas de centenas de drones, e, tal como o plano demandava, conseguiu facilmente mudar sua imagem e a de Maestro, de forma que agora nos registros da UNI-Tron os dois apareciam como um casal de adolescentes.

Após vinte minutos de caminhada, eles chegam a um beco escuro e param na entrada, ao fundo, apenas uma porta de aço com um console digital ao lado, preso na parede de tijolos amarelos, sobre a porta, letras estilizadas desenhadas com tubos de néons vermelhos escrevem a palavra Mephisto e iluminam parcamente o ambiente.

“É aqui. Está pronta?” - pergunta Maestro através da conexão local.

“Não acredito que consegui esconder a gente dos drones!”

“Yagami! Você está pronta?”

“O quê? Ah, desculpe. Sim, estou pronta.”

“Ok. Agora preste atenção. Provavelmente não faltam olheiros aí dentro. Assim que nos identificarem, vão enviar mensagens e videos para a VNR e para a UNI-Tron, então você precisa interceptar todas as transmissões e apagá-las, e fazer isso sem que eles percebam. Entendeu? ”

“Claro! Entendi sim, mas e se eles nos atacarem? Se descobrirem quem somos e tentarem nos capturar?”

“Nesse caso você sabe o que fazer.”

Bel sente um forte mal-estar, seu estômago, embora sintético, começa a embrulhar tal como se fosse humano. Respira fundo, afasta as memórias do Templo.

“Você está bem?” - pergunta mentalmente Maestro.

Ela se recompõe.

“Estou. Mas não quero ter que matar ninguém.”

“Não é preciso. Apenas se controle e, se for necessário, provoque dor, dor incapacitante, algo que nos dê tempo de fugir.”

Ela arqueja.

“Vamos lá.”

Maestro confirma com um gesto. Por um pequeno orifício acima da porta um feixe de raios verdes esquadrinha os dois. O console digital ao lado exibe sequências aleatórias de códigos, então o feixe de raios desaparece e a tela do console fica verde. As ID’s falsas geradas por Bel são aceitas.

A porta se abre automaticamente e uma música ambiente preenche o ar. Um grande salão se revela. Muitas mesas, pessoas sentadas e pessoas andando calmamente segurando bebidas, em pares, em pequenos grupos ou sozinhas. A penumbra esconde as fisionomias, e um pouco de fumaça no ar deixa o ambiente um pouco místico. Mais a frente, uma imagem incomum chama a atenção de Bel: Como uma ilha no meio da escuridão, uma tempestade de cores, raios e hologramas pulsa freneticamente.

Eles entram. Agora ela consegue ver melhor as pessoas, no meio de engravatados animados, muitos transumanos com suas modificações corporais, as vezes impactantes, as vezes sutis, circulam e dançam fora do ritmo da música ambiente, de batida lenta. Nas paredes, telões exibem imagens dos últimos acontecimentos da cidade, repetindo eternamente as cenas de uma perseguição de flymobs e da nave do Coveiro sendo metralhada por unidades da UNI-Tron. Espalhados pelo ambiente, sobre plataformas flutuantes, mulheres e homens, humanos e transumanos, executam sensualmente movimentos de dança.

Então Bel se concentra, hora de explorar o mundo digital. Percebe que existe um servidor no clube controlando o tráfego de dados, as paredes são feitas de material isolante, que bloqueia as ondas w-fi. “Deuses! Esse pessoal é muito amador!”, pensa.

Sem o menor esforço ela invade o servidor e, em segundos, cria um bioprograma proxy que intercepta todas as transmissões de dados dos frequentadores, analisando cada uma. Caso haja algo relacionado a ela ou a Maestro, a transmissão será direcionada para um servidor insignificante do outro lado do mundo.

Serviço feito, agora ela examina o menu do Mephisto. Encontra um canal de música e o sintoniza. O som pulsante e pesado, repleto de frequências baixas e uma batida hipnótica, enriquecida por camadas e mais camadas de sintetizadores que tocam melodias orientais parece brotar no centro de sua mente e se espalhar pelo corpo, fazendo cada osso vibrar.
Mas a música fica apenas dentro da cabeça, não interferindo com o som ambiente. Era aquela batida que fazia os transumanos dançarem. Então se aproxima da ilha de luzes no centro do clube, ela vê um parapeito que circula um grande buraco no chão, onde os lasers entram e por onde os hologramas saem, lá embaixo, vê centenas de pessoas dançando, pulando, beijando umas as outras envoltas por feixes fosforescentes e fumaça, todos sintonizados naquele mesma batida eletrônica e pesada. “Caramba!”, diz mentalmente.

- Então, quer dançar?

Bel se assusta, olha para o lado e vê uma garota esbelta, mais alta do que ela e vestida com uma roupa roxa colante e brilhante, algum tipo de vinil. Os cabelos da jovem, lisos e longos, mudam de cor constantemente e de forma suave, seus olhos verdes brilhantes fitam Bel dos pés a cabeça, e um sorriso bonito permanece em sua boca ornada com um batom laranja.

