Ed. Pendragon, 2016 - 90 páginas |
Olá, Se você estiver lendo esta sinopse, não compre este livro. Sério, o que você está fazendo com os Contos Amargos na mão? Devolva-o discretamente à estante e ande como quem não quer nada para a sessão infanto-juvenil, pegue alguma ficção científica ou o que quer que os jovens leiam hoje em dia e se esqueça dos Contos Amargos. Os autores garantem que esta seria a melhor decisão. Por quê?Bom, porque este livro vai quebrar o seu coração, caro leitor. Cada uma das histórias do Contos Amargos foi pensada para tocar as suas emoções de maneiras diferentes e inesquecíveis. Você vai rir, chorar, se apaixonar e se desesperar enquanto devora as páginas deste livro, e tudo isso para quê? Não há finais felizes aqui, caro leitor, só um livro que vai te deixar com um gosto amargo de quero mais. Fuja. Nós avisamos.
Onde comprar:
A vida é bem mais perigosa que a morte
Começo a resenha com um trecho entusiasmado de uma canção de Cazuza que diz muito deste livro. Não me conectei de imediato, acabei deixando o livro para um outro momento.
A facilidade de saber para onde vão os contos, qual caminho irão tomar, no começo afugenta um pouco o leitor desavisado. Acabou por me fazer o livro descansar. Deixei-o ali na estante, parado, esperando oportunidade que se encaixasse no meu momento, que estivesse na mesma vibração que a minha. Minha decisão se mostrou correta. Este dia chegou e os contos continuaram previsíveis e, talvez por isso mesmo, angustiantes. É como um filme do Hitchcock, você sabe o que vai acontecer, mas não consegue se esquivar do inevitável.
Contos amargos (Pendragon, 90 páginas) me chamou a atenção pelo título e pela capa. Mas não só por isso, mas também porque entre os autores havia a querida Alessandra Morales, além de Allana Machado, que foi com quem mais me identifiquei, Bruno Catão e Paulo Vitor Mendonça. Turma da pesada querendo fazer barulho.
O cardápio aqui é indigesto, doenças físicas e psíquicas num grande caldeirão: mágoa, medo, violência, depressão, perda de fé, câncer, morte.
O mal do século XXI é personagem central e nos é apresentado em toda sua majestosa figura. Não há necessidade de ter convivido com alguém que sofre desta doença (hoje em dia é difícil não conhecer alguém assim), basta beber um pouco de cada palavra do conto para notar o buraco escuro e sem fundo em que o indivíduo se meteu. A chance é mínima de encontrar uma saída.
O desespero é tamanho que personagens e mais personagens questionam a fé. Por que lutar se no final das contas já nascemos derrotados diante de inimigos poderosos tais como os que se encontram escondidos dentro de nossas próprias células?
Somos o início, o caminho e o fim de nós mesmos. Não há como fugir disso. Mas será que nos cabe acelerar este processo para fugir da dor?
E se finais felizes não existissem? E se tivéssemos doses cavalares de realidade? O leitor é um ser estranho, pois quando o livro retrata uma verdade “fictícia” ele se esbalda, lê, indica para os amigos. Bastou espelhar a realidade a coisa muda de figura, ele teme, engasga-se e tende a se afastar.
É preciso um olhar sensível voltado para os detalhes cotidianos, para a simplicidade explícita de uma flor ao vento. É preciso antes de tudo, um olhar “diferente” do que estamos acostumados, mesmo que estejamos diante da “indesejada das gentes”, ainda que sem portar a foice, sua companheira inseparável.
Há doçura sim, mas tem que ser trabalhada dentro da gente, como o cacau que de amargo torna-se extremamente doce. Mas isso não nos é dado facilmente. Tudo o que se passa aqui em cada conto é para nos lembrar de viver a vida intensamente, porque o mal está à espreita em todos os cantos escuros, basta observarmos com um pouco mais de atenção, pois poderá ser a última vez que o façamos.
