Ed. Seguinte, 2016 - 496 páginas: |
O sangue de Mare Barrow é vermelho, da mesma cor da população comum, mas sua habilidade de controlar a eletricidade a torna tão poderosa quanto os membros da elite de sangue prateado. Depois que essa revelação foi feita em rede nacional, Mare se transformou numa arma perigosa que a corte real quer esconder e controlar. Quando finalmente consegue escapar do palácio e do príncipe Maven, Mare descobre algo surpreendente: ela não era a única vermelha com poderes. Agora, enquanto foge do vingativo Maven, a garota elétrica tenta encontrar e recrutar outros sanguenovos como ela, para formar um exército contra a nobreza opressora. Essa é uma jornada perigosa, e Mare precisará tomar cuidado para não se tornar exatamente o tipo de monstro que ela está tentando deter.
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Quando solicitei Espada de Vidro para resenhar ainda não tinha tido o prazer de ler A Rainha Vermelha, o primeiro volume da série. E me apaixonei pelo livro (mini resenha aqui). Minha expectativa para Espada de Vidro estava altíssima e foi totalmente atingida, já me sinto conquistada pela série.
Victoria Aveyard surpreende por evidenciar os aspectos sociais e políticos de sua trama, ao invés de se focar basicamente no romance. Ela criou um mundo dividido pela cor do sangue, prateado e vermelho. Os pateados possuem poderes sobrenaturais que os tornam quase deuses, por isso são mais fortes, mas inteligentes e melhores que os vermelhos. Os vermelhos são plebeus, pobres e subjugados que servem a elite prateada e não foram agraciados com nenhum poder, a não ser sobreviver em meio a grande pobreza ao qual foram relegados.
Mare, uma garota de dezessete anos, vermelha, que vive numa comunidade muito pobre com sua família, desde cedo aprendeu a fazer pequenos furtos para ajuda-los na sua sobrevivência diária. E não é só a fome que os vermelhos temem, muitos jovens quando atingem a idade de dezoito anos são recrutados para uma guerra milenar com o reino vizinho, de onde a maioria nunca mais volta. Tentando fugir desde destino, Mare descobre que é diferente, também possui um poder sobrenatural, ela consegue controlar a eletricidade, o que a torna tão poderosa quanto a elite prateada. Mare se torna uma arma perigosa aliando-se a rebeldes que lutam pela liberdade dos vermelhos.
Mare então descobre que não é a única vermelha a possuir poderes, existem outros como ela, chamados de sanguenovos. Alimentada pelo ódio que sente pelos prateados, Mare parte em busca de recrutar estes sanguenovos, pois eles se tornam a sua grande esperança de destruir a nobreza prateada opressora.
Mare não está sozinha em sua busca, algumas outras pessoas estão com ela, um irmão, uma capitã dos rebeldes, um grande amigo de infância e também um prateado. Mas mesmo cercada por outras pessoas, Mare se sente sozinha e com medo, medo de não conseguir ser e fazer o que esperam dela, medo de tornar-se um mostro como os que ela está combatendo.
E antes ela acreditava que o sangue era tudo no mundo, uma divisão irrevogável e intransponível, que tornavam os prateados poderosos, frios, brutais e desumanos. Mas alguns prateados com quem conviveu no período em que esteve no palácio real lhe mostraram que ela estava errada, ela aprendeu que eles são tão humanos quanto os vermelhos, cheios dos mesmos medos e esperanças. Todos estão sujeitos a acertos e erros, a lealdades e traições, sejam eles vermelhos ou prateados. Não é a cor do sangue ou sua classe social que defini o que um homem é, são suas ações que o fazem ser quem são.
O livro é narrado em primeira pessoa, o que me pareceu bem conveniente, pois assim conseguimos entender perfeitamente os temores e medos da protagonista e compreender seus sentimentos. O problema é que assim não podemos conhecer os pensamentos dos outros personagens, temos que confiar neles ou não, aprendendo o que Mare aprendeu a duras penas: todo mundo pode trair todo mundo.
Tentei fazer uma resenha sem spoiler, por isso não citei nome de nenhum personagem além de Mare, a protagonista narradora. Mas saibam que o livro possui muitos outros personagens interessantes (vermelhos e prateados) dignos de nota e também "um quase quadrado" amoroso, envolvendo Mare (sim três jovens parecem bem interessados nela), mas o pensamento da jovem não tem espaços para este tipo de "distração".
E que posso dizer sem medo de errar é que o livro vale a leitura, sem dúvidas.
Victoria Aveyard surpreende por evidenciar os aspectos sociais e políticos de sua trama, ao invés de se focar basicamente no romance. Ela criou um mundo dividido pela cor do sangue, prateado e vermelho. Os pateados possuem poderes sobrenaturais que os tornam quase deuses, por isso são mais fortes, mas inteligentes e melhores que os vermelhos. Os vermelhos são plebeus, pobres e subjugados que servem a elite prateada e não foram agraciados com nenhum poder, a não ser sobreviver em meio a grande pobreza ao qual foram relegados.
