Ed. Darkside Books, 2015 - 160 páginas: |
Escrito em 1986, Hellraiser - Renascido do Inferno apresentou ao público os demoníacos Cenobitas, personagens criados por Clive Barker que hoje figuram no seleto grupo de vilões ícones da cultura pop como Jason, Leatherface ou Darth Vader. Toda a perversidade desses torturadores eternos está presente em detalhes que estimulam a imaginação dos leitores e superam, de longe, o horror do cinema. Clive Barker escreveu o romance Hellraiser - Renascido do Inferno já com a intenção de adaptá-lo ao cinema. Nas palavras do próprio Barker:"“A única maneira foi escrever o romance com a intenção específica de filmá-lo. Foi a primeira e única vez que fiz assim, e deu resultado". De leitura rápida e devastadora, Hellraiser - Renascido do Inferno conta a história de um homem obcecado por prazeres pouco convencionais que é tragado para o inferno. Inspirado nas afinidades peculiares do autor, o sadomasoquismo é um tema constante em sua arte.
Onde comprar:
Toda luxúria será castigada
Desde que me entendo por leitor (a partir do momento que com minha mesada adquiri meu primeiro livro aos 13 anos – O exorcista), que temas voltados para o terror me atraem. Logicamente que com meu amadurecimento literário e etário fui me tornando um pouco mais crítico, mais criterioso. A gente acaba achando livros de terror muito parecidos, pra não dizer iguais.
Daí vem Clive Barker e subverte tudo aquilo a que hoje dou valor em uma boa leitura e prova que a gente pode até enveredar por outros caminhos que não sejam o gênero terror, mas o terror nunca sai da gente. O medo é atávico, não há como fugir.
Em algum momento de minha saída da adolescência e entrada na vida adulta, final dos anos 80, deparei-me com um cartaz de filme em que um cara com a cabeça cravada de pregos segurava uma espécie de quebra-cabeças. Ligação imediata!
O filme me marcou profundamente, sobrepujou outros que eu considerava o auge até o momento: “O exorcista” e o gore “Canibal holocausto” (sim, eu já gostei de filme gore um dia, rs).
“Hellraiser – Renascido do inferno” não tinha nenhum aparato hollywoodiano, nada disso. Era cru, com atores desconhecidos (eu diria até feios), mas havia nele uma força descomunal, uma verdade que me chocou – ele fazia com que cada personagem desnudasse seu lado negro (ninguém é mocinho).
Quem era o diretor desta película? Um até então inglês anônimo chamado Clive Barker, que também havia escrito o roteiro, baseado em, pasmem, seu próprio livro. Alucinei de vez! Fui atrás de tudo o que o cara havia escrito até então e precisei esperar um pouco até o lançamento de “O jogo da perdição” (livro maravilhoso cheio de problemas tipográficos na edição), depois os 6 volumes de contos “Livros de sangue” e também “Raça da noite” (que também se tornou um filme legal – “Raça das trevas” – pelas mãos de Barker).
Como podem observar, o retorno ao meu passado foi inevitável. Aguardei o lançamento deste livro por quase 30 anos, e a Darkside Books não me decepcionou. A edição veio em capa dura, cheio de altos-relevos e escrita em dourado, além de desenhos e outras maravilhas para fã nenhum botar defeito.
Hellraiser (Darkside Books, 160 páginas) é um livro pequeno, quase uma novela em que você poderá ler em uma sentada. Mas podem ter certeza, não é um livro que se esqueça facilmente, ficará grudado em sua memória por um bom tempo.
Frank já viveu tudo em sua vida marginal, a criminalidade não o amedronta, é parte de sua formação, de sua personalidade. Seu apetite por experiências imorais imperam. Mas ele queria mais e viajou o mundo em busca de mais e mais prazer. Até encontrar Kircher, que lhe vende um quebra-cabeças – a caixa de Lemarchand - que se resolvido promete lhe abrir um mundo de prazeres ilimitados, sabido por poucos humanos e sentido por menos ainda:
O problema é que para os Cenobitas ou hierofantes, invocados a partir da resolução da caixa, a noção de prazer pode ser bem diferente:
E assim começa a descida de Frank ao inferno. A descrição destas criaturas é tão vívida que não ouso aqui repetir pra não tirar o prazer da leitura, mas do sofrimento de Frank posso deixar um gostinho:
É isso aí. O prazer pela dor pode até existir – os sadomasoquistas que o digam – mas o tom aqui era bem mais elevado. A partir daí o livro dá um salto no tempo e temos a chegada de Rory (irmão mais velho de Frank e marido exemplar, bem diferente do irmão) e sua esposa Julia (mulher insatisfeita que esconde um segredinho íntimo relacionado a seu encontro com Frank antes do casamento) na casa antiga da família, onde Frank teria sido visto pela última vez.
