Ed. Companhia Das Letras, 2016 - 184 páginas: |
Um publicitário faz confissões por e-mail ao melhor amigo. Os textos falam de sexo e amor, casamento e traição, usando termos e piadas ofensivas que contam a história de uma longa crise pessoal. Quando a ex-mulher do protagonista faz cópias das mensagens e as distribui, tem início o escândalo que é o centro deste romance explosivo. O fio condutor da história, que une o destino dos personagens diante de um tribunal inusitado, são os reflexos tardios e ainda hoje incômodos da epidemia da aids, e o que está em jogo são os limites do que entendemos por tolerância — mas para chegarmos a eles é preciso ir além do que seria uma literatura “correta” ao tratar de homofobia, assédio, violência, empatia, liberdade e solidariedade.
Onde comprar:
Execução sumária
Procuramos alguns livros pela empatia, outros pela familiaridade com o estilo do escritor, por ser fã, entre outras características menos ou mais nobres. Este livro, especificamente, quis ler por causa do medo que a sinopse me causava. Medo sim, medo de me identificar com a personagem, medo das consequências de me observar tão culpado e sem defesa quanto José Victor. Então, sentem que a conversa será longa.
Minhas expectativas ao iniciar a leitura de O tribunal da quinta-feira (Companhia das Letras, 184 páginas), de Michel Laub, eram enormes e não me frustrei em momento algum. O início repulsivo nos prepara para o que vem pela frente. A linguagem é crua, não procura poupar o leitor, quer antes atingir e, se possível, ferir.
José Victor mantém conversas absurdas pelo Whatsapp, próprias de amigos antigos, com Walter, um sobrevivente que mantém sob controle o vírus da AIDS em seu organismo:
Logicamente que há piadas de humor negro nas mensagens, brincadeiras das mais variadas, todas com alto teor de combustão, que fora de contexto poderiam causar danos irreparáveis. Mas quem nunca enviou uma mensagem assim para um amigo ou enviou e depois se arrependeu e cruzou os dedos e fez promessas para que esta mensagem não fosse reproduzida? Digo um daqueles comentários que era pra ser privado e acidentalmente saiu público e quando você percebe o erro corre pra apagar, rezando para que ninguém (sua sogra talvez) tenha lido. Ou pior de todas as desgraças: esqueceu-se de apagar. O comentário, mais dia menos dia, voltará para te assombrar. Quem nunca enviou ou leu um comentário idiota ou racista ou sexista, certamente nunca viveu no mundo virtual, apenas passeou por ele, vegetou na grande teia.
José Victor caiu na rotina de um casamento sem amor com Teca, mas não foi da noite para o dia, foi acontecendo, e a grande pá de cal na relação foi Dani, 20 anos mais nova que ele, que surge para chacoalhar suas convicções. É o preâmbulo da morte anunciada de um casamento sem tesão. Em qual momento começa a acontecer o “desgostar”?
Claro que isso tudo nunca é dito em voz alta. É apenas imaginado e muitas vezes pretendido por alguém que procura uma solução para sair de um relacionamento falido. Não é simples, nem indolor. José Victor encontra saídas nas mensagens enviadas para Walter, são brincadeiras, mas ao mesmo tempo válvulas de escape dessas e de outras situações do dia-a-dia. José Victor é um hedonista, um egoísta ou fala o que ninguém teria coragem de falar?
Você como leitor deverá escolher um caminho, o lado em que ficará neste julgamento. José Victor abandona Teca e as palavras de Laub, na voz da personagem para esta separação, são belíssimas:
Não existem palavras ou gestos que confortem quem está sendo abandonado. Aquilo deve ficar remoendo o fígado uma vida inteira. Mas não pra Teca que por um golpe infeliz do destino tem acesso às mensagens trocadas entre José Victor e Walter. Daí para a vingança é um salto bem pequeno, com consequências gigantescas. Teca recorta algumas mensagens escolhidas a dedo e manda para as amigas do casal que envia para seus amigos que remetem para conhecidos e em pouco tempo espalham-se pela grande rede. Não adianta lutar contra a avalanche de comentários posteriores, mas ele decide lutar:
No Brasil, um escândalo atropela o outro, nem temos tempo de nos acostumar com um e lá vem outro enterrando sem piedade o recém-falecido. Mas isso se dá no âmbito nacional, no atacado. Mas e no das relações interpessoais, do varejo, do dia-a-dia? Bem, estes demoram a passar a vai ceifando nome e sobrenome que levaram anos para ser construídos. A enxurrada de comentários feministas, como um Estado Islâmico às avessas, causa terror e assombro:
Quando me deparo com pessoas desta natureza, que comentam sem conhecimento de causa apenas para se tornarem defensores de uma suposta justiça cega, me revolto. Não consigo ficar quieto vendo alguém afirmar que justiça é olho-por-olho, dente-por-dente. Isso não é justiça, isso é vingança. Isso deixa de ter conotação social e passa a ser pessoal. É o grande dilema do crime e seu castigo.
