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13.6.17

Nossas Noites [Kent Haruf]

Nossas Noites
Ed. Companhia Das Letras, 2017 - 160 páginas
Em Holt, no Colorado, Addie Moore faz uma visita inesperada a seu vizinho, Louis Waters. Viúvos e septuagenários, os dois lidam diariamente com noites solitárias em suas grandes casas vazias. Addie propõe a Louis que ele passe a fazer companhia a ela ao cair da tarde para ter alguém com quem conversar antes de dormir. Embora surpreso com a iniciativa, Louis aceita o convite. Os vizinhos, no entanto, estranham a movimentação da rua, e não demoram a surgir boatos maldosos pela cidade. Aos poucos, os dois percebem que manter essa relação peculiar talvez não seja tão simples quanto parecia. Neste aclamado romance, Kent Haruf retrata com ternura e delicadeza o envelhecimento, as segundas chances e a emoção de redescobrir os pequenos prazeres da vida — que pode surpreender e ganhar um novo sentido mesmo quando parece ser tarde demais.


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Drummond, docemente, colocou: “Há duas épocas na vida, infância e velhice, em que a felicidade está numa caixa de bombons”. Na simplicidade, em perceber os pequenos prazeres da vida. É disso que trata o maravilhoso Nossas Noites, poucas páginas, escrita direta, sem floreios. Uma narrativa sem caricaturar a velhice, que não se prende à expectativa criada em torno de protagonistas senis. Sem sentimentalismo. Sabe aquele livro que traz um calorzinho no coração?

Dividir as noites de solidão. É o que propõe Addie ao vizinho Louis, ambos septuagenários e viúvos, morando numa pequena cidade do Colorado há mais de quarenta anos. Sem qualquer intimidade, mas também sem rodeios, Addie chega à casa de Louis e dispara:

“O que você acharia da ideia de ir à minha casa de vez em quando para dormir comigo?”

Louis aceita. No início sem jeito, às escuras, mas Addie sabe como corrigir isso:

“Eu falei para você que não quero mais viver daquele jeito - em função das outras pessoas, do que elas pensam, daquilo em que elas acreditam. Não acho que seja uma boa maneira de viver. Não para mim, pelo menos.”

Se você imaginou uma parceria sexual, faltou imaginação, hein? Sigamos com eles nessa aventura de proposta tão simples: compartilhar.

Então passam da estranheza ao companheirismo, da solidão às noites de conversas, confidências e cumplicidade. Conhecemos a trajetória dos personagens assim, à medida em que se revelam, contando passagens de suas vidas. Eles vão crescendo aos nossos olhos, admiramos aquelas pessoas. Passam a ser tão familiares que poderiam ser nossos pais, avós ou tios.

Os diálogos são francos, Addie dá o espaço que Louis precisa para essa abertura. Tudo é tão novo para ambos, sozinhos há tanto tempo, sobrevivendo aos dias lentos, quando não há mais filhos por perto. A solidão é abordada com muita ternura e o autor não carrega no drama. Há beleza nas conversas, há dor nas entrelinhas, a felicidade tão sonhada não fora atingida por ambos. A reflexão sobre a “envelhescência” - neologismo mais adequado para a nova situação que descobrem juntos – certamente vai tocar o coração do leitor. Nada de esperar que idosos vivam seus anos à espera do fim. É justamente quando estão aposentados e com tempo de sobra que precisam empreender novos projetos e fazer bater forte o coração. Como Louis é grato a Addie! Ela ousa e diverte-se com isso, já não se importa com a fofoca que, obviamente, se instala na vizinhança. E Louis topa, passando a desejar:

“(...) levar uma vida simples, e prestar atenção no que acontece a cada dia. E vir dormir aqui com você à noite.”

Sim, eles também têm suas inseguranças e medos. E outros personagens se juntam aos protagonistas, todos com sua cota de faltas, todos buscando proximidade, intimidade, algo que faça a vida valer a pena. O que esperar dessa amizade? Surgirá algo mais entre eles? Façam suas apostas.

Começo a olhar para os meus vizinhos mais velhos com um adicional de carinho. Tenho o desejo de presentear os idosos da minha vida e do meu trabalho com este livro. Fazê-los enxergar oportunidades, encontrar alegria e motivação em dias comuns e expulsar a monotonia para longe. Recorro mais uma vez à sabedoria dos escritores para tentar uma tradução do quanto a leitura me causou, e nas palavras de Oscar Wilde encontro o que preciso: “A tragédia da velhice consiste não no fato de sermos velhos, mas sim no fato de ainda nos sentirmos jovens”.

