Ed. LeYa, 2013 - 400 páginas: |
Estamos no início dos anos 1980. Há mais de trinta anos a humanidade convive com os atingidos pelo xenovírus Takis-A, mas a integração ainda caminha a passos lentos. Os abençoados pelo vírus, os ases, combatem os perigos da Nova York que nunca dorme. Os amaldiçoados, com suas deformidades causadas pelo vírus, lutam pela sobrevivência no Bairro dos Curingas. E, no céu, uma ameaça espreita a humanidade, aguardando a oportunidade certa para lançar seu ataque. Um ser extraterreno chamado o Enxame ruma para a Terra, ao mesmo tempo em que alguns ases planejam uma conspiração para controlar o mundo. Entre jogos de aparências, teletransportes e irmandades envoltas em mistério, forças de ases e limpos, seres humanos não infectados pelo vírus, se unem para combater o monstro alienígena e a terrível Ordem que se esconde no Mosteiro de Nova York.Onde comprar:
O perigo vem do espaço
Imaginem vocês uma infinidade de aventuras que se entrecruzam a uma multiplicidade de estilos (já que são muitos autores). Só poderia dar um nó na cabeça do leitor se não fosse editado por ninguém menos que o grande badass da atualidade: George R. R. Martins (também um dos autores). São ganchos e ligações que se encaixam com perfeição.
Se no primeiro livro da saga Wild Cards fazia-se necessária certa bagagem cultural, principalmente sobre a história norte-americana, neste já entramos direto na aventura, nem é preciso ter tanto conhecimento assim. As referências continuam a todo instante, mas são mais atuais e para leitores curiosos pode ser até instigante.
Em Ases nas alturas: Wild cards – Livro 2 (Leya, 400 páginas) as aventuras ganham nova roupagem, saem das décadas de 60 e 70, desvencilham-se de Jetboy e adentram a década perdida de 80 (não sei por que lhe chamam assim, já que me criei nela, aproveitei cada um daqueles maravilhosos dias e, entre outras coisas, vi nascer o rock nacional cheio de pulsação e inventividade, mas deixemos isso de lado).
Neste segundo livro o alienígena Jube, disfarçado de curinga, é quem liga todas as histórias. Quadros de um vitral multicolorido, caleidoscópio ininterrupto de incidentes perigosos envolvendo as vítimas do vírus carta selvagem (ases e curingas); alienígenas de olho na Terra; um androide cheio de sentimentos ao estilo Blade Runner e o restante da humanidade, sem poderes e sem deformidades (os limpos), que podem ter a vida extinta por uma ameaça vinda do espaço, aguardando o momento ideal para atacar. E ela já enviou para a Terra seus peões e eles estão famintos:
Uma terrível Ordem previu a chegada deste Mal. Trata-se de uma organização maçônica que conspira para controlar o planeta, mas não se trata da maçonaria moderna, mas da egípcia, com ritos mais antigos e primitivos, portanto ainda mais herméticos:
Alguém aí percebeu um trecho da canção “Sociedade alternativa” de Raul Seixas e Paulo Coelho (o mago)? É uma delícia quando percebemos tais referências, a leitura passa a ter outro sabor, cheia de significados ocultos. Porém, há muito mais. Lovecraft é arremessado sem piedade nesta grande salada:
Dá pra entender o porquê desta série ser tão aclamada. A grande quantidade de informações nos deixa loucos procurando por cada detalhe no google, enciclopédias e afins. E quando achamos que nada mais pode surgir deste caldeirão percebemos o quão enganados podemos estar – um androide com poderes especiais se junta à turma do bem:
Mais referências – Mary Shelley e Philip K. Dick, com mais de um século de diferença entre eles e a mesma dúvida: pode um ser criado pelo homem adquirir consciência própria e se rebelar contra o criador? Há como codificar sensações humanas ou faltará sempre o “sentir”, que tanto caracteriza nossa espécie?
Inúmeras outras referências que vão de Cagliostro a Chico Xavier estão presentes neste volume pra lá de apetitoso. E é claro que não poderiam faltar sexo e violência, que tanto caracterizam um livro voltado para o leitor adulto:
Enfim, Tachyon, Fortunato, Tartaruga (personagem que adoro) e outros ases terão que se unir aos “limpos” para enfrentar um inimigo que poderá extinguir a vida na Terra. Com tradução e edição impecáveis da editora Leya e um curador pra lá de antenado – Raphael Draccon – esta saga veio pra ficar. Vida longa a Wild Cards!
Imaginem vocês uma infinidade de aventuras que se entrecruzam a uma multiplicidade de estilos (já que são muitos autores). Só poderia dar um nó na cabeça do leitor se não fosse editado por ninguém menos que o grande badass da atualidade: George R. R. Martins (também um dos autores). São ganchos e ligações que se encaixam com perfeição.
