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17.5.17

Wild Cards #03: Apostas Mortais [editado por George R.R.Martin]

Apostas Mortais
Ed. Leya, 2014 - 400 páginas:
      Vingança é a palavra de ordem. E a vida parece estar por um fio... Depois da invasão alienígena que sacudira o mundo, curingas e ases de Nova York têm muito a comemorar. E o auge dessas comemorações acontece no dia 15 de setembro, data em que outra intervenção alienígena mudou por completo a vida de todos os seres humanos e de alguns alienígenas, como de Jube e do próprio Dr. Tachyon. E também a do Astrônomo, que volta neste volume da série para uma fria e bem-calculada vingança. Neste romance-mosaico reencontramos Ira, Ceifador, Nômada, Jack, Brennan, Kid Dinossauro, Uivo e muitos outros ases e curingas que se reúnem para o Dia do Carta Selvagem. Entre roubos e buscas desesperadas, gritos supersônicos e dinossauros-mirins, o destino desses personagens é posto em xeque a cada hora deste dia, considerado um dos mais festivos para a cidade de Nova York e certamente um dos mais sangrentos desde a queda do meteoro que trouxe o vírus carta selvagem para a Terra. 

Onde comprar:

A megalomania de um vilão quase imortal

É difícil resenhar livros de séries sem soltar algum spoiler. Então, só para relembrar sobre a trama: Após a detonação de uma bomba alienígena contendo um vírus (qualquer semelhança com o “agente laranja” parece não ser mera coincidência), parte considerável da população é dizimada. Uma parcela dos sobreviventes é afetada. Alguns recebem habilidades físicas ou mentais e são chamados de ases, outros sofrem transformações grotescas e tornam-se coringas. Ases e curingas vivem em constante conflito e no meio deste conflito encontram-se os limpos (que não foram afetados pelo vírus) e alguns alienígenas.

O Astrônomo é o grande vilão de Apostas mortais: Wild Cards – Livro 3 (Leya, 400 páginas) e talvez da série toda. Prometeu vingança ao grupo que desmantelou sua gangue de maçons e não descansará enquanto não se der por satisfeito. Comanda sacrifício de jovens mulheres para ganhar maiores níveis de energia e controlar um arsenal de habilidades que o deixam à beira da imortalidade.

“— Sabe que dia é hoje?
— Dia do Carta Selvagem. Todo mundo sabe disso. — Spector pegou as calças de veludo cotelê do chão.
— Sim, mas também é outra coisa. O Dia do Juízo Final. — O Astrônomo entrelaçou os dedos.
— Dia do Juízo Final? — Ele vestiu as calças. — Do que você está falando?
— Daqueles desgraçados que arruinaram meu plano. Intervieram em nosso verdadeiro destino. Impediram que dominássemos o mundo. — Os olhos do Astrônomo reluziam. Havia uma loucura neles que nem mesmo Spector tinha visto antes. — Mas há outros mundos. Este aqui não esquecerá tão cedo do meu tiro de misericórdia nos malditos que ficaram no meu caminho.”

Para alcançar seus objetivos o Astrônomo obrigará alguns asseclas arrependidos a tomarem partido nesta empreitada. Passa a amedrontar Spector (pode matar apenas com o olhar), e a incitar o ódio que Roleta (envenena o parceiro durante o sexo) carrega por Dr.Tachyon, afinal muitos o culpam por serem como são, querem vingança e só vão sossegar com o alienígena morto.

“— Ah, minha preciosa. É assim que você se esconde de sua alma? Minha pequena tola. Você deveria abraçar o ódio, lambê-lo, comê-lo, deleitar-se com ele. Estou lhe oferecendo uma oportunidade única de vingança. Para retribuir a perda com dor...
... E o fluxo de memória voltou. A coisa deformada nojenta que jazia entre suas pernas. O resultado líquido de tantas horas de parto doloroso. Um monstro tão grotesco que até mesmo as enfermeiras odiaram tocá-lo.”

Como podem perceber, “vingança” está no prato do dia. Entre os componentes do grupo que enfrentou o Astrônomo temos Fortunato (amplia seus poderes através do prazer). Provavelmente é o único com poder para equiparar-se com o vilão.