- Desculpa, mas não!

Bel devolve o sorriso, cora e rapidamente sai de perto da jovem. Aquilo foi totalmente inesperado, ainda assim, um pouco divertido. Procura por Maestro, ele está no bar, observando o ambiente. Vai até o deletador.

“Então, cadê o cara?” - Ela pergunta.

“Segunda mesa a sua direita.”

Bel olha para o lado e vê, sentado em uma mesa, um homem com uma grande barba e cabelos volumosos, ambos brancos. O rosto é fino, ossudo, e as marcas da idade se fazem muito presentes. Bel tenta invadir o CND do piloto, mas, surpreendentemente, ele não usa um! Ela consegue apenas pressentir alguma espécie de processador primitivo no cérebro do cara, uma relíquia sem nenhuma tecnologia biodigital.

“Bel, eu vou até ele. Você vem para cá e fica de olho, se notar movimentações, gente vindo na minha direção, já sabe o que fazer, mas espere meu sinal!”

Maestro senta na mesa e cumprimenta o homem, que o fita com olhos de águia. Os dois começam a conversar. Bel tenta ouvir a conversa, descobrindo que consegue expandir sua capacidade auditiva, mas o piloto fala muito baixo.

Então nota algo estranho: três homens começam a se aproximar da mesa. Um deles usa um sobretudo e, de relance, ela vê o que parece ser o cabo de uma escopeta, escondida dentro da roupa.

“Maestro, tem três caras estranhos indo na sua direção!”

“Calma.”

Um dos homens corre e saca uma pistola, ficando atrás de Maestro, ele aponta a arma para a cabeça do deletador, enquanto o outro aborda o piloto. O cara com a escopeta fica distante, apenas observando e pronto para usar a arma caso seja necessário.

Algumas pessoas notam a cena e começam a se afastar. O homem com a pistola diz alguma coisa, e Maestro ergue as duas mãos no ar, aparentemente se rendendo. Então a voz do deletador invade a mente de Bel:

“Agora, derrube os três!”

Bel consegue facilmente se conectar ao CND dos homens que estão perto da mesa. Gera um pequeno pulso energético que instantaneamente invade a mente dos sujeitos, fazendo-os gritar de dor. Mas o cara com a escopeta…tem algo errado com ele!

O homem que está atrás de Maestro deixa a pistola cair e se apoia na parede, então o piloto se levanta e rápido como um relâmpago acerta um soco no rosto do segundo agressor, que já estava aturdido pelo pulso de Bel.

A biocomputador foca novamente na mente do inimigo da escopeta, novamente, nada acontece; o homem saca a arma, a aponta para a posição de Maestro e puxa o gatilho. O estrondo da calibre 12 é ensurdecedor dentro do ambiente fechado. A multidão começa a correr para todos os lados. Bel se desespera. “Ele não possui CND! Não tem implantes, é um humano natural”, conclui ela. “Maestro?!”

“Yagami, saia daí agora! Acesse o mapa, tem uma saída pelos fundos, vá para lá”

“Você está vivo!”

“O tiro passou perto! A mesa ajudou!”

O sistema de emergência do clube é ativado, instantaneamente luzes poderosas se acendem no teto, e um grupo de seguranças armados invade o salão. Bel vê o piloto sumindo no meio do caos, e Maestro se arrastando por baixo das cadeiras.

O atacante se aproxima recarregando a arma, Maestro se levanta e começa a correr, porém, um dos seguranças se joga na sua frente. O deletador o acerta com um chute, pega o homem pelo braço e o gira, lançando-o contra o sujeito da escopeta.

Bel entra na cozinha do clube e segue por um corredor. “Como eles conseguiram entrar com armas aqui dentro?”

“Vamos ter que descobrir isso mais tarde! Precisamos de uma distração!”

Yagami pensa muito rápido, então acessa o sistema de incêndio. Num piscar de olhos jatos densos de água brotam do teto e do chão, a confusão só aumenta. Ela corre com tudo que tem, não enxerga o mundo real, se guia apenas com o mapa em 3D.
Ao fundo, mais disparos de armas de fogo e gritos de pânico.

“Maestro, consegui! Estou fora do clube!”

“Estou te enviando um mini-mapa, é um ponto de encontro seguro, te encontro em quinze minutos.”

Uma casa abandonada. A entrada estava camuflada atrás de um contêiner de lixo. Bel penou para empurrá-lo. Desejou ter braços biônicos com sobre-força, mas Alfa Um a criou muito parecida com uma humana.

Não tem nada dentro do lugar, apenas escuridão. Passam-se quinze minutos, ela começa a ficar inquieta.

“Maestro, cadê você, cara?”

Um ruído. O contêiner sendo empurrado. Três vultos emergem nas sombras. Bel se assusta, se prepara para neutralizá-los, reza para que possuam CND’s ou partes biodigitais.