Este vigoroso livro é a prova de que existem coisas e situações piores que a morte!
Começo a resenha com um trecho entusiasmado de uma canção de Cazuza que diz muito deste livro. Não me conectei de imediato, acabei deixando o livro para um outro momento.
A facilidade de saber para onde vão os contos, qual caminho irão tomar, no começo afugenta um pouco o leitor desavisado. Acabou por me fazer o livro descansar. Deixei-o ali na estante, parado, esperando oportunidade que se encaixasse no meu momento, que estivesse na mesma vibração que a minha. Minha decisão se mostrou correta. Este dia chegou e os contos continuaram previsíveis e, talvez por isso mesmo, angustiantes. É como um filme do Hitchcock, você sabe o que vai acontecer, mas não consegue se esquivar do inevitável.
Contos amargos (Pendragon, 90 páginas) me chamou a atenção pelo título e pela capa. Mas não só por isso, mas também porque entre os autores havia a querida Alessandra Morales, além de Allana Machado, que foi com quem mais me identifiquei, Bruno Catão e Paulo Vitor Mendonça. Turma da pesada querendo fazer barulho.
O cardápio aqui é indigesto, doenças físicas e psíquicas num grande caldeirão: mágoa, medo, violência, depressão, perda de fé, câncer, morte.
"A verdade é que não sei ser mais nada, é por isso que preciso sair quando é escuro. Mas quando estou só comigo eu sei ser. Sei ser princesa, sei ser arqueira, exploradora e sei ser virgem. Sei gostar de incenso e dançar nua sem a obrigação de seduzir."
O mal do século XXI é personagem central e nos é apresentado em toda sua majestosa figura. Não há necessidade de ter convivido com alguém que sofre desta doença (hoje em dia é difícil não conhecer alguém assim), basta beber um pouco de cada palavra do conto para notar o buraco escuro e sem fundo em que o indivíduo se meteu. A chance é mínima de encontrar uma saída.
"Eu não me sentia triste, apenas não me sentia feliz, a vida seguia sempre a mesma. Só as brigas em casa aumentavam, eu não aguentava mais meus pais se metendo em tudo, não me deixando em paz. Eles discutiam comigo dizendo que eu não me movia, não fazia nada, que eu era preguiçoso. E eu sabia do que eles falavam, mas apesar de ter energia, eu não tinha vontade. Um dia retruquei que não entendia o motivo de eles fazerem as coisas, não entendia o amor da minha mãe por um monte de mato. Ela me estapeou."
O desespero é tamanho que personagens e mais personagens questionam a fé. Por que lutar se no final das contas já nascemos derrotados diante de inimigos poderosos tais como os que se encontram escondidos dentro de nossas próprias células?
"Sádicos. Amando o sofrimento sincero de quem esteve com ela; especialmente o da minha mãe, que assistiu minha avó se acabar enquanto morria para si mesma, para cuidar para que vovó não morresse. O corpo da velha dona Vanda estava se multiplicando por dentro para destruí-la. Em dezembro a barriga doeu, em julho a barriga a matou."
Somos o início, o caminho e o fim de nós mesmos. Não há como fugir disso. Mas será que nos cabe acelerar este processo para fugir da dor?
"Então essa é a cara da morte, ela observou. Parecia mais bonita que há dois meses, parecia muito mais radiante do que há uma hora. Agora ela via cores no espelho. Cores e um quase sorriso ou qualquer outra coisa que a fazia sentir-se muito melhor. Suicídio. Até a palavra soava bonita. Eu sou a cara da minha morte."
E se finais felizes não existissem? E se tivéssemos doses cavalares de realidade? O leitor é um ser estranho, pois quando o livro retrata uma verdade “fictícia” ele se esbalda, lê, indica para os amigos. Bastou espelhar a realidade a coisa muda de figura, ele teme, engasga-se e tende a se afastar.
