Ed. LeYa, 2015 - 272 páginas: |
Recém-divorciada e sem emprego, Claire decide aceitar o convite do amigo de infância para trabalhar na redação do pequeno jornal de Salina, cidade natal que não visitava há muitos anos. Ainda na estrada, contudo, uma notícia no rádio a pega de surpresa: um rapaz de apenas 17 anos é encontrado morto em Salina, e uma informação sobre seu estado traz à tona lembranças do assassinato do irmão de Claire. Ocorrido há mais de uma década, o caso não solucionado marcou a população local para sempre.
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Quando criamos a ilusão de que podemos nos proteger de qualquer mal
Este é mais um daqueles livros em que a capa foi fundamental. Embarquei na aventura por ela. Aliás, participei da votação para a escolha da mesma. Blasfêmia (Leya, 272 páginas) é um livro objetivo, direto e, à sua maneira, inquietante. Vocês não encontrarão frases poéticas, encontrarão crimes, assim mesmo, crus, rústicos e dolorosos, como todos os crimes o são.
A protagonista Claire está voltando para sua cidade natal, após o divórcio, aceitando o convite de um antigo amigo para trabalhar em seu jornal. O grande problema é que ela havia fugido de lá, por não concordar com alguns dogmas de sua antiga igreja Mórmon e, principalmente, por uma série de infortúnios que se abateram sobre sua família, sendo o pior deles o assassinato de seu irmão.
Durante o trajeto ela vai rememorando sua dor, numa mistura sinestésica que me fez sorrir:
Porém, no rádio do automóvel, uma notícia a fez mergulhar com força no passado – a morte de um jovem de 17 anos. Então ela resolve encarar tudo novamente, só que agora decidida a resolver este e o crime de seu irmão de décadas atrás. Procura conexão entre os dois:
Irá esbarrar nas mesmas dificuldades anteriores, sem contar ser, no momento, uma pessoa mal quista por todos, por ter abandonado sua fé. Quem morou em cidade pequena, onde todos conhecem todos, sabe bem como é – amabilidades forçadas, casamentos por interesse, hospitalidade em nome das aparências, enfim, coisas escondidas embaixo da podridão, manipuladas por famílias tradicionais.
Claro que pesei a mão na descrição da cidade. Há amizades verdadeiras, destas forjadas desde a infância e elas farão a diferença no desenrolar da história. Mas nem tudo são “rosas” para Claire, que vai alternando sua busca pelo assassino com flashbacks do passado:
Sua persistência poderá lhe render frutos, mas será que ela terá estrutura para a revelação?
Pela terceira vez consecutiva temos ocultistas me perseguindo. Dessa vez os que apareceram no livro foram: Francis Barrett, Ludovico Sinistrari e o rei da Escócia James VI (mais tarde James I da Inglaterra). E lá fui eu, navegando na net em busca destes malucos. Estou começando a me preocupar com isso!
O livro tem ritmo fragmentado, às vezes nos convida a ler, em outro momento fica se arrastando. O que realmente me chamou a atenção é que a protagonista é de carne e osso, não aquelas mocinhas idealizadas, apelidada, inclusive, de “narigudinha”. Eu já estava cansado de heróis perfeitinhos.
Tive algumas ressalvas e vamos a elas: gostaria que o livro fosse escrito com lugares do Brasil, locais que eu pudesse identificar (tudo acontece numa cidadezinha norte-americana – Salina), sempre espero isso num livro de autores nacionais. Senti falta do desenvolvimento do assassino, de seus pensamentos, emoções e demências. Também não gosto de quando o vilão ou vilões vão explicando tudo a alguém que supostamente irá morrer e tem alguém ouvindo atrás da porta, isso me parece meio que uma solução mágica, coisa de novela.
Por outro lado, fui premiado com um final bem saboroso, digno de um bom thriller. Por isso é que sempre digo – é preciso ter paciência e perseverança para deixar que o autor no leve para onde ele quiser, sempre haverá surpresa e, neste caso, a surpresa foi agradável e mereceria até outro livro.
Pathy dos Reis e Maria Carolina Passos dão um fôlego novo à literatura nacional, representam a renovação. Já espero ansioso por Claire e seus fantasmas futuros. Quero um segundo livro!
Este é mais um daqueles livros em que a capa foi fundamental. Embarquei na aventura por ela. Aliás, participei da votação para a escolha da mesma. Blasfêmia (Leya, 272 páginas) é um livro objetivo, direto e, à sua maneira, inquietante. Vocês não encontrarão frases poéticas, encontrarão crimes, assim mesmo, crus, rústicos e dolorosos, como todos os crimes o são.
