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22.2.17

Diário de uma Escrava [Rô Mierling]

Rô Mierling
Ed. Darkside Books, 2016 - 224 páginas:
      No Brasil, todo ano, 250 mil pessoas desaparecem sem deixar vestígios. Desse total, 40 mil são menores de idade, dos quais um terço são meninas destinadas a fins sexuais. Muitas escapam ou são encontradas, contando histórias terríveis; outras nunca mais são vistas com vida. Laura foi raptada e jogada no fundo de um buraco por um completo desconhecido. Ela vê sua vida mudar, e passa a descrever com detalhes íntimos cada dia, cada ato, cada dor que o sequestro e o aprisionamento lhe fazem passar. Estevão é um homem casado e trabalhador, mas que guarda em seu íntimo uma personalidade psicopata. Ele percorre ruas e cidades se apossando da vida de meninas ainda muito jovens. Mergulhando fundo nessa fantasia, ele destrói vidas, famílias e sonhos, deixando atrás de si um rastro de dor e morte. 

Onde comprar:

O renascimento da morta

Depois da vida, a liberdade é, sem dúvida, o bem mais precioso que temos. Prive o ser humano de sua liberdade e teremos aí alguém que venderá sua alma para reconquistá-la. Basta observar alguns delinquentes que, quando presos, gastam fortunas, enriquecem advogados, vendem o que têm e o que não têm, só para deixarem de ver o sol nascer quadrado.

Quando esta privação vem acompanhada de torturas físicas e psicológicas, é possível que quem sofra tal mal consiga enxergar o inferno contido em cada dia, em cada surra, estupro, humilhação. Será preciso morrer em vida e ressurgir, reinventar-se. E nem sempre quem renasce após uma morte desta natureza consegue ressurgir sem mácula.

Este é o enredo de Diário de uma escrava (Darkside, 224 páginas) da escritora gaúcha Rô Mierling, que aborda com propriedade mazelas e sequelas da vítima de um sequestro que passa por fases muitas vezes incompreensíveis para aqueles que vivem no conforto de um lar em que se é amado e respeitado.

Num belo dia você é uma doce menina caçando uma borboleta para imortalizá-la em seu quadro:

“A menina levantou o frasco e ficou observando o inseto se debater até que, cansado e sem ar, cedeu e caiu no fundo do pote. Ela esperou por mais dez minutos, abriu o pote, pegou um alfinete e espetou entre as suas asas, matando-a enfim... A borboleta agora era sua, eternamente sua.”

No outro você é a própria borboleta, sem asas e sem fôlego, dentro de um buraco sem saber por quê. O nome da vítima é Laura. Bem, o nome dela não importa, poderia ser qualquer um, afinal de contas isso não é tão incomum quanto possa parecer (na contracapa diz que no Brasil, 250 mil pessoas somem sem deixar vestígios). Sua mãe costumava chamá-la de Ursinha, um apelido fofo que ela já começava a achar infantil. Porém, o mundo não é fofo, nem as pessoas que nele habitam. O mundo é uma fábrica de Ogros (que é como Laura chama seu captor), patologicamente desequilibrados, cheios de taras e desejos.

Laura percebeu que aquele homem, o Ogro, aparecia nos lugares mais inusitados e sempre com o olhar fixo nela. Mas não deu importância, este foi seu maior erro. Só foi percebê-lo depois, dentro de um buraco infecto:

“Estou com o balde grande lotado de fezes e não sobrou muita água. A vontade que tenho é de me afundar nesse balde tão cheio de merda quanto a minha vida.”

Logicamente que isso não é o pior que poderia lhe acontecer. Há uma rotina monstruosa a se seguir, afinal de contas, ela tenta negar, está lá para satisfazer o Ogro, em toda sua perversão e violência. Daí nasce o ódio, o desejo insano de vingança:

“Olha só para você! A verdadeira mulher para mim, que me entende, me ama e tenta me agradar. A única que me aguentou até hoje. Sei que você foi feita para mim, a verdadeira mulher, forte, feroz, mas submissa. Até desse seu olhar de ódio, que você tenta disfarçar, eu gosto. Inclusive, até me excita...”

Não há a quem recorrer, não há com quem negociar (há quem recorra a Deus e passa a não acreditar em mais nada). Sua vida é feita de medo e tentativas frustradas de fuga, todas com consequências e castigos lúbricos e rigorosos.

“— Estou brincando... se acalme... Vamos, não chore, foi só uma trepadinha, nem foi tão ruim assim. Só usei gasolina para te limpar porque não tenho outra coisa.”

Isso mesmo que você leu – gasolina para limpar os ferimentos após um estupro de todas as formas possíveis, sem dó ou piedade.