É preciso um olhar sensível voltado para os detalhes cotidianos, para a simplicidade explícita de uma flor ao vento. É preciso antes de tudo, um olhar “diferente” do que estamos acostumados, mesmo que estejamos diante da “indesejada das gentes”, ainda que sem portar a foice, sua companheira inseparável.
"A sombra de um homem surgiu sobre a superfície do espelho na parede do quarto e começou a assumir dimensões humanas conforme o estranho emergia vindo do nada. Vestia-se com um manto preto feito de tecido nenhum, mas da própria escuridão entre as estrelas. Seu rosto era gentil, mas carregava em cada movimento um peso que só o portador poderia conhecer."
Há doçura sim, mas tem que ser trabalhada dentro da gente, como o cacau que de amargo torna-se extremamente doce. Mas isso não nos é dado facilmente. Tudo o que se passa aqui em cada conto é para nos lembrar de viver a vida intensamente, porque o mal está à espreita em todos os cantos escuros, basta observarmos com um pouco mais de atenção, pois poderá ser a última vez que o façamos.
"O diagnóstico: uma pedra no meio do caminho. Literalmente. Uma pedrinha entupindo meu corpo, impedindo a bile de passar e fazer seu trabalho de não amarelar as pessoas."
Este vigoroso livro é a prova de que existem coisas e situações piores que a morte!
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Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
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Olá Rodolfo!
ResponderExcluirFalou em conto eu apareço, adoro!
Essa turma arrasou nos contos, estou curiosa pra conhecer!!
Bjs
cara Aline, eu gostei bastante do livro e o potencial deste pessoal tende a crescer e muito. dá pra perceber dentro do próprio livro, eles vão num crescente com contos bem impactantes. é um livro pequenininho, leia também. bjos
ResponderExcluirOi Rodolfo. Parece que esse livro de contos tem que ser digerido com calma pra se poder entender cada uma de suas passagens. Achei um tanto complexo pra mim mas gostei, meio impactante.
ResponderExcluircara Luíza, não é complexo não, pode ler com tranquilidade, agora... que é impactante, ahh isso é sim. bjos
ExcluirUltimamente estou lendo uns livros de contos maravilhosos e devo confessar que estou amando! Este em especial talvez tenha entrado para minha Wishlist, pelo fato de haver contos impactantes, o que me chama muita atenção!
ResponderExcluirGrande abraço,
www.cafeidilico.com
caro Victor, se você está na vibe de ler contos, então não deixe de ler este livro, ele vai te surpreender positivamente, temos autores maravilhosos por aqui. abraços!
ExcluirEntão Rodolfo livros de contos não são o tipo de livros que corro pra comprar e tenho que dizer que esse tem temas bem fortes e assim como você, se eu resolvesse ler, me arriscar e sair da zona de conforto, teria que escolher o momento certo pra poder apreciar toda a intensidade que a obra parece transmitir. Gostei da resenha, e se não me animei tanto assim com os contos, amei a capa, essa foto do sol surgindo atrás da Árvore é linda :)
ResponderExcluircara Lili, também tenho certa dificuldade com contos, são raros os autores que consigo conexão. de qualquer forma se tiver oportunidade leia (espere o momento certo), é um livro curtinho com um conteúdo muito legal. bjos
ExcluirEU ESTOU CHORANDO. Nada de amargura, mas muita doçura.
ResponderExcluirNão sei nem como te agradecer por sua palavras. Me deram tanta força... você nem imagina o quanto... OBRIGADA, OBRIGADA!
Você é um anjo ♥
querida Lelê, quero acompanhar de perto a explosão de todos vocês que fizeram parte deste livro, sou meio obtuso pra contos, mas aconteceu aquela fagulha que nos faz ler sem parar um livro. gostei muito e agora espero por muitos outros livros, com novelas, romances enormes, daqueles de nos tirar o fôlego, porque vocês são muuuuuuuito bons. bjos e sucesso!!!