Grande parte de minha vida são regidas por duas leis: 1 – ser feliz; 2 – não machucar ninguém com isso. São regras que impus à minha vida seguindo preceitos religiosos rígidos que me foram ensinados na infância. A regra 1 se dá porque a vida é uma dádiva, então devemos vivê-la da melhor forma possível. A busca pela felicidade envolve tantas variáveis incontroláveis que muitas vezes ela se depara com a regra 2 e nem sempre do mesmo lado da estrada.
Pois bem, Dani é o suprassumo da regra 1, porém a subversão da regra 2, já que o relacionamento de José Victor com ela irá ferir Teca. Mas será que é tão simples assim? Então não há como buscar a felicidade, já que com Teca ele não será feliz e poderá causar mais danos ainda a ela? E como resistir à sintonia fina com Dani que os liga tão estreita e intelectualmente? Eu diria mais, eles não têm somente sintonia fina, têm “ironia fina”:
O relacionamento dos dois (José Victor e Dani) é intenso, irônico, inteligente. É tão difícil encontrar alguém com o qual nos identifiquemos. Muitas pessoas passam uma vida inteira sem conhecê-lo. Há um preço a se pagar e é preciso enfrentá-lo:
Não há dificuldade na leitura deste belo texto, já na reflexão da pós-leitura eu não diria o mesmo. Pegava-me refletindo sobre a condição de José Victor a todo momento, comparando a situações que vivi, já vi acontecer ou ouvi falar (estas vividas pelos que estão à minha volta). Não me causaram estranheza, mas me senti incomodado. Não, incomodado não é a palavra correta, me senti amedrontado, essa sim é correta. Como diria o protagonista:
Perdoo qualquer desatino exagerado entre José Victor e Walter, eu os entendo. E deixo claro que não é só a execução sumária pela urbe ensandecida que me deixou ligado neste livro, há também o desabafo de quem viveu os horrores da “peste gay”, quase um estudo psicossocial das consequências da AIDS e das inconsequências que levaram tantas pessoas a se defrontarem com ela. Não toquei nesse assunto porque já estava me alongando demais, mas ele não é menos importante.
Nunca uma obra de ficção foi tão real e amedrontadora.
Procuramos alguns livros pela empatia, outros pela familiaridade com o estilo do escritor, por ser fã, entre outras características menos ou mais nobres. Este livro, especificamente, quis ler por causa do medo que a sinopse me causava. Medo sim, medo de me identificar com a personagem, medo das consequências de me observar tão culpado e sem defesa quanto José Victor. Então, sentem que a conversa será longa.
Minhas expectativas ao iniciar a leitura de O tribunal da quinta-feira (Companhia das Letras, 184 páginas), de Michel Laub, eram enormes e não me frustrei em momento algum. O início repulsivo nos prepara para o que vem pela frente. A linguagem é crua, não procura poupar o leitor, quer antes atingir e, se possível, ferir.
José Victor mantém conversas absurdas pelo Whatsapp, próprias de amigos antigos, com Walter, um sobrevivente que mantém sob controle o vírus da AIDS em seu organismo:
“Há toda uma história de evolução do humor que se tornou o nosso código preferencial fora e dentro das mensagens... e o fato de as piadas passarem a se referir não apenas a episódios externos e sem importância, mas a episódios da intimidade minha e do meu amigo, não muda nada... impossível a qualquer um de fora entender o contexto em que aquelas expressões foram usadas... É preciso ser muito estúpido para transformar este registro teatral e hiperbólico entre duas pessoas conversando em privado numa declaração literal e pública que revela intenções e caráter.”