Julia não se sente muito animada, inclusive pelo fato de Rory ter chamado Kirsty (uma ardorosa fã do marido) para ajudar com a mudança. Porém, Julia vai mudando de ideia ao se deparar com um quarto que parece pulsar e chamar por ela:
Este quarto, último local de Frank neste plano, parecia ainda guardar resquícios de emanações dele. Talvez por isso Julia gostasse tanto dele. E é lá que as coisas começam a se desenrolar. Por uma série de fatos e acidentes Julia toma contato com o inexplicável, ela pode trazer Frank de volta, mas não sem muito sangue e violência.
Então toda luxúria transborda de dentro dela, todo desejo refreado, toda vontade degenerada mantida presa dentro de si. Somente uma pessoa poderá salvar a família – Kirsty:
Tão “eu” que de cara me identifiquei com a personagem. O problema é que Rory é completamente apaixonado pela mulher, um capacho. E Kirsty tem que fazer revelações que irão atingi-lo profundamente e isso ela não quer. Ela terá que enfrentar Julia, um Frank renascido e o pior dos pesadelos, terá que firmar um pacto com os inclementes Cenobitas.
É um livro de terror escatológico, com personagens se digladiando em busca de satisfação, mas também é um livro sobre amores perdidos e reencontrados, sobre paixão e os apelos da carne na busca pelo prazer, e também sobre a maldição que carregam amores não correspondidos.
Li o livro rememorando o filme, deleitando-me com cada passagem que é bem fiel, apesar de o “Pinhead”, no livro, ser uma mulher e ainda nem ter um nome que o tornaria um dos maiores ícones do terror na cultura pop.
A Darkside Books adquiriu os direitos de publicação dos livros de Barker no Brasil, já tenho em minhas mãos “Evangelho de sangue”, que une Pinhead e o detetive Harry D’Amour (presente em outras histórias – inclusive estou relendo o conto “A última ilusão” parte do sexto volume de “Livros de sangue” pra retomar contato com o personagem) num embate de forças. Por isso peço encarecidamente que ela se apiede de nós fãs alucinados e publique a saga infanto-juvenil “Abarat” com suas maravilhosas gravuras, saga que morreu em seu início pelas mãos de outra editora.
Enfim, é um livro mais que recomendado, tremendo deleite. Nas palavras do velho e bom mestre Stephen King: “Eu vi o futuro do horror, seu nome é Clive Barker”. Precisa dizer mais alguma coisa?
Desde que me entendo por leitor (a partir do momento que com minha mesada adquiri meu primeiro livro aos 13 anos – O exorcista), que temas voltados para o terror me atraem. Logicamente que com meu amadurecimento literário e etário fui me tornando um pouco mais crítico, mais criterioso. A gente acaba achando livros de terror muito parecidos, pra não dizer iguais.
Daí vem Clive Barker e subverte tudo aquilo a que hoje dou valor em uma boa leitura e prova que a gente pode até enveredar por outros caminhos que não sejam o gênero terror, mas o terror nunca sai da gente. O medo é atávico, não há como fugir.
Em algum momento de minha saída da adolescência e entrada na vida adulta, final dos anos 80, deparei-me com um cartaz de filme em que um cara com a cabeça cravada de pregos segurava uma espécie de quebra-cabeças. Ligação imediata!
O filme me marcou profundamente, sobrepujou outros que eu considerava o auge até o momento: “O exorcista” e o gore “Canibal holocausto” (sim, eu já gostei de filme gore um dia, rs).
“Hellraiser – Renascido do inferno” não tinha nenhum aparato hollywoodiano, nada disso. Era cru, com atores desconhecidos (eu diria até feios), mas havia nele uma força descomunal, uma verdade que me chocou – ele fazia com que cada personagem desnudasse seu lado negro (ninguém é mocinho).
Quem era o diretor desta película? Um até então inglês anônimo chamado Clive Barker, que também havia escrito o roteiro, baseado em, pasmem, seu próprio livro. Alucinei de vez! Fui atrás de tudo o que o cara havia escrito até então e precisei esperar um pouco até o lançamento de “O jogo da perdição” (livro maravilhoso cheio de problemas tipográficos na edição), depois os 6 volumes de contos “Livros de sangue” e também “Raça da noite” (que também se tornou um filme legal – “Raça das trevas” – pelas mãos de Barker).
Como podem observar, o retorno ao meu passado foi inevitável. Aguardei o lançamento deste livro por quase 30 anos, e a Darkside Books não me decepcionou. A edição veio em capa dura, cheio de altos-relevos e escrita em dourado, além de desenhos e outras maravilhas para fã nenhum botar defeito.
Hellraiser (Darkside Books, 160 páginas) é um livro pequeno, quase uma novela em que você poderá ler em uma sentada. Mas podem ter certeza, não é um livro que se esqueça facilmente, ficará grudado em sua memória por um bom tempo.
