Ed. Aleph, 2017 - 671 páginas |
- "Neste thriller que deu origem à série The Expanse, duzentos anos se passaram desde a expansão para o espaço, e a humanidade vive um momento crítico em que a população ocupa diversos planetas e se divide em interesses conflitantes. Quando um relutante capitão de nave e um detetive decadente se envolvem nas investigações do desaparecimento de uma garota, o que eles descobrem leva nosso sistema solar à beira de uma guerra civil e expõe a maior conspiração da história humana."
Onde comprar:
Aos fãs de plantão de Star Wars que me perdoem, mas nunca assisti nenhum dos filmes, nunca li nada sobre ou acompanhei, a única coisa que sei é que há um filme todos os anos. Jamais li algo que se passasse no espaço, dificilmente assisto algo semelhante, então quando solicitei Leviatã Desperta (editora Aleph, 671 páginas) me vi desafiado ao um novo estilo de escrita e de ambientação, e gostei muito.
No enredo iremos acompanhar um futuro onde os humanos colonizaram os planetas do sistema solar e o chamaram de Cinturão. Entretanto estes planetas possuem uma espécie de conflitos internos onde a cultura, ideologia e o jogo politico fazem parte vindos da Terra e de Marte. A Terra, por ser a primeira habitada, é a mais avançada em tudo, já que possuem plantas e água em abundância, enquanto no Cinturão a briga por água e ar é acirrada. É quando começamos nossa história.
James Holden trabalha numa nave transportadora de gelo, gelo este que servirá para aqueles que necessitam matar a sede, tomar banho, dentre as outras funções que um cinturino pode desenvolver. Certo dia, em um dia comum de trabalho, Holden acaba recebendo um pedido de socorro de uma nave chamada Scopuli. Aparentemente algo ininteligível, mas que sem duvidas nenhuma um pedido de socorro, vindo de mulher chamada Julie Mao. Como a regra é ajudar todo e qualquer tipo de pedido, ele e mais alguns tripulantes atendem o chamado e partem para averiguar deixando para trás sua nave repleta de tripulantes, a Canterburry. Logo que chegam lá, descobrem ser uma armadilha e veem a Canterburry ser destruída embaixo de seus olhos sem nada para fazer.
Holden fica transtornado com aquilo e vendo os símbolos da nave destruidora, tudo indica ser um ataque de Marte, o que deixa as relações cada vez mais por um fio. Em uma transmissão ao vivo para todo o Cinturão, Holden acaba denunciando Marte e provocando o caos entre os cinturinos e formando rebeliões onde o preconceito de humanos e cinturinos crescem e tomam proporções absurdas, deixando a Aliança dos Planetas Externos (APE) extremamente irritada. Então entra em cena o segundo núcleo da estória.
Joe Milller, um detetive, e seu assistente Haverlock, recebem a missão de descobrir o paradeiro e trazer de volta a filha de um dos homens mais poderosos do Cinturão, Julliete Andromeda Mao, a Jullie. Miller está na estação Ceres, um asteroide gigante que comporta milhares e milhares de pessoas, onde estas formularam seu estilo de vida como todos os outros cinturinos. A missão deste é tentar descobrir onde ela está e saber o que houve, tendo que aguentar os ânimos aflorados dos cinturinos, enquanto descobre que ela estava na nave Scopuli que Canterburry tentou ajudar.
A estória irá discorrer a partir disso, onde teremos uma narrativa em terceira pessoa intercalando os capítulos pelos pontos de vista de Holden e Miller. Dois protagonistas distintos e completamente ímpares, cada qual com características únicas, mas que ao mesmo tempo se completam. Holden é mais emotivo, com os pés no chão, faz de tudo para que sua tripulação fique são e salva, enquanto Miller fica com a parte mais sagaz, inteligente e em certo ponto cômico. Não apenas eles, mas os outros da tripulação ganham tanto destaque quanto. A Naomi, uma mulher muito inteligente, poderosa e amável, destacando-se com o empoderamento em meio a uma trama central de homens que se julgam capazes.
As estórias de ambos irão sim acabar se encontrando deixando o enredo mais rico, mas acelerado e mais instigante. Impossível não se encantar com algo tão bem desenvolvido, tão bem escrito. Tanto da criação de uma nova realidade, quanto a nova forma de se viver e estar em contato com o universo, como o fato de se conceber uma nova vida pela família cooperativa. E não no sentido de serem adotivos, ou relações homoafetivas. Não. No sentindo cientifico e literal.
Outra coisa sensacional e que ficou perfeito na trama é o fato do preconceito que existe. As características físicas entre um cinturino e um humanos são bem diferentes, levando em conta a forma como ambos cresceram. Um na gravidade outro não, o que fizeram os ossos se alongarem um pouco mais.
Há também a questão religiosa, o que deixa a trama mais realística e provoca no leitor desconcerto.
Durante o enredo o leitor se pergunta ainda o porque de a Terra não se envolver, em primeiro ponto, com a guerra que se instalou desde o ataque marciano a Canterburry. As perguntas rodam no ar sem explicação alguma.
Isso deixa o leitor aflito e desconfiado, pois algo que tem tanta influencia no Cinturão não se manifesta e deixa tudo a olhos cobertos. Já na série adaptada pela Syfy, e que está disponível na netflix, o núcleo na Terra foi explorado com personagens que só irão aparecer no segundo livro. De inicio quem está assistindo não compreende muito, e não consegue achar motivo cabível para estar envolvidos, mas que aos poucos tudo se encaixa perfeitamente. Só não achei que foi necessário, visto que já dá um spoiler tremendo pelo que vem no segundo livro, e a primeira temporada não faz uma adaptação completa do primeiro livro, deixando para trás umas cem páginas que serão colocadas na segunda temporada. Todavia, a série foi bem fiel, com atores sensacionais e bem semelhantes. Gostei muito.
