Ed. Bertrand Brasil, 2016 - 392 páginas: |
Em 1966, um carismático e astuto guru, de passagem por um campus universitário do Meio-Oeste norte-americano, reúne um restrito grupo de discípulos, entre estudantes de colegial e universitário de fraternidade, num ritual secreto que resulta em um corpo horrivelmente dilacerado, um garoto desaparecido e as almas abaladas de todos os envolvidos. Quarenta anos depois, um escritor de relativo sucesso e amigo de infância da maioria dos garotos que participaram do ritual – além de marido de uma das garotas envolvidas –, sai em busca de informações sobre essa noite aterrorizante, com um projeto de livro em mente. Porém, para consegui-las, precisará não apenas reencontrar antigos colegas com quem perdeu o contato há décadas, mas também incitá-los a reexaminarem os eventos inomináveis que os têm assombrado desde então.
Onde comprar:
A arte de se invocar as sombras de maneira equivocada
Tenho acompanhado a carreira de Peter Straub há algum tempo. Na realidade desde quando me deparei com um de meus livros prediletos – “O talismã”, que ele escreve a quatro mãos com Stephen King.
Então, quando tomei conhecimento de Um passado sombrio (Bertrand Brasil, 392 páginas) , foi natural a vontade de lê-lo, ainda mais ao saber que o mesmo recebera o prêmio Bram Stoker Award de 2010. Definitivamente o autor que encontrei não é o mesmo de “O talismã”, muito menos o da saga da Rosa Azul (quem acompanha o autor irá conhecer). Parece, de certo modo, aproximar-se daquele que escreveu o clássico “Os mortos vivos”, por isso me identifiquei.
De cara ele abre o livro com um parágrafo que me enche os olhos, poucos autores têm este poder de encantamento tão refinado:
Vamos ao livro... Spencer Mallon, guru carismático e adorado, reúne um seleto grupo de seguidores com o objetivo de realizar um ritual secreto. Porém, algo sai do controle e o resultado é o pior possível – uma morte e vidas definitivamente marcadas:
Cabe a Lee Harwell, amigo da maioria dos participantes do ritual e marido de Lee Truax, uma das envolvidas, retornar a esta história, 40 anos depois, para tentar desvendar este mistério, tendo em mente um novo livro. Em poucas páginas eu já estava totalmente comprometido com a leitura e curioso para saber o porquê de tanto medo e segredo.
Num primeiro momento o guru Mallon centraliza a trama. Ele não é diferente de falsos profetas e pastores mal intencionados que pululam em igrejas e seitas sem pé nem cabeça, aproveitando-se da ingenuidade, carência, desespero, ignorância e outras tantas fraquezas do ser humano. Mas seria ele realmente falso?
Garotos de famílias em estado de vulnerabilidade acabam encontrando neste personagem alguém a quem venerar. Seguem fielmente suas ordens. Isso já aconteceu tantas vezes. Quem nunca ouviu falar de Jim Jones, Charles Manson, Reverendo Moon? São tantos exemplos que nos perdemos em meio a barbárie.
Straub não costuma ser lógico, nem linear, seu tempo é o tempo dos sentimentos, das sensações (algumas pavorosas), e este não se altera com o passar das horas do relógio. Muitas vezes me parece que escreve sobre seus próprios sonhos ou pesadelos. Vocês já tentaram passar para o papel o que sonharam? Enquanto a gente está dentro do sonho tudo faz sentido, mesmo que seja absurdo. Ao escrevermos fica sem sentido, perde a substância, como quando a gente está fugindo e o monstro corre mais rápido e a gente não consegue sair do lugar, fica correndo em câmera lenta, parecendo correr em cima de uma gelatina. Straub faz isso e algumas passagens se tornam de difícil compreensão, é preciso estar bem ligado.
Há passagens totalmente Lovecraftianas que faz a alegria dos fãs:
No sonho, como na escrita do autor, não há ordem estabelecida, nem concatenação, apenas cenas esparsas que se ligam e que reunidas fazem um mosaico colorido. A trama é contada pelo ponto de vista de cada uma das personagens, culminando na visão de Lee Traux, que após a experiência foi perdendo a visão até ficar cega.
É possível que o ritual tenha sido apenas alucinação coletiva ou teria realmente despertado algo inimaginável?
