Ed. Suma de Letras, 2016 - 384 páginas: |
Brady Hartsfield, o diabólico Assassino do Mercedes, está há cinco anos em estado vegetativo em uma clínica de traumatismo cerebral. Segundo os médicos, qualquer coisa perto de uma recuperação completa é improvável. Mas sob o olhar fixo e a imobilidade, Brady está acordado, e possui agora poderes capazes de criar o caos sem que sequer precise deixar a cama de hospital. O detetive aposentado Bill Hodges agora trabalha em uma agência de investigação com Holly Gibney, a mulher que desferiu o golpe em Brady. Quando os dois são chamados a uma cena de suicídio que tem ligação com o Massacre do Mercedes, logo se veem envolvidos no que pode ser seu caso mais perigoso até então. Brady está de volta e, desta vez, não planeja se vingar apenas de seus inimigos, mas atingir toda uma cidade.
Onde comprar:
Preso no aquário virtual de um assassino
Não sei quanto aos outros fãs do mestre Stephen King , mas acredito que, como eu, esperavam ansiosamente a conclusão da saga do detetive aposentado Bill Hodges, personagem carismático e cheio de virtudes.
Então aí está, Último turno ( Suma de Letras, 344 páginas ), livro que encerra com grandiosidade a luta entre o bem (Bill Hodges, Holly Gibney e Jerome Robinson) e o mal (Brady Hartsfield – o assassino do Mercedes). Quem acompanha a carreira de King sabe o quanto sua formação metodista influi em seus enredos sempre maniqueístas. Ele nos direciona na escolha e você começa a torcer por determinada personagem antes mesmo das 20 páginas iniciais.
Não esperem uma ligação com o livro anterior “Achados e perdidos”, segundo livro da saga que, contrariando minhas expectativas, trouxe apenas o nome da agência de investigação formada por Bill e Holly. Este livro se liga ao primeiro, “Mr.Mercedes”, completando o ciclo de perversidades iniciadas por Brady.
Observando Brady chamar a vítima paraplégica de “uma cabeça em um palito” é que conseguimos imaginar o nível de crueldade da figura. E é claro, um senso de justiça começa a tomar conta do leitor – queremos olho por olho e dente por dente.
Bill Hodges, visivelmente mais velho, não aceita seu “último turno” que é como chamam a passagem para a aposentadoria, não consegue parar. Desta forma resolve montar a agência Achados e Perdidos com sua amiga e fiel escudeira Holly (adoro as descrições do mestre):
Quando os dois são chamados a uma cena de suicídio para opinarem sobre a possível ligação com o massacre cometido pelo Assassino do Mercedes, os dois são arrastados novamente para um caso bastante peculiar, afinal de contas, na cena estão o cadáver de Martine Stover e sua mãe, e encontram:
Este pequeno trecho é um dos exemplos de que King não trata o leitor como um ignorante, não mastiga, deixa que você adivinhe o porquê de uma suicida usar fraldas.
Hodges desenvolve uma obsessão por Brady, continua a visitá-lo regularmente no hospital (lá o assassino ainda se encontra como um vegetal, sem reação alguma, consequência da pancada com o “porrete feliz” desferida por Holly durante um show em que o vilão ameaçava explodir todos os presentes). Alguma coisa lhe diz, pode chamar isso de intuição, que Brady está fingindo, que ele entende tudo perfeitamente, mas quer fugir de sua punição. Hodges o provoca de todas as maneiras e nada de ele reagir. O que ele não sabe é que Brady tornou-se cobaia para teste de uma droga experimental e isso terá consequências assustadoras.
O detetive carrega suas culpas (a morte de Olívia Trelawney e de sua namorada, prima de Holly), mas quer acreditar que entre perdas e danos o saldo ainda é positivo:
E é aí que as coisas começam a tomar forma, já que grande parte das crianças que esteve presente no show no Mingo, hoje adolescentes, começa a receber gratuitamente um jogo eletrônico – o Zapit (quando ligado aparece uma tela com peixinhos coloridos em um aquário, muito meigo). Por causa dele alguns começam a desenvolver atitudes estranhas, entre eles Barbara Robinson, irmã de Jerome, que tenta sem motivo aparente tirar a própria vida jogando-se na frente de um caminhão.