Frank já viveu tudo em sua vida marginal, a criminalidade não o amedronta, é parte de sua formação, de sua personalidade. Seu apetite por experiências imorais imperam. Mas ele queria mais e viajou o mundo em busca de mais e mais prazer. Até encontrar Kircher, que lhe vende um quebra-cabeças – a caixa de Lemarchand - que se resolvido promete lhe abrir um mundo de prazeres ilimitados, sabido por poucos humanos e sentido por menos ainda:
“O pensamento fez sua respiração acelerar. Ele antecipa aquele momento com enorme sutileza, planejado aquele despedaçar do véu com toda a sagacidade que possuía. Em poucos momentos, eles estariam ali – aqueles que Kircher chamou de Cenobitas, teólogos da Ordem de Gash. Trazidos dos seus experimentos nos recessos mais altos do prazer ...”
O problema é que para os Cenobitas ou hierofantes, invocados a partir da resolução da caixa, a noção de prazer pode ser bem diferente:
“— Então, sabe com o que sonhei. Pode suprir meus prazeres.
O rosto da coisa se contorceu, seus lábios se ondulando; o sorriso de um babuíno:
— Não da forma como você compreende — ele respondeu. Frank fez menção de interromper, mas a criatura ergueu a mão, silenciando-o.
— Há condições nas terminações nervosas do tipo que sua imaginação, por mais febril que seja, não é capaz de evocar.”
O rosto da coisa se contorceu, seus lábios se ondulando; o sorriso de um babuíno:
— Não da forma como você compreende — ele respondeu. Frank fez menção de interromper, mas a criatura ergueu a mão, silenciando-o.
— Há condições nas terminações nervosas do tipo que sua imaginação, por mais febril que seja, não é capaz de evocar.”
E assim começa a descida de Frank ao inferno. A descrição destas criaturas é tão vívida que não ouso aqui repetir pra não tirar o prazer da leitura, mas do sofrimento de Frank posso deixar um gostinho:
“Ele rolou de costas e gritou; gritou e implorou para que aquilo acabasse, mas as sensações só aumentavam, elevadas a novas alturas a cada prece que ele fazia para que cessassem.
As súplicas se tornaram um só som, palavras e sentidos eclipsados pelo pânico. Parecia não haver fim para aquilo, senão a loucura. Nenhuma esperança, senão perder a esperança.”
É isso aí. O prazer pela dor pode até existir – os sadomasoquistas que o digam – mas o tom aqui era bem mais elevado. A partir daí o livro dá um salto no tempo e temos a chegada de Rory (irmão mais velho de Frank e marido exemplar, bem diferente do irmão) e sua esposa Julia (mulher insatisfeita que esconde um segredinho íntimo relacionado a seu encontro com Frank antes do casamento) na casa antiga da família, onde Frank teria sido visto pela última vez.
Julia não se sente muito animada, inclusive pelo fato de Rory ter chamado Kirsty (uma ardorosa fã do marido) para ajudar com a mudança. Porém, Julia vai mudando de ideia ao se deparar com um quarto que parece pulsar e chamar por ela:
“Ela não tinha certeza do motivo de ter subido, nem de como explicar o estranho conjunto de sentimentos que a assediava enquanto estava lá. Mas havia algo naquele interior escuro que a confortava; era um tipo de útero, o útero de uma morta. Às vezes, quando Rory estava trabalhando, ela apenas se deixava ir escada acima e se sentava na quietude, sem pensar em nada; ao menos em nada que pudesse traduzir em palavras.”
Este quarto, último local de Frank neste plano, parecia ainda guardar resquícios de emanações dele. Talvez por isso Julia gostasse tanto dele. E é lá que as coisas começam a se desenrolar. Por uma série de fatos e acidentes Julia toma contato com o inexplicável, ela pode trazer Frank de volta, mas não sem muito sangue e violência.
Então toda luxúria transborda de dentro dela, todo desejo refreado, toda vontade degenerada mantida presa dentro de si. Somente uma pessoa poderá salvar a família – Kirsty:
“Kirsty odiava festas. Os sorrisos para disfarçar o pânico, os olhares para serem interpretados e, o pior, as conversas. Ela não tinha nada a dizer sobre o menor dos interesses ao mundo, disso ela estava convencida. Ela já tinha visto muitos olhos revirarem para pensar o oposto, visto cada recurso conhecido pelo homem para livrar-se da companhia dos tolos, desde “Com licença, acredito que vi meu contador”, até gente desmaiar bêbada aos seus pés.”