A protagonista Claire está voltando para sua cidade natal, após o divórcio, aceitando o convite de um antigo amigo para trabalhar em seu jornal. O grande problema é que ela havia fugido de lá, por não concordar com alguns dogmas de sua antiga igreja Mórmon e, principalmente, por uma série de infortúnios que se abateram sobre sua família, sendo o pior deles o assassinato de seu irmão.
Durante o trajeto ela vai rememorando sua dor, numa mistura sinestésica que me fez sorrir:
“Minutos. Horas. Dias... Convenções que... não passavam de palavras agora. Os minutos não tinham mais cor, as horas não tinham cheiro, nem os dias tinham qualquer sabor. Os três apenas... existiam – mas eram só luto e saudade.”
Porém, no rádio do automóvel, uma notícia a fez mergulhar com força no passado – a morte de um jovem de 17 anos. Então ela resolve encarar tudo novamente, só que agora decidida a resolver este e o crime de seu irmão de décadas atrás. Procura conexão entre os dois:
“... ela já olhara o bastante para aquelas coisas. O bastante para pescar qualquer tipo de conexão em sua mente e encontrar um grande mar de nada. Nada parecia ser tudo o que existia. Nada de respostas, nada de esperança.”
Irá esbarrar nas mesmas dificuldades anteriores, sem contar ser, no momento, uma pessoa mal quista por todos, por ter abandonado sua fé. Quem morou em cidade pequena, onde todos conhecem todos, sabe bem como é – amabilidades forçadas, casamentos por interesse, hospitalidade em nome das aparências, enfim, coisas escondidas embaixo da podridão, manipuladas por famílias tradicionais.
“— Não é possível. Eu não voltei para Salina. Eu voltei para a porra de um filme de terro! É a única explicação.”
Claro que pesei a mão na descrição da cidade. Há amizades verdadeiras, destas forjadas desde a infância e elas farão a diferença no desenrolar da história. Mas nem tudo são “rosas” para Claire, que vai alternando sua busca pelo assassino com flashbacks do passado:
“Era como se o assassino de seu irmão, quando tudo começou, tivesse assinado uma sentença de morte a qualquer forma de amor na vida de Claire.”
Sua persistência poderá lhe render frutos, mas será que ela terá estrutura para a revelação?
“— Se pensa que somos mais uma dessas seitas que adora o sobrenatural, saiba que está enganada. Pois nós sabemos que não existe o sobrenatural. O que existe é um profundo desconhecimento do natural.”
Pela terceira vez consecutiva temos ocultistas me perseguindo. Dessa vez os que apareceram no livro foram: Francis Barrett, Ludovico Sinistrari e o rei da Escócia James VI (mais tarde James I da Inglaterra). E lá fui eu, navegando na net em busca destes malucos. Estou começando a me preocupar com isso!
O livro tem ritmo fragmentado, às vezes nos convida a ler, em outro momento fica se arrastando. O que realmente me chamou a atenção é que a protagonista é de carne e osso, não aquelas mocinhas idealizadas, apelidada, inclusive, de “narigudinha”. Eu já estava cansado de heróis perfeitinhos.
Tive algumas ressalvas e vamos a elas: gostaria que o livro fosse escrito com lugares do Brasil, locais que eu pudesse identificar (tudo acontece numa cidadezinha norte-americana – Salina), sempre espero isso num livro de autores nacionais. Senti falta do desenvolvimento do assassino, de seus pensamentos, emoções e demências. Também não gosto de quando o vilão ou vilões vão explicando tudo a alguém que supostamente irá morrer e tem alguém ouvindo atrás da porta, isso me parece meio que uma solução mágica, coisa de novela.
Por outro lado, fui premiado com um final bem saboroso, digno de um bom thriller. Por isso é que sempre digo – é preciso ter paciência e perseverança para deixar que o autor no leve para onde ele quiser, sempre haverá surpresa e, neste caso, a surpresa foi agradável e mereceria até outro livro.
Pathy dos Reis e Maria Carolina Passos dão um fôlego novo à literatura nacional, representam a renovação. Já espero ansioso por Claire e seus fantasmas futuros. Quero um segundo livro!
Cortesia da Editora Leya |
Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
Não conhecia este livro, por ser um livro de literatura nacional, achei bem diferente, por a história não se passar no Brasil, eu gosto de livros assim, neste estilo de história, então pretendo ler.
ResponderExcluirOiii
ResponderExcluirEsse livro parece ser bom,mas não faz muito meu gênero.
Bjs
Olá Rodolfo!!