Logicamente que há piadas de humor negro nas mensagens, brincadeiras das mais variadas, todas com alto teor de combustão, que fora de contexto poderiam causar danos irreparáveis. Mas quem nunca enviou uma mensagem assim para um amigo ou enviou e depois se arrependeu e cruzou os dedos e fez promessas para que esta mensagem não fosse reproduzida? Digo um daqueles comentários que era pra ser privado e acidentalmente saiu público e quando você percebe o erro corre pra apagar, rezando para que ninguém (sua sogra talvez) tenha lido. Ou pior de todas as desgraças: esqueceu-se de apagar. O comentário, mais dia menos dia, voltará para te assombrar. Quem nunca enviou ou leu um comentário idiota ou racista ou sexista, certamente nunca viveu no mundo virtual, apenas passeou por ele, vegetou na grande teia.
José Victor caiu na rotina de um casamento sem amor com Teca, mas não foi da noite para o dia, foi acontecendo, e a grande pá de cal na relação foi Dani, 20 anos mais nova que ele, que surge para chacoalhar suas convicções. É o preâmbulo da morte anunciada de um casamento sem tesão. Em qual momento começa a acontecer o “desgostar”?
“... as perguntas que você começa a se fazer de uma hora para outra, tomando um copo de água na cozinha, a simulação da ausência dela como um teste, o que eu faria se ela conhecesse outra pessoa ou fosse chamada pra trabalhar em outra cidade, se um ônibus a atropelasse na frente de testemunhas cujo relato eu teria de ouvir e em função do qual teria de expressar o quanto estava sofrendo – a demonstração externa de que eu ainda tinha algo a perder numa história que começou tanto tempo antes e no início era tão viva.”
Claro que isso tudo nunca é dito em voz alta. É apenas imaginado e muitas vezes pretendido por alguém que procura uma solução para sair de um relacionamento falido. Não é simples, nem indolor. José Victor encontra saídas nas mensagens enviadas para Walter, são brincadeiras, mas ao mesmo tempo válvulas de escape dessas e de outras situações do dia-a-dia. José Victor é um hedonista, um egoísta ou fala o que ninguém teria coragem de falar?
Você como leitor deverá escolher um caminho, o lado em que ficará neste julgamento. José Victor abandona Teca e as palavras de Laub, na voz da personagem para esta separação, são belíssimas:
“Na noite em que botei duas malas no carro e fui embora de casa, depois que as diferenças entre as minhas piadas e as de Teca se tornaram inconciliáveis, assim como as diferenças entre nossa visão de mundo, nossos planos e a maneira como cada um lidou com a estabilidade inevitável de um casamento de quatro anos – naquela noite Teca assistiu a um desses filmes antigos e delicados... pensei se ainda valia a pena dizer qualquer coisa...”
Não existem palavras ou gestos que confortem quem está sendo abandonado. Aquilo deve ficar remoendo o fígado uma vida inteira. Mas não pra Teca que por um golpe infeliz do destino tem acesso às mensagens trocadas entre José Victor e Walter. Daí para a vingança é um salto bem pequeno, com consequências gigantescas. Teca recorta algumas mensagens escolhidas a dedo e manda para as amigas do casal que envia para seus amigos que remetem para conhecidos e em pouco tempo espalham-se pela grande rede. Não adianta lutar contra a avalanche de comentários posteriores, mas ele decide lutar:
“Não adiantará coisa alguma, tudo continuará onde sempre esteve no debate público dos últimos tempos, a glória do próprio ego numa batalha inútil que ninguém é capaz de interromper, mas ao menos uma vez eles ouvirão algo distinto da própria voz de criança, as certezas de quem nunca saiu do próprio bairro mental.”