Cabe ao escritor Lee Harwell ligar estes pontos obscuros, a partir do testemunho de cada um dos garotos, agora adultos maculados pelas sombras.
Ao chegar ao final, o livro vai perdendo o ritmo. Não, ele não perde o ritmo, parece perder o foco, como se dentro de um carro olhássemos a frente da estrada e de repente nos distraíssemos com a visão lateral, a paisagem. Claro que logo depois retornamos para a visão frontal, o foco inicial.
Há referências legais, tais como Henrique Cornélio Agrippa e Aleister Crowley (já é o segundo livro seguido que leio em que o esotérico é citado, deve ser um sinal, preciso ler a obra deste cara). E a cereja do bolo são as descrições das personagens. Independente de ser ficcional, Straub é, definitivamente, um observador arguto do comportamento humano. Gosto dos autores que descrevem personagens pelos diálogos, sem necessidade de mastigá-los, a gente vai montando uma imagem mental deles. Mas Straub é de outra cepa, suas descrições são necessárias, é preciso ter talento pra não ficar cansativo para o leitor, e talento Straub tem de sobra, reparem só:
Sobre Hootie:
Sobre Dilly (é o que penso sobre a beleza ser uma dádiva ou maldição):
Sobre Meredith:
Inúmeras são as discussões, uma tão complexa que me lembrou Cesare Lombroso, das aulas de Direito – o indivíduo nasce mal ou é fruto do meio?
Enfim, o que um demônio poderia nos ensinar?
Gosto de trechos filosóficos como este, me põe a pensar por um longo tempo. É por este e tantos outros (mas já me alonguei demais) que este livro vale à pena ser lido. Leiam e vamos dialogar a respeito. Será um prazer tanto a leitura, quanto a discussão!
Tenho acompanhado a carreira de Peter Straub há algum tempo. Na realidade desde quando me deparei com um de meus livros prediletos – “O talismã”, que ele escreve a quatro mãos com Stephen King.
Então, quando tomei conhecimento de Um passado sombrio (Bertrand Brasil, 392 páginas) , foi natural a vontade de lê-lo, ainda mais ao saber que o mesmo recebera o prêmio Bram Stoker Award de 2010. Definitivamente o autor que encontrei não é o mesmo de “O talismã”, muito menos o da saga da Rosa Azul (quem acompanha o autor irá conhecer). Parece, de certo modo, aproximar-se daquele que escreveu o clássico “Os mortos vivos”, por isso me identifiquei.
De cara ele abre o livro com um parágrafo que me enche os olhos, poucos autores têm este poder de encantamento tão refinado:
“As grandes revelações da minha vida adulta começaram com os gritos de uma alma perdida na lanchonete perto de casa.”
Vamos ao livro... Spencer Mallon, guru carismático e adorado, reúne um seleto grupo de seguidores com o objetivo de realizar um ritual secreto. Porém, algo sai do controle e o resultado é o pior possível – uma morte e vidas definitivamente marcadas:
“Um garoto tinha sido não somente morto, mas horrivelmente mutilado, reduzido a frangalhos... parecia ter sido estraçalhado por dentes enormes...”
Cabe a Lee Harwell, amigo da maioria dos participantes do ritual e marido de Lee Truax, uma das envolvidas, retornar a esta história, 40 anos depois, para tentar desvendar este mistério, tendo em mente um novo livro. Em poucas páginas eu já estava totalmente comprometido com a leitura e curioso para saber o porquê de tanto medo e segredo.
Num primeiro momento o guru Mallon centraliza a trama. Ele não é diferente de falsos profetas e pastores mal intencionados que pululam em igrejas e seitas sem pé nem cabeça, aproveitando-se da ingenuidade, carência, desespero, ignorância e outras tantas fraquezas do ser humano. Mas seria ele realmente falso?
“...guru itinerante... estivera no Tibete e vira alguém cortar a mão de uma outra pessoa num bar, que falava sobre o Livro Tibetano dos mortos e sobre um filósofo chamado Norman O.Brown, que estava ligado à magia antiga, tudo isso me dava um certo medo.”
Garotos de famílias em estado de vulnerabilidade acabam encontrando neste personagem alguém a quem venerar. Seguem fielmente suas ordens. Isso já aconteceu tantas vezes. Quem nunca ouviu falar de Jim Jones, Charles Manson, Reverendo Moon? São tantos exemplos que nos perdemos em meio a barbárie.