Em alguns bons anos serei idosa. Fiquei pensando na mulher que me tornarei. Talvez o leitor mais moço sinta que uma distância absurda o separa do tempo dos cabelos brancos. Nos sentimos jovens e dispostos o tempo todo, mas de repente já estaremos lá, o reumatismo e as rugas apontando que... Que nada! Ainda haverá muito para descobrir, experimentar e sentir. Haverá muito para viver!

Conselho: leia Nossas Noites, presenteie um “envelhescente” com esta joia de leitura!

Em tempo: este livro lindo já virou filme pela Netflix, estrelado por Jane Fonda e Robert Redford, e sairá ainda este ano.

Link do livro no Skoob: https://www.skoob.com.br/livro/664498ED666787


Manu Hitz
Cearense, fisioterapeuta e mãe. “Eu não tenho o hábito da leitura. Eu tenho a paixão da leitura. O livro sempre foi para mim uma fonte de encantamento. Eu leio com prazer. Leio com alegria.” Ariano Suassuna.
Cortesia do Grupo Companhia das Letras
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!

34 comentários em "Nossas Noites [Kent Haruf]"

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Oi Manu, livros que nos trazem essas sensações de leveza e carinho são realmente muito preciosos e curti muito a resenha, não sei se é um livro que leria agora, mas é uma ótima dica pra ler no futuro ou até mesmo presentear alguém mais velho e e proporcionar-lhe essas sensação tão bonitas que você descreveu. Amei a segunda citação de Wilde que você incluiu na resenha que tá linda ;)

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    1. Que bom, Lili, fico feliz que tenha gostado. Se não vai ao livro, veja o filme, sairá este ano. Beijo!

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    2. Sim, esqueci de falar haha, vou querer ver sim <3

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  3. Olha só que diferente e interessante.
    Em meio a todos livros rasos e superficiais sobre jovens que nunca se encontram na vida, um livro sobre a arte de saber envelhecer parece bem promissor.
    Linda resenha Manuh!
    Bjs!

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  4. cara Manuh, tenho uma reclamação a fazer: você demora demais para nos brindar com suas belíssimas resenhas. fico ansioso da mesma forma de quando chega a minhas mãos um livro que tanto desejo. quando você iniciou a leitura deste livro eu já me preparei para sua resenha.
    daí me deparo com suas palavras; “Sabe aquele livro que traz um calorzinho no coração?” – assim nem precisa muita coisa, já fico ligado logo de cara, quem não quer um calorzinho no coração em tempos de 'des'governo, sem contar que 'the winter is comming' e queremos companhia para atravessá-lo.
    confesso que não pensei em nada com conotação sexual, pensei apenas em somar as vivências e dividir as solidões, se possível acabar com ela. mas não imaginaria que chegariam à cumplicidade, porque isso demanda tempo, tempo que lhes foge ao final de cada dia.
    algumas vezes a “evelhescência” (adorei o neologismo, rs) me traz uma certa agonia, não é medo, mas um friozinho na barriga de pensar que o corpo irá nos deixar na mão em algum momento de nossa vida.
    outra coisa que me chamou a atenção foi a condução inicial do casal pelas mãos femininas. tenho por mim que a engrenagem que simboliza a força motriz de um casal é sempre a mulher. é a partir dela que os humores são direcionados, cozidos e distribuídos. elas detêm o olhar e a sensibilidade necessários para disparar o gatilho que mudará vidas. bom... aí já é opinião pessoal, rs.
    este livro de leitura fácil já vai para meus desejados. é preciso conhecer o que teremos pela frente para que o medo não nos domine, viver a vida plenamente, sem que o peso do tempo nos assombre. queremos nos encantar assim como sua resenha fez comigo.
    ps: Jane Fonda e Robert Redford já valeriam nossa audiência, junto com a produção da Netflix é covardia. ;)

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  5. O livro parece ser um amor. Com poucas páginas, uma leitura rápida mas que deve mexer com o leitor. Quero muito ler e conhecer esse mundo dos vizinhos solitários que compartilham noites e noites. Quero saber o final de tudo. Dica anotada

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  6. OI Manu.
    Achei lindo a história do livro, essa coisa de compartilhar a solidão é incrível, eu confesso que nunca pensei ao longo prazo, mas com certeza não quero ficar sozinha nessa vida, desse ser muito triste não ter com quem conversar e etc.
    Enfim adorei.
    Bjs.