ResponderExcluirEu já tinha observado esse livro por conta das minhas andanças pela internet à procura de leituras.Assim como você a capa me chamou atenção assim que botei os olhos nela.E a sinopse pareceu interessante também.Mas não sabia que eram autores nacionais escrevendo sobre crimes e cidades estrangeiras.Ando cauteloso com romances policiais ultimamente por que meu amigo!!!está difícil de me agradar.Ando cansado de autores que querem fazer a gente de bobo,que criam aquele monte de situações e quando chega o final pouco resolvem me deixando no limbo.Porém esse livro parece ter algo diferenciado,principalmente pelo fato de não se passar no Brasil,mesmo sendo escrito por autores brasileiros.Mas olha só como sou chato..até agora os únicos livros escritos a quatro mãos que eu gostei foi do meu amado Stephen King em parceria com o Straub.Mas como é um livro recomendado por você com dar uma chance e adicionar a minha lista de leitura.Se não me engano até já tenho esse livro aqui.
Parabéns pela resenha!!Show de bola como sempre!Grande abraço!
Assim que Pathy dos Reis anunciou em seu canal esse livro, eu simplesmente pirei! Por três razões: É Nacional, é ficção e é suspense/mistério. Então, é um prato feito pra satisfazer-me como leitora. A capa desse livro nem se fala, fizemos parte dela, Rodolfo. :) Comprei um pouco depois de seu lançamento, e estou tentando encaixá-lo nas minhas leituras desse ano, mas claro, que enquanto isso não acontece vou me deliciando com as resenhas alheias. Amei suas impressões, como sempre magníficas!
ResponderExcluirBjocas
Ni
Cia do Leitor
Conheço a Pathy desde o Galo frito mas só a pouco tempo fiquei sabendo do livro, achei bem interessante a sinopse e to bem curiosa pra ler. A capa é bonita mais lembra a capa do livro A Menina Mais Fria de Countdown, um livro bem legal por sinal.
ResponderExcluirGostei de resenha.
Beijos:*
Escritas na Chuva
Oii! Não conhecia o livro, não em chamou tanta atenção como eu gostaria, mas quem sabe qqr dia dou uma chance ao livro e me convença do contrário...
ResponderExcluirBjs!
Já li e realmente é muito bom!
ResponderExcluirRodolfo, meu amigo, gostei demais da premissa do livro... vc sabe que não sou muito de sangue e vísceras, mas um bom thriller muitas vezes me anima! O fato de Claire me parecer ainda atormentada pelos traumas do passado é um ingrediente riquíssimo a ser explorado. Somado ao fato de não ser perfeita, seja lá o que isso signifique, me faz mais próxima da personagem e mais envolvida ao seu drama. Não sei como pessoas têm que sobreviver a situações dolorosas assim sem que os fatos fiquem bem respondidos e resolvidos, por piores que sejam... quando ficam brechas parece que se revive toda a dor de novo, dilacerando para sempre uma lesão que jamais cicatrizará. Gosto quando vc faz as observações, isso me dá noção do que posso encontrar, e realmente adoro um personagem bem explorado psicologicamente, tb conta pontos a mais - ou, no caso, a
ResponderExcluirmenos. Isso de alguém atrás da porta para testemunhar me faz voltar aos tempos de Scooby Doo e seus bandidos confessionais... :D
Mas ainda temos o trunfo do grand finale que sana algum probleminha da leitura, e, é claro, a literatura brasileira abrindo espaço no fértil terreno dos livros de suspense! Duas autoras, meus olhos brilharam! *-*
Adorei! Quero ler, sim!
Bj
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirGosto muito de trilhers você sabe disso. Blasfêmia é um livro que venho admirando a algum tempo, já muitos booktubers falando dele e muito bem por sinal e desde então venho nutrindo algo por esta obra. Já está na lista da blacfriday e logo espero comprá-lo. Gostei da proposta e me parece que tenho tudo para gostar.
ResponderExcluirBelissima resenha. Vai me fazer ficar mais pobre comprando tanto livro, kkkkk. Abraço amigo!