ExcluirOlá! Uau... acho que essa é a única palavra que consegui pensar para definir o que eu senti ao ler a sinopse e a resenha desse livro, curiosíssima para ler, concordo com você que quase 100% .Eu, inclusive, sou das pessoas que procuram livros que nos mostre um final doce, histórias lindas que a gente bem sabe que são quase impossível (isso quando na verdade são impossível) de acontecer, acredito que isso ocorra, pois queremos fugir um pouquinho da realidade tão pesada e cinza que nos cerca, todavia um pouco de realidade no nosso dia-a-dia também cai bem, e com toda certeza esse livro mostrou que é capaz de mostrar essa realidade tão constante que nos cerca, de uma forma pode-se dizer bonita, delicada, além disso prestigiamos autores nacionais, pois sabemos bem o quanto é difícil para eles terem seus trabalhos reconhecidos pelas editoras. Parabéns pela resenha!!!
ResponderExcluircara Elizete, que felicidade ao ler seu comentário, menina. aqui você terá overdose de realidade, com autores nacionais que estão com garra e talento de sobra. não deixe de lê-los e se possível propague a leitura, eles merecem. obrigado de coração por passar por aqui. bjos!!!
ExcluirRodolfo, se estamos falando de livro que aborda o real, onde a dor está à espreita, os conflitos se multiplicam e o questionamento diante da morte é inevitável, estamos falando de um livro que adoro ler. Se o livro vem em pequenas e intensas doses de drama, reflexão, medo e até redenção, mais um motivo para levá-lo na bolsa e usá-lo em porções de "cai na real" quando eu esticar demais o elástico que me conduz ao sonho, ao surreal. Gosto desses tapinhas que a literatura dá, a me lembrar que esta é a vida possível, ainda que eu fuja para os livros para anestesiar o incômodo da rotina ou o amargo de alguns dias pesados. Já estou familiarizada e devidamente confortável dentro do tema, haha, então ler sobre finais nada felizes ou pouco incomuns é agradável. É como se autor e personagem sentassem comigo e me confidenciassem seus problemas, suas soluções ou a saída que encontraram, ou ainda procuram. Como se me convidassem a dar uma opinião, a dividir minha experiência. Essa coisa de se colocar no lugar do outro, sentir e se imaginar na situação e, a partir daí, redimensionar os próprios problemas, enxergar melhor as mais íntimas questões. Acaba sendo ridiculamente confortador perceber que seu problema parece ser menor que o do outro, faz a gente sair do centro do universo.
ResponderExcluirVc tem razão, o leitor é um ser estranho mesmo. Sigo na contramão dos que buscam a ficção da leitura, procuro com lentes de aumento o ponto de encaixe da realidade dentro da ficção.
Parabéns aos autores pelo trabalho, sucesso, especialmente para a Lelê.
Adorei, meu amigo, adorei! Vai pros meus desejados.
querida Manuh, aqui você terá uma overdose de realidade, daquelas que muitas vezes queremos esquecer, fechar os olhos, fingir que não existe. ela existe sim e é preciso aprender com cada golpe que ela nos dá. que bom que você se sente tranquila e não se acovarda diante de situações desagradáveis, porque a vida também é feita delas e lendo suas palavras - "Sigo na contramão dos que buscam a ficção da leitura, procuro com lentes de aumento o ponto de encaixe da realidade dentro da ficção" (como você escreve bem, putz, você tem o dom de traduzir sentimentos) - percebo que este pequeno livro de contos poderá lhe causar desconforto e prazer. adoooooro suas reflexões a respeito de livros e da vida, sempre aprendo a ser um pouco mais observador e condescendente. bjos!!!
ExcluirOI Rodolfo.
ResponderExcluirComo já comentei por aqui, contos não são umas das coisas que costumo ler com frequência, mas esse me parece ser uma leitura obrigatória para mim, ele me pareceu trazer algo realmente mais profundo do que aparenta, o que para mim é demais, enfim esse não poderia ficar de fora da minha lista, espero muito desfrutar da leitura.