A depressão vai tomando conta daquele corpo maltratado e é lógico que o mesmo vai se desumanizando:

“Hoje, eu me levantei para fazer minhas necessidades, comi um pedaço de pão e chorei. Sempre chega uma hora em que o ser humano deixa de ser humano, deixa de ter esperanças. Cheguei ao meu limite.”

O que mais dói é saber que ela vai perdendo o controle sobre si mesma. Quanto mais fundo você vai chegando neste poço, mais começa a se observar como outra pessoa. Deixa de ser uma menina cheia de sonhos e passa a ser apenas um pedaço de carne a saciar a fome de um animal. Passa a depender dos humores do Ogro, das necessidades do Ogro e, pasmem, dos carinhos do Ogro. Acredita que sua vida anterior não exista mais e que ela precisa viver com o pouco (seja lá o que ela entenda por pouco nestas condições) que tem:

“Não quero ser um fugitiva e muito menos uma cúmplice desse monstro... Minhas lágrimas molham o lençol e eu, por incrível que pareça, me sinto segura nesse buraco... Porém, se sairmos daqui juntos, o que será de mim? E se a polícia pegar esse monstro e eu voltar para casa? Como vou olhar para minha mãe e meus amigos? E se eles puderem ver em meu rosto as atrocidades que o Ogro fez comigo? Como vou poder aguentar a dor da humilhação? Nunca mais serei a mesma pessoa, não serei mãe, esposa, não terei família, nunca serei feliz. Então, por que sair daqui? Me pego torcendo para nunca mais ver a luz do sol...”

É a inversão de papéis. Em sua cabeça seu algoz passa a ser o único que a compreende e ela tem que conviver com alguém que lhe mostra um pouco de carinho já que ninguém mais irá demonstrá-lo. Este tipo de aceitação faz o leitor encher-se de um rancor impotente, difícil de levar adiante a Síndrome de Estocolmo que invade as páginas.

E o que dizer dos familiares, principalmente de uma mãe que nunca perde a esperança?

“— Não! Você não está dentro do meu coração, da minha alma, não chora toda vez que passa na porta do quarto dela. Você não escuta o eco da voz dela ressoando pelos cantos da casa na madrugada. A risada dela no banheiro, enquanto escovava os dentes. As caretas que ela fazia quando eu a mandava tirar o lixo. Você vê isso na sua mente dia e noite? Não, claro que não, você se acomodou com essa frase ridícula de que tudo tem um motivo, se escondendo da dor, mas eu não, eu sinto, dói e, todo dia, eu morro um pouco pela falta dela.”

Laura não pensa assim. A Laura de antigamente está morta e a esperança foi enterrada junto a ela. Só que a luz surge de onde menos se espera e um caçador incansável entra no jogo. É neste momento que, se estivéssemos em um cinema, bateríamos palmas. Não é um príncipe, mas é talhado para a caça, um justiceiro para nos redimir:

“Daniel fumava desesperadamente. Ele sabia que isso ainda ia matá-lo, mas não ligava. Na verdade, desde seus 16 anos ele vivia no limiar entre o foda-se e a sobrevivência. Devido ao seu espírito duro e seco, o serviço policial lhe pareceu uma boa opção. Ele passou em todos os testes com louvor, mas não por ser um ícone do bom comportamento e da disciplina – não, ele passou porque queria passar e tudo que Daniel queria, ele conseguia.”

Ainda estou digerindo o final, final que engoli sem um copo d’água sequer, assim à seco e passou doloridamente pela garganta, queimando meu estômago e meu espírito, tudo a um só tempo. Transcorrido algum tempo as coisas foram de assentando e tomei consciência de que o final foi prudente e espelhou a realidade. Não digo mais nada!

A edição é belíssima, mas dizer isso da Darkside é chover no molhado. Ao final há notas de casos e fatores os quais o livro se baseou, todos eles reais e documentados, além da bibliografia consultada para aqueles que gostam de se aprofundar mais na leitura.

O que posso dizer é que é sempre prudente seguir o conselho de nossos pais: não aceite nada vindo de um estranho! A não ser que ele caridosamente queira nos dar um livro da Darkside.

Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
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20 comentários em "Diário de uma Escrava [Rô Mierling]"

  1. Aplausos!!! Biiiiis!!!
    Rodolfo, meu bem, eu sempre me empolgo com suas resenhas E esse em especial me exaltei! Sabe o seu comentário: "É neste momento que, se estivéssemos em um cinema, bateríamos palmas" Eu quase me senti no cinema ao lê-lo.
    Sem dúvida este livro deve ser lido ainda este ano, nada de empurrar com a barriga. Bom, o que me falta agora é apenas comprá-lo. hahaha Escutei alguém dizendo que vai me presentear?? Alguém?? :)
    Amei suas impressões, você conseguiu me levar para o mundo de Lara com suas palavras. Obrigada.
    Abs
    Ni
    Cia do Leitor