Em suma, é um puta livro, como bem diz o George R. R. Martin na capa, com uma originalidade tremenda. Nunca havia lido nada parecido e já estou louco pelas continuações aqui pelo Brasil, já que lá fora já foram lançados mais de cinco livros. Vale lembrar que o autor James S. A. Corey é um pseudônimo para dois autores Daniel Abraham e Ty Frank. Duas mentes brilhantes que fizeram algo espetacular. Uma das minhas melhores descobertas deste ano e já quero tudo que esses dois escrevem. Indico fortemente. Boa leitura.
No enredo iremos acompanhar um futuro onde os humanos colonizaram os planetas do sistema solar e o chamaram de Cinturão. Entretanto estes planetas possuem uma espécie de conflitos internos onde a cultura, ideologia e o jogo politico fazem parte vindos da Terra e de Marte. A Terra, por ser a primeira habitada, é a mais avançada em tudo, já que possuem plantas e água em abundância, enquanto no Cinturão a briga por água e ar é acirrada. É quando começamos nossa história.
James Holden trabalha numa nave transportadora de gelo, gelo este que servirá para aqueles que necessitam matar a sede, tomar banho, dentre as outras funções que um cinturino pode desenvolver. Certo dia, em um dia comum de trabalho, Holden acaba recebendo um pedido de socorro de uma nave chamada Scopuli. Aparentemente algo ininteligível, mas que sem duvidas nenhuma um pedido de socorro, vindo de mulher chamada Julie Mao. Como a regra é ajudar todo e qualquer tipo de pedido, ele e mais alguns tripulantes atendem o chamado e partem para averiguar deixando para trás sua nave repleta de tripulantes, a Canterburry. Logo que chegam lá, descobrem ser uma armadilha e veem a Canterburry ser destruída embaixo de seus olhos sem nada para fazer.
“A lei do sistema solar era inequívoca. Em um meio ambiente tão hostil à vida como o espaço, a ajuda e a boa vontade em relação aos companheiros humanos não eram opcionais. O sinal de emergência, só por existir, obrigava a nave mais próxima a parar e fornecer ajuda”.
Holden fica transtornado com aquilo e vendo os símbolos da nave destruidora, tudo indica ser um ataque de Marte, o que deixa as relações cada vez mais por um fio. Em uma transmissão ao vivo para todo o Cinturão, Holden acaba denunciando Marte e provocando o caos entre os cinturinos e formando rebeliões onde o preconceito de humanos e cinturinos crescem e tomam proporções absurdas, deixando a Aliança dos Planetas Externos (APE) extremamente irritada. Então entra em cena o segundo núcleo da estória.
Joe Milller, um detetive, e seu assistente Haverlock, recebem a missão de descobrir o paradeiro e trazer de volta a filha de um dos homens mais poderosos do Cinturão, Julliete Andromeda Mao, a Jullie. Miller está na estação Ceres, um asteroide gigante que comporta milhares e milhares de pessoas, onde estas formularam seu estilo de vida como todos os outros cinturinos. A missão deste é tentar descobrir onde ela está e saber o que houve, tendo que aguentar os ânimos aflorados dos cinturinos, enquanto descobre que ela estava na nave Scopuli que Canterburry tentou ajudar.
A estória irá discorrer a partir disso, onde teremos uma narrativa em terceira pessoa intercalando os capítulos pelos pontos de vista de Holden e Miller. Dois protagonistas distintos e completamente ímpares, cada qual com características únicas, mas que ao mesmo tempo se completam. Holden é mais emotivo, com os pés no chão, faz de tudo para que sua tripulação fique são e salva, enquanto Miller fica com a parte mais sagaz, inteligente e em certo ponto cômico. Não apenas eles, mas os outros da tripulação ganham tanto destaque quanto. A Naomi, uma mulher muito inteligente, poderosa e amável, destacando-se com o empoderamento em meio a uma trama central de homens que se julgam capazes.
As estórias de ambos irão sim acabar se encontrando deixando o enredo mais rico, mas acelerado e mais instigante. Impossível não se encantar com algo tão bem desenvolvido, tão bem escrito. Tanto da criação de uma nova realidade, quanto a nova forma de se viver e estar em contato com o universo, como o fato de se conceber uma nova vida pela família cooperativa. E não no sentido de serem adotivos, ou relações homoafetivas. Não. No sentindo cientifico e literal.
“– Seu arquivo diz que é filho único em uma família cooperativa – Lopez comentou, agindo como se nunca tivesse parado de falar sobre o passado de Holden.
– Sim, cinco pais, três mães.”
– Sim, cinco pais, três mães.”
Outra coisa sensacional e que ficou perfeito na trama é o fato do preconceito que existe. As características físicas entre um cinturino e um humanos são bem diferentes, levando em conta a forma como ambos cresceram. Um na gravidade outro não, o que fizeram os ossos se alongarem um pouco mais.
“– Está falando sério? Você acha que interiorano e exteriorano se veem como como diferentes?
–É claro que sim – Miller falou. – Somos altos demais, magros demais, nossa cabeça parece grande demais e nossas juntas, muito ossudas.”
–É claro que sim – Miller falou. – Somos altos demais, magros demais, nossa cabeça parece grande demais e nossas juntas, muito ossudas.”
Há também a questão religiosa, o que deixa a trama mais realística e provoca no leitor desconcerto.
“ – Enquanto formos humanos? – ele repetia.
– Alguns de nós acreditam que, em algum momento, todos vamos nos tornar anjos – o