Mare, uma garota de dezessete anos, vermelha, que vive numa comunidade muito pobre com sua família, desde cedo aprendeu a fazer pequenos furtos para ajuda-los na sua sobrevivência diária. E não é só a fome que os vermelhos temem, muitos jovens quando atingem a idade de dezoito anos são recrutados para uma guerra milenar com o reino vizinho, de onde a maioria nunca mais volta. Tentando fugir desde destino, Mare descobre que é diferente, também possui um poder sobrenatural, ela consegue controlar a eletricidade, o que a torna tão poderosa quanto a elite prateada. Mare se torna uma arma perigosa aliando-se a rebeldes que lutam pela liberdade dos vermelhos.
Mare então descobre que não é a única vermelha a possuir poderes, existem outros como ela, chamados de sanguenovos. Alimentada pelo ódio que sente pelos prateados, Mare parte em busca de recrutar estes sanguenovos, pois eles se tornam a sua grande esperança de destruir a nobreza prateada opressora.
Mare não está sozinha em sua busca, algumas outras pessoas estão com ela, um irmão, uma capitã dos rebeldes, um grande amigo de infância e também um prateado. Mas mesmo cercada por outras pessoas, Mare se sente sozinha e com medo, medo de não conseguir ser e fazer o que esperam dela, medo de tornar-se um mostro como os que ela está combatendo.
"Mas sou uma só, uma menininha que já não pode mais sorrir. Escondo-a dos outros, atrás da minha máscara de eletricidade. Mas ela continua aqui, irrequieta, atônita, medrosa. Eu a afasto o tempo todo, mas ela ainda me assombra. Nunca vai embora."
E antes ela acreditava que o sangue era tudo no mundo, uma divisão irrevogável e intransponível, que tornavam os prateados poderosos, frios, brutais e desumanos. Mas alguns prateados com quem conviveu no período em que esteve no palácio real lhe mostraram que ela estava errada, ela aprendeu que eles são tão humanos quanto os vermelhos, cheios dos mesmos medos e esperanças. Todos estão sujeitos a acertos e erros, a lealdades e traições, sejam eles vermelhos ou prateados. Não é a cor do sangue ou sua classe social que defini o que um homem é, são suas ações que o fazem ser quem são.
"O sangue dela sobe com raiva, corando as bochechas com um vermelho escuro. - sanguenovos, vermelhos, prateados... Tudo se repete - ela continua. - Uns são especiais, uns são melhores que os outros, e outros vão continuar sem nada."
O livro é narrado em primeira pessoa, o que me pareceu bem conveniente, pois assim conseguimos entender perfeitamente os temores e medos da protagonista e compreender seus sentimentos. O problema é que assim não podemos conhecer os pensamentos dos outros personagens, temos que confiar neles ou não, aprendendo o que Mare aprendeu a duras penas: todo mundo pode trair todo mundo.
Tentei fazer uma resenha sem spoiler, por isso não citei nome de nenhum personagem além de Mare, a protagonista narradora. Mas saibam que o livro possui muitos outros personagens interessantes (vermelhos e prateados) dignos de nota e também "um quase quadrado" amoroso, envolvendo Mare (sim três jovens parecem bem interessados nela), mas o pensamento da jovem não tem espaços para este tipo de "distração".
E que posso dizer sem medo de errar é que o livro vale a leitura, sem dúvidas.
Cortesia da Editora Companhia das Letras |
Gisela Menicucci Bortoloso
Capixaba, leonina, analista de sistemas e mãe. Apaixonada por livros, sou uma leitora compulsiva e como o tempo é curto, leio em todo o lugar: esperando o elevador, dentro do ônibus, no salão de beleza... Ler é meu prazer e minha paixão!
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Oii Gi!
ResponderExcluirEsse livro sempre me surpreendendo msm, tá um mais bacana q o outro, msm não ter lido ainda, tô bastante convencida que a série eh sim uma das melhores ...
Adorei!
Bjs!
querida Gi, já havia lhe falado, na mini resenha, sobre minha curiosidade e desejo de ler "a rainha vermelha". todo mundo falava bem do início da saga, me deixando com aquela vontade embutida. agora vem você com o volume dois e faz transbordar toda a vontade novamente. este livro que me parece privilegiar uma narrativa mais política me agradou ainda mais, fez-me lembrar de joana d'arc, tiradentes e outros mártires insurrectos que resolveram por fim à tirania. quero ler esta saga também, haja tempo pra tanta coisa boa né? parabéns pela resenha, está completa, apetitosa!
ResponderExcluirOi,Gisela! Adorei sua resenha livre de spoilers. rs Deu pra conhecer mais o que nos aguarda nesse segundo volume. A série tem esse toque distópico, de uma sociedade dividida, o que mais me deixa curiosa em conhecer a série. O único ponto que não me agradou foi só termos um único ponto de vista; seria melhor que os outros personagens também tivessem voz.
ResponderExcluirOi,Gisela! Adorei sua resenha livre de spoilers. rs Deu pra conhecer mais o que nos aguarda nesse segundo volume. A série tem esse toque distópico, de uma sociedade dividida, o que mais me deixa curiosa em conhecer a série. O único ponto que não me agradou foi só termos um único ponto de vista; seria melhor que os outros personagens também tivessem voz.