“Fortunato sentiu as pernas saírem do chão e dobrarem-se em posição de lótus. Os dedões tocaram os indicadores e pousaram sobre os joelhos. Ele sentiu como se o orgasmo final... ainda estivesse acontecendo. Quando ela o abraçou e lançou o poder de volta para dentro dele, foi como explodir em átomos e se reunir com o universo inteiro dentro dele. Sentia-se como o centro do sol, com as labaredas de energia saindo dele de forma incontrolável. Sentia como se nunca fosse acabar.”

Nos primeiros dois romances o universo de Wild Cards foi sendo criado, o mosaico ia se expandindo inúmeras vezes, as histórias se tocavam em alguns pontos, mas também se afastavam. Neste já podemos notar a convergência, as inúmeras conexões se confundindo como uma rede neural. Gostei mais, pois agora se tornou uma história única com vários envolvidos. Cada capítulo é uma determinada hora do dia e o desenrolar da trama acontece em 24 horas – mortes, revelações, conflitos, guerra.

Lembrando que a saga se iniciou nos anos 80, é impossível não compará-la às HQs de heróis da Marvel e da DC, que parecem quase pueris comparados a esta. Sou capaz de imaginar o rebuliço causado dentro das redações e departamentos de criação ao notar o sucesso de Wild Cards. Esta mudança de paradigma, alteração para uma temática voltada ao público adulto, redundaria em “Watchmen” do mago Alan Moore. Mas aí já é outra história.

O enredo continua calcado no pensamento que ganhou forma nos anos 80, mas acabou solapado pela nova era Trump, truculenta e egoísta, assim como acabou enterrando nosso expoente maior – o poeta Gentileza. Prova disso é o discurso proferido pelo Dr.Tachyon no “Dia do Carta Selvagem”, observado tanto por ases, quanto por curingas:

“Enfatizo as diversas conquistas desse povo notável, pois existe um novo ânimo neste país que eu acho temeroso. Surge novamente uma tentativa de delinear o que é norte-americano, de desprezar e discriminar aqueles que existem na periferia desta ‘maioria’ de contos de fadas. E é um conto de fadas. Cada pessoa é um indivíduo único no fim das contas. Não existe ‘consenso de opinião’, não há ‘jeito certo’ de fazer as coisas. Há apenas pessoas que, não importa o quanto sejam horríveis e distorcidas do lado de fora, são impulsionadas por dentro pelas mesmas esperanças, sonhos e aspirações que impulsionam a todos nós.”

E, logicamente, a grande epidemia que tomou conta do planeta nos anos 80 não poderia ficar de fora. Ela estava lá para levar aqueles que não o foram pelo vírus Carta Selvagem:

“— É o retrovírus — ele falou. — Ele é assassino. Acabei de vir do meu médico. Infelizmente, o resultado foi positivo. — Ele suspirou. — Bem positivo.
— Retrovírus? — Jack perguntou. — Você quer dizer que o carta selvagem...
— Não — Jean-Jacques o interrompeu. — O verdadeiro assassino. — A palavra parecia grudada na sua garganta. — AIDS.”

Os dois primeiros romances da série têm histórias individuais, como se fossem contos para cada personagem. Há problemas com o ritmo, com a maneira de escrever e a qualidade dos escritores envolvidos. Parecia uma colcha de retalhos bem costurada pelo talentoso George R.R.Martin, mas ainda assim uma colcha de retalhos.

Neste há uma amarração com um posfácio explicando este grande mosaico e afirmo ter valido a pena ter lido cada um deles, principalmente este terceiro. O universo de Wild Cards é apetitoso e pode seguir por caminhos tão incríveis e fantasiosos (são super-seres vivendo entre nós) que já não vejo a hora de me jogar no quarto livro da série. Quero viajar novamente pelos caminhos de Fortunato, Nômada, Kid Dinossauro, o grande Tartaruga, Uivador, Dr.Tachyon e também enfrentar com eles os vilões Astrônomo, Ceifador, Roleta e tantos outros.