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  7. Adorei a resenha muito boa, agora eu quero ler, temas como envelhecimento me atraem

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  8. Oi, Manu. Que história mais linda! Eu acho tão maravilhoso quando os autores resolvem abordar a velhice de uma maneira mais terna e sentimental do que apenas rotulada como 'gente velha'. Eu ainda não conhecia a obra mas fiquei encantada com a premissa dela, com certeza vou procurar ler.
    Beijo.
    Leitora Encantada

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  9. Oi, Manu.
    Adorei a resenha. Fiquei muito interessado em ler a obra, pois acho interessante esses livros que projetam nossos olhares para o futuro, afinal, como você disse, todos um dia envelhecerão. Recentemente tava pensando no assunto porque li O último abraço e traz a velhice com outra perceptiva: invalidez, eutanásia, e o amor.

    atenciosamente,
    Pedro Silva
    decaranasletras.blogspot.com

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  10. Boa tarde!
    Amei a premissa do livro, mostra que a velhice é uma fase da vida como qualquer outra, que nossa idade não diz nada sobre quem somos, nossas necessidades, nossas personalidades.
    Às vezes tenho mesmo a vontade de chegar em alguém e só dizer ''vamos conversar?''.
    Gostei bastante do post, não conhecia o livro e ,por conta de suas palavras, fique curioso quanto a ele.

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  11. Manuh!
    O que mais gostei no livro foi justamente trazer a visão dos idosos que estão sozinhos e sentem-se bem solitários.
    Sempre pensei nisso, principalmente porqu tenho vizinho idosos que moram sozinhos e me preocupo tanto com eles. Procuro estar presente e levá-los aos médicos sempre que precisam e é fascinante ver como eles tem uma visão de mundo tão ampliada, o quanto aprendemos e recebemos carinhos, apenas por uma conversa ou um ato solidário.
    Deve ser um livro lindo!
    E nos faz pensar em nós em um futuro próximo, concorda?
    Desejo uma ótima semana!
    “Onde há estudo - há sabedoria.” (Textos Judaicos)
    Cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA DE JUNHO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/

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    1. Oi, Rudy, sim, a leitura me lançou para o futuro. Adoro conviver com idosos, mas lamento perceber em alguns essa espera pelo fim. Gosto semnpre de conversar para mudar isso. Obrigada pelo comentário cheio de luz!

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  12. Que livro mais lindo Manu! Quando vi o lançamento já fiquei interessada na hora, pois essa história me fez pensar em meu avô, viúvo há 5 anos, e apesar de sempre estar rodeado por seus filhos, netos e bisnetos, ele é muito solitário e carente, afinal, foram 62 anos de um casamento que transbordava amor.
    Amei essa história, passa uma mensagem tão bela e de uma forma tão singela sobre a velhice, que não tem como não se sentir tocada no coração por esse livro tão maravilhoso.
    Acredito que a solidão é a pior dor nessa idade, e essa história vem mostrar a importância do companheirismo e da cumplicidade para alegrar os dias e sair da monotonia.
    Quero muito ler e vou ficar de olho no filme também.
    Beijos

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    1. Micheli, querida, vc descreveu tão bem as necessidades dos idosos, me comoveu com a história do seu avô, que é a mesma de tantos idosos no nosso país. Leia sim, vc vai gostar. e converse sempre com vovô, traga alegria e possibilidades aos dias dele! Beijo

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  13. Mas que graça de historia, amei!!!
    Olha eu acho bem triste envelhecermos e não ter ninguém com quem compartilhar e ficar sem fazer nada o dia todo eu já fico desanimada imagina envelhecer e não ter ninguém com quem conversar? amei mesmo ter conhecido aqui um pouco sobre esses dois e achei muito reflexivo.
    Abraços!!

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  14. Olá Manu, gosto de leituras assim, leves e ao mesmo tempo profundas, que trazem à reflexão questões importantes. Achei muito bacana a proposta do livro que traz o envelhecer não como declínio, mas como a possibilidade de viver bem e feliz.
    Dicas anotadas, lerei e assistirei ao filme.
    Obrigada por mais uma vez compartilhar suas palavras tão bem delineadas nesta resenha maravilhosa. Beijos

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  15. Oi Manu!
    A capa é bem chamativa assim como a premissa, com toda certeza eu leria este livro.

    Grande abraço,
    Victor N Souza
    www.cafeidilico.com

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  16. Parece que as pessoas só sabem julgar, tudo tem que ter segundas intenções. Eu acho que um dos melhores lados da amizade é escolher passar o tempo com o outro sem interesse.
    Só li livros com protagonistas jovens, não por preconceito mas por falta de oportunidade e eu gostei muito desse.
    Acho que a leitura é bem rápida né? Só 160 páginas.
    Já quero muito assistir o filme!