Bjs.
cara Marlene, me inclua nessa também, tenho enormes dificuldades pra me sintonizar aos contos. não foi o caso deste livro - esperei o momento certo, a vibração correta e lá estava eu devorando cada conto. espero que você desfrute o talento destes autores nacionais cheios de ideias e ideais. viva a literatura brasileira. bjos
ExcluirOlá!
ResponderExcluirInfelizmente não costumo ler contos, mas isso é algo que estou tentando melhorar e ler mais. Já anotei várias dicas e esse com certeza já está anotado. Você conseguiu passar com muita sinceridade sua opinião sobre os contos e a profundidade que eles possuem.
Fiquei super curiosa para ler <3
Beijos
cara Natalí, talvez seja este o livro que vá fazê-la mudar de ideia, a gente nunca sabe qual é o que nos despertará para este rico universo literário que são os contos. que bom que consegui transmitir um pouco daquilo que realmente senti. bjos
ExcluirEu não conhecia este livro, mas achei super interessante ele abordar a realidade, acredito que este não seria o momento adequado para ler ele, mas sem dúvidas algum dia pretendo ler este livro, adicionei Contos Amargos em minha lista de leituras.
ResponderExcluircara Mariele, a realidade na maioria das vezes é mais assustadora que a ficção. coloque este livro em sua lista sim, já já o bichinho da curiosidade vai te picar. bjos
ExcluirOi Rodolfo,
ResponderExcluirNão sou muito fã de contos, ainda mais de história tão amargas como essas. Eu até gosto de histórias tristes. As sick-lit tão na moda, mas precisa ter uma mensagem de força e superação no final.
Abraços,
André | Garotos Perdidos
www.garotosperdidos.com
caro André, tenho problemas com contos também, mas neste caso o livro acabou me ganhando pela força de seus enredos. a grande questão talvez seja que gostamos de fantasias, algo que nos remeta a um lugar onde tudo acabe bem (inclusive nos sick-lit é assim), com mensagens de que tudo pode melhorar se lutarmos por isso. mas a realidade é bem mais cruel né mesmo? este livro é curtinho, então dê uma chance a estes brasucas, eles merecem. abraços
ExcluirHum,90 páginas,mas com um peso muito maior,temas fortes.
ResponderExcluirLindo trecho de Cazuza que vc escolheu pra iniciar,gosto como você conduz suas resenhas, Rodolfo ^^
eiiiii querida Helen, adoro você por aqui também, é sempre bom tê-la comentando minhas parcas palavras. seus comentários dão um gás legal pra gente que espera pessoas que gostem de leitura tanto quanto nós. obrigaduuuuuu e bjos mil
ExcluirQuerido Rodolfo, eu adorei esse livro! Você definiu tudo o que eu senti em uma única frase; "Este vigoroso livro é a prova de que existem coisas e situações piores que a morte!". Amei a sua resenha!
ResponderExcluirahhhhh Katia, que delícia você por aqui. este livro é uma topada forte na parede, dessas que nos deixam atordoados. como é curtinho aconselho a leitura dele. no começo pode ser de difícil conexão, mas basta ler mais pouquinho pra sabermos que este pessoal é muito talentoso. obrigado querida. bjos
ExcluirRodolfo!
ResponderExcluirHá quem diga que a morte é o sossego para uma vida tão cheia de inevitáveis e dolorosos acontecimentos...E talvez por isso, ela seja pior do que a morte. Difícil encarar os problemas e doenças psicológicas advindas do século XXI, devido o aumento da tecnologia, a individualidade exarcebada e o medo de falsas relações (seja lá de que tipo for).
Livros que retratam a realidade, merecem mesmo um momento propício para leitura, pois precisamos estar fortificados mentalmente para absolver seu conteúdo e dar sentido ao que está escrito...
Desejo uma ótima semana!