Caro Rodolfo, que livro interessante!Fico feliz de saber que os autores nacionais estao tendo espaço em grandes editoras e se destacando nesse genero. Abrange um tema polemico como religiao principalmente de cidades pequenas que sao muito rigorosas. Concordo com vc quando disse que poderiam ter usado o cenario brasileiro que é tão cheio de violencia infelizmente. Adorei sua resenha, fiquei curiosa pra ler o livro ainda mais que cabe uma continuação...rs
ResponderExcluirMenino Rodolfo, tenho me decepcionado com histórias anunciadas como suspense, pois, na maioria das vezes, de autores nacionais ou não, durante a leitura não consegui me sentir em suspense e isso frustra as expectativas que, anunciadas, eu espero encontrar no livro causando-me um certo dissabor. É fato que em alguns casos o final surpreende, ou a presença de personagens cativantes ou, até mesmo, o desenrolar da história que de alguma forma me fisga. Mas penso que editores e escritores deveriam pensar melhor antes de divulgar esse tipo de informação quer nas capas do livro, em book trailers, sinopses e por aí vai, porque, pelo menos eu, acabo me decepcionando e vou pensar duas vezes antes de ler outra obra sua. Ah, tá bom vai, você me conhece e sabe que raramente desisto de uma leitura e que sempre dou uma segunda chance ao autor pra tirar a prova dos nove (como se diria no meu tempo)....rsss...Porém, vale lembrar que nem todo leitor é assim.
ResponderExcluirQuanto a esse livro, o que disse aí me deixou interessada. Apesar de também não gostar muito quando o protagonista vai desvendando o mistério para mim, às vezes, a forma como o faz, pode compensar isso. Ah, e não sou fã de livros escrito a quatro mãos, mas isso também pode ser deixado de lado dependendo de como o livro é trabalhado. Quero ler. :)
bj, menino, da angel ;)
Olá, Rodolfo.
ResponderExcluirA premissa da obra é interessante. Aliás, gosto de tramas que se passam em cidades pequenas. Uma pena, porém, que tenham feito a escolha por uma cidade americana quando há centenas delas no Brasil.
Ademais, isso de contar as coisas para a vítima e alguém escutar é realmente uma solução mágica. Não me agrada.
Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de junho. Serão quatro livros e dois vencedores!
Já conversei com o Rodolfo de como gostei dessa resenha, e igualmente pertinente e cativante é ler os comentários de todos aqui. Aos que ainda não leram Blasfêmia e o pretendem, desejo uma ótima leitura! E que em breve possamos nos encontrar em outros livros, com novos personagens, tantas outras palavras, linhas e entrelinhas, no Brasil ou outro lugar do mundo (ou outro mundo), afinal, uma história é sempre um convite para viajar e mergulhar no desconhecido.
ResponderExcluirSó quero endereçar essa questão de não termos situado a história no Brasil, pois ela não foi uma decisão imponderada, e quem sabe lhes interesse conhecer um pouco de nosso processo, a duas mentes e quatro mãos, em relação a esse de ponto-chave. Tentarei ser breve.
Envolver religião em uma trama de assassinato requer, além de grande pesquisa, muita sensibilidade, e, uma vez que escolhemos o mormonismo, era importante para nós que ele se tornasse quase um personagem, um personagem tão inocente quanto influente, é verdade, mas acima de tudo fiel a sua ideologia no mundo real, sem variações ou regionalismos. Utah (nos EUA, onde fica a cidadezinha de Salina) é o estado onde os primeiros mórmons se estabeleceram, e prevalece com a maior concentração deles. Bom, daqui em diante além de resumir preciso evitar dar spoilers, rs, mas digamos apenas que tão importante quanto essa predominância mórmon, era essa origem exatamente lá, com toda sua carga ancestral. Claro que, se tratando de uma ficção, poderíamos até mesmo inventar uma cidade brasileira que no passado recebeu imigrantes mórmons e permaneceu com forte presença deles, mas somos escritoras tal somos leitoras: que preferem encontrar alguma verdade na ficção. Acho algo mágico a inserção de referências, fatos e lugares, que, para o leitor que queira aprofundar (como percebi ser também o caso do Rodolfo, que foi atrás dos ocultistas citados), possam ser pesquisados, enriquecendo o prazer da leitura com aprendizado e boas surpresas. Ainda assim, a crítica é válida, necessária até, pois é comum ao brasileiro não explorar e valorizar o que é daqui, e ainda precisamos melhorar muito isso.
Um beijo, e até a próxima história!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirquando me deparo com um comentário do autor me sinto como um balão, então vamos voltar para o chão, prendam meus pés com um barbante numa árvore qualquer, rs.