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  2. Rodolfo... meu amigo... antes de tudo, eu não conseguiria seguir nesta leitura. Que dor pude apreender da sua resenha! Os trechos escolhidos já foram fortes demais pra mim! E especialmente por ser mulher, parece que isso dói ainda mais. Acredito que cheguem bem perto do sofrimento vivido pela Laura quem já viveu uma violência sexual e/ou psicológica com privação de liberdade (ainda que momentânea) e pai e mãe de meninas que vivenciaram um drama similar. Não há palavra para qualificar a crueldade dessa forma de violência. Não sei como uma pessoa consegue ser resiliente após um tormento dessa magnitude. aliás, sei sim, com um lado espiritual bem constituído. Mas isso é tão difícil de superar! Quantas mães passam pelo que a mãe da Laura tão bem definiu: "todo dia, eu morro um pouco pela falta dela". Gente... isso não tem fim. A angústia permanente de quem não sabe o que aconteceu, quem não viu o fim, vc como pai e eu como mãe podemos dimensionar isso? Se existe inferno, chegamos a ele.
    Tenho certeza que me faltam estruturas para aguentar uma leitura assim. Da mesma forma que tenho consciência da importância de se divulgar, proclamar a todos que isso existe sim, todos os dias, com pessoas de todas as idades. Quanta dor, quanta dor!
    Em lágrimas aqui.

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  3. Rodolfo!
    Deve ser um livro cruel e doloroso, porém trata a realidade de muitas mulheres, não apenas pelo Brasil afora, mas por todos os países do mundo.
    Foi ensinado aos homens que as mulheres são o que eles querem que elas sejam e ainda as culpam por se deixarem ser submissas. As mulheres por sua vez, sentem-se culpadas pelo fato e acabam mesmo evoluindo uma Síndrome de Estocolmo, achando que seu algoz, é o único que a compreende e dá um pouco de carinho.
    Acho importante ver o assunto abordado em livros, mesmo que fiquemos chocados...
    “Saber encontrar a alegria na alegria dos outros, é o segredo da felicidade.” (Georges Bernanos)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    TOP Comentarista de FEVEREIRO, livros + KIT DE MATERIAL ESCOLAR e 3 ganhadores, participem!

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  4. Oi Rodolfo! Tudo bem? Eu ainda não li, mas já sei tudo sobre o livro pq amo spoiler srrsrs acho o final bem chocante, mas o violentado muitas vezes se torna violento, então vc tem razão sobre o fim! e de fato Darkside sempre arrasa nas edições!

    Bjs, Mi

    O que tem na nossa estante

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  5. Olá Rodolfo!
    Sinto muito, mas quando comecei a ler a resenha, eu literalmente não conseguir se quer termina a leitura, pra mim e bastante doloroso essa historia, muito cruel, forte demais por más que isso realmente passa na vida real, mas quando você ler o livro com palavras bem explicada e bastante cruel porque você entra como a personagem, é como se fosse você naquele momento, naquela hora e sentindo a dor da propia personagem...você escolheu trecho do livro muito, digamos duro demais pra ler e pra terminar..se e pra mim ler ele provavelmente eu não sei se teria coragem de terminar de ler ele...

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  6. Já li algumas resenhas desse livro , todas tão fortes quanto essa. Não sei se tenho estômago e nervos para ler essa história, principalmente por saber que ela é sim a realidade de muitas garotas e garotos, esses que poderiam ser nossos filhos, irmãos e até nós mesmos. Então, deixo essa leitura para os fortes.

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  7. Oi Rodolfo.
    Adorei a resenha, mas confesso que o livro para mim foi como o final para você simplesmente, desceu mas foi seco mas para mim não desceu de forma alguma, achei algumas cenas um absurdo mas isso não vem ao caso, gostei de como descreveu a história é sempre bom ver as coisas por outro ponto de vista, a edição é realmente linda mas não da par esperar menos da Dark Side.
    Bjs.

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  8. Esse livro me deixa intrigada demais. Parece do tipo ame ou odeie. Li resenhas indignadas com o final e quero saber qual será minha reação as atrocidades que o livro mostra

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  9. Não gostei da historia, não li até o final porque achei super pesado, a edição é um encanto mais a historia realmente não foi uma das minhas melhores leituras, enfim acho que a autora poderia ter melhorado muita coisa.

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  10. Você não disse mais nada do final,e por isso mesmo fiquei curiosa,mesmo assim não sei se encararia,é do tipo forte,muito.

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  11. Li a historia no Wattpad e você descreveu exatamente todas as sensações que o livo despertou. Claro que vou ler outra vez e físico torcendo muito para que a autora tenha mudado alguns pontos da historia no livro físico, principalmente o final :) Daniel foi um personagem que não entendi muito bem, acho que ele terá "mais importância" em um segundo livro (espero que tenha um segundo livro). Realmente é uma leitura forte e desconcertante, mas extremamente necessária.