“Como eu não tenho o dom de ler pensamentos, eu me preocupo somente em ser amigo e não saber quem é inimigo. Pois assim, eu consigo apertar a mão de quem me odeia e ajudar a quem não faria por mim o mesmo.” (Desconhecido)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE JUNHO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
cara Rudynha, e há quem diga que o caminho é mais importante que a chegada, né mesmo? vc tem toda razão, a modernidade anda fazendo estragos. lembro-me de ficar me divertindo até altas horas na rua, brincando com a molecada, paquerando, jogando conversa fora, mas sempre entre colegas e amigos, nunca solitário. a solidão nos causa descompasso. espero que você também leia este pessoal que está chegando com garra. bjos
ExcluirEsses contos parecem que despertam um misto de emoções no leitor, que nos deixam pensando sobre a vida. Parece ser diferente mostra mais a realidade em que vivemos onde muitas coisas não tão boas acontecem.
ResponderExcluircara Maria, você está certíssima. a realidade é dura e cruel, mas também pode ser doce, basta que o olhar seja guiado para a coisa certa. talvez este seja a grande sacada para este livro - para onde devo dirigir meu olhar? bjos
ExcluirAh um livro que eu já li, chorei e como eu chorei.
ResponderExcluirEle é tão forte e real, eu parava a cada conto e ficava absorvendo.
Todos deveriam ler, com certeza !
É uma pena que o qu eu li não era meu :'(
Sua melhor resenha na minha opinião!
cara Malu, que legal menina. o universo dos livros é tão amplo que nem sempre nos deparamos com alguém que leu o mesmo livro que a gente. obrigado pelas palavras querida, fico muito orgulhoso. pode ter certeza que os autores estão tremendamente felizes. bjos
ExcluirEu estava pensando justamente nisso, é tão bom ver alguém falando bem de um livro que você gostou, principalmente quando há poucas resenhas.
ExcluirE pelas palavras, você merece e eles também.
merecemos todos nós, é preciso sempre nos encantarmos, afinal de contas nascemos para brilhar não é mesmo? bjos Malu
ExcluirOi, Rodolfo!!
ResponderExcluirGosto muito de contos e esse livro é recheado deles!!! Vi que é esse livro que tem que ser desbravado aos poucos e apreciados por muitos.
Bjoss
cara Marta, eu sou o contrário - totalmente resistente a contos. ainda bem que saí de minha zona de conforto pra ler este pessoal, eles são bárbaros. faça isso também depois me conta o que achou. bjos
ExcluirOi Rô!
ResponderExcluirCaramba, esse livro me chamou a atenção. Gosto de livros que me traz um pouco de realidade, me faz refletir e de alguma forma me faz identificar. Achei o tema forte e me agradou demais.
Feliz que temos tantos autores brasileiros com uma escrita tão impactante como os apresentados nessa obra.
Gostaria de conhecer o livro. :)
Anotado a dica.
Nizete
Cia do Leitor
eiiiiiiiiiiii Ni, sei que você tem passado por mais doses de realidade do que uma pessoa alegre como você seria capaz. mas você é forte e este livro é para os fortes. entre em contato com a Alessandra, uma das autoras, você verá como ela é sensacional, dará mais vontade ainda de ler o livro. bjossss
ExcluirEu adoro contos. Admiro quem tem a criatividade e habilidade de nos contar histórias em poucas palavras e paginas. Quero muito ler esse livro. Dica anotadíssima D:
ResponderExcluiropa... até que enfim uma leitura afim contigo, espero que goste como eu gostei. é um livro cheio de notícias que abalam. bjos Lud!
ExcluirSe é uma coisa que eu aprecio na leitura é um bom conto,esse eu tenho certeza da ótima qualidade dessas pessoas que só tem a brilhar.
ResponderExcluirAbraços!!
cara Marília, você está completa e absolutamente certa. é muita qualidade em poucas páginas, a gente fica querendo muito mais. bjos
ExcluirOla Rodolfo, tudo bem?
ResponderExcluirBem, primeiro, foi só eu ou essa sinopse também lembrou a outros as sinopses de Desventuras em Séries? Pelo conselho de não ler o livro.... Fiquei um pouco com o pé atrás...
