Ed. Novo Conceito, 2016 - 416 páginas: |
Alyssa está tentando entrar novamente no País das Maravilhas. Os portais para o reino se fecharam, não sem antes levarem sua mãe. Jeb e Morfeu estão presos em Qualquer Outro Lugar, reino em que intraterrenos expulsos do País das Maravilhas estão vivendo. Para resgatá-los, ela precisa recorrer à ajuda de seu pai. Juntos, eles iniciam uma missão quase impossível para tentar resgatar entes queridos, restaurar o equilíbrio dos reinos e o lugar dela como Rainha. Alyssa precisa lutar não só com a Rainha Vermelha, um espírito malicioso que tem a intenção de refazer o País das Maravilhas à própria imagem, mas também reconstruir seu relacionamento com Jeb, o mortal que ela ama, e Morfeu, o ser fantástico que também reivindica seu coração. E, se todos tiverem sucesso e saírem vivos, eles poderão finalmente ter o felizes para sempre .
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Estava aguardando ansiosamente pelo livro que fecha a Trilogia Splintered, onde A.G. Howard fez um desafiante trabalho em recriar o universo de uma obra literária já famosa e aclamada. E ela conseguiu este feito com glamour, fechando sua trilogia com chave de ouro.
Com Jeb e Morfeu presos em Qualquer Outro Lugar, a história focou mais em Alyssa, em ela assumir para si mesma quem é e finalmente aceitar seu papel como uma rainha.
Qualquer Outro Lugar é o mundo do espelho onde os exilados de Wonderland ficam presos e precisam lutar por sua sobrevivência constantemente, um mundo cruel, perigoso e sombrio, onde o ferro impede que usem sua magia e saim de lá.
Quem entra nesse lugar sofre mutações e a mente da pessoa nunca mais volta a ser a mesma. Alyssa segue com seu pai para esse lugar e os dois encontram Morfeu e Jeb que demonstram não serem mais os mesmos. Por isso, além de lutar contra a Vermelha, uma criatura má, violenta e que deseja possuir o País das Maravilhas, ela precisa resgatar sua mãe e também descobrir como trazer Jeb de volta ao normal.
Eu particularmente não gosto de triângulos amorosos, mas A.G. Howard nos faz entender neste volume porque Alyssa fica dividida entre o amor de Jeb e Morfeu. Jeb acalenta seu lado humano, é aquele amigo que sempre esteve ao seu lado, que conhece suas necessidades e de certa forma a protege, já Morfeu é tudo que ela precisa para ajuda-la no seu lado intraterreno, o único que entende o seu lado sombrio. E o desfecho dado pela autora superou minhas expectativas, foi um dos pontos positivos da obra.
De novo, me vi fascinado por este mundo cheio de criaturas que estão sempre no limite entre a razão e a insanidade. Em suma, Qualquer Outro Lugar foi para mim o melhor livro da trilogia, deixando um gostinho de missão cumprida.
Com Jeb e Morfeu presos em Qualquer Outro Lugar, a história focou mais em Alyssa, em ela assumir para si mesma quem é e finalmente aceitar seu papel como uma rainha.
Qualquer Outro Lugar é o mundo do espelho onde os exilados de Wonderland ficam presos e precisam lutar por sua sobrevivência constantemente, um mundo cruel, perigoso e sombrio, onde o ferro impede que usem sua magia e saim de lá.
"O País das Maravilhas é violento e bizarro, mas tem seu charme. Qualquer Outro Lugar está em outro nível de crueldade. Um hospício descontrolado."
Quem entra nesse lugar sofre mutações e a mente da pessoa nunca mais volta a ser a mesma. Alyssa segue com seu pai para esse lugar e os dois encontram Morfeu e Jeb que demonstram não serem mais os mesmos. Por isso, além de lutar contra a Vermelha, uma criatura má, violenta e que deseja possuir o País das Maravilhas, ela precisa resgatar sua mãe e também descobrir como trazer Jeb de volta ao normal.
“Quando eu encontrar a Rainha Vermelha, ela vai implorar para que eu só corte sua cabeça”.