No Brasil, um escândalo atropela o outro, nem temos tempo de nos acostumar com um e lá vem outro enterrando sem piedade o recém-falecido. Mas isso se dá no âmbito nacional, no atacado. Mas e no das relações interpessoais, do varejo, do dia-a-dia? Bem, estes demoram a passar a vai ceifando nome e sobrenome que levaram anos para ser construídos. A enxurrada de comentários feministas, como um Estado Islâmico às avessas, causa terror e assombro:
“Todo fascista julga estar fazendo o bem. Todo linchador age em nome de princípios nobres. Toda vingança pessoal pode ser elevada a causa política, e quem está do outro lado deixa de ser um indivíduo que erra como qualquer indivíduo... para se tornar o sintoma vivo de uma injustiça histórica e coletiva baseada em horrores permanentes e imperdoáveis.”
Quando me deparo com pessoas desta natureza, que comentam sem conhecimento de causa apenas para se tornarem defensores de uma suposta justiça cega, me revolto. Não consigo ficar quieto vendo alguém afirmar que justiça é olho-por-olho, dente-por-dente. Isso não é justiça, isso é vingança. Isso deixa de ter conotação social e passa a ser pessoal. É o grande dilema do crime e seu castigo.
Grande parte de minha vida são regidas por duas leis: 1 – ser feliz; 2 – não machucar ninguém com isso. São regras que impus à minha vida seguindo preceitos religiosos rígidos que me foram ensinados na infância. A regra 1 se dá porque a vida é uma dádiva, então devemos vivê-la da melhor forma possível. A busca pela felicidade envolve tantas variáveis incontroláveis que muitas vezes ela se depara com a regra 2 e nem sempre do mesmo lado da estrada.
Pois bem, Dani é o suprassumo da regra 1, porém a subversão da regra 2, já que o relacionamento de José Victor com ela irá ferir Teca. Mas será que é tão simples assim? Então não há como buscar a felicidade, já que com Teca ele não será feliz e poderá causar mais danos ainda a ela? E como resistir à sintonia fina com Dani que os liga tão estreita e intelectualmente? Eu diria mais, eles não têm somente sintonia fina, têm “ironia fina”:
“Quantos alunos no campus inteiro tinham lido mais que cinco livros na vida? De quantos ali eu poderia ser realmente próximo? Meia dúzia de frases da pessoa, e você já sabe o grau de inteligência e informação dela, como esta relação poderá ser – se a pessoa entenderá o que você diz, se conversará de igual para igual, se a conversa escapará da condescendência, do mínimo denominador de estupidez e ignorância, do receio de ferir suscetibilidades, do sarcasmo, do desprezo.”
O relacionamento dos dois (José Victor e Dani) é intenso, irônico, inteligente. É tão difícil encontrar alguém com o qual nos identifiquemos. Muitas pessoas passam uma vida inteira sem conhecê-lo. Há um preço a se pagar e é preciso enfrentá-lo:
“Dani: ao sairmos do tribunal você não será mais quem foi até hoje. Nem eu poderei ser. Nem o mundo que conhecemos existirá do mesmo jeito. É preciso nomear as coisas para que elas se fixem no tempo, portanto, e possam morrer como o que foram de fato para que daí nasça algo igualmente verdadeiro.”
Não há dificuldade na leitura deste belo texto, já na reflexão da pós-leitura eu não diria o mesmo. Pegava-me refletindo sobre a condição de José Victor a todo momento, comparando a situações que vivi, já vi acontecer ou ouvi falar (estas vividas pelos que estão à minha volta). Não me causaram estranheza, mas me senti incomodado. Não, incomodado não é a palavra correta, me senti amedrontado, essa sim é correta. Como diria o protagonista:
“... Pode-se escapar de uma época, mas não de todas as épocas...”
Perdoo qualquer desatino exagerado entre José Victor e Walter, eu os entendo. E deixo claro que não é só a execução sumária pela urbe ensandecida que me deixou ligado neste livro, há também o desabafo de quem viveu os horrores da “peste gay”, quase um estudo psicossocial das consequências da AIDS e das inconsequências que levaram tantas pessoas a se defrontarem com ela. Não toquei nesse assunto porque já estava me alongando demais, mas ele não é menos importante.
Nunca uma obra de ficção foi tão real e amedrontadora.
Cortesia do Grupo Companhia das Letras |
Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
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Uau! (Palmas!)