Jerome é chamado pela família, quando do acidente de Barbara, e mais uma vez reúnem-se Bill, Holly e Jerome, para o derradeiro embate com Brady. Só que o imponderável toma conta das ações geradas pelo Zapit. Quem não se lembra do episódio no filme Pokemon que mandou 700 crianças para o hospital? Algo parecido acontece quando se joga com o Zapit, uma espécie de transe hipnótico e é através dele que Brady traça seu plano de vingança.
Uma onda de suicídios (parece mais um tsunami) assola a vida de Hodges e seus amigos e ele não tem dúvidas que Brady, que agora não passa de um vegetal (será?), está por trás disso, afinal de contas ele é o príncipe, o engenheiro, o arquiteto dos suicídios. Ele sabe que Brady não é uma pessoa má, ele é o próprio mal em pessoa.
Bill, Holly e Jerome terão que correr contra o relógio se quiserem salvar adolescentes que estão em vias de repetir Jonestown (alguém aí se lembra do fanático religioso Jim Jones?), além do mais há outro problema assombrando Bill como uma nuvem carregada: sua saúde não está nada boa, aliás, eu diria que ele está com o pé na cova, rs.
Parágrafos assim nos colocam a refletir: King está ficando romântico com a idade, diria até amolecendo, com seus finais felizes. Porém, um final feliz de Stephen King, pode não ser assim tão feliz. Corra pra ler a incrível conclusão deste confronto!
Não sei quanto aos outros fãs do mestre Stephen King , mas acredito que, como eu, esperavam ansiosamente a conclusão da saga do detetive aposentado Bill Hodges, personagem carismático e cheio de virtudes.
Então aí está, Último turno ( Suma de Letras, 344 páginas ), livro que encerra com grandiosidade a luta entre o bem (Bill Hodges, Holly Gibney e Jerome Robinson) e o mal (Brady Hartsfield – o assassino do Mercedes). Quem acompanha a carreira de King sabe o quanto sua formação metodista influi em seus enredos sempre maniqueístas. Ele nos direciona na escolha e você começa a torcer por determinada personagem antes mesmo das 20 páginas iniciais.
Não esperem uma ligação com o livro anterior “Achados e perdidos”, segundo livro da saga que, contrariando minhas expectativas, trouxe apenas o nome da agência de investigação formada por Bill e Holly. Este livro se liga ao primeiro, “Mr.Mercedes”, completando o ciclo de perversidades iniciadas por Brady.
“... Em uma manhã enevoada de 2009, um maluco chamado Brady Hartsfield dirigiu um Mercedes-Benz para cima de uma multidão... Ele matou oito pessoas e feriu quinze seriamente. Ao longo das investigações... entrevistaram muitos dos que estavam presentes... inclusive os sobreviventes feridos. Martine Stover foi a mais difícil de conversar, e não só porque a boca desfigurada a tornava praticamente impossível de entender por todo mundo, exceto sua mãe. Stover ficou paralisada do peito para baixo. Anos mais tarde, Hartsfield mandou uma carta anônima para Hodges. Nela, ele se referiu a Stover como ‘uma cabeça em um palito’. O que tornou tudo especialmente cruel foi a pérola de verdade dentro da piada de mau gosto.”
Observando Brady chamar a vítima paraplégica de “uma cabeça em um palito” é que conseguimos imaginar o nível de crueldade da figura. E é claro, um senso de justiça começa a tomar conta do leitor – queremos olho por olho e dente por dente.
Bill Hodges, visivelmente mais velho, não aceita seu “último turno” que é como chamam a passagem para a aposentadoria, não consegue parar. Desta forma resolve montar a agência Achados e Perdidos com sua amiga e fiel escudeira Holly (adoro as descrições do mestre):
“Qualquer pessoa chamaria aquele rosto de comum, pensa Hodges, até ver os olhos, que são lindos e cheios de inteligência. E é possível que você não os veja por muito tempo, porque, via de regra, Holly Gibney não faz contato visual.”
Quando os dois são chamados a uma cena de suicídio para opinarem sobre a possível ligação com o massacre cometido pelo Assassino do Mercedes, os dois são arrastados novamente para um caso bastante peculiar, afinal de contas, na cena estão o cadáver de Martine Stover e sua mãe, e encontram:
“— Apenas o que era de se esperar — responde o outro. — conseguimos vários fios de cabelo branco na banheira, o que não é incomum considerando que foi onde a coroa empacotou. Também havia excremento, mas só traços. O que também era de esperar. — Por causa da expressão questionadora de Hodges, o técnico acrescenta: — Ela estava usando fralda. Aquela senhora sabia o que estava fazendo.”