A grande sacada e o objetivo maior deste livro parece ser a indicação das mazelas de nosso mundo e a busca de mecanismos para combatê-las, tocar na ferida de forma ficcional com propósito de atingir o real. E não se enganem: este é um livro para adultos. Seu final é digno de um filme – perfeito!

Clique na capa para ler as resenhas dos livros anteriores:

Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
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46 comentários em "Wild Cards #03: Apostas Mortais [editado por George R.R.Martin]"

  1. Oi Rodolfo.
    Eu estou apaixonada por esta capa eu sempre quis conhecer a escrita do autor mas confesso que o tamanho dos seus livros sempre me deixaram com pé atrás Adorei essa premissa fiquei um pouco confuso no começo mas acho que entendi mais ou menos o que você quis passar eu gosto muito desse cenário de fantasia e fiquei curiosa para saber o que você quis dizer com o final de digno de um filme.
    Bjs.

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    1. cara Marlene, as capas são realmente de arrepiar. muitas vezes compro livros pelas capas, sei que não deveria, mas elas me atraem como chocolate, rs. no início o enredo é um pouco confuso, um mosaico para ir juntando aos poucos. depois a gente se adapta e neste, que é o terceiro livro, tudo se encaixa e torna-se uma só aventura. muito legal. corra pra ler e você irá entender quando digo "digno de um filme". brigaduuuu

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  2. Oi Rodolfo, tenho curiosidade com relação as obras desse famoso autor, mas ainda não comecei a ler seus livros, assim não conhecia a série e é a primeira resenha que leio de um de seus livros, sendo este o terceiro, confesso que fiquei perdida em alguns momentos, mas deu pra entender que a série é boa (apesar da questão da colcha de retalhos dos primeiros volumes) e anotei a dica ;)

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    1. cara Lili, que bom que entendeu. se não conseguir por ser o terceiro, leia as duas resenhas anteriores pra ter uma visão mais abrangente. é uma saga bem legal, com uma roupagem diferente, um x-men versão Martin, mais adulta. então corra pra ler e me diga o que achou. brigaduuuuu!

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  3. Olá Rodolfo!
    Nunca li nenhum livro do George, mas sempre me interessei pelas histórias.
    Quero começar por Game of Thrones, que já está na lista de leitura faz um tempo.
    Adoro quando mesmo fazendo parte de uma série, são livros com histórias individuais!
    Obrigada pela dica ;)

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    1. cara Isabela, tive este mesmo problema, as "crônicas..." descansam em minha estante, são livros imensos e acabo protelando a leitura. na verdade os dois primeiros livros têm histórias (adorei vc ter escrito histórias, pq estórias está fora de moda, existem histórias reais e histórias fictícias) individuais sim, mas neste terceiro volume há uma amarração entre todas as personagens. ficou bem interessante e avançou um nível acima. corra pra ler e depois me diga o que achou. brigaduuuu

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  4. Oi,
    Eu amo os livros do George, mesmo as vezes sendo um pouco difícil de entender ou acompanhar, pela quantidade que parece infinita de personagens e nomes, haha! Mas essa série ainda não tive 'tempo' de ler, mas num futuro bem próximo eu começo.

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    1. cara Rafaela, não só a quantidade me encanta (Stephen King tem este mesmo "probleminha", insere 100 personagens, mata 50 e insere mais 150, rs), mas a qualidade de seus escritos. esta saga tem inúmeras mãos, um universo de escritores com qualidades díspares, porém vale a pena ler porque temos as mãos de Martin para organizar tudo. leia também. brigaduuuu

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  5. Oláá
    Já li todos das cronicas de gelo e fogo, adoro a forma como ele constrói a estória, riqueza em detalhes e como as coisas se interligam, além de que tudo é importante! pelo visto essa série deve seguir a mesma tendência.
    Ainda assim é meio estranho imaginar martin escrevendo sobre alienígenas ou vampiros (como é o caso da outra série)
    XD

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    1. cara Tarcila, que inveja tenho de ti. esta série não tem apenas Martin, mas uma legião de escritores, por isso muitas vezes notamos diferenças. de qualquer forma, Martin está envolvido, então é sinal de que tem coisa boa. acho que se Martin escrever sobre bullying ou um romance romântico, vou gostar da mesma forma, rs. brigaduuuuu

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  6. Oi Rodolfo, acredita que nunca li nada do autor? Mas pela resenha parece ser uma boa obra e que bom que teve uma boa amarração, um dia ainda lerei George R.R Martin!