Tão “eu” que de cara me identifiquei com a personagem. O problema é que Rory é completamente apaixonado pela mulher, um capacho. E Kirsty tem que fazer revelações que irão atingi-lo profundamente e isso ela não quer. Ela terá que enfrentar Julia, um Frank renascido e o pior dos pesadelos, terá que firmar um pacto com os inclementes Cenobitas.
É um livro de terror escatológico, com personagens se digladiando em busca de satisfação, mas também é um livro sobre amores perdidos e reencontrados, sobre paixão e os apelos da carne na busca pelo prazer, e também sobre a maldição que carregam amores não correspondidos.
Li o livro rememorando o filme, deleitando-me com cada passagem que é bem fiel, apesar de o “Pinhead”, no livro, ser uma mulher e ainda nem ter um nome que o tornaria um dos maiores ícones do terror na cultura pop.
A Darkside Books adquiriu os direitos de publicação dos livros de Barker no Brasil, já tenho em minhas mãos “Evangelho de sangue”, que une Pinhead e o detetive Harry D’Amour (presente em outras histórias – inclusive estou relendo o conto “A última ilusão” parte do sexto volume de “Livros de sangue” pra retomar contato com o personagem) num embate de forças. Por isso peço encarecidamente que ela se apiede de nós fãs alucinados e publique a saga infanto-juvenil “Abarat” com suas maravilhosas gravuras, saga que morreu em seu início pelas mãos de outra editora.
Enfim, é um livro mais que recomendado, tremendo deleite. Nas palavras do velho e bom mestre Stephen King: “Eu vi o futuro do horror, seu nome é Clive Barker”. Precisa dizer mais alguma coisa?
Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
Hellraiser - Renascido do Inferno não faz muito meu estilo de leitura, é que prefiro assistir ao gênero terror do que ler... mas com certeza essa é uma ótima dica para quem gosta do gênero.
ResponderExcluirnão a culpo por isso querida Any, de qualquer forma quando lemos o universo se expande, é um veículo diferente. ao assistir, as coisas estão lá, prontas (muitas vezes perfeitamente manufaturadas, é verdade). porém, ao lermos nos tornamos coautores, confeccionamos um novo mundo a partir de nossa experiência. por isso um livro de terror nos incute tanto medo. espero que venha a ler Clive Barker, tenho certeza que não irá se arrepender, principalmente se já for fã de um bom susto. bjos.
ExcluirOlá Rodolfo!
ResponderExcluirEu sempre tive curiosidade de ver os filmes dle, apesar de amar esse gênero, ainda não tive coragem acredita? Mas qro mtooo conseguir qqr dia...
O livro parece excelente, não posso deixar d conferir!
Bjs!
cara Aline, sem sombra de dúvidas este livro (melhor seria novela, porque é curtinho) é fantástico. sem contar o capricho que já é praxe da Darkside, imprimindo sua marca. não deixe de conferir não, você irá se surpreender. bjos.
ExcluirPinhead é o meu personagem preferido das histórias de terror e ver meu pai, que me apresentou ainda garoto o personagem, lendo e comentando sobre trechos do livro, me fez relembrar o quanto as histórias de terror são fascinantes. Ansioso pra ler.
ResponderExcluircaro Bujão, quem sai aos seus não degenera, rs. as histórias de terror fantásticas nos faz viajar sem tirar os pés do chão. é assim também com outros gêneros, mas o terror, especificamente, também traz a boca seca e o coração disparado e é bom viver assim no gume da faca, a ficção nos traz este conforto. abraços!
ExcluirNão, não precisa dizer mais nada, Rodolfo King. Stephen Euflauzino sabe o que diz. :-)
ResponderExcluirMas vc, hein? Sempre gostou desse terror todo! Eu conhecia o filme (de nome, porque... né? Não vou me repetir aqui) e só de começar por hell já me arrepia e tal. Medão. Mas não era o que eu pensava, tem uma trama aí é bem escrita! Que conheço eu de mestres do horror? Nada. Fui massacrada por Jason e Freddy na entrada da adolescência, meu irmão amava, mas não fui além disso. Isso não é pra mim.
Percebo como vc ficou feliz, isso é tão bom para um leitor, esse capricho na edição, coisa pra colecionar mesmo, um presente para revisitar o menino em você! Logo vc, que nem gosta dessa coisa de coleção de livros, não?
Quando vc disse que se identifica com a personagem, pensei em Frank ou Júlia, mas apreciei bem mais a ideia que fiz de Kirsty (será que fiz a imagem certa?) Não fossem essas cenas tão escabrosas eu enveredaria fácil por essas questões pessoais do elenco, seus psicológicos e tal. Mas tem que enfrentar esse sadismo todo e aí já começo a suar frio, a olhar pra trás, a perceber o perigo até na minha sombra, sou dessas de ficar paranóica depois de cenas de terror.
Que bom que vem mais Clive por aí, deleite certo pra vc, novas torturas por aqui, mais sangue, eu aguento, estarei aqui para ler sempre.
