Ed. Baraúna, 2016 - 291 páginas: |
'As Terras de Atlas' é um livro ficcional de aventura e fantasia, escrito sobre o continente perdido de Atlântida e sobre a somatória de informações que se tem sobre este tema. Na verdade, não é possível que se fale em uma Atlântida histórica, mas a lenda de Atlântida tem sua origem em textos gregos antigos que descrevem a existência, em eras remotas, de um continente onde hoje só há o Oceano Atlântico. Mostrando a sequência de eventos que culminaram com a catástrofe que a fez submergir para se mpre nas águas do Oceano Atlântico. Dragões, 'raios da morte', feitiços e encantamentos, poder de cristais de quartzo, engenharia genética, escravização, a exploração do humano pelo humano, prazer, destruição e morte. Assim eram os atlantes, assim eram 'As Terras de Atlas'
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Creio que essa lenda da Civilização perdida de Atlântida, ainda cause uma certa curiosidade em muitos de nós. Será que realmente existiu? Como teria sido essa Civilização? Mistérios esses que, vira e mexe, são acrescentadas mais e mais informações. Então, assim que soube desse livro, claro que não o deixei passar.
Nessa trama, o autor usa Posêida (uma das cidades mais importantes da Civilização) como cenário principal para retratar como teria sido o último ano de Atlântida antes de sua inundação. Logo no início, somos apresentados a uma civilização que preza muito por suas tradições ritualísticas, que é altamente avançada no que se refere a tecnologia, mas, ao mesmo tempo, com uma boa parte de seus habitantes com personalidade cruel e imoral. Agem de acordo com seus desejos, sem se importar com os outros.
De acordo com umas pesquisas que fiz sobre o autor e sua obra, vi que o Bernardo Lynch de Gregório passou aproximadamente dez anos pesquisando sobre o assunto, e isso percebemos claramente durante toda a trama. O autor demonstra ter um amplo conhecimento do que está escrevendo. E não apenas do continente perdido de Atlântida, mas de outras áreas também, como Mitologia, Astrologia, Tarot, etc. O Bernardo é médico psiquiatra, psicoterapeuta junguiano, e orientador de grupos de estudos sobre Mitologia Grega. Estudou Filosofia, é diretor de Teatro, e estudioso de temas esotéricos ligados às Antroposofia, à Teosofia, ao Taioismo e a tradições milenares como Astrologia, Cabala e o Tarot. Ou seja, tem bagagem e conhecimento de sobra.
A narrativa é ricamente descritiva, e creio que esse tenha sido um dos fatores que prejudicou um pouco minha leitura. Gosto que sejam na medida certa, nada muito direto, nem com excesso de informações. Outro fator foi a junção dessas outras áreas que ele estudou durante sua vida. Me senti sobrecarregado com a quantidade de informações apresentadas, principalmente na primeira parte do livro. As notas de rodapé, que, geralmente, me ajudam bastante, acabaram deixando a minha leitura mais travada, pois, foram 281 delas, em um livro com 291 páginas.
Em relação a diagramação, a editora está de parabéns. É simples, com letras de um tamanho legal e um espaçamento agradável aos olhos. A capa remete muito ao que seremos apresentados no recheio. E a revisão está muito boa também. Se houve algum erro, não o percebi.
Foi uma interessante primeira experiência com um livro do Bernardo. Demonstrou ter um potencial incrível, e, com certeza, vou querer ler outros trabalhos seus.
Finalizo indicando aos leitores que apreciam uma trama de aventura e fantasia, com narrativa ricamente descritiva e que se interessam pela Mitologia de Atlântida, com pitadas de outras áreas do conhecimento humano.
Link no Skoob: https://www.skoob.com.br/as-terras-de-atlas-598364ed599942.html
Nessa trama, o autor usa Posêida (uma das cidades mais importantes da Civilização) como cenário principal para retratar como teria sido o último ano de Atlântida antes de sua inundação. Logo no início, somos apresentados a uma civilização que preza muito por suas tradições ritualísticas, que é altamente avançada no que se refere a tecnologia, mas, ao mesmo tempo, com uma boa parte de seus habitantes com personalidade cruel e imoral. Agem de acordo com seus desejos, sem se importar com os outros.
De acordo com umas pesquisas que fiz sobre o autor e sua obra, vi que o Bernardo Lynch de Gregório passou aproximadamente dez anos pesquisando sobre o assunto, e isso percebemos claramente durante toda a trama. O autor demonstra ter um amplo conhecimento do que está escrevendo. E não apenas do continente perdido de Atlântida, mas de outras áreas também, como Mitologia, Astrologia, Tarot, etc. O Bernardo é médico psiquiatra, psicoterapeuta junguiano, e orientador de grupos de estudos sobre Mitologia Grega. Estudou Filosofia, é diretor de Teatro, e estudioso de temas esotéricos ligados às Antroposofia, à Teosofia, ao Taioismo e a tradições milenares como Astrologia, Cabala e o Tarot. Ou seja, tem bagagem e conhecimento de sobra.
A narrativa é ricamente descritiva, e creio que esse tenha sido um dos fatores que prejudicou um pouco minha leitura. Gosto que sejam na medida certa, nada muito direto, nem com excesso de informações. Outro fator foi a junção dessas outras áreas que ele estudou durante sua vida. Me senti sobrecarregado com a quantidade de informações apresentadas, principalmente na primeira parte do livro. As notas de rodapé, que, geralmente, me ajudam bastante, acabaram deixando a minha leitura mais travada, pois, foram 281 delas, em um livro com 291 páginas.
Em relação a diagramação, a editora está de parabéns. É simples, com letras de um tamanho legal e um espaçamento agradável aos olhos. A capa remete muito ao que seremos apresentados no recheio. E a revisão está muito boa também. Se houve algum erro, não o percebi.