    Bjs,Mi

    O que tem na nossa estante

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    1. acredito sim (Michele, seria você?), também protelei bastante a leitura de Martin. iniciei por uma saga diferente daquela que fez sucesso estrondoso por aqui. confesso que o início foi um pouco difícil, mas neste terceiro volume as coisas ficaram melhores, redentoras. então bora ler também e brigaduuuuu

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  7. Rodolfo querido!
    Não tem como não curtir os livros do autor, mesmo quano o tema que permeia toda leitura seja a ingança, que é um tema que não gosto muito de acompanhar, mas em sendo do autor, e tendo o aval em sua resenha, nem posso me privar da leitura.
    “Conhecer os outros é sabedoria. Conhecer-se a si próprio é sabedoria superior.” (Lao-Tsé)
    Cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA DE MAIO 3 livros, 3 ganhadores, participem

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    1. cara Rudyyyynha, como vc bem disse é impossível não curtir os livros de Martin, porém especificamente nesta saga há vários autores capitaneados por ele, a maioria talentosos, mas com estilos diversos, o que algumas vezes confunde. este terceiro livro lavou a alma de quem investiu na leitura da saga. adorei. brigaduuuu!

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  8. Oii Rodolfo!!
    Fico babando nas obras de Martin, eu tentei ler A guerra dos tronos mas é mto extenso e o livro não era meu, precisei devolver antes de conseguir terminar, mas eu pretendo continuar assim q surgir uma oportunidade, gostei mto da escrita dle, esse aí tbm vai pra listinha.
    Bjs!

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    1. cara Aline, você não é a única, me inclua nessa também, rs. nem pego mais livros emprestados, porque se gosto de algum acabo ficando bem resistente a devolvê-lo, rs. se esta saga foi pra sua listinha não desanime nos dois primeiros volumes, o terceiro virá pra te colocar um sorriso no rosto. brigaduuuu

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    2. Aaah que bom saber que não sou a única Rodolfo...
      Tanto q até parei d pegar emprestado por conta disso...
      Não irei desanimar, estou curiosa pra continuar!
      Bjs!

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    3. querida, costumo dizer que o melhor lugar para um livro morar é em minha estante, rsrsrs

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  9. Apesar das edições desses livros serem lindas, e realmente chama atenção do leitor por esse fator, ainda sim nunca me interesse pela leitura, pois a premissa não e algo que me chama a atenção, ou me cativa. Porém e possível notar pela sua resenha que a trama e envolvente, intrigante, entre outros pontos positivos. Por isso quem gosta desse tipo de leitura deveria dar uma chance a leitura.

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    1. Lana, todos temos nossas preferências, claro. algumas vezes saio da zona de conforto e me embrenho em outro tipo de leitura, mas sempre volta para aquela que me é mais confortável, sem contar aquelas que não me aventuro de jeito nenhum (ex: autoajuda). por isso não a culpo de não querer iniciar a leitura desta saga, mas não abandone este autor, ele é maravilhoso. brigaduuuu

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  10. Olá!!!!
    Ainda não li a nenhum dos livros do autor mas espero poder conferir em breve, essa série me pareceu bastante boa uma fantasia em que o ser humano se envolve em qualquer tipo de conflito nas quais os lados diferentes entram em conflito, gostei de conhecer um pouco.
    Até mais!!!