Beijo!
hauahaa fico aqui pensando em você me chamando assim pessoalmente. cara Manuh, fui forjado neste universo e é difícil me desgarrar. vez ou outra o filho pródigo está de volta, rs.
Excluira trama é bem escrita e a imaginação de Barker é qualquer coisa de espantoso, não tenho palavras. pra você que viveu de jasons e freddys, talvez não tenha visto que quem realmente manda é pinhead, rsrsrs. brincadeiras a parte, gostei do primeiro filme do freddy, jason nunca curti, achava maçante e repetitivo. são personagens que deram certo, massificaram-se, viraram enlatados espremidos até a última gota. também aconteceu com pinhead, mas resisti bravamente em não assistir além do segundo filme da série, só pra manter vivo na memória o que realmente me chamou a atenção, o que me chocou. esperar 30 anos pelo livro valeu à pena.
e como você bem diz, é mais que terror, é uma invasão à mente das personagens, mesmo dos mais psicóticos, por isso gosto tanto de Barker. há um pouco de sádico sim, de masoquismo também, violência e sangue, mas há o que Barker faz de melhor que é discutir preconceitos e revelar o que está por trás da alma humana, coisa que nelson rodrigues fez tão bem, à sua maneira. bjos querida e obrigado por me acompanhar em livros tão díspares de seus gostos literários.
Sou uma leitora assídua de quase todos os gêneros, porém as histórias de terror nunca me chamaram atenção, porém após ver essa capa (que mais parece uma obra de arte), ler essa resenha e pesquisar algumas coisas sobre Pinhead, é impossível não ficar curiosa e querer ler o quanto antes. Preciso de um livro desse.
ResponderExcluircara Bruna, espero que a partir deste livro você mude de ideia, rs. pinhead é um personagem pra lá de curioso, não só pelo visual quanto pelo tom dramático de suas falas e atitudes, todas em busca de um prazer (ou seria dor?). não quero falar muito dele pra não tirar o deleite de sua leitura. bjos!
ExcluirDesde a adolescência quando via o personagem em algum pôster ou revista ficava intrigado em conhecer sua história, porém nunca tive oportunidade de ver os filmes, mas agora com essa capa maravilhosa será impossível não conhecer o tão famoso Pinhead e as histórias de terror de Clive Barker. Começar a ler IMEDIATAMENTE.
ResponderExcluircaro Edgar, agora é a hora! esperei 30 anos pelo lançamento aqui na terrinha e como você pode ver não foi em vão. belíssima edição, capricho que a Darkside Books tem de sobra. leia Barker e volte pra gente prosear mais, o cara manda muito. abraços!
ExcluirAo que tudo indica, existe algum gene que ativa o gosto pelo medonho, rs.
ResponderExcluirSempre busco pelo horror na arte em geral, pelo chocante - sou obcecado pelo arrepio na espinha. Há muito tempo não tenho sentido isso, e como não conheço quase nada desse gênero que tanto admiro, fui fisgado por seu texto e convencido a colocá-lo em primeiro lugar na fila para os próximos livros de cabeceira.
Abração, pai!
rrsrsrsrs sim filho, é questão de gene, de aura ou alguma coisa assim. o fruto não cai longe da árvore que lhe deu vida, pode ter certeza. sua obsessão é minha também, curioso isso não? rsrsrs
Excluirse o texto te fisgou, imagine o que pinhead não fará? coloque o livro no início da fila e não se esqueça de acender a luz à noite. abraços!
Rodolfo meu amigo, confesso que ando meio perdido com esses lançamentos da DarkSide. Leio e ouço elogios enormes desses livros e dizem que tem filme e tal. São roteiros dos filmes, ou são filmes baseados nos livros mas que só agora estão sendo publicados?
ResponderExcluirEnfim, não li o livro ainda e tbm não vi o filme. Se não me engano e lembro bem já vi um comercial dele no Sbt, mas que não me chamou atenção. Filmes de terror não gosto muito, meu curriculo não é tão cheio, e quase vazio quando se trata de livros. Estou me dando essa oportunidade agora, saindo da zona de conforto e enfrentando King e outros autores, e agora terei que colocar este livro na lista porque sua resenha me deixou com apetite de quero mais. Juro. Espero gostar tanto quanto vc!
Douglas, amigão, sei bem o que é isso. são tantos livros para se ler que ficamos à deriva, dificuldade imensa na escolha. muitas são as peculiaridades que podem me levar a um livro: uma capa bem feita, uma edição caprichada, um autor preferido, etc. agora, quando tudo isso vem em um só pacote não dá pra ficar indiferente, é um flechada seca, quero ele urgentemente em minha estante. e foi o que aconteceu com hellraiser.