Este pequeno trecho é um dos exemplos de que King não trata o leitor como um ignorante, não mastiga, deixa que você adivinhe o porquê de uma suicida usar fraldas.
Hodges desenvolve uma obsessão por Brady, continua a visitá-lo regularmente no hospital (lá o assassino ainda se encontra como um vegetal, sem reação alguma, consequência da pancada com o “porrete feliz” desferida por Holly durante um show em que o vilão ameaçava explodir todos os presentes). Alguma coisa lhe diz, pode chamar isso de intuição, que Brady está fingindo, que ele entende tudo perfeitamente, mas quer fugir de sua punição. Hodges o provoca de todas as maneiras e nada de ele reagir. O que ele não sabe é que Brady tornou-se cobaia para teste de uma droga experimental e isso terá consequências assustadoras.
O detetive carrega suas culpas (a morte de Olívia Trelawney e de sua namorada, prima de Holly), mas quer acreditar que entre perdas e danos o saldo ainda é positivo:
“... Houve dores e perdas nas quais Hodges não quer pensar, nem mesmo agora, tantos anos depois, mas seria possível dizer que, para a cidade, e principalmente para quem estava no show no Mingo naquela noite, tudo terminou bem.”
E é aí que as coisas começam a tomar forma, já que grande parte das crianças que esteve presente no show no Mingo, hoje adolescentes, começa a receber gratuitamente um jogo eletrônico – o Zapit (quando ligado aparece uma tela com peixinhos coloridos em um aquário, muito meigo). Por causa dele alguns começam a desenvolver atitudes estranhas, entre eles Barbara Robinson, irmã de Jerome, que tenta sem motivo aparente tirar a própria vida jogando-se na frente de um caminhão.
Jerome é chamado pela família, quando do acidente de Barbara, e mais uma vez reúnem-se Bill, Holly e Jerome, para o derradeiro embate com Brady. Só que o imponderável toma conta das ações geradas pelo Zapit. Quem não se lembra do episódio no filme Pokemon que mandou 700 crianças para o hospital? Algo parecido acontece quando se joga com o Zapit, uma espécie de transe hipnótico e é através dele que Brady traça seu plano de vingança.
Uma onda de suicídios (parece mais um tsunami) assola a vida de Hodges e seus amigos e ele não tem dúvidas que Brady, que agora não passa de um vegetal (será?), está por trás disso, afinal de contas ele é o príncipe, o engenheiro, o arquiteto dos suicídios. Ele sabe que Brady não é uma pessoa má, ele é o próprio mal em pessoa.
“Brady citou Albert Camus, que disse: ‘Só existe um problema filosófico realmente sério: o suicídio’.
Ele também citou um psiquiatra famoso chamado Raymond Katz, que declarou: ‘Todo ser humano nasce com o gene do suicídio’. Brady s´não se deu ao travalho de acrescentar a segunda parte da declaração de Katz porque achava que tirava para do drama: ‘Na maioria de nós, ele permanece adormecido’.”
Ele também citou um psiquiatra famoso chamado Raymond Katz, que declarou: ‘Todo ser humano nasce com o gene do suicídio’. Brady s´não se deu ao travalho de acrescentar a segunda parte da declaração de Katz porque achava que tirava para do drama: ‘Na maioria de nós, ele permanece adormecido’.”
Bill, Holly e Jerome terão que correr contra o relógio se quiserem salvar adolescentes que estão em vias de repetir Jonestown (alguém aí se lembra do fanático religioso Jim Jones?), além do mais há outro problema assombrando Bill como uma nuvem carregada: sua saúde não está nada boa, aliás, eu diria que ele está com o pé na cova, rs.
“... o pensamento que ocorre a ele é complicado demais, carregado demais com uma mistura de raiva e dor para que seja articulado. É sobre a forma como algumas pessoas jogam fora o que outros venderiam a alma para ter: um corpo saudável e sem dor. E por quê? Porque estão cegos demais, traumatizados demais ou voltados demais para si mesmos para ver além da curva escura da Terra até o próximo nascer do sol. É só continuar respirando.”
Parágrafos assim nos colocam a refletir: King está ficando romântico com a idade, diria até amolecendo, com seus finais felizes. Porém, um final feliz de Stephen King, pode não ser assim tão feliz. Corra pra ler a incrível conclusão deste confronto!