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    1. cara Marília, que bom que esta saga lhe chamou a atenção. é um tanto complexa em seu início, mas a gente vai se acostumando e no fim é presenteado com livros que entrecruzam todas as histórias. uma maravilha. brigaduuuuu

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  11. Rodolfo, que bom que agora vc reuniu as peças todas e teve um panorama mais amplo do que foi amarrado nos livros anteriores. Séries correm o risco dos altos e baixos, fica difícil ir superando o livro anterior, só mesmo bons autores conseguem manter o ritmo. Aqui acredito que vc viu o crescimento da trama. Para adultos... então seria bem mais desafiadora, fugindo de expedientes mais previsíveis e convidando tanto ao raciocínio como a algumas reflexões, ou ainda críticas nas entrelinhas. Bom, esse universo do enredo não é o que costumo ler, então preciso ficar bem atenta à sua resenha para compreender essa guerra bem x mal. De qualquer forma, o antagonismo da ficção reflete também o da nossa vida bem real, que, apesar de não bem delimitado, nas páginas de R.R. Martin ganha suas projeções da nossa eterna luta interna. Beijo.

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    1. cara Manuh Hitz, séries são repletas de altos e baixos e esta tem o agravante de ter inúmeros escritores, então muitas vezes o estilo de um acaba minando o outro. a sorte é que quem organiza tudo é o mágico George Martin, o cara é fantástico e neste terceiro livro consegue ligar pontos que me pareciam impossíveis. como em outra de suas sagas não tem apego pelos protagonistas, todos estão sujeitos às intempéries da vida. os heróis sofrem e são cheios de defeitos; os malvados são realmente maus (estes não têm conserto, rs). gostei mais deste que dos anteriores, acho que agora a coisa irá fluir. adorei seu comentário sobre a "eterna luta interna", você matou a charada. brigaduuuuuu!

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  12. Oi!
    Ainda não li nenhum livro dessa serie e quando via a serie ela não chamava minha atenção, mas li algumas resenhas sobre a serie que me fez ficar curiosa para poder conhecer essa historia, acho interessante esse mundo que o autor cria e ainda mais sendo uma serie iniciada nos anos 80, ainda não li nada do autor, mas se tiver oportunidade quero ler pelo menos o primeiro livro da serie !!

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    1. cara Suzana, isso não é privilégio seu. também protelei horrores até ler o primeiro livro desta saga e também o primeiro livro que tinha o nome de Martin envolvido, apesar de ter as "crônicas de gelo e fogo" e outros livros dele também. esta série se inicia em 1946, logo após o final da segunda grande guerra mundial. o livro 3, que é o desta resenha, é que transita pelos anos 80, ok? não perca a oportunidade de ler Martin, ele é viciante. brigaduuuuu

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  13. George R.R.Martin é um baita de um gênio. A leitura é contagiante, brilhante e muito criativa. Quando a essa série eu não li ainda, mas espero ler. Acompanho a A guerra dos tronos. E a resenha dessa serie é ótima, parabéns!

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    1. cara Ludmila, concordo contigo, o cara é muito bom, viciante mesmo. obrigado pelas palavras carinhosas.

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  14. Olá! Essa série parece ser muito interessante, no entanto por ser composta de muitos livros me desanima a começar a lê-la, embora tenha ficado bem curiosa para ler este final, quem sabe quando todos os livros estiverem publicados eu não leia.

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    1. cara Elizete, também tenho problemas com séries grandes, mas acabei não aguentando e partindo para a leitura dessa. não me arrependi, ela é cheia de referências legais. talvez você tenha que esperar muito tempo até o lançamento desta saga que lá fora já conta com 23 livros. isso mesmo, 23 livros. brigaduuuuu

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  15. Oi Rodolfo,
    Que bom que a série é digna de filme! Gosto bastante quando o autor lança um livro que amarra bem os anteriores. Ao que aprece temo um mix de criaturas e situações nesse universo fantasioso.
    Gostei da dica
    beijos

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    1. cara Aichha, é sim, fiquei imaginando todo o cenário e a transposição dele para a telona. é meio que um x-men mais adulto, coisas de Martin. leia e depois volte pra gente prosear. brigaduuuuu

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  16. Oi, Rodolfo
    Gostei da explicação dos primeiros funcionarem quase como um conto, ás vezes um primeiro livro desanima, mas se tem um sentido vale a pena a leitura.
    Hum..o final é digno de filme?Fiquei curiosa

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    1. sim cara Helen, é bom demais quando a gente não abandona a leitura de uma saga e acaba presenteado com um belo enredo amarrando tudo. foi isso que aconteceu comigo e espero que você esteja tão curiosa quanto fiquei ao ir chegando rapidamente ao final deste terceiro livro. brigaduuuu

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  17. Ainda não li nenhum livro do autor, mas tenho curiosidade em ler. Esse volume deve ação pois quando tem vingança tem muita ira em volta ainda mais esse vilão sendo tão cruel que sacrifica mulheres, adoro quando os finais são perfeitos.