Excluirnão são à toa todos os elogios, a união de Barker e Darkside só poderia dar em coisa boa. pode colocar este livro na lista e se possível no ponto mais alto, você não irá se arrepender. abraços!
Rodolfo,
ResponderExcluirSuas resenhas despertam a minha curiosidade. Adoro terror e agora, mais do que nunca, quero ler Clive Baker. Obrigada por mais essa dica!
cara Katia, é bom demais tê-la por aqui viu, aprecio suas leituras e sua opinião. Barker é paixão antiga, livros extremamente viscerais. corra pra ler, não perca tempo. sem contar que a edição está caprichadíssima! é tanto superlativo que não preciso fazer mais propaganda alguma, rs. bjos.
ExcluirOi Rodolfo!
ResponderExcluirEu não vi o filme, mas por ser um livro curto e pela premissa apresentada eu leria facilmente! Sem contar que as edições da Dark são um arraso!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
cara Michele, como você mesma diz, a Darkside está reinventando o hardcore por aqui, todos têm que se adaptar a esta mudança, rs. não há problemas em não ter assistido ao filme, porém tenho certeza que após a leitura deste (que será rápida, mas não sem alguma dor) irá querer assitir ao filme também. bjos!
ExcluirOi, tudo bom?
ResponderExcluirPrimeiramente, eu não conhecia o filme, e segundo a edição me parece ser muito bonita, eu não gosto de terror, sou muito medrosa, vi poucos filmes, mas tem muito tempo, por isso o livro não me interessa.
Beijos *-*
cara Camila, que peninha você não gostar de livros de terror, este seria sem dúvida um prato cheio. mas se gosta também de uma boa caracterização de personagens, com uma boa luta de egos e dramas psicológicos, poderá se interessar por ele. obrigado pelo comentário. bjos.
ExcluirCaro Rodolfo, que belíssima resenha! Nossa só de olhar pra essa capa maravilhosa, chique, elegante já me ganhou ! Automaticamente queremos toca-la não e mesmo? Ganhei um livro maravilhoso da Darkside “A menina submersa” que fico horas admirando e acho muito legal isso pois o livro já mexe com a gente antes de lê-lo. Ao iniciar a leitura da sua resenha imaginei que seria so sangue e terror mas quando falou de romance ai me ganhou! Fiquei curiosa pra ver o filme mas prefiro ler o livro antes. Esse livro apesar do romance que me chamou atenção é uma narrativa de horror com muito sangue, dor , prazer, conflitos, vícios e tenho que tomar coragem pra entrar nesse mundo sangrento....mas to curiosa rs... Parabens pela resenha, Rodolfo King ...rs (adorei isso)
ResponderExcluircara Sophia, suas palavras me dão um ânimo danado. realmente a edição está sensacional e se você já tem algum livro da Darkside sabe bem que o pessoal não brinca em serviço.
Excluiro livro tem tudo isso que você citou sim, mas não é apenas isso, há romance sim, mas não é aquele romance dengoso, cheio de palavras especiais e fofinhas, é o amor platônico que vai corroendo a gente aos poucos.
espero que se encha de coragem e parta para esta leitura. mate logo esta curiosidade menina, rs. não assista ao filme antes, vá direito na fonte. rsrsrs rodolfo king é ótema, rsrsrsrs. bjos.
Rodolfo!
ResponderExcluirViajo em suas resenhas e fico impressionada como consegue imprimir as sensações que sentiu ao ler um livro e nesse foi bem marcante.
Já assisti o filme há tempos atrás e ainda tenho sentimento de medo guardado ao ver a figura da capa do livro e todas as torturas...
Quero demais poder ler o livro.
“Prefiro os erros do entusiasmo à indiferença da sabedoria.” (Anatole France)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de OUTUBRO com 3 livros + BRINDES e 3 ganhadores, participem!
cara Rudy, suas palavras são sempre um incentivo para quem escreve. se já assistiu ao filme sabe o quanto a imagem dos cenobitas pode ficar gravada na memória. aconteceu comigo, nunca mais me esqueci de cada um deles. obrigado por sua participação. bjos.
ExcluirRodolfo,esse eu li também!Queria ter o Evangelho de Sangue,aguardando sua resenha dele.
ResponderExcluirO projeto da capa foi muito bem feito,edição linda.
O único ponto que faço uma ressalva é da leitura ser rápida,gostaria de um aprofundamento em alguns pontos,a história é tão psicológica e impactante..queria mais que 160 páginas,rs.
que legal querida Helen, você já leu e sabe a quantidade de sensações que toma conta da gente. o impacto é de arrebentar o coração. como você bem disse, o livro poderia ter o dobro do tamanho, o triplo e a gente não notaria sua passagem, ele é fantástico. já estou confeccionando a resenha de "evangelho de sangue" e este livro também é pedreira. bjos!