ResponderExcluirquero dizer que conversei com Maria Carolina Passos e ela foi tão encantadora comigo que já me tornei admirador de cara, então agora não falo aqui como resenhista, mas como fã.
tenho por mim, em todas as vezes que leio um livro que vou resenhar, ater-me àquilo que me chamou a atenção, àquilo que tocou o coração ou a mente, não necessariamente nesta ordem. este livro me tocou em ambos.
separo trechos que possam demonstrar o que me fez questionar meu modo de enxergar o mundo. então se eu tivesse que alterar minha resenha, o faria depois desta explicação. não havia atinado para o fato de que os mórmons não têm raízes por aqui, têm galhos e folhas, mas a raiz não é daqui. então "ponto" para Maria Carolina Passos e para Pathy dos Reis. neste momento a trama tomou outra dimensão. este é um ponto que eu queria ressaltar.
o outro é que Maria Carolina Passos (foi com quem conversei) se mostrou tão aberta aos leitores, que me deixou sem ação. fiquei completamente envolvido. este comentário dela, que aqui abrilhanta o Blog Ler para Divertir, é prova cabal de que o autor não vive pra si, vive para o mundo e para aqueles que têm sensibilidade para entendê-los. quero ser um de seus "entendedores", daqueles que vai discutir com outro o porquê de cada detalhe!
ontem eu era um leitor, hoje pode me considerar um fã de carteirinha. espero mais e mais livros seus, com ou sem parceria, porque você nos mostrou o quanto somos importantes. e saiba que você e Pathy são importantes pra nós também e é por isso que a gente lê e quer compartilhar a leitura com quem gostamos! obrigado por nos abastecer com vários "mundos"!
Olá. Gostei muito da sua resenha e a sinopse do livro parece bem interessante. Achei muito bacana a autora vir comentar a respeito da cidade/país. Desejo sucesso ao livro. Se tiver oportunidade, talvez venha a ler. Abraços.
ResponderExcluirAchei bem interessante a premissa do livro, adoro literatura nacional. Sinto que também preferiria que fosse ambientado em território nacional. Pretendo lerem breve, ótima resenha!
ResponderExcluirGislaine | Paraíso da Leitura
Rodolfo
ResponderExcluirTambém fico super feliz quando o autor nos presenteia com um comentário, principalmente como este realizado pela Maria, explicativo, que enriquece a resenha, acrescentando informações pertinentes. Também fui no céu.
Como sempre sua resenha me encantou e fico orgulhosa de poder publicar suas palavras no nosso blog.
abraços
Gisela
www.lerparadivertir.com
Oi tudo bem..
ResponderExcluirInfelizmente ainda nao li o livro e pra falar a verdade li pouquíssimos livros desse genero ,mas gostei bastante da resenha e aguçou bastante minha curiosidade,Também não gosto de quando o vilão ou vilões vão explicando tudo a alguém que supostamente irá morrer,enfim ja vou procurar o livro pra ler..
um abraço e muito sucesso.
Rodolfo,gosto de ver os pontos do levantados na resenha,os bons e ruins,dá pra sentir mais o clima do livro.
ResponderExcluirSão duas autoras,que bom que o final foi digno de um bom thriller ~.^
Oi, Rodolfo. Fico muito feliz em ler uma resenha escrita com tanto entusiasmo de um livro nacional. Infelizmente a história não me conquistou, apesar de parecer ser de tirar o fôlego e com esse clima de mistérios e coisas escondidas por aparências, tendo assim muita surpresa e muito o que se desenrolar.
ResponderExcluirNão esperava que a Pathy iria escrever um livro com uma premissa como essa, muito interessante, cheio de dor, sofrimento, mistério... deu para perceber que o livro apresenta altos e baixos, pena que as autoras não se aprofundaram em alguns aspectos do livro, também sempre espero que livros nacionais se passem em lugares do Brasil, onde o autor tem mais conhecimento....amei a história, a resenha me deixou bem curiosa
ResponderExcluirOi,
ResponderExcluirGosto dos leitores nacionais, acho importante valorizarmos o que temos!
Amei o estilo do livro, sou do tipo que lê tudo menos terror. Gosto de Thriller pois te prendem inicio ao fim.
E mesmo eu gostando que nos livros apareçam lugares que eu conheço, se não os tiver não fico incomodada.
Oi.
ResponderExcluirEu amei essa capa, confesso que adorei essa premissa essa coisa toda do divorcio e dos problemas com a igreja, deu uma pitada de drama que eu amo.
Irei ler com certeza.
Boa Noite.
Oi!
ResponderExcluirAinda não conhecia esse livro, mas adorei saber que é um livro nacional, a historia parece ser bem interessante e com um bom enrendo, mesmo tendo parte mais arrastadas, mas pela resenha fiquei curiosa para saber mais sobre essa historia !!
É com toda a certeza beeeem diferente do que estou acostumada a ler!
ResponderExcluirMas de forma alguma ruim.
Amei a resenha, parece ser um livro perturbador, inquietante, misterioso, gostoso de ler, daqueles que não soltamos até chegar à última página.
Já quero!
Só não curti muito essas religiões misturadas, porque eu não entendo bem kkkk
mas mesmo assim quero ler =)
bjs