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Cortesia do Grupo Companhia das Letras |
Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
Meu caro amigo, enfim vc completa a série, ao que parece bastante satisfeito com King, que ganha aqui 4 estrelinhas. Como vc classificaria a série toda?
ResponderExcluirTemos um problema e tanto para resolver aqui com esses suicídios de jovens, e também fiquei cismada com a droga experimental usada em Brady. Esse cara tá fingindo ou tá mesmo inofensivo? Não preciso ser fã do estilo para imaginar que vem uma reviravolta por aí, que King vai puxar minha perna quando eu cochilar, que vai me aterrorizar de alguma forma, já me vejo olhando por sobre os ombros enquanto leio o livro, apavorada até com minha própria sombra...
Esta semana vi um vídeo em que a resenhista se referia a livros de ficção que colocam os pés em possibilidades fantasiosas ou criativas demais, mas que dizia que nem por isso deixam de ter ali conteúdo para os mais chatos com essa permissão (tipo eu), que um autor que sabe construir personagens tridimensionais não nega fogo ao mais exigente leitor. Se não temos uma realidade nua e crua, temos um mundo paralelo onde o mal impera, as dúvidas estão em cada esquina e de dentro dos armários podem nos surpreender esqueletos seculares. Mas só para ilustrar que o mal estende suas raízes e manipula nossa energia, são como metáforas dessa realidade que nos aliena com a mesma intensidade com que nos deixa indignados. Em resumo: apenas expressão criativa do mal nosso de cada dia, nos abstraindo da realidade, mas tb nos lembrando que a vida pode ser tão mais cruel ou dolorosa.
Enfim... Fico feliz que o saldo seja positivo, que vc até percebe uma nova característica em King, em sua recente demonstração de romantismo, ainda que até com isso ele saiba brincar e criar flagrantes geniais e originais.
Só posso parabenizá-lo pelo texto sempre bem elaborado e belíssimo de se ler.
Beijo.
cara Manuh, 4 estrelinhas porque sempre pego pesado com o mestre, rs. Gostei bastante da série, mas como temos inúmeros parâmetros dentro da obra de King, acho que poderia ter sido melhor, mas ainda assim está anos-luz de muita gente que se acha a última bolacha (e não biscoito) do pacotinho, rs.
Excluirsuicídio é sempre um tema taboo, desde que li um pouco mais a respeito de Aokigahara, uma floresta no Japão onde um mar de adolescentes gosta de cometer suicídios, que o tema não me sai da cabeça. e me parece que King também estava pensando sobre isso por um bom tempo, visto que no final de seu livro há um telefone de ajuda para suicidas (interessante isso), uma linha que funciona 24 horas para auxiliar quem está por um fio. quanto à droga experimental, aí sim, entra num terreno em que a mente fértil do mestre navega como bom velejador que é.
costumo dizer que a fantasia pode ser a mais fantasiosa possível, desde que seja verossímil, tenha coerência e o mínimo de coesão. King faz isso com um pé nas costas, faz parecer que o sobrenatural é parte integrante de nossa realidade. você tem que lê-lo, me recuso a deixá-la de incentivar sobre o mestre.
e já que você tocou no assunto, o mal existe, podemos tocá-lo, parti-lo com a faca de tão sólido nos dias de hoje, este mal é humano, porém o que mais me assusta é o mal inumano, mas aí já é conversa pra uma outra ocasião (resenha).
obrigado querida por abrilhantar mais uma vez esta resenha com ponderações e novos olhares.
Olá Rodolfo!!
ResponderExcluirEsperava ansioso pela sua resenha desse livro.
Eu já li faz algum tempo e você sabe né amigão..sou suspeito pra falar do mestre King.Praticamente tudo que ele cria me agrada.Não foi diferente com essa trilogia.
King encerrou a trilogia da mesma forma que começou:excelente.
Apesar da pouca ligação com Achados e Perdidos(que eu por sinal adorei)encontro lá um ponto:a aparição de Billy e Holly,mesmo sendo mínima serviu para aproximar o leitor ainda mais dos personagens.Último Turno foi um excelente livro do começo ao fim e eu li com o coração pesado.Por que eu sabia que aqui encerrava tudo e eu teria que me despedir de personagens que me encantaram.Claro que como sempre esse danado o King me faz derramar lágrimas.O final não foi como eu queria que fosse,mas foi o final que o King escolheu,então fazer o quê..me despedi desse livro com o coração pesado de tristeza e saudade mas ao mesmo tempo feliz por ter contemplado mais uma obra do grande Stephen King.E a última frase do livro em que o King deixa a sua nota de sempre? "Por que as coisas podem melhorar e se você der uma chance,elas sempre melhoram."..Mais lágrimas!!