ExcluirNossa! Nunca li esse livro, mas sempre quis iniciar um livro de terror.
ResponderExcluirQuero muito ler os livros do King.
Amei essa resenha, você resumiu ela muito bem.
Com certeza vou ler. Fiquei encantada pela sinopse.
Bjãooooooooooo.
cara Rita, este é o livro ideal pra se iniciar na arte das trevas, rs. não é um King, mas Barker consegue ser tão incrível quanto o mestre. portanto, não perca tempo. muito grato pelo comentário!
ExcluirAmigão, como é bom conversar com pessoas que compartilham de nossos gostos!
ResponderExcluirSempre que nos encontramos, mesmo que seja para assuntos de trabalho, livros, terror e Stephen King (não necessariamente nesta ordem, hehe) são assuntos recorrentes.
Como você, eu também vi o filme há muito tempo e a leitura da obra expande e enriquece bastante o universo da estória e mostra uma personagem importante que é o Engenheiro, líder dos Cenobitas, diferentemente do filme, onde Pinhead é tido como líder, que é o responsável pela "escultura corporal" de quem se envolve com estes seres.
Parabéns pela excelente resenha dessa obra prima de Clive Barker, leitura obrigatória para quem gosta de terror/horror e para quem quer conhecer o gênero!
Forte abraço!
caro Rommel, faz falta amigos que curtem o mesmo gosto, pra gente colocar sempre o papo em dia. uma pena você não trabalhar por lá, assim poderíamos sempre estar nos atualizando.
Excluircomo você mesmo disse, pinhead nem é assim tão fodástico, rs. o engenheiro seria "o cara". mas quis o destino que pinhead se transformasse no Cenobita maior, inclusive ultrapassando os planos do próprio clive barker para ele, tanto que foi preciso um livro só para ele - "evangelho de sangue", que fatalmente será minha próxima resenha. espero contar com seu conhecimento sobre este universo e suas palavras sempre objetivas. obrigado amigão!
Olá Rodolfo!!
ResponderExcluirJá conheço Clive Barker de O Desfiladeiro do Medo.
Acho ele um excelente autor do gênero.Quanto a esse livro nunca tinha me interessado por ele até ler sua resenha.Ao contrário de você eu sempre via o filme na locadora e nunca se interessei de pegar pra ver.Acho que foi falta de pesquisar mesmo.Mas com sua resenha fiquei muito interessado.Quero pra agora!!Grande abraço!
caro João, "Desfiladeiro do Medo" é bom sim, muito bom por sinal, mas "Hellraiser" é ainda melhor. Não tem o vigor de um livro com muitas páginas, mas é uma novela de tirar o fôlego, tenho certeza que você irá se apaixonar. o filme é bem cru, sem muita tecnologia, mas já dava mostras de quem seria Barker, o cara é completamente insano.
Excluirespero que leia este livro pra gente prosear a respeito. abraços amigão.
Oi.
ResponderExcluirConfesso que acho que morreria de medo de assistir um filme com essa temática, a Premissa é boa e sem sombra de dúvidas eu leria o livros com certeza, mas ao assistir tudo isso se torna mais real então acho que mão é para mim.
Boa Noite.
cara Marlene, quando a gente se depara com um livro de horror desta natureza é melhor ir com calma mesmo. talvez este não seja o livro para se iniciar, já que vem das mãos de clive barker. assistir ao filme nos traz aquela sensação de proximidade, por outro lado, ler um livro faz com que nos coloquemos como coautores, e aí nossos pesadelos vêm à tona. obrigado pelo comentário!
ExcluirOlá Rodolfo! Puxa, está resenha é de tirar o fôlego. Envolvente, impactante e ao mesmo tempo aterrorizante, rsrs. Bacana a forma como se expõe (suas preferências e anseios literários) na tecitura da mesma. Um convite ao leitor. Mas, tenho que confessar que não me aventurei ainda por este estilo de leitura, traumas de infância ainda não elaborados. Morro de medo! Em todo caso fiquei bem curiosa, principalmente com a apresentação dos traços psicológicos dos personagens. Sua leitura seria um verdadeiro desafio! Quem sabe ainda não tentarei encará-lo? Possibilidades... Um abraço.
ResponderExcluircara Fernandinha, que legal você por aqui, sinto-me honrado com sua presença. realmente não é um livro para quem quer ir devagar no gênero, mas ele representa bem a modernidade do estilo. violência e escatologia em doses cavalares. se você encarar volte pra nos contar da experiência. quanto ao que concerne à parte psicológica, será um prato cheio. obrigado querida pelo comentário sincero, isso me estimula a sempre escrever minhas impressões. bjos
ExcluirUau, que resenha maravilhosa! Eu já vi o personagem e como sou uma chorona morta de medo, tenho pavor de me enredar por lugares assim. O terror nunca foi meu gênero de filme ou livro favorito, mas confesso que sinto até prazer ao ler algo do tipo porque sempre fico muito surpresa com os acontecimentos e as reviravoltas. O suspense é algo que me atrai bastante!