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  17. Olá!
    Gostei muito da premissa do livro e acredito que ainda não li nada parecido. Por esse motivo já vou acrescentar na lista de desejados.
    Gosto muito de livros que permitem essa reflexão para o leitor e não apenas leituras vazias sem nada a acrescentar.
    Super ansiosa para o filme também <3
    Beijos

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  18. A historia parece ser encantadora e diferente do que estamos acostumados a ler, geralmente são com pessoas mais nova. Por isso fiquei interessada em ler, pois quando menos se espera chegaremos nessa idade rs. Achei muito bonito a proposta do personagem assim eles podem compartilhar seus momentos um com o outro, serem companheiros a vida sozinha sem ninguém para conversar é muito solitária. E gostei mais ainda por eles não ligarem para o que os vizinhos vão pensar. Quero ler e assistir quando sair o filme.

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  19. Já virou filme?Ficarei atenta pra quando sair.
    Parece um livro muito doce, há muito para refletir/aprender/respeitar sobre a velhice

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  20. Olá! Livro curto e muito bem escrito, li em apenas uma noite, é encantador e delicado, me fez refletir sobre família, solidão e a velhice, espero assistir ao filme assim que estrear.

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  21. Eu não conhecia este livro, mas já me interessei em ler após ler sua resenha, gosto muito de ler livros com esse estilo de história, que trata dos sentimentos mais simples da vida, e por retratar também sobre o companheirismo dos personagens, gosto de ler livros em que os personagens parecem ser familiares, sem dúvidas acredito que irei gostar da história deste livro, já adicionei ele em minha lista de leituras.

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  22. Olá,
    Que fofura e estranho, o livro e bem interessante não tinha conhecido ele, porém tem aquele ar de um livro super leve e fofo. A trama dele e bem interessante, tem uma premissa muito boa, mora sozinha nem sempre é bom porque fica aquela solidão chata, com certeza a leitura seria incrivel para mim.

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  23. Confesso eu não conhecia este livro, mas já me interessei em ler após ler sua resenha, gostei muito a forma como trata os sentimentos a vida .A forma que ele fala sobre envelhecer a solidão a forma como compartilham os momentos uns com os outros. Achei muito bonito a proposta do personagem de compartilhar seus momentos um com o outro, serem companheiros.Deu muita vontade de continuar a ler.E sem duvidas um leitura que prende a atenção do começo ao fim...

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  24. Olá Manu!
    Amei conhecer esse livro, que enredo lindo que ele tem...
    Sempre me pego pensando em como estarei daqui á alguns anos...
    Vou qrer ler esse livro com toda ctz!
    Bjs!

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  25. Manu, que resenha é essa? Sempre trazendo autores novos por aqui. Não sabia nada deste autor até ler sua resenha e sair procurando por ele. Gosto de leituras assim, bem reais, mas proximos de nosso "conceito". Já anotei a dica, quero ler logo. Minhas ferias estão chegando, kkk um abraço!

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  26. Oi Manu ;)
    Não conhecia o livro ou o autor ainda, mas adorei! Sempre é bom ler livros que tem uma escrita direta, sem floreios.
    Criativo esse arranjo entre vizinhos, ainda mais se eles eram sozinhos há tanto tempo. Realmente como somos jovens achamos que a velhice está há anos luz, mas ela irá chegar e sempre é bom ter um companhia, seja para conversas do dia a dia ou para simplesmente fazer companhia para dormir.
    Adorei sua resenha, quero demais ler o livro!
    Bjos

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  27. Que graça de livro, tratar desse tema tão normal e que muitas vezes assusta, né? Ainda mais legal saber que se tornou filme, é digno disso! Já foi com certeza para a minha lista do Skoob, "Nossas Noites" parece que irá aquecer nosso coração com toda a simplicidade.

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  28. Oi Manu,
    Um dos grandes problemas do ser humano é o pré-julgamento da vida, da forma de viver e de como cada fase da vida humana deve ser. Nossas noites mostra que a velhice não deve ser solitária ou vazia como todos imaginam e Addie e Louis irão provar isso. De uma forma simples e direta este livro é uma grande reflexão e ensinamento sobre o que damos como certo ao nos aproximarmos do final da vida e do quanto estamos errados em achar que os idosos não tem mais nada para aprender ou vivenciar. Essa indicação foi uma agradável surpresa e vou anotá-la para uma leitura futura.

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  29. Oi, Manu!!
    Gostei bastante da resenha e devo confessar que ainda não li nenhum livro desse tipo de história. Achei bem interessante falar um pouco de como ficamos e vai ser nossa vida quando envelhecemos.
    Bjoss

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  30. Nunca li nenhum livro onde os personagens principais são da faixa etária de Louis e Addie, e achei bastante interessante a trama de Nossas Noites, o desenvolvimento da relação entre esses dois septuagenários solitários parece ser bastante gostoso de acompanhar...
    Valeu por essa dica, não conhecia esse livro e já estou adicionando na minha lista de leitura.
    Abraços!

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