Que venha mais ...vida longa ao King!!!Parabéns pela resenha.Fiquei até com vontade de ler de novo.Grande abraço amigão!!
caro João, lembro-me bem de sua cobrança por esta resenha, pra gente poder colocar o papo em dia, rs.
Excluirtambém me lembro de sua resenha e de que gostou bastante, bem mais do que eu (principalmente do segundo livro).
também gostei da forma como terminou a trilogia, foi prudente. só pra não passar batido sobre o segundo livro, Holly, segundo o autor, não teria tanto destaque, a personagem era periférica e acabou ganhando vida própria à revelia do escritor, roubando uma boa parte do enredo. ela é um espetáculo, cheia de vícios, paranoias e muita coragem, gostei demais dela, como você.
mais uma etapa vencida em nossas leituras amigão e bora começar uma nova espera por "bazar do sonhos ruins", o próximo lançamento do mestre.
a dica ao final para aqueles que pensam não haver saída, com telefone para auxiliá-los caso pensem no pior, foi maneiro demais, aí sim merece arrancar lágrimas.
obrigado amigão, mais uma vez.
Oi Rodolfo, tudo bem?
ResponderExcluirNão li a trilogia, mas parece mega interessante, achei engraçado vc dizer que o King está amolecendo com a idade heheheheh fiquei curiosa sobre o final! excelente resenha!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
cara Mi, é uma maneira de dizer que o mestre também envelhece, amadurece, rs. mas não perde a mão! corra pra ler e me diga depois o que achou! brigaduuuuuu.
ExcluirOlá!
ResponderExcluirQro tanto ler um livro do King!!!
Tenho mta curiosidade em conhecer suas escritas, espero conseguir em breve...
Bjs
não acredito cara Aline, você ainda não leu nada do mestre? então poderá dar a mão à minha amiga Manuh e correrem para a livraria mais próxima redimirem-se deste erro, rs.
Excluirapós a leitura (porque vai ler mais dia, menos dia) volte pra gente prosear mais. brigaduuuuuu!!!!
Hahaha, vamos lá, Aline.
ExcluirCaro Rodolfo, adorei suas resenhas dessa trilogia....sou suspeita porque amo uma trilogia rs e como vc muitas vezes gosto mais de um livro que de outro e fico torcendo pra no final ter valido a pena a leitura. Com King a gente sempre espera mais não é mesmo e parece que esse ultimo livro da trilogia é bem mais empolgante que o achados e perdidos. Muitos personagens e tocar num assunto como suicídio mexe muito com a gente ainda mais com personagens tão fortes e usar um jogo eletrônico capaz de influenciar jovens a cometer o auto-extermínio é bem profundo, não gosto nem de pensar muito nisso... King sempre nos instigando...parabéns pela otima resenha me deixou curiosa pra saber o final. Um abraço!
ResponderExcluircara Sophia, se você gosta de trilogias então já deve estar de olho nesta há algum tempo. sou criterioso com as obras do mestre, fico as comparando, então peso a mão na pontuação, mas sei daqueles que me jogariam num caldeirão de óleo quente só por eu tirar uma estrelinha dele, rs.
Excluiro suicídio está se tornando banal e é aí que começa a se tornar um problema público e mesmo sendo taboo, tem que sair da esfera familiar, é preciso ser discutido e se possível atacado incessantemente em redes sociais com anúncios e alertas.
obrigado por esta bela lembrança sobre o suicídio e mais ainda sobre os brinquedos eletrônicos, que tomaram o lugar das saudáveis brincadeiras de rua. brigaduuuuuuuuu!!!!
Rodolfo!
ResponderExcluirVocê quase escreveu outro livro em sua resenha...kkkkkkk
O que é bom porque pode esmiuçar os fatos do último livro da trilogia do mestre King e pelo que vejo, foi um final bem a contento (como sempre, né?).
Sei não se ele está se romantizando, afinal, as surpresas e reviravoltas em seus livros dão sempre aquele clima de suspense e mistério.
Amei a resenha!