ResponderExcluirAdorei, Rodolfo. Você mais uma vez reuniu do texto o melhor, saboreou gulosamente o banquete oferecido por Laub. Quantas sensações esta leitura nos trouxe? Finalmente um livro em comum, para podermos discutir à exaustão todas as possibilidades, tudo o que não foi dito, mas insinuado. Tudo o que foi cruamente escrito, nos deixando incomodados, boquiabertos, amedrontados, excitados, enfim, Michel Laub se confirma como um autor provocativo e inteligente, que armou situações e nos deixou ao sabor (e ao ardor) delas. É um escritor contemporâneo que precisamos ler, conhecer e divulgar. E nacional, da melhor safra! Como já havia lido O diário da queda, não hesitei em escolher O Tribunal para saber em que pé as coisas estão na nossa época, a Aids ameaçando novamente depois da esfriada nas campanhas, essa galerinha que não viveu o medo dos anos 90.
Vc pinçou o melhor dos diálogos, o melhor do que ficou de cada lance certeiro do texto: a dor da separação, a vingancinha mal disfarçada, o tesão renascido, a coragem de enfrentar toda a lama jogada no ventilador. Só falta me contar o que achou do final (em off), será que tivemos a mesma percepção?
Aproveito para fazer uma campanha: por mais livros compartilhados entre nós.
Parabéns, resenha de encher os olhos e me levar de volta às emoções deste belíssimo livro!
Rodolfo para tudo!
ResponderExcluirQue resenha sensacional! Este livro realmente foi bastante marcante para você e entra na minha lista logo no topo, pois adoro livros que deixam reflexões vários dias depois do término da leitura.
É um tema sensacional e se você não tivesse comentado eu nunca teria conhecido este livro.
Obrigada mesmo!
Beijinhos
Livro incrível resenha sensacional, essa historia é bem diferente de varias que tinha lido, achei bem real e tudo em torna da historia acontece casos bem marcantes pelo que pareceu, adoraria ler e conhecer a historia mais afundo para saber o que achei do final.
ResponderExcluirOi! Nunca ouvi fla desse livro, bem bacana o enredo, diferente dos livros q costumo ler...
ResponderExcluirQro ler!
Bjs
Oi.
ResponderExcluirQue resenha incrível, apesar de ser uma obra que passa longe do meu gosto literário, me vi fixada em cada palavra que escreveu, acho que séria interessante essa leitura para mim, além de tirar da zona de conforto me faria refletir um pouco sobre tudo, enfim esse vai para minha lista com certeza.
Boa Tarde.
Nossa que livro é esse? Achei o livro muito interessante...instigante...putz fui lendo sua resenha (como sempre perfeita) e várias coisas se passaram na minha cabeça. Quando você falou das regras que regem a sua vida me identifiquei na hora pois penso da mesma forma e é péssimo quando magoamos alguém na busca pela nossa felicidade. Faço muito isso de colocar a minha felicidade em segundo plano para não magoar ninguém porem hoje estou aprendendo a me valorizar mais e pensar em mim primeiro, não é fácil mas estou tendo progressos rs. Me senti amedrontada confesso quando me coloquei no lugar do José Victor, deve ser horrível o que aconteceu com ele de ser exposto assim por trechos de mensagens de desabafo num ato de vingança....é como se fosse um estupro. Mas infelizmente muitas pessoas fazem isso e quando se mexe com a privacidade da gente tudo fica desconcertante! Parabéns Rodolfo! Adorei a dica e quero ler esse livro logo logo.
ResponderExcluirRodolfo!
ResponderExcluirAssim... a priori não seria um livro que leria por dois motivos: primeiro não admito traição e depois, não suporto livros que trazem a vingança como uma das vertentes.
Entretanto, vendo tantos outros assuntos atuais, como a exposição das redes sociais, a sobrevivência ao vírus da AIDS e o próprio sofrimento d protagonista em um relacionamento fracassado, imagino que seja um bom livro.
Desejo uma semana repleta de realizações!
“O saber é saber que nada se sabe. Este é a definição do verdadeiro conhecimento.” (Confúcio)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de FEVEREIRO, livros + KIT DE MATERIAL ESCOLAR e 3 ganhadores, participem!