Foi uma interessante primeira experiência com um livro do Bernardo. Demonstrou ter um potencial incrível, e, com certeza, vou querer ler outros trabalhos seus.
Finalizo indicando aos leitores que apreciam uma trama de aventura e fantasia, com narrativa ricamente descritiva e que se interessam pela Mitologia de Atlântida, com pitadas de outras áreas do conhecimento humano.
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Nardonio Almeida
Pernambucano, formado em Artes Cênicas e apaixonado por teatro e livros. Descobriu-se leitor depois de um empurrãozinho de uma amiga. Virginiano, pé no chão e que adora a calmaria. Leitor de quase todos os gêneros literários. Afinal, quando a trama é boa, o gênero é o que menos importa.
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Detalhes demais as vezes me incomodam um pouco também, eu aceito quando realmente se faz necessário na história. Nunca li nada a respeito de atlanta, e nunca pesquisei muito sobre, mas pelo que eu já ouvi, parece ser uma lenda muito legal. Seria muito interessante ler esse livro, principalmente porque se trata de um periodo pouco antes dela se inundar.
ResponderExcluirUm abraço!
http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/
Uau,Bernardo Lynch de Gregório tem conhecimento em vários temas incríveis,a Civilização perdida de Atlântida por si só já desperta meu interesse,mas toda a bagagem do autor que mais chamou minha atenção.
ResponderExcluirOlá, Nardonio! O livro possui uma premissa interessante e aborda um tema que me deixou curiosa para conhecer. Apesar de ter pouco conhecimento, gosto desses assuntos sobre as civilizações antigas, as lendas nas quais estão inseridas, e saber que o autor dedicou tantos anos em pesquisas, torna, sem dúvida, a obra ainda mais interessante.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá!!
ResponderExcluirAdorei o enredo, capa e história da obra, mto bacana msm! Vou qrer conferir com toda ctz!
Bjs
Oi Nardonio!
ResponderExcluirDiálogos tb são importantes né? Ajuda a tirar o peso das descrições. A premissa do livro me parece interessante, gosto de uma boa aventura e a capa é muito bonita! Espero poder conferir em breve!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Dom!
ResponderExcluirassunto muito me interessa, justamente por não definir se é mitologia ou de fato existiu.
Acredito que me daria bem, porque gosto dos detalhes e quanto mais informação, melhor.
“Demore na dúvida...E descubra a sabedoria que insiste em se esconder na ausência de palavras.”(Padre Fábio de Melo)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de SETEMBRO com 3 livros + BRINDES e 3 ganhadores, participem!
Livro de fantasia não me atrai muito. Já li alguns e gostei, mas esse não me animou ao ponto de querer ler.
ResponderExcluirEu gosto muito de aventura e fantasia, sempre aposto em livros desse tipo. Acho todo o mistério envolvido com Atlântida super interessante, adoraria ler um livro que fala disso. Mas fiquei com um pé atrás quando você disse que tem notas de rodapé. Eu não sou uma grande fã delas, costuma atrapalhar minha leitura. Inclusive, normalmente eu nem leio as notas. Mas quem sabe eu venha a ler esse livro um dia, no geral parece ser bom.
ResponderExcluirAbraços :)
Confesso que a lenda de Atlântida não é um assunto que me interesse, sem falar que essa narrativa ricamente descritiva em As Terras de Atlas é um ponto bastante negativo para mim, por isso esse é livro que eu não leria...
ResponderExcluirAbraços!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá, Nardônio.
ResponderExcluirAtlântida sempre gerará murmúrios e curiosidade em nós. Afinal, o ser humano tem uma inclinação a gostar do fantástico, do obscuro.
Fiquei curioso pela obra devido ao conhecido do autor e ao estudo que realizou para escrever a obra. Deve ser uma literatura bem rica.
Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de setembro. Serão três vencedores, cada um ganhando dois livros.
Oi!
ResponderExcluirNão conhecia o livro, mas fiquei curiosa. Por tudo que você descreveu, parece uma leitura bem interessante e muito informativa. Não tenho conhecimentos sobre o tema,mas gosto desse gênero e acredito que a leitura seja bem rica e inteligente. Se tiver oportunidade, vou conferir. Ótima resenha! Abraços.
Será que justamente pelo autor ter passado tanto tempo pesquisando isso não acabou prejudicando um pouco a escrita pelo excesso de informação que ele deve ter intentado em passar ao leitor, mas não soube como? Essa civilização vire e mexe surge, não sei se é lenda ou não, mas de certa forma Atlântida deve ter existido de tanta gente que fala sobre ela. Não curto muito notas de rodapé, realmente quebram a leitura um pouco, mas reconheço que em alguns livros elas me ajudaram bastante a entender o contexto.
ResponderExcluirOI..
ResponderExcluirHonestamente nunca li nada sobre o assunto e nao conhecia o livro,mas confesso que a premissa nao me atraiu,por nao ser um genero e historia que leio frequentemente,entao eu passo a leitura e deixo pra quem realmente curte.
Um abraço e muito sucesso :)
O tema do livro realmente desperta minha curiosidade. E acredito que o excesso de descrição utilizado no livro não me incomodaria. Fiquei assutado pela quantidade de notas de rodapé. Odeio ficar interrompendo a leitura para ler notas de rodapé. Apesar disto leria o livro por se tratar de um tema que tenho muita curiosidade.
ResponderExcluirOi.
ResponderExcluirGosto bastante de livros sobre Mitologia, mas confesso de que apesar de gostar bastante o livro não me conquistou não, livros que descrevem demais também não me agrada não, enfim acho que essa leitura não é para mim.
Boa Tarde.