Straub não costuma ser lógico, nem linear, seu tempo é o tempo dos sentimentos, das sensações (algumas pavorosas), e este não se altera com o passar das horas do relógio. Muitas vezes me parece que escreve sobre seus próprios sonhos ou pesadelos. Vocês já tentaram passar para o papel o que sonharam? Enquanto a gente está dentro do sonho tudo faz sentido, mesmo que seja absurdo. Ao escrevermos fica sem sentido, perde a substância, como quando a gente está fugindo e o monstro corre mais rápido e a gente não consegue sair do lugar, fica correndo em câmera lenta, parecendo correr em cima de uma gelatina. Straub faz isso e algumas passagens se tornam de difícil compreensão, é preciso estar bem ligado.
Há passagens totalmente Lovecraftianas que faz a alegria dos fãs:
“Todas essas pessoas... estavam agora marcadas... estavam de olho nelas, não para mantê-las seguras, porque não se importavam com os seres humanos... mas para garantir que nenhuma delas saísse tanto da linha novamente... tinha visto as coisas-cachorros avançarem para o reino eterno e caótico e sabia como era a sua aparência real, mas ela não poderia, jamais, descrevê-las. Não era possível. Nossas palavras não chegam tão longe, lamento.”
No sonho, como na escrita do autor, não há ordem estabelecida, nem concatenação, apenas cenas esparsas que se ligam e que reunidas fazem um mosaico colorido. A trama é contada pelo ponto de vista de cada uma das personagens, culminando na visão de Lee Traux, que após a experiência foi perdendo a visão até ficar cega.
É possível que o ritual tenha sido apenas alucinação coletiva ou teria realmente despertado algo inimaginável?
Ao chegar ao final, o livro vai perdendo o ritmo. Não, ele não perde o ritmo, parece perder o foco, como se dentro de um carro olhássemos a frente da estrada e de repente nos distraíssemos com a visão lateral, a paisagem. Claro que logo depois retornamos para a visão frontal, o foco inicial.
Há referências legais, tais como Henrique Cornélio Agrippa e Aleister Crowley (já é o segundo livro seguido que leio em que o esotérico é citado, deve ser um sinal, preciso ler a obra deste cara). E a cereja do bolo são as descrições das personagens. Independente de ser ficcional, Straub é, definitivamente, um observador arguto do comportamento humano. Gosto dos autores que descrevem personagens pelos diálogos, sem necessidade de mastigá-los, a gente vai montando uma imagem mental deles. Mas Straub é de outra cepa, suas descrições são necessárias, é preciso ter talento pra não ficar cansativo para o leitor, e talento Straub tem de sobra, reparem só:
Sobre Hootie:
“Era de se esperar de pessoas como Hootie Bly que tivessem vidas sem grandes eventos, sem questionamentos de sua essência, mas profundamente apreciadas e verdadeiramente vividas. Se o mundo não desse certo para eles, o restante de nós não teria a menor chance.”
Sobre Dilly (é o que penso sobre a beleza ser uma dádiva ou maldição):
“Se Dilly Olson tivesse usado a beleza para ganhar dinheiro, se tivesse demonstrado consciência do efeito dela e prazer nesta consciência, se deixasse escapar qualquer traço de egoísmo, ele teria se destruído...”
Sobre Meredith:
“Abandono e controle, calor e distância provocadora, humor profundo e profunda seriedade eram denotados por aquele rosto, juntamente com uma centena de outras promessas e possibilidades... Também não parecia ter nenhuma idade específica, além do fato de possuir uma inegável e atraente maturidade que fazia a juventude parecer uma simples crisálida. Sua aparência estonteante, sua óbvia inteligência, seu calor, sua sexualidade, seu humor, essas coisas me desconcertavam e me tiravam do prumo... eu queria, sem nenhuma ordem em especial, leva-la para casa comigo, passar horas na cama transando e me casar com ela.”
Inúmeras são as discussões, uma tão complexa que me lembrou Cesare Lombroso, das aulas de Direito – o indivíduo nasce mal ou é fruto do meio?