Se no primeiro livro da saga Wild Cards fazia-se necessária certa bagagem cultural, principalmente sobre a história norte-americana, neste já entramos direto na aventura, nem é preciso ter tanto conhecimento assim. As referências continuam a todo instante, mas são mais atuais e para leitores curiosos pode ser até instigante.
Em Ases nas alturas: Wild cards – Livro 2 (Leya, 400 páginas) as aventuras ganham nova roupagem, saem das décadas de 60 e 70, desvencilham-se de Jetboy e adentram a década perdida de 80 (não sei por que lhe chamam assim, já que me criei nela, aproveitei cada um daqueles maravilhosos dias e, entre outras coisas, vi nascer o rock nacional cheio de pulsação e inventividade, mas deixemos isso de lado).
Neste segundo livro o alienígena Jube, disfarçado de curinga, é quem liga todas as histórias. Quadros de um vitral multicolorido, caleidoscópio ininterrupto de incidentes perigosos envolvendo as vítimas do vírus carta selvagem (ases e curingas); alienígenas de olho na Terra; um androide cheio de sentimentos ao estilo Blade Runner e o restante da humanidade, sem poderes e sem deformidades (os limpos), que podem ter a vida extinta por uma ameaça vinda do espaço, aguardando o momento ideal para atacar. E ela já enviou para a Terra seus peões e eles estão famintos:
“— Como eu lhe disse, meu amor... Cães e gatos desaparecendo... vira-latas, cães com dono; pessoas nessas partes não estão preocupadas com as leis da coleira. E pombas. E ratos. E esquilos. Muitos quarteirões estão simplesmente vazios da vida selvagem urbana comum. Tirando as piadas sobre a cozinha oriental, acho que isso poderia ser qualificado como evento estranho.
— Entenda isso agora, Mark. Pode não haver nada aqui. Mas, se encontrarmos o que estamos procurando, estaremos enfrentando um monstro parecido com os de filme de horror. Mas é real. É o inimigo de cada organismo vivo deste planeta e ele não tem escrúpulo nenhum.”
Uma terrível Ordem previu a chegada deste Mal. Trata-se de uma organização maçônica que conspira para controlar o planeta, mas não se trata da maçonaria moderna, mas da egípcia, com ritos mais antigos e primitivos, portanto ainda mais herméticos:
“— Não — disse ele. — Você leu Crowley. Ele não via utilidade na moralidade ordinária, nem eu. ‘Faça o que quiseres, há de ser tudo da Lei’. Quanto mais aprendo, mais percebo que tudo está aí, nessa única frase. É tanto uma ameaça quanto uma promessa.”
Alguém aí percebeu um trecho da canção “Sociedade alternativa” de Raul Seixas e Paulo Coelho (o mago)? É uma delícia quando percebemos tais referências, a leitura passa a ter outro sabor, cheia de significados ocultos. Porém, há muito mais. Lovecraft é arremessado sem piedade nesta grande salada:
“— Tem mais uma parte. A coisa que está por trás da moeda de Balsam é uma divindade suméria chamada TIAMAT. É de onde Lovecraft tirou o Cthulhu. Algum tipo de monstro imenso, amorfo, de além das estrelas. Lovecraft provavelmente criou sua mitologia a partir de documentos secretos do pai. O pai de Lovecraft era maçom.”
Dá pra entender o porquê desta série ser tão aclamada. A grande quantidade de informações nos deixa loucos procurando por cada detalhe no google, enciclopédias e afins. E quando achamos que nada mais pode surgir deste caldeirão percebemos o quão enganados podemos estar – um androide com poderes especiais se junta à turma do bem:
“Por um momento, um tremor de medo percorreu o corpo de Travnicek. O fantasma da criação de Victor Frankenstein avultou-se por instantes em sua mente. Uma rebelião por parte do androide era possível? Paixões hostis poderiam desdobrar-se contra o criador? Mas não, havia imperativos predominantes que Travnicek inscrevera no sistema.”
Mais referências – Mary Shelley e Philip K. Dick, com mais de um século de diferença entre eles e a mesma dúvida: pode um ser criado pelo homem adquirir consciência própria e se rebelar contra o criador? Há como codificar sensações humanas ou faltará sempre o “sentir”, que tanto caracteriza nossa espécie?
“...Suas percepções do mundo externo, complexas para um humano e compostas de luz infravermelha visível, ultravioleta, e imagens de radar, pareciam turvas em contraste com a vasta onda de paixão humana. Amor, ódio, luxúria, inveja, medo, transcendência... tudo alinhavava um padrão elétrico análogo na mente do androide.”
