Ed. Suma de Letras, 2016 - 272 páginas: |
Nas profundezas de uma floresta no Peru, uma massa negra devora um turista americano. Em Mineápolis, nos Estados Unidos, um agente do FBI descobre algo terrível ao investigar a queda de um avião. Na Índia, estranhos padrões sísmicos assustam pesquisadores em um laboratório. Na China, o governo deixa uma bomba nuclear cair “acidentalmente” no próprio território. Enquanto todo tipo de incidente bizarro assola o planeta, um pacote misterioso chega em um laboratório em Washington… E algo está tentando escapar dele. O mundo está à beira de um desastre apocalíptico. Uma espécie ancestral, há muito adormecida, finalmente despertou. E a humanidade pode estar com os dias contados.
Onde comprar:
Fiquei um bom tempo pensando em como começar essa resenha, pois esse livro não dá pra fazer um resumo dos acontecimentos iniciais! O que pode ser resumido está na sinopse, e sim, parece meio vago mas você logo vai entender!
Basicamente o plot do livro é um belo apocalipse! Mas não estamos falando de zumbis ou de algum cataclisma de causa vinda do espaço, estamos falando de aranhas.
E aí já fica o alerta: se você tem qualquer traço de aracnofobia, fique longe desse livro, pois essas são aranhas que parecem comuns, mas são bem medonhas no final das contas. Sabe quando uma plantação é invadida por uma praga de gafanhotos? Eles aparecem aos milhares e são incontroláveis até destruírem tudo que há pela frente: assim são os aracnídeos descritos em A Colônia, só que carnívoros, no caso.
A narrativa é feita na forma de um grande quebra-cabeças: cada capítulo é narrado a partir do ponto de vista de um personagem e estes estão em vários lugares diferentes, e claro que as aranhas são o ponto de ligação entre todos eles, mas o que podemos notar é que o lugar em que se passa cada capítulo é o que faz a diferença, já que é com a identificação do local que cada um deles se inicia.
Ao longo do livro vemos alguns pontos de vista se cruzarem e todo o desastre acabar unindo alguns personagens num mesmo lugar, ao passo que, outros núcleos continuam isolados até o fim da narrativa.
No fim das contas temos exatamente o que eu disse no início, um grande quebra-cabeça de fatos que nos relatam a devastação que está ocorrendo além de dar breves pinceladas na possível origem do apocalipse e finalmente indo para as medidas que estão sendo tomadas. A história é bem envolvente, daquele tipo que realmente te prende ao livro porque você quer muito saber no que isso tudo vai dar.
No começo a constante troca de cenário e personagens me fez ficar um pouco perdida, mas logo acostumei com esse ritmo e essa característica acabou contribuindo ainda mais para que eu continuasse a leitura até o final: dá todo um ar de suspense! Cada personagem também tem sua própria história pessoal: o policial divorciado que ainda não superou a ex, a cientista também divorciada que tem um rolo com o cara mais novo, a fuzileira naval que tem seus problemas na unidade que comanda, o cara que vive isolado em uma ilha dentre muitos outros (sério, são muitos outros).
Um ponto extremamente positivo a meu ver são as personagens femininas: temos algumas muito fortes que são de grande importância pra narrativa e isso me deixou bem contente!
Num âmbito geral eu gostei bastante do livro, mas fiquei com a impressão que não li o primeiro volume de uma série e sim o primeiro tomo de um livro único. Quando chega no final fiquei com a impressão de que viraria a página e continuaria com “Parte Dois” pois de forma alguma a história se fecha, ela fica ali, suspensa no ar, na expectativa do que acontecerá a seguir. Sério, a sensação de que você está no meio de um livro e não no final é bem grande, o que me leva a pensar que esse livro seria ainda melhor se todos os volumes fossem unidos em um único calhamaço. Mas vamos ter que esperar até 2017 pra saber onde isso tudo vai dar.
Recomendo se você estiver com um tempo sobrando entre leituras por aí.
Basicamente o plot do livro é um belo apocalipse! Mas não estamos falando de zumbis ou de algum cataclisma de causa vinda do espaço, estamos falando de aranhas.
E aí já fica o alerta: se você tem qualquer traço de aracnofobia, fique longe desse livro, pois essas são aranhas que parecem comuns, mas são bem medonhas no final das contas. Sabe quando uma plantação é invadida por uma praga de gafanhotos? Eles aparecem aos milhares e são incontroláveis até destruírem tudo que há pela frente: assim são os aracnídeos descritos em A Colônia, só que carnívoros, no caso.
A narrativa é feita na forma de um grande quebra-cabeças: cada capítulo é narrado a partir do ponto de vista de um personagem e estes estão em vários lugares diferentes, e claro que as aranhas são o ponto de ligação entre todos eles, mas o que podemos notar é que o lugar em que se passa cada capítulo é o que faz a diferença, já que é com a identificação do local que cada um deles se inicia.
Ao longo do livro vemos alguns pontos de vista se cruzarem e todo o desastre acabar unindo alguns personagens num mesmo lugar, ao passo que, outros núcleos continuam isolados até o fim da narrativa.
No fim das contas temos exatamente o que eu disse no início, um grande quebra-cabeça de fatos que nos relatam a devastação que está ocorrendo além de dar breves pinceladas na possível origem do apocalipse e finalmente indo para as medidas que estão sendo tomadas. A história é bem envolvente, daquele tipo que realmente te prende ao livro porque você quer muito saber no que isso tudo vai dar.