“Talvez haja um gene para o que chamamos de mal... Alguma mutação no padrão normal que surge bem menos frequentemente que o marcador para fibrose cística... ou a doença de Tay-Sachs e a maioria das outras doenças. Hitler pode ter nascido com ele, e Stalin e Pol Pot e todos os outros ditadores que começaram a prender e matar seus próprios subordinados, mas também muitos cidadãos comuns. Toda cidade grande teria uns três caras desses, toda cidade pequena talvez um.. pessoas que acham que os outros são seres inferiores e que gostam de matar, machucar, ferir e, no mínimo, dominar e humilhar. Uma série de outras pessoas podem ter sido desvirtuadas e se tornado assim devido a uma infância de desgraças e abusos, mas estamos falando de pessoas que nascem assim. Elas trazem esse gene e, infelizmente para todos à sua volta, ele é ativado.”
Enfim, o que um demônio poderia nos ensinar?
“— Seres humanos estúpidos, a coisa toda está bem na sua frente, mas vocês continuam debatendo se o mal é interno ou externo, inerente a todo mundo ou criado pelas circunstâncias. Natureza ou criação, não dá para acreditar que vocês ainda estão debatendo essa oposição imbecil. O mundo não é dividido em dois. Vocês têm o mal dentro de vocês, vocês contêm o mal, essa é a ideia básica. Quando você abre a porta, o que encontra, a dama ou o tigre? Ops, sinto muito, você encontra os dois, porque a dama é o tigre.”
Gosto de trechos filosóficos como este, me põe a pensar por um longo tempo. É por este e tantos outros (mas já me alonguei demais) que este livro vale à pena ser lido. Leiam e vamos dialogar a respeito. Será um prazer tanto a leitura, quanto a discussão!
Cortesia do Grupo Editorial Record |
Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
Não conhecia esse livro e nem o autor, mas lendo um pouco mais sobre a história, fiquei interessada e curiosa, então, pretendo ler Um Passado Sombrio, espero gostar da história.
ResponderExcluirRodoooooooolfoooooo!!!
ResponderExcluirLi diversas resenhas desse livro, aré então nenhuma havia me mostrado de fato o "lado sombrio" do livro, aquele Q que me faria ter vontade de ler. Até agora... Mas, você sempre me surpreende com sua forma de expressar, suas palavras são como um imã. Eu Amei!
Não sabia que Peter Straub era o co-autor de “O talismã”, isso faz uma grande diferença. ^^
Já estou adicionando o livro na minha lista de desejados. Ansiando por ganhá-lo de presente. (estou na fase da seca) rsrsrs
Parabéns sempre, por sua incrível, detalhada e hipnótica resenha.
Ni
Cia do Leitor
Resenha instigante, menino, vou comprar o livro. Aliás, há já algum tempo que a ideia de uma releitura de Os Mortos Vivos vem me perseguindo. Quando da primeira leitura me decepcionei com a história, havia ouvido falar muito dela e deu que me enchi de expectativas que não se concretizaram. A sua resenha de Um Passado Sombrio (você e suas resenhas soberbas!) me fez decidir que terminando três dos quatro títulos que estou lendo agora é chegada a hora de viajar pelas mãos de Straub. Depois te conto. bj da angel ;)
ResponderExcluirHavia lido a sinopse deste livro, mas ele não havia me chamado atenção . Tenho certo preconceito com respeito a livros com enredo sobrenatural, por isso não tenho interesse.
ResponderExcluirMas parece ser bem interessante para quem gosta do gênero.
Olá, Rodolfo.
ResponderExcluirJá li a obra e dei exatamente a mesma nota que você: 3/5. O livro traz certas passagens interessantes, traz certos elementos bem trabalhados, mas em certos pontos tudo parece meio vago, perdido. Acredito que eu tenha começado mal com o autor. Deveria ter começado, por exemplo, com O Talismã.
Gostei da sua resenha e dos trechos destacados. Deu uma visão bem mais completa da obra.
Excelente.
Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de maio. Serão três vencedores!
Já tinha lido algumas resenhas desse livro mas ele não parece ser tão sombrio como você mostrou, isso me fez ficar com mais vontade de ler o livro. Também da capa do livro, é muito bonita.
ResponderExcluirBeijos:*
Escritas na Chuva
Que bela resenha Rodolfo! Acho que o livro é bem intenso e diferente de tudo que li, o que me incomoda um pouco pois me tira da zona de conforto...rs Mas tambem amei o livro O talismã,que ganhei de alguem muito especial, que ele escreveu com Stephen King. Dessa forma tenho que me aventurar mais por esse gênero ai sim tenho certeza que terei uma leitura prazerosa.