- Olá, Bel.

- Maestro?

O deletador pega no bolso uma pequena esfera e a joga no chão. Então uma luz fraca, porém suficiente para eles se verem, emerge do objeto.

- Meus parabéns, Yagami. Seu desempenho no clube Mephisto foi perfeito!. - Pela primeira vez Bel vê um pequeno sorriso nos lábios de Maestro.

Ela sorri de volta, tímida. Então repara nos dois homens parados mais atrás. Um é o piloto, os cabelos brancos e a barba imensa, inconfundível. Mas o outro é um transumano de pele muito branca e grandes olhos vermelhos, cabelos cor de preta, lisos e grandes, e é um pouco mais baixo que o barbudo.

- Este é Samuel, ele lutou na revolução pela FLN, na Divisão Camaleão, agora é nosso novo piloto.

- É! A Síntese Humana me manteve vivo e saudável todo esse tempo! Prazer em conhecê-la, senhorita Yagami!

- E esse é Zynor, copiloto do Lobo do Deserto. - Diz Maestro apontado para o transumano.

- Lobo do Deserto?!

- É o meu striker, senhorita. Você vai curtir, eu garanto! - Samuel ri, mas Zynor permanece sério, olhando resoluto para Bel.

- Vamos partir em uma hora. Já avisei Thiago, Marcela e Davi. Eles estão vindo para cá.

Bel faz uma careta ao ouvir o nome do ex-namorado. Então percebe o olhar de Zynor para ela, o retribui com um sorriso forçado e dá de ombros.

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André Luis Almeida Barreto
Aspirante a escritor, inquieto por natureza, ainda tenho vontade de mudar o mundo ou pelo menos colocar um monte de gente para pensar. Viciado em livros, games, idéias loucas e sempre procurando coisas que desafiem minha imaginação.

22 comentários em "[Bookserie] Engenharia Reversa: Parte XXV - Mephisto"

  1. Agora que já estou lendo os capítulos anteriores e estou bem mais ambientado, consegui aproveitar melhor a leitura.
    Gostei das cenas de ação e também do pouco do suspense. O enredo como um todo está excelente.

    Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de reinauguração. Serão quatro vencedores!

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  2. Olá! Agora que estou começando a me interessar pela história, confesso que tô qrendo conhecer melhor essa história... Bjs!

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  3. começando a ler pelo meio fica meio complicado, mas esse pedaço q eu li adorei. vou já ler as partes anteriores, parabéns continue assim =)

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  4. Muito legal o episódio de hoje! Confesso que gostei muito de Bel e fiquei bastante apreensiva na cena onde os três homens armados começaram a se aproximar da mesa, achei que Bel não fosse conseguir controlá-los.
    Enfim, já estou ansiosa para o próximo episódio. Mal posso esperar para saber quais são as próximas aventuras.
    Bjs!

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    1. Obrigado, Alessandra. Tem muita coisa pela frente, não vou dar spoilers...rs

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  5. Oi Andre, confesso que o primeiro post que eu li de Engenharia Reversa não me chamou muito a atenção mas lendo essa comecei a ficar curiosa em relação a historia, aguardando o próximo capitulo bjs.

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    1. Valeu, Fernanda. É assim mesmo, não dá para agradar a todos, mas se vc gostou desse capítulo já me deixa feliz! Abraço!

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  6. Não estou lendo essa bookserie, por que não ia começar pela metade, e estou sem tempo de voltar pro começo e ler tudo no momento. Pretendo ler quando puder.

    Abraços :)

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  7. Não li muito esse episódio, porque tenho estudando muito para uma prova que irei fazer daqui uns dias, mas volto aqui e leio com mais atenção mais tarde.

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  8. Nem preciso dizer que amei que postaram dois capítulos no mesmo mês, né?! rsrs
    E estou achando cada vez mais interessante as habilidades da Bel...
    Novos personagens?! Curiosa para ver como vai ser a interação deles com os outros.
    Abraços!

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  9. Fiquei muito feliz em ter conseguido voltar e ler tudo o que foi passado e não havia lido. Me situei na história e agora estou ainda mais envolvido. Parabéns!

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  10. Oi, André. Esse capítulo não me envolveu tanto como os outros, mas continua bem interessante ler este gênero.

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  11. Oi ja li alguns posts sobre Engenharia Reversa e pelo jeito meu ponto de vista não mudei, eu simplesmente não consigo gostar, esse capítulo está muito bom, porém não é meu gênero literário.

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    1. Sem problemas, Marlene! É realmente um livro bem específico, e ninguém é obrigado a gostar de tudo!

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  12. Opa! Esse episódio estava sendo monótono para mim, mas assim que percebi que haveria muita ação tratei logo de focar na leitura. Na parte dos tiros, fiquei bem ansioso e instigado pela leitura. Gostei!

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    1. E vamos aumentando a tenção daqui para frente! Muito obrigado pelo seu suporte, Caio!Abraços!

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