ResponderExcluirOlá, Gisela.
ResponderExcluirGosto desse tipo de premissa voltada para o distópico, apesar de uma sociedade dividida não é tão distópico assim. Na realidade isso é apenas mais velado.
Ademais, o fato de o foco ser menos no romance e mais na trama política me agrada muito.
Quero conferir.
Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de maio. Serão três vencedores!
Existem muitas divergências em relação a esse livro e eu pretendo ler para tirar as minhas próprias conclusões. São várias pessoas que dizem que amam e outras várias dizendo que odeiam... Adorei a sua resenha! Muito bem escrita.
ResponderExcluirBeijos,
Luana Agra - http://sector-12.blogspot.com.br/
Gi, querida, sua resenha está maravilhosa! Abordou tudo o que interessa ao leitor, foi cuidadosa ao manter o segredo que prende o leitor às páginas, mas ainda assim jogou a isca que os curiosos e os apaixonados pelo gênero vão morder facilmente. :)
ResponderExcluirÉ sempre bom saber que uma série cumpre o que promete e não perde o ritmo.
Beijo!
Oi Gi! Adorei sua resenha ^^ Ainda não li o livro, mas já estou a par do enredo e da história. Aliás, vou comprar o livro na quarta feira <3 Quero muito ler logo, estou animadissima com essa série. Beijo
ResponderExcluirO Reino Encantado de uma Leitora
Ouço muitos elogios sobre o livro,mas nunca quis ler. Porém a resenha mudou esse pensamento. Gostei da premissa e acho que vale a pena dar uma chance. Espero gostar.
ResponderExcluirOi Gi.
ResponderExcluirEu quero muito ler essa série, desde quando vir o lançamento, porém só vou começar quando todos os livros for publicados, não sou fã de esperar lançamentos, essa série me parece muito com o livro Fúria vermelha, a premissa me parece ser otima, os personagens bem interessantes.
Ansiosa pela leitura.
Boa Tarde.
Tenho o primeiro livro dessa série, quando lançou e o banho de resenhas positivas acabou que pouco tempo depois o ganhei, mas ainda não o li por estar em uma das piores ressacas literárias da minha vida.
ResponderExcluirVer que a continuação parece continuar a surpreender e prender os leitores me faz lamentar ainda não ter lido o primeiro volume, apesar das boas expectativas. A narrativa em primeira pessoa parece que será interessante nesse livro, não só por conhecermos a fundo os sentimentos da protagonista, mas principalmente porque isso parece tornar ainda mais difícil saber em que confiarmos ou não. Apesar de normalmente a narrativa em terceira pessoa me agradar mais, acho que nesse caso em primeira pessoa favorece a história em alguns aspectos.
Abraços
Que bom ver sua resenha positiva sobre a série,Gisela!
ResponderExcluirMuitos elogios,atiçou minha vontade de ler,gosto de distopias,de mundos bem formulados em suas estruturas.
Recebeu a recomendação de imperdível em sua continuação,manteve a qualidade isso é ótimo.
Hey, tudo bom?
ResponderExcluirJá li o primeiro livro dessa série e adorei. Estou com altas expectativas para com esse segundo livro e depois de ler sua resenha elas aumentaram ainda mais. Espero que a leitura de Espada de Vidro possa me prender e me surpreender assim como aconteceu com A Rainha Vermelha.
eu li o primeiro livro e amei!!! só fiquei muito chateada por que não tem fim ;)
ResponderExcluiradorei saber que ela não vai focar no romance e sim na parte social é sempre algo que me incomoda em algumas histórias quando as autoras (autores) focam mais no romance. definitivamente eu vou ler, espero gostar ainda mais desse livro do que do primeiro
Essa é o tipo de série que parece ficar melhor a cada livro. Estou doida para começar a ler e espero muito me apaixonar pela história. Fico feliz da autora não focar muito na parte romântica, porque a história é incrível e creio que isso apagaria um pouco o brilho da história. Espero poder ler em breve.
ResponderExcluirBeijos, Gabi
Reino da Loucura || Participe do top comentarista de maio
Parece que continua bom e é uma loucura de ler. Ainda não conferi o primeiro, só sei mais ou menos a trama. Mas pelo que vi a história continua fluindo bem e o enredo prende, apesar do primeiro poder ser melhor que esse. Agora é esperar que venham mais pra saber que continua sendo boa mesmo.
ResponderExcluirQuero muito começar essa série, mas eu sou ansiosa demais, acredito que vou esperar mais um ano para ler os 3 livros juntos, sou dessas, mas quanto a resenha acho legal o fato do romance não ser previsível e pelo visto acabou o triângulo amoroso que tinha no primeiro livro, adorei!
ResponderExcluirO primeiro é bem melhor, eu sinceramente achei este livro cansativo. Além do tema ser bastante clichê atualmente, a autora não conseguiu me convencer em sua história. Força demais em detalhes como se fosse para encher linguiça, o diálogo entre os personagens deixa a desejar, sendo mais que a metade do livro eh um monologo entre a razão e a emoção da Mare.
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