Inúmeras outras referências que vão de Cagliostro a Chico Xavier estão presentes neste volume pra lá de apetitoso. E é claro que não poderiam faltar sexo e violência, que tanto caracterizam um livro voltado para o leitor adulto:
“Black atirou quatro vezes no peito de Carroll com arma deste, então, após o policial estar caído, deu mais dois tiros na cabeça...”
Enfim, Tachyon, Fortunato, Tartaruga (personagem que adoro) e outros ases terão que se unir aos “limpos” para enfrentar um inimigo que poderá extinguir a vida na Terra. Com tradução e edição impecáveis da editora Leya e um curador pra lá de antenado – Raphael Draccon – esta saga veio pra ficar. Vida longa a Wild Cards!
Clique na capa para ler a resenha do livro anterior:
Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
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Tinha vontade de ler essa série por ser do George R.R. Martin, mas lendo só pelas sinopses, não me chamava muito a atenção, como Crônicas de Gelo e Fogo o fez. Não sabia que o Martin não escreveu tudo, que tem vários autores, e isso me deixou bem mais sem vontade de ler. A resenha me mostrou que realmente não é uma história que eu iria gostar. Quem sabe daqui a alguns anos.
ResponderExcluirAbraços :)
Nunca gostei do autor não sei porque é mesmo assim nenhum de suas obras me interessou por completo, que sabe para os fãs o livro seja bom, mais acho que antes de começar alguma coleção ele deve terminar outras que havia começado antes assim os leitores não ficarão tão mais curiosos mais do que já estão, não sei esse livro da resenha mais eu não tive tanta curiosidade.
ResponderExcluirOi Rodolfo! Eu ainda não conheço a série, mas achei a resenha sensacional! Todas as referências citadas são me fez ficar mais curiosa sobre a obra! Parabéns pelo texto!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante
Rodolfo!
ResponderExcluirMuito bom ver o livro editado por ninguém menos que o George R.R. Martin.
Melhor ainda ver que o livro já entra direto na ação e trazendo referência dos anos 80 (uma das melhores épocas da minha ).
E claro, o maior orgulho em ver inserida uma parte da música do saudoso Raul Seixas e todo rock nacional.
Sem contar que tem alienígena, não tem como não me interessar.
“Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.” (Guimarães Rosa)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Oi Rodolfo!
ResponderExcluirNunca tinha ouvido flar desse livro, pelo enredo parece bem bacana, vou anotar a dica e tentar ler em breve.
Bjs!
Rodolfo, querido, vc tem uma capacidade invejável de criar links entre as leituras feitas, entre livros distantes no tempo e a leitura atual. E agora me traz esta salada de informações em um livro cheinho de aventuras, referências musicais e literárias (li recentemente e atrasada Frankenstein) e ainda os ecos da década de 80, que vivi sim, minha infância toda preenchida pela melhor das décadas, meu comecinho de interesse adolescente tb marcado aí, pelo rock nacional que nunca mais vi tão criativo. E ainda fecha com referência ao Chico, doce Chico, que tanto fez meu coração palpitar e minha cabeça tentar imaginar como ele está remetido a uma trama assim?
ResponderExcluirFico pensando aqui que livros e filmes que falam dessas interferências extraterrenas e a eterna luta humana pela sobrevivência não estão no ambiente exclusivo da imaginação, do irreal, tem algo aqui, neste momento, em paralelo, que desconhecemos e que sutilmente se mostra a nós. Quem for intuitivo e perceptivo que capte.
Senti nas suas palavras uma empolgação tão adolescente que me pergunto: por que 3 estrelindas? Bj
Olá!!! Já tinha ouvido falar dessa série, mas não vou me aventurar em ler, pois terão mais 20 livros pela frente, é espera demais para aguardar o lançamento de tantos livros.
ResponderExcluirOi, Rodolfo!
ResponderExcluirEu quase consegui O Começo de Tudo numa troca no skoob, mas acabou não dando certo.
Eu amo livros que falam sobre alienígenas e vírus, e por isso estou louca para ler e tirar minhas próprias conclusões! Beijos
Livros com tantas referências podem me deixar um pouco confusa e não sei se leria nesse momento... A série me interessou pelos aliens, mas teria que ler com calma e descobrir primeiro pq a série e aclamada, já q eu não conhecia rsrs
ResponderExcluirOi Rodolfo, tudo bom?
ResponderExcluirCurti a sua resenha, ainda não li nenhum livro da série, e assumo que não pretendo ler, por mais que pareça bom, ainda mais com tantas referencias, acho que ficaria louca, seria bacana a experiencia, já li Guerra dos tronos do autor e gostei muito, quem sabe eu venha a dar uma chance à Wild Cards.