ResponderExcluirRodolfo, meu corajoso amigo, talentoso com as palavras, esta resenha é um convite. Vc me fisgou ao dizer que a construção das personagens se dá sem maiores elaborações e da forma que eu acho mais genial e trabalhosa: através dos diálogos é que as deciframos. Assim tb podemos dar as nossas cores a elas, aproximando-nos ou afastando-nos de seus perfis. Quando um escritor faz isso merece sempre uma estrela a mais, merece que reavaliemos o valor de sua obra.
ResponderExcluirComo vc sabe, ainda não me lancei a aventuras assim. Até tateei na penumbra dos thrillers psicológicos - e me parece que aqui temos um tanto disso - mas ainda não encarei algo mais pesado... rs.
Gostei da descrição de Meredith, ela me trouxe alguém próximo à lembrança.
Entendo quando vc comenta sobre a trama perder um pouco do brilho quando não mantém o foco, isso so desestimulante. Mas muitas vezes insistimos e encontramos algo novo que traz novo fôlego à leitura, não? Aqui eu imagino que tenha contado muito positivamente a intimidade que vc já tinha com a escrita dele - apesar de isso suscitar expectativas que podem ser altas -, no mínimo perdoaria os deslizes por saber do potencial do autor. Particularmente fico desapontada quando isso acontece e às vezes até demoro até uma outra leitura do escritor, mas sempre quero redimi-lo e apagar de vez a má impressão, rs. Acho que sua recomendação da leitura, após a ponderação valiosa do todo, é que valeu mesmo, deu a ideia geral ao leitor que vai ler o livro. Para mim ficou mais interessante o convite de debater o livro com vc, nossa... mal posso esperar por uma oportunidade assim.
Resenha impecável e envolvente. O livro não ganhou as cinco estrelinhas, mas vc leva uma constelação inteirinha. Bj
Olá!
ResponderExcluirNão li ainda, apenas acompanho as resenhas, a maioria que li falaram coisas positivas sobre o livro, eu to bastante curiosa e animada pra ler...
Bjs!
Olá Rodolfo!!
ResponderExcluirSem dúvida essa foi uma das resenhas que mais esperei de você eheheh!
E eis que a sua resenha me deixa ainda com mais vontade de ler esse livro.
Como já falei,do Peter Straub eu só conheço os livros que ele escreveu à quatro mãos com o Stephen King(O Talismã e A Casa Negra)onde pude apreciar bastante a criativa imaginação desses dois feras juntos.
Apesar de ter Os Mortos Vivos do autor ainda não senti aquele "tchum"pra ler apesar de ser muito elogiado por todos.Mas esse livro desde o dia que vi a primeira vez eu já fiquei encantado.Tomara que as minhas expectativas não sejam frustradas pois parece ser muito interessante.leitura pra ontem esse livro!
Parabéns pela resenha.Ficou show de bola!!
Grande abraço!
Não conhecia nada desse autor e me surpreendi com a resenha. Me deixou com aquele gosto de ler e saber se é tudo que você descreveu. Vou adicionar a minha lista e espero ler em breve.
ResponderExcluirgostei mto da resenha. mto bem construida
ResponderExcluirestou pensando em ler este livro faz tempo pq gosto de livros assim mas li umas resenhas que desanimaram. mas acho que agr vou super ler pq pela sua resenha parece ser mto bom...
Oi, Rodolfo! Sua resenha ficou simplesmente maravilhosa! Mas o livro não me despertou a curiosidade para lê-lo. Fiquei curiosa em saber o final, se o mistério desse ritual é desvendado e tal, mas só, não me arriscaria em uma leitura.
ResponderExcluirHey, tudo bom?
ResponderExcluirEstava bem empolgada para ler esse livro, mas, confesso, que alguns pontos que você ressaltou me deixou bem desanimada. Ainda pretendo iniciar a leitura do livro, porém, não vou com muitas expectativas. Espero não me decepcionar.
Oi Rodolfo.
ResponderExcluirConfesso que dei uma torcidinha no nariz por seu nome ser o mesmo que meu professor de matemática kkkkk.
Maravilhosa resenha, já tinha ouvido falar do autor, mas por seu gênero passar longe do que eu gosto eu não prestei muito atenção nas resenhas até agora.