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  12. Olá!!! É um livro com um tema muito pesado, pra quem tem estômago forte, que não é o meu caso. É bem triste saber que isso ocorre com mais frequência do que imaginamos.

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  13. hahahaha adorei a frase final,assino embaixo haha ;)

    Em relação a esse livro,eu já li inúmeras resenhas do mesmo,em blogs,mas principalmente no Skoob,e nossa,só de ler elas me deu uma angústia profunda sabe,e por isso tenho convicção que essas histórias mais realistas não são para todos,me embrulhou o estômago de tanto sofrimento,e ainda mais que acabei lendo uma resenha que tinha spoiler do final,pronto,fiquei mais angustiada ainda... Mas por outro lado acho sim importante esses tipos de leituras como alerta p/ uma situação extremamente revoltante,mais que infelizmente muito recorrente...por mais que eu não tenha estômago p/ isso,não podemos negar que isso acontece e o pior,dificilmente é descoberto :/ :/
    Pela resenha,vi que a autora não floreou nada no livro,tentou ser bem condizente com a realidade,se baseando mesmo em fatos reais,até com o desfecho...acho isso um grande mérito da obra!
    Abraços.

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  14. Caro Rodolfo, li este livro faz pouco tempo e realmente Diário de uma Escrava revira o estômago da gente. Quando vi a capa do livro me apaixonei pelo trabalho da Darkside, eu olhava pra borboleta e não conseguia ver o nome do livro dentro da asa...rs... foi só depois de muito observar que o captei. Sempre tive medo de ler livros assim, sou romântica e gosto de finais felizes mas ao ler a sinopse algo me fez querer ler . Confesso que lendo sua resenha senti meu estomago revirando me lembrando dessas partes do livro. Diario de uma escrava tira a gente da zona de conforto e nos dá uma sacudida....faz com que agradecemos a vida que temos . Ficou otima sua resenha, vc soube colocar trechos marcantes que me lembro perfeitamente e confesso que fiquei um tempo pensando no final como vc.....dificil engolir mesmo...dá raiva ...ódio... e dó da Laura passar por tudo isso... adorei o final onde vc faz a brincadeirinha do nao aceite nada vindo de um estranho...se for livro aceite e saia correndo kkkkkk

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  15. Olá Rodolfo!
    Essa resenha está fantástica.Bate lá no fundo da alma.
    Posso estar enganado mas esse livro foi bem comentado por ser o primeiro livro de ficção que a DarkSide lança de uma autor nacional não é? Não lembro direito,posso estar confundindo. Quando li a sinopse fiquei interessado e vários amigos de grupos de leitores leram e disseram que era muito bom.Agora com sua resenha fiquei ainda mais interessado. O aspecto psicológico desse tipo de livro me fascina.Até onde podemos ir?O quanto podemos suportar? Isso é intrigante. Com certeza já foi pra minha lista de livros.
    Grande abraço amigão!

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  16. Não curto livros que abordam temas pesados, prefiro livros com enredo mais leves, por isso dificilmente eu leria Diário de uma escrava, mas eu ameeeeiii sua resenha, fiquei sem palavras... Parabéns!!

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  17. Oi!
    Essa parece ser uma historia, bem densa e angustiante, esse não é o tipo de livro que gosto de ler, mas achei interessante a autora trata sobre esse tema tão importante e o livro acaba servindo para mostrar uma realidade, e essa edição parece está mesmo maravilhosa, parabéns para a editora !!

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  18. Olá Rodolfo...
    Tenho visto excelentes resenhas e comentários sobre esse livro;parece ser uma obra extremamente forte e que mexe com nosso psicológico por se tratar de fatos reais... Ganhei esse livro há alguns dias... Uma edição impecável que espero começar a leitura em breve, já preparada para derramar algumas lágrimas dentro de uma triste realidade... Parabéns pela sua resenha... Adorei.
    Abraços.

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  19. Oi, tudo bom?
    Gostei muito da resenha, ainda vendo algumas sobre o livro, e admito que estou curiosa para ler, apesar de que a historia vivida pela nossa protagonista não é fácil, mas é uma realidade vivida não é mesmo, a da escrevidão, espero ter a oportunidade de ler em breve.
    Beijos *-*

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  20. Oi amigão, sei que ando em falta nas resenhas, mas como sempre o tempo me consome de vez em quando e parece que viro o mestre dos magos e sumo do nada, né? Pois bem,este livro ando muito querendo fazer a leitura e sera uma das minha proximas compras sem duvida. Ja havia me empolgado só com a sinopse e lendo sua resenha fiquei mais interessado a ainda. Aparenta ser aquele livro dramalhão que aprecio muito, que retrata a poesia da vida na sua forma mais nua e crua possivel.
    Como sempre um estouro de resenha. Obrigado pela dica.

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