No começo a constante troca de cenário e personagens me fez ficar um pouco perdida, mas logo acostumei com esse ritmo e essa característica acabou contribuindo ainda mais para que eu continuasse a leitura até o final: dá todo um ar de suspense! Cada personagem também tem sua própria história pessoal: o policial divorciado que ainda não superou a ex, a cientista também divorciada que tem um rolo com o cara mais novo, a fuzileira naval que tem seus problemas na unidade que comanda, o cara que vive isolado em uma ilha dentre muitos outros (sério, são muitos outros).
Um ponto extremamente positivo a meu ver são as personagens femininas: temos algumas muito fortes que são de grande importância pra narrativa e isso me deixou bem contente!
Num âmbito geral eu gostei bastante do livro, mas fiquei com a impressão que não li o primeiro volume de uma série e sim o primeiro tomo de um livro único. Quando chega no final fiquei com a impressão de que viraria a página e continuaria com “Parte Dois” pois de forma alguma a história se fecha, ela fica ali, suspensa no ar, na expectativa do que acontecerá a seguir. Sério, a sensação de que você está no meio de um livro e não no final é bem grande, o que me leva a pensar que esse livro seria ainda melhor se todos os volumes fossem unidos em um único calhamaço. Mas vamos ter que esperar até 2017 pra saber onde isso tudo vai dar.
Recomendo se você estiver com um tempo sobrando entre leituras por aí.
Cortesia do Grupo Companhia das Letras |
Laiara Dias
Baiana, criada no Mato Grosso, casada com um mineiro e cai de paraquedas nas terras capixabas. Viciada em Youtube e Netflix, chocólatra assumida, devoradora de chick-lits. Amo um bom romance açucarado e não resisto a um toque de pimenta na literatura, nem a uma colher de farinha no prato.
Choro a toa, rio alto, e não consigo decidir entre ser ogra ou princesa! Muito prazer, essa sou eu!
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
Sua resenha está muito boa!
ResponderExcluirLendo a sinopse e antes mesmo de começar a ler a sua resenha, pela capa já deduzi que seria algo relacionado a aranhas, eu tenho simplesmente pânico de aranhas, mas mesmo assim fiquei bem curiosa em relação a este livro e pretendo ler.
Excelente resenha, Laiara. Fiquei curioso para saber mais sobre as citadas criaturas do livro. Se bem que, se esse aí fizer sucesso logo vão fazer um filme, mas vou ler de qualquer forma. Abraço.
ResponderExcluirOi Laiara, tudo bem? Não conhecia o livro, mas a narrativa parece ser bem interessante, gostei dessa forma de quebra-cabeça e gostei da premissa tb! Adorei a resenha!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Laiara!
ResponderExcluirAcabei de ler esse livro e para mim foi uma das melhores leituras do ano.
E vou discordar em um ponto com você... apesar das aranhas serem terríveis, não tive a impressão de que quem tem medo delas não deve ler o livro, porque elas são o ponto principal, mas não aparecem de forma massificante...
Recomendo demais o livro.Bem inteligente e muito bem escrito.
“O verdadeiro sentido do Natal não está nos presentes e nem no papai noel, mas sim no nascimento de Jesus Cristo, que veio ao mundo para nos libertar do pecado e ser o nosso único salvador!” (Andréia Godoi)
Boas Festas!
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de DEZEMBRO ESPECIAL livros + BRINDES e 4 ganhadores, participem!
Oi! Eu amei a capa desse livro e ele é bem diferente do que já vi. Minha irmã tem aracnofobia, então nem indicar posso já que só de ver a capa ela iria chorar haha mas eu adorei a premissa, é bem diferente e muito interessante. Vai que isso acontece um dia? Morro de medo!
ResponderExcluirBeijo, Leitora Encantada
Participe do Sorteio de Natal
Oi, Laiara!!
ResponderExcluirAinda não li esse livro A colonia, mas achei bem legal a premissa principalmente por que gosto muito de filmes e histórias diferentes, sem dúvida esse livro já está adicionado na minha lista de compras futuras!!
Beijos
Eu tenho pavor de aranha, na verdade não todo tipo de aranha, mas aquelas peludas grandes eu saio correndo série mesmo hahaha, confesso que o livro parece de terror para mim, não sei se conseguiria ler, que pena ter que esperar pela continuação.
ResponderExcluirBeijos *-*
Olá...
ResponderExcluirConfesso que se fosse julgar um livro pela capa, esse é um que não leria de jeito nenhum.... Pensa numa pessoa que tem pânico de qualquer tipo de aranha: essa pessoa sou eu!!! Esse não é um livro que terá um lugar na minha estante... Sinto muito... rsrs.... Mas adorei sua resenha...
Beijinhos...
Aranhas..o.O ?
ResponderExcluirConheço alguém que tem aracnofobia e teria um treco com esse livro haha XD
É,272 páginas,poderiam unir e fazer um livro único,especialmente se acaba com o suspense no ar...esperar continuações é uma tortura.
Não sou fã de livro apocalipse, ainda mais se tratando de aranhas, por isso A Colônia não é pra mim, mas amei sua resenha.
ResponderExcluirAbraços!
Oi!
ResponderExcluirAcho esse livro interessante por temos esse apocalipse com aranhas, mas não foi um livro que me chamou atenção, a historia não me conquistou e pensei que fosse um livro único, porem para quem gosta parece ser um livro interessante e com personagens bem construídos e trabalhados !!
O Rony com certeza ficaria longe desse livro! Haha
ResponderExcluirGostei muito da premissa dessa história, tudo o que ela promete e pelo visto cumpre. Só não gostei de saber que o final fica bem em aberto e fiquei bem surpresa pois não sabia que seria uma série!