Beijos *-*
Hum,George R.R.Martin,já me aventurei na leitura das crônicas de gelo e fogo(e recomendo),por enquanto vou acompanhar Wild Cards pelas resenhas.
ResponderExcluirAchei a proposta da história bem dinâmica,cheio de referências.
Ola.!!
ResponderExcluirNo momento nunca ouvi muito sobre o autor e nem sobre o livro...achei a historia super interessante, legal e bem diferente...acho que não seria muito meu tipo, eu acho..quem sabe eu me interesse bastante por ele!!
Não me interessei pela trama de Ases nas alturas: Wild cards - Livro 2 e acredito que a saga Wild cards não faz meu estilo de leitura, talvez seja essa grande quantidade de informações presentes, não curto livro nesse estilo... então, dificilmente eu leria esse livro...
ResponderExcluirOi Rodolfo.
ResponderExcluirJá tinha ouvido falar do autor a algum tempo, mas confesso que o seu tipo de escrita não faz muito meu gênero não, apesar de tudo gostei da premissa desse livro e irei pesquisar a resenha do primeiro com certeza, fiquei curiosa sim para conferir, apesar de ter quase absoluta certeza que odiaria a quantidade excessiva de informações, ao ponto de ter que pesquisar.
Boa noite.
Olá Rodolfo.
ResponderExcluirQuando vi a primeira capa de Wild Cards eu pensei que fosse uma graphic novel. Mas legal saber que é uma história escrita por diversos autores e unida pelo rei George.
O que chamou minha atenção foi o fato de ter várias referências, pois eu gosto bastante de pesquisar enquanto conheço a história! Mas a quantidade de livros da série desanima um pouco.
Obrigada pela dica.
Beijinhos
Olá Rodolfo!
ResponderExcluirJá tinha ouvido comentários sobre essa série,acho que se não me engano você fez uma resenha do livro 1(ou estou enganado?).Só frase "alienígenas de olho na Terra"já seria um farol para os meus olhos sedentos de assuntos nesse gênero.Porém só de ver o nome do George Martin como um dos autores desanima de iniciar a série.Ando muito decepcionado com ele e só vai se redimir comigo quando terminar de escrever as Crônicas de Gelo e Fogo.
Parabéns pela resenha que está supimpa como sempre!!Abraços.
Olá, Rodolfo.
ResponderExcluirAdoro livro com vastas referências entrecruzadas e que fogem do comum, então, obviamente, essa obra já me chamou a atenção. O fato de ter conexão com momentos históricos e culturais, além de ser escrito por vários autores, é também positivo.
Darei uma chance.
Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de fevereiro. Serão dois vencedores, dividindo um vale compras e dois livros.
Rodolfo,não conhecia essa obra ainda,mas achei super interessante a premissa,mesmo não sendo do meu gosto habitual,o livro parece ser bem estruturado e com foco,mesmo tendo tantos personagens e várias coisas acontecendo...isso com certeza se deve ao fato do famosíssimo George R. R. para dar ordem na história...não conheço esse autor,mas já ouvi falar maravilhas deles,e você mais uma vez me confirma isso!
ResponderExcluirAchei bem interessante essa jogada de referências na trama,mas as que você cita na resenha,eu já percebo que eu ficaria um pouco perdida,pois o tipo de referências citadas não são das que eu tenho interesso,principalmente no que se diz respeito á músicas,então eu ficaria "boiando" rs :/
Mas ótima resenha,para quem gosta do gênero aparenta ser um ótimo livro!
Abraços.
Gosto muito de livros cheios de referencias e teorias, sou o tipo de leitor que vai sim consultar detalhes no google, enciclopédias e afins :D
ResponderExcluirTer George R. R. Martins envolvido é uma garantia de qualidade da obra.
Quero muito iniciar a leitura da serie.
Oi!
ResponderExcluirEssa serie sempre me deixou um pouco perdida e curiosa sobre o conteúdo de suas historia, achei bem diferente essa serie, mas estou interessada em ler pelo menos o primeiro livro, achei legal como temos as historias em décadas diferentes e principalmente adorei as referencias que o livro trás !!
Oi Rodolfo...
ResponderExcluirNão conhecia a série... Gostei muito da sua resenha, mas confesso que a premissa do livro não chamou minha atenção... Essa mistura de alienígenas com vírus não faz parte do estilo de leitura que eu curto... Não descarto a possibilidade de lê-lo em um outro momento.
Abraços.
Oi, gostei muito da resenha, mas fiquei receosa ao ver que é do mesmo autor das Crônicas de Gelo e Fogo, achei desnecessário aquela matança desenfreada
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