Tirando isso, eu não gosto de drama, vida real me angustia muito, mas esse livro me chamou a atenção. Eu o leria. Apesar da pequena comparação de sinopses.
E, nossa, que escrita a tua. Parece um poete escrevendo versos sobre um amor perdido, e um blogueiro falando sobre um livro... é diferente, bonito... Parabéns!
Gisele Aguiar, Fora dos Trilhos
cara Gisele, perdoe-me, mas não conheço Desventuras em Séries então não saberei opinar a respeito. dramas da vida real costumam ser bem mais intensos, já que ficamos nos comparando o tempo todo, sempre temos algo em comum com o enredo, isso pode mexer bastante com a gente. mas como este livro lhe chamou a atenção aí fica mais fácil. dê uma chance a estes autores nacionais, eles irão surpreendê-la. obrigado de coração pelas palavras carinhosas. bjos
ExcluirOlá Rodolfo,
ResponderExcluirContos é o tipo de leitura que não tenho o costume de ler, acho que o fato de serem histórias mais curtinhas não me atrai muito, prefiro tramas mais desenvolvidas e envolventes.
Mas confesso que esse livro me intrigou, essa sinopse um tanto que peculiar me deixou curiosa para conhecer a escrita desses autores nacionais. Adoro tramas realistas, uma narrativa nua e crua que desperta sentimentos contraditórios durante a leitura, sem contos de fadas ou romantização. Então Contos Amargos com essa carga emocional bem intensa, angustiante e cruelmente realista pode ser uma boa pedida de leitura.
Beijos
eiii cara Micheli. também não o estilo de leitura que me chama muito a atenção. o fato é que neste livro havia a querida Lelê (Alessandra Morales), então acabei embarcando e adorei. é intenso sim. verdadeiro também. a realidade muitas vezes machuca. então bora ler com a gente, querida. bjos
ExcluirOi Rodolfo,
ResponderExcluirNão conhecia nenhum destes autores, mas só de ler a resenha percebi o quanto são talentosos. O tema pesado escolhido para os contos trás um impacto muito grande, devido a realidade presente em cada palavra. Só quem passa por essa doença e tem que conviver diariamente com os desafios que ela apresenta, sabe o quanto é difícil a luta para se manter são e estável. Até entendo quando o individuo se vê perdido e sem esperança de ter um final feliz, pois quando a mente e a alma não estão bem a batalha se torna mais árdua e o caminho ganha mais tortuoso. Apesar de ler poucos contos, este livro me deixou muito curiosa pela leitura.
cara Gislaine, as resenhas também são para isso, espalhar nossos autores entre pessoas apaixonadas pela leitura e que ainda não os conhece. também tenho parentes com este mal. é difícil conviver e a ajuda geralmente é química, remédio que os deixa mais desanimados ainda. se você já tem contato com a doença saberá lidar com cada um dos contos. mas há mais, muito mais. bjos
ExcluirOlá Rodolfo ;)
ResponderExcluirNão gosto de livros de contos, e não conheço os autores, mas até que gostei da premissa do livro. Parece abordar vários temas pesados e difíceis de se falar, acredito que seja um livro que provoque várias emoções!
Gostei da sua indicação e adorei a resenha, seus comentários sempre são ótimos ;)
Abç
cara Isabela, também tenho dificuldade com contos, é um estilo que sempre me causa afastamento. mas este livro, ao contrário, me jogou no olho do furacão, por isso mesmo gostei. obrigado pelas palavras carinhosas viu. bjos
ExcluirOlá,
ResponderExcluirQue livro interessante, a maioria das perguntas que você fazia na resenha fiquei tentando acha as resposta. O livro tem uma ótima premissa é um conto em diferenciado, onde contará muitas situações que o personagem passará e bem interessante isso.
opa Lily, que bom que o livro lhe chamou a atenção. é uma delícia quando isso nos acontece, aquele clique que nos faz olhar com olhos diferentes. dê também uma chance a ele e depois volte pra nos contar o que achou. bjos
Excluir