Caramba Rô, que livro é esse?! Uma faca de dois gumes. Ser feliz e ferir alguém ou fazer outro feliz e viver na tristeza? Estar casado por amor ou conveniência? Ser um casal é algo muito difícil hoje em dia e disfarçar uma insatisfação, mais ainda.
ResponderExcluirEste livro tem uma proposta inovadora e gostei muito do que li aqui. Como sempre você é massa! Não daria nada pela capa, mas o seu conteúdo promete nos fazer refletir e melhorar.
Adorei.
Abs
Ni
"Nunca uma obra de ficção foi tão real e amedrontadora."
ResponderExcluirCom essa frase aí o que estava interessante se tornou leitura obrigatória.
Geralmente livros que discutem sobre relacionamentos(principalmente sobre casamentos)sempre tem algo revelar. Há muitos ditos e não ditos entre um casal que pode acabar com consequências terríveis. Gosto de livros que tratam sobre esse tema. E entra aí também uma discussão interessante sobre a privacidade nos dias de hoje. Pelo que li na resenha esse livro trata de vários assuntos importantes e eu já adicionei à minha lista.
Resenha que aguça a curiosidade amigão!!
Grande abraço!
Olá, Rodolfo.
ResponderExcluirPelo visto esse livro traz um misto de assuntos e uma realidade tão pungente que prende o leitor. A premissa é boa e acredito que o autor seja bem inteligente e provocativo.
Darei uma oportunidade.
Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de fevereiro. Serão dois vencedores, dividindo um vale compras e dois livros.
Olá Rodolfo,
ResponderExcluirAmei sua resenha, super positiva...Achei interessante esse livro, o assusto, a historia, digamos que tudo....me chamou muito atenção a historia, nunca li nenhum livro do autor mas estou sempre aberta pra novas aventura...e uma historia também real, uma realidade cruel...Amei!
Olá,
ResponderExcluirNão conhecia esse livro,a resenha toca em pontos interessantes que desencadeiam reflexões e interpretações distintas.
Olá Rodolfo,nossaaa que resenha,somente ela já me deixou intrigada e reflexiva,imagina então a leitura :o !
ResponderExcluirSempre fujo de livros que adentram em histórias de traição,pois sou sempre parcial e acabo não dando crédito para o outro lado,mas pelo visto esse livro nos faz pensar na situação e em ambos os lados por completo,e gostei que ele evoca uma auto reflexão sobre isso! Achei muito interessante também o autor tratar dessa questão de mensagens/comentários impensados,e é bem isso,a pessoa pode ser destruída e cair no ostracismo por conta disto,mas no âmbito nacional é bem fácil de passar rápido e ser esquecido,mas com os amigos,família e comunidade,bom,aí as coisas não passam tão fácil não,e sabemos que para destruir um bom nome nem precisa de muito esforço,mais para construir... Fiquei bem mais interessada por essa parte,acho um tema super atual para ser discutido e se pensar,curiosa para saber a fundo como o autor tratou desse assunto!
Abraços.
Olá!!! Não conhecia esse título, mas adorei poder conferir suas impressões a respeito, dica anotada, acredito que será uma leitura interessante.
ResponderExcluirConfesso que O tribunal da quinta-feira não faz muito o meu estilo de leitura, mas sua resenha me prendeu de tal for que me vi desejando ler esse livro e sair da minha zona de conforto... Parabéns pelo seu talento, e obrigada pela dica!
ResponderExcluirNão conhecia o livro e fui conquistada pela sinopse.
ResponderExcluirSua resenha esta maravilhosa e consegue mostrar toda a intensidade do livro. A historia parere trazer vários pontos para reflexão, o que é sempre um ganho durante a leitura. Pelos quotes adorei a narrativa do autor.
E ai amigão, então, às vezes fico meio receoso de ler esses livros com uma linguagem tão coloquial, que torna-se meio dificil a leitura, mas aos poucos estou me apegando mais a este estilo. Ando lendo diversas coisas, me abrindo para novos autores, e nunca havia ouvido falar de Michel Laub. Fiquei muitissimo curioso para lê-lo agora, e ainda mais a indicação da Manuh O diário da queda. Espero logo logo contar minha impressoes sobre este autor.
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