Parabéns!
“Desejo a você e a sua família um Natal de Luz! Abençoado e repleto de alegrias. Boas Festas!”
(Priscilla Rodighiero)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de DEZEMBRO ESPECIAL livros + BRINDES e 4 ganhadores, participem!
cara Rudy, esta minha mania de ser prolixo acaba afastando muita gente de minhas resenhas. mas quando falo do mestre perco o freio e as linhas vão se esparramando descontroladamente, rs.
Excluiro velho mestre está ficando de coração mole sim, mais maduro, rs. mas não perdeu a mão nem um pouquinho, consegue nos deixar apreensivos sempre. brigaduuuuu pelo comentário!!!
Como fã do King estou muito curioso para ler essa série! Adorei a resenha!
ResponderExcluircaro Diego... então tu já percebeu que tem sorteio por aqui... corra pra participar... leia e volte pra gente prosear. brigaduuuuu!!!
ExcluirRodolfo, eu amei saber que o Stephen King terminou sua trilogia com glorias. Li todas as suas resenhas e fiquei satisfeita com cada uma delas, e não posso negar a minha enorme vontade de conhecer o detetive Bill Hodges.
ResponderExcluirTrazer o vilão do primeiro livro para este último foi uma ideia assustadora e imensamente intrigante, principalmente quando envolve o sobrenatural.
Uma trilogia que não pode faltar em minha estante!
Beijos.
cara Leonora, King nunca nos decepciona, pode até estar ficando de coração mole, rs, mas sempre nos mostra coisas legais. corra pra ler também, não irá se arrepender. obrigaduuuuu
ExcluirEsse livro esta cheio de acontecimentos e surpresas, porque acho que o Brady esta fingindo esses experimentos de drogas deve ter feito alguma coisa com ele. Gostei dessa determinação de Bill em querer resolver esse caso custe o que custar. Bem misterioso esse jogo eletrônico que causa transtornos nos jovens, essa corrida para salvá-los deve ser uma adrenalina e deve deixar o leitor vidrado na leitura.
ResponderExcluircara Maria, vc está coberta de razão, mas melhor não adiantar nada (vontade de dar um spoiler, rsrsrs). bill é uma personagem muito boa, mas quem roubou a cena foi holly, fique de olho nela. corra pra ler pra gente prosear mais sobre o mestre. obrigaduuuuu
ExcluirNão tem como o King gosta de escrever em seus livros temas que nos chocam sem medo do que vamos pensar.
ResponderExcluirSempre que leio seus livros tenho altas reações e esses sentimentos são bem fortes, coisa que quase nem um autor consegue.
Espero ler logo essa trilogia.
cara Lorraine, se o mestre te faz passar apuros é sinal de quê você será para sempre assombrada pelo pennywise, ops... brincadeirinha. corra pra ler querida está muito boa esta saga. brigaduuuu
ExcluirSua resenha despertou mais a curiosidade, pois King romântico? Essa eu quero ler para ver. Seus livros sempre eletrizante me deixam curiosa demais, quero ler a trilogia.
ResponderExcluircara Rônida, o mestre amadureceu e trouxe um pouco de romantismo em suas personagens, mas não quer dizer que ele deixou de lado o sobrenatural, apenas acrescentou algo mais sentimental (do jeito king, claro). brigaduuu
ExcluirImaginei que o final serie surpreendente, ainda mais por causa do fechamento dos dois primeiros livros, e tantos acontecimentos imprevisíveis, o que faz com que a leitura seja envolvente, e cativantes. Dessa vez não posso perder essa leitura, com certeza vou amar esse terror, policial.
ResponderExcluircara Lana, quando o assunto é King nem é preciso incentivo, só o nome dele em letras garrafais, maiores que o próprio título do livro já puxa nosso olhar. não perca esta trilogia por nada. obrigaduuuu
ExcluirBom, sempre vejo comentários bons sobre os livros do Stephen King, mas ainda não li nem um livro escrito por ele, mas tenho diversos em minha lista de leituras, lendo sua resenha, fiquei bem curiosa em relação a este livro, quem sabe futuramente eu leia.