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    1. cara Maria, não perca tempo, Martin é um espetáculo. este, que é o livro 3 da saga é indiscutivelmente o melhor da série que li até agora. brigaduuuuuu

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  18. eu perdi a coragem de ler essa série pq ela é muitooo grande e sem perspectiva de fim... normalmente séries assim eu gosto quando cada volume é meio que independente, sabe quando a história tem um arco maior, mas dá para entender se ler só um livro
    enfim...
    pensando se dou uma chance para a série

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    1. cara Mariana, não posso culpá-la ou criticá-la por isso, também sou assim na maioria das vezes, tenho certa preguiça quando a série vai se estendendo décadas sem pódio de chegada, rs. porém, o que me chamou a atenção foi o nome de George R.R.Martin em letras garrafais. este nome, por si só, me atrai e eu inadvertidamente sempre me atiro a ele. nem tenho como lhe dizer se esta série será totalmente trazida pra cá, mas posso te dizer que é muito boa, uma delícia de se ler. brigaduuu

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  19. Oi, Rodolfo!
    Sou fã do autor, mas como poderia ser diferente, não é mesmo? Tenho a série A Guerra dos Tronos, estou começando a leitura, mas já totalmente viciada! Sinceramente eu não conhecia essa série que você resenhou, mas já fiquei muito interessada. Por tudo que você comentou não tem como não querer ler! Já fiquei com grandes expectativas e espero ter a oportunidade de conferir logo, logo.
    Abraços.

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    1. cara Márcia, se você é fã de Martin então já está com uma perna inteira dentro desta saga. não perca mais tempo, jogue-se nesta também, você irá se surpreender. brigaduuuu

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  20. Olá
    Amei a capa, ela é realmente incrível, entretanto a estória não me chamou atenção. Esse não é o meu estilo de leitura, apesar de eu adorar uma vingança. Enfim, amei a resenha mas não sei se leria o livro. Beijos!!

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    1. cara Tailane, sei bem como você se sente, muitas vezes não há empatia com o enredo. mas não tem problema, há um universo inteiro de leituras que nos fazem brilhar os olhos e quando quiser tentar algo diferente então talvez esta seja uma série que você poderá escolher. brigaduuuu

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  21. Oi Rodolfo,
    Já tinha visto a capa de Wild Cards nas redes sociais, mas não havia procurado saber nada da história. Quero muito conhecer algum trabalho envolvendo George R.R.Martin, mas tenho um pouco de "preguiça" de ler seus (gigantescos) livros, então acho que estes romances podem ser uma boa pedida. A premissa de Wild Cards é bem interessante, pois gosto de histórias que envolvam o fim da raça humana ou algum tipo de modificação genética da mesma. Vou pesquisar mais sobre esses livro e me aventurar nesta história.

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    1. cara Gislaine, a gente acaba se acostumando com os "tijolos" do velho Martin. se você quiser se aventurar por este universo verá que ele é escrito por vários autores, com estilos diversos e cores variadas, uma experiência bem diferente. aventure-se e depois me diga o que achou. brigaduuuu

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  22. Olá,
    Não li nada desse autor, se para eu conhecer alguma obra dele com certeza eu escolheria essa serie. E uma ação na certa, com muitas intrigas e misterio, e vejo que também há coisas sobrenaturais coisas que adoro muito em livros, coisas de outros mundos. E foi incrivel conhece um pouco sobre a obra desse autor.

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    1. cara Lily, que comentário legal, menina. não sei se esta saga dá pra entender bem como Martin produz, já que não há apenas ele escrevendo, mas um universo inteiro de escritores. por outro lado há personagens que são criados por ele, logo ele escreve sobre o mesmo e dá pra perceber ali a mão do mestre. obrigaduuuuu

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