Estou impressionada com a premissa desse livro, não acredito muito em magia, gurus nem nada do tipo, acredito no que vejo, mas adoro ler livros que me tiram da zona de conforto e sei que esse será um deles.
Irei ler com toda certeza.
Boa Noite
Não li nada ainda do Peter Straub,bom ver na resenha os pontos levantados,gosto dos trechos mais 'filosóficos'.
ResponderExcluirAo ver a sinopse fiquei com vontade de ler Um Passado Sombrio,mas pela classificação acho que é melhor começar por outras obras dele.
Uma resenha bem completa se me atrevo a dizer, e a primeira que eu leio e que faz realmente olhar esse livro com outros olhos, que até pouco tempo tinha uma visão completamente diferente do que vc colocou aqui.Todas as resenhas que eu li, falavam que não viam como um livro desses havia ganho um dos mais importantes premios que é o Bram Stokern, por não se "enquadrar" nos requesitos de suspense. Com isso fui perdendo o tanto de interesse que eu tinha quando li sobre o lancamento do mesmo.
ResponderExcluirDe fato nunca li nada do autor, tampouco as obras mencionadas como O talismã ou a Saga da Rosa Azul, mas só pelo o fato de vc ter descrito o autor com essa peculiaridade de não ser lógico já me atraiu por inteiro, por que aprecio isso. Gostei. Já foi para a lista dos desejados.
Bela resenha amigo, abraços!
É a primeira resenha que leio que faz valer a pena ler o livro. Tenho ele aqui em casa e confesso que já estava desanimada com a leitura, visto os vários comentários negativos que li. Parece ser sim um livro confuso, mas que com certeza vai mexer com a minha cabeça. Com certeza vou ler em breve.
ResponderExcluirBeijos, Gabi
Reino da Loucura
Sua resenha está ótima! Eu já ouvi falar do livro mas não tinha me interessado de fato, mas lendo agora a sua resenha, o livro parece ter sim algo interessante e vale a pena ler. Beijos!
ResponderExcluirO Reino Encantado de uma Leitora
Não tive a oportunidade de ler nada desse autor, mas assim que vi o lançamento desse livro ele me chamou a atenção e até agora, a maioria das resenhas só me instigou ainda mais a querer dar uma chance a ele, apesar de parecer que as opiniões se divergem muito em relação a ele.
ResponderExcluirNão sei ai certo como posso encarar a certa perca do foco que há durante a leitura, mas se o autor consegue o recuperar, acho que a maior parte do livro tem muito a me agradar.
Abraços
Rodolfo
ResponderExcluirAcho que nascemos com o mal e o bem dentro de nós e que nossa criação e crenças nos orientam para um lado, mas que o outro. Mas isso não significa que a balança do bem e do mal não vai ficar oscilando... Como sempre adorei a resenha, achei o tópico interessante, mas acho que suas palavras me estimularam mais do que o livro propriamente dito.
abraços
Gisela
Não é um livro que eu queira ler no momento, apesar de gostar do gênero. Gostei dos quotes, principalmente do último.
ResponderExcluirBjs, Rose.
eu não conhecia o autor, mas já fiquei curiosa, afinal não é todo mundo que ganha o prêmio bram stoker, mas o fato da narrativa não ser linear eu acho que vou deixar para ler quando eu tiver um tempinho (férias tvz) pq precisa de muita atenção se não você se enrola. amei os quotes definitivamente vai p minha lista
ResponderExcluirEsperava um livro de terror, e acabei encontrando um suspense mal feito e confuso. Não gostei da leitura, e sinceramente vou pensar duas vezes ao me deparar com outro livro do Straub. Fiquei tão animado com o comentário no King na capa, e foi um tapa na cara (negativamente).
ResponderExcluirGosto muito de livros de suspense, de histórias bem escritas e que nos prendem a atenção do início ao fim. Esse ainda não conhecia, mas gostei muito do enredo e fiquei curiosa para lê-lo. Sua resenha ficou excelente e gostei dos quotes que você separou.
ResponderExcluirNão sou muito familiarizada com terror, eu acho que, pela história que você mostrou, não é mesmo aterrorizante, apenas misteriosa, o que é capaz de decepcionar algum fã do gênero. Não gosto de livros cheios de detalhes, cansa a leitura e a faz mais lenta, mas o autor parece usar bem suas descrições, fiquei na dúvida.
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