ResponderExcluircara Mariele, falar bem de um livro do mestre é chover no molhado, ele domina a arte de prender nossa atenção. se está curiosa, corra, compra o primeiro livro que encontrar do mestre e se puder inicie por esta saga, não irá se arrepender. brigaduuuuu
ExcluirAcho que tive a oportunidade de acompanhar as suas resenhas da trilogia e fico muito feliz que a serie foi finalizada muito bem. Nunca li nada do King, mas tenho o primeiro livro, Mr. Mercedes e fico muito satisfeita em saber que a história é uma ligada a outra, embora não seja realmente uma sequência. Estou cada vez mais curiosa e preciso adquirir logo o resto da trilogia pra começar a ler.
ResponderExcluirUm abraço!
http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/
Participe dos SORTEIOS de Natal que estão rolando lá no blog!
cara Eduardo, que legal que você já tem o primeiro livro (cá entre nós, foi o que mais gostei). estou aqui boquiaberto de saber que você nunca leu nada do mestre. não perca tempo, comece hoje mesmo e me diga o que achou. brigaduuuu
ExcluirOi, Rodolfo!!
ResponderExcluirComo conhecia agora a escrita de King só tenho elogios para esse autor!! Ainda não li essa trilogia mais sem dúvida nenhuma quero muito ler todos livro desse escritor maravilhoso que sabe tirar nosso sono!! Adorei a resenha!!
Beijoss
cara Marta, difícil não se encantar com o mestre né mesmo? qual livro você leu hein? fiquei curioso pra saber. obrigado pelas palavras!
ResponderExcluirOi Rodolfo.
ResponderExcluirConfesso que não li nada do autor, mas desde a primeira resenha dessa trilogia eu estava morrendo de curiosidade para conhecer, eu estava esperando lançar todos os livros já que odeio esperar lançamento, então agora sim eu posso me dedicar a ler essa obra do Stephen, há outros livros do autor que gostaria de conhecer, mas essa trilogia no momento é prioridade.
Amo esse senário de crimes e investigações, também achei cruel a frase Uma cabeça em um palito, mas enfim ansiosa para conhecer a escrita do Stephen.
cara Marlene, também tenho um pé atrás com sagas, já passei por tantos perrengues com editoras por causa disso que devo ser persona non grata em muitas delas, rs. porém com o mestre King sempre é diferente, como ele tem leitores fieis suas sagas são sempre lançadas na íntegra e com certa velocidade, a Suma nunca nos deixa na mão. corra pra ler também e obrigado pelo coment!
ExcluirOi, tudo bom?
ResponderExcluirGostei da resenha, confesso que ainda não li nenhum livro do King, não sou fã de terror e ele escreve muitos livros do gênero né, porém fiquei super curiosa para ler a trilogia Bill Hodges, gostei da edição e fiquei interessada em ler os livros.
Beijos *-*
nuuuuuuuuuuu cara Camila, estou percebendo que muita gente daqui do blog ainda não leu King. acaba que devido aos primeiros livros do mestre e também pela ânsia do comércio americano de qualificar, ou melhor, colocar um autor dentro de um gênero qualquer, compartimentá-lo em em uma única forma de se expressar, acharam por bem deixar King na categoria "terror". mas digo de coração, King é muito mais que apenas livros de terror. o mestre escreve sobre pessoas, na maioria das vezes sobre pessoas que de alguma forma (verossímil) se envolveram com coisas além de sua compreensão. também escreve sobre amizade, amor e fé. corra pra ler, não irá se arrepender. brigaduuuu
ResponderExcluirRodolfo, depois de ler todas as resenhas desta trilogia, eu não poderia estar mais curiosa para saber o seu desfecho. Percebi que o detetive Bill terá muitos mistérios para resolver neste último livro e quero (espero que seja em breve) estar junto desta turma nestas novas aventuras. Tudo me intrigou; desde os personagens bem contruídos ao enredo inteligente, que sem sombra de dúvidas, será uma trilogia inesquecível, até porque estamos falando de Stephen King, né? kkk
ResponderExcluirBjs!
cara Alessandra, realmente Bill Hodges passa por maus bocados, mas tem amigos leais para ajudá-lo. Jerome, um jovem muito inteligente e Holly, a personagem da qual mais gostei. como vc bem disse, King é o cara. inquestionável. obrigado pelo coment!
ExcluirÉ notável que não posso mais deixar de ter essa série do King que vc fala tão absurdamente bem. Quando o autor nos deixa de queixo caído e semblante perplexo, torna-se obrigatório ler um livro desse calibre. Abraço amigo, na primeira oportunidade não deixarei de tê-lá.