Eu particularmente não gosto de triângulos amorosos, mas A.G. Howard nos faz entender neste volume porque Alyssa fica dividida entre o amor de Jeb e Morfeu. Jeb acalenta seu lado humano, é aquele amigo que sempre esteve ao seu lado, que conhece suas necessidades e de certa forma a protege, já Morfeu é tudo que ela precisa para ajuda-la no seu lado intraterreno, o único que entende o seu lado sombrio. E o desfecho dado pela autora superou minhas expectativas, foi um dos pontos positivos da obra.
“Jeb é uma âncora; ele me mantém conectada á minha humanidade e compaixão. Mas Morfeu é o vento; mesmo me debatendo e gritando, ele me arrasta para o precipício mais alto, me empurra e fica me observando voar com asas de intraterrena. Quando Jeb está ao meu lado, o mundo é um quadro – imaculado e acolhedor, quando estou com Morfeu, é um playground insano – malévolo e viciante.”
De novo, me vi fascinado por este mundo cheio de criaturas que estão sempre no limite entre a razão e a insanidade. Em suma, Qualquer Outro Lugar foi para mim o melhor livro da trilogia, deixando um gostinho de missão cumprida.
Cortesia da Editora Novo Conceito |
Samuel Teixeira de Almeida
16 anos, capricorniano, apaixonado por livros desde que se possa imaginar. Vive a base de boas sagas, músicas e séries de TV. Viciado em Divergente e da facção da Franqueza. Eventualmente se arrisca em tentar escrever resenhas e as compartilha na internet.
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Olá...
ResponderExcluirSou louca para ler essa trilogia... Adorei sua resenha e espero poder muito em breve mergulhar nesse mundo cheio de criaturas que estão sempre no limite entre a razão e a insanidade e conhecer de perto as aventuras de Alyssa, Jeb e Morfeu...
Abraços...
Ah,esse fecha a trilogia,como gosto do tema de Alice no País das Maravilhas já dei uma procurada nos outros.
ResponderExcluirTriangulo amoroso não me anima muito na leitura também,a autora precisa saber bem onde está indo pra dar certo :P
Que bom ver o desfecho superando suas expectativas.
Eu já li os dois primeiros livros dessa série, sem dúvidas adorei, gosto muito de histórias de Alice no País das Maravilhas, ainda mais contada de modo diferente, então me encantei pela história, e sem contar que as capas dos livros são lindas, sem dúvidas pretendo ler Qualquer Outro Lugar.
ResponderExcluirSamuel!
ResponderExcluirQuero muito ler mais esse livro da série, que além da capa linda, traz essas mutações para quem está em outro lugar e vai saber onde é, né?
Adoro essa releitura de Alice no País das Maravilhas.
“Não pedi coisas demais para não confundir Deus que à meia-noite de ano novo está tão ocupado.” (Clarice Lispector)
FELIZ 2017!
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
Detesto triângulos amorosos, e quando sei antecipadamente que o livro contém isso fujo dele, portanto, dificilmente eu leria Qualquer outro lugar.
ResponderExcluirAbraços!
Oi, Samuel!!
ResponderExcluirJá conhecia essa Trilogia Splintered, mas infelizmente nunca li!! Mas espero ler essa trilogia em 2017!!
Beijoss
Oi, tudo bom?
ResponderExcluirGostei da resenha, ainda não li nenhum livro da trilogia, mas estou bem curiosa quanto a leitura, fico feliz em saber que autora fez um ótimo trabalho nessa releitura do conto de Alice, espero ter a oportunidade de ler.
Beijos *-*
Oi!
ResponderExcluirGosto muito das releituras dos contos de fada, e essa é uma serie que sempre chamou minha atenção, acho diferente e muito interessante essa serie, e lendo a resenha e sabendo que a autora consegue manter o padrão e fechar a serie de forma que agrade me deixou ainda mais interessada !!
Oi,Samuel!
ResponderExcluirEssa série não é muito nova, mas só agora passei a me interessar em lê-la. Geralmente não gosto muito de releituras, mas vejo tantos comentários bons sobre esses livros que quero muito conferir a releitura do clássico que é um dos meus preferidos. Gostei do ponto que você disse que a série teve um desfecho satisfatório. :)
Ainda não consegui ler essa trilogia, mais estou bem curiosa , pois ouço falar muito bem desses livros, não sou muito de ler o livro também pela capa mais a capa desses livros são lindas e as histórias parecem ser maravilhosas.
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