ResponderExcluirAbraço, Leitora Encantada
querida Mika, adorei o "chorona-morta-de-medo" rsrsrsrs. se voc~e sente aquele prazer com as reviravoltas já é um bom caminho. se o suspense te atrai, então você já pode se considerar "caloura" de livros de terror. aguardo leitura sua de um livro do gênero para a gente trocar figurinhas. obrigado pelo comentário. bjos
ExcluirNossa. Eu era MUITO jovem quando assisti o filme. Lembro-me de ter ficado impressionada e tive pesadelos! rsrs Os Cenobitas são aterrorizantes, frios e cruéis, taí o motivo de meus pesadelos.
ResponderExcluirNão me lembro muito do filme, acho que eu teria que assistir novamente ooooooou ler esta belíssima obra. Foi bom ler sua resenha e descobrir que o livro é fantástico. Aliás que capa linda heim?
Bjocas
Ni
eiii querida Ni, eu também era bem novinho e nunca me esqueci de cada um dos Cenobitas, mas o que me marcou mesmo foi Pinhead, alucinante.
Excluira edição é maravilhosa, capa dura e tudo, cheia de detalhes, caprichadíssima. bora ler pra dormir de luz acesa. rs.
bjos!
O livro é bem curtinho mesmo, que dá pra ler rapido se tiver um tempo pra finalizar. Ao contrário de você, não sou muito fã de terror, eu sou uma pessoa fácil demais de impressionar, mas as leituras do gênero são sempre bem vindas. Gostei dos detalhes que você deu e os personagens são bem peculiares. Essa coisa de prazer pela dor me deixou bem curiosa.
ResponderExcluirUm abraço!
http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/
cara Eduarda, se o prazer pela dor te deixou curiosa, então este livro é a sua cara menina. crie coragem e se jogue na leitura, não irá se arrepender. obrigado pelo comentário. bjos
ExcluirOi, Rodolfo!
ResponderExcluirMinha experiência com terror é mínima (Saco de Ossos do mestre King e Caixa de Pássaros, só), logo acho que ainda não estou pronta pra um livro desse naipe. Achei bem pesado isso de prazer pela dor (tô até agora tentando entender), mas estranhei ser tão denso assim em somente 160 páginas! Enfim, por enquanto ainda não encaro a leitura, mas um dia, talvez.
cara Luciana, realmente este não é o livro para quem está engatinhando no gênero, são 160 páginas do mais fino horror. espero que algum dia você venha a se encantar por barker.
ExcluirOi, Rodolfo!
ResponderExcluirSua resenha está perfeita, muito bem elaborada. Já assisti ao filme, mas já faz um bom tempo, pretendo rever! Claro que esse livro está na minha lista! A capa está fantástica e eu que sou apaixonada por tudo que é DarkSide, não tem como não desejar ter na minha estante. Depois de todos seus comentários a respeito da obra, fiquei muito mais ansiosa para fazer a leitura, sei que vou gostar! Obrigada pela ótima dica.
Abraços!
cara Márcia, a Darkside está reinventando as edições e fazendo todo mundo correr atrás, os livros estão fantásticos. sem contar os autores que nós fãs sempre quisemos. também tenho certeza de que irá se identificar com a escrita do autor. então fico aguardando sua leitura pra gente debater mais um tiquinho. obrigado pelo coment :D
ExcluirOi!
ResponderExcluirJá tinha visto esse cartaz e sempre tive muito curiosidade para saber mais sobre essa historia, mas morro de medo de filmes e livros de terror por isso esse não é um gênero que leio, mas ultimamente fiquei curiosa para ler alguns livros de terror e adorei a capa, essa edição da Darkside está maravilhosa e imponente por isso essa quantidade de paginas tão pequena me surpreendeu !!
querida Suzana, os livros da Darkside puxam os olhos da gente, tenho certeza que a curiosidade vencerá seu medo, rs.
ExcluirEu já vi esse personagem em algum lugar mas não me lembro. Eu gosto de terror, embora me dê muito medo. Gostei da premissa desse, parece ser aterrorizante. Por ser um livro pequeno me interessei pela leitura, a edição da DarkSide está realmente linda.
ResponderExcluirAbraço!
A Arte de Escrever
cara Mayla, a gente sempre ouve falar do personagem e quando se depara com a imagem tem certeza de que já viu em algum lugar, ícones são assim mesmo, rs. é um livro pequeno, uma novela, mas com uma pegada forte. a edição da Darkside dispensa comentários, belíssima! obrigaduuuuuu.
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