ResponderExcluircaro Douglas, você está coberto de razão. a gente fica empurrando a leitura e imaginando o quanto seria bom ter esta saga de edição belíssima em nossa estante pra poder ler quando quiser, rs. não deixe de ler, corra, depois a gente proseia mais a respeito de Bill Hodges e companhia. brigaduuuu
ExcluirOlá....
ResponderExcluirAdorei a sua resenha... Mas preciso confessar que até hoje não li nada do mestre King... Sou um tanto quanto medrosa para ler livros de terror, mas acho que está na hora de deixar meu medo de lado e me aventurar nessa série que parece ser incrível!!!
Abraços...
cara Cristiane meninaaaaaaa, não cometa este sacrilégio, corra pra ler o mestre. se jogue de cabeça, você não irá se arrepender. obrigado pelas palavras carinhosas!
ExcluirOlá, Rodolfo
ResponderExcluirEntão Brady Hartsfield volta?Li apenas o Mr. Mercedes.
A Holly foi a personagem que mais gostei.
cara Helen, Brady está de volta sim e bem pior do que antes, agora ele conta com algo que lhe dá poderes (posso falar mais nada não, rs). Holly é maravilhosa! obrigado pelo coment.
ExcluirOláa! Estou muito curiosa sobre essa trilogia, os enredos de cada livro parecem ótimos e bem desenvolvidos. Fiquei curiosa sobre esse final feliz, já que parece não ser do feitio do autor. Ótima resenha!
ResponderExcluircara Daniela, é um final feliz ao estilo King, então pode não ser lá tão feliz, mas para quem acompanha o mestre sabe que seus finais são sempre bem realistas, então bora ler pra você se encantar como todos os fãs! obrigaduuuuuu pelo coment
ExcluirAinda não li nenhum livro dessa trilogia, curto muito o mestre Stephen King, parece ser bem envolvente e cada resenha que leio dos livros me deixa ainda mais ansiosa em conferi essa história.
ResponderExcluirMuito emocionante e me deixa cheia de expectativas, ele é um autor incrível que faz histórias brilhantes.
ResponderExcluirEu quero muito ler essa trilogia.
Amei a resenha.
Abraços.
Depois de ler suas duas outras resenhas, já esperava ansiosa para ler essa, pois amei cada resenha da trilogia. E como não poderia ser diferente, você dá quase nota máxima para ele. Realmente, agora estou mais ansiosa do que nunca para ler a trilogia e espero que não demore muito. Parabéns por essa e pelas outras duas resenhas. Estão sensacionais.
ResponderExcluirSou nova no blog e pelas resenhas e comentários vou correr para a livraria mais próxima para adquirir a trilogia ;)
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirEssa serie me surpreendeu, pensei que os livros fossem sequencia e não esperava que tivesse tão poucas referencias de uma historia para a autora, mas estou curiosa sobre essa serie e doida para conhecer a escrita do King todo ano falo que irei ler algo dele e acabo adiando, espero que nesse ano realmente leia algo dele !!
De todos os livros do King, esses três livros que compõem a trilogia são os que mais estoi ansiosa para ler! Uma coisa que percebi por resenhas que tenho lido é que o Mr. Mercedes é o que mais agradou. Mas fico mais "tranquila" com a sua opinião de que ele fechou bem a trilogia.
ResponderExcluirO terceiro livro o que eu poderia dizer, a historia me pareceu interessante e bem conclusiva, eu acho porque o ultimo livro ele não esta ligado com o segundo mas sim com o primeiro, isso é raro eu encontra com varias série porque todas série tem seu segmento, na linha certa, sempre reta pórem esse escritor quis algo diferente, e realmente gostei dessa diferença, espero pode ler a saga completa e achei bastante engraçado quando diz que o escritor estava amolecendo, foi muito legal a sua resenha!!
ResponderExcluirAmei esse livro, mas como toda leitora o fim nem sempre agrada; a gente sempre quer um final feliz... Porém quero relê-lo, pois a narrativa do King é incrível.
ResponderExcluirfa de carteirinha desse cara, ansioso para ler a trilogia
ResponderExcluirSerei sincera: não li a resenha inteira. Já na sinopse recebi spoilers e isso acaba tirando um pouco minha vontade de ler, portanto li apenas alguns trechos da resenha.
ResponderExcluirFiquei me perguntando qual a relação dos crimes do segundo livro, já que o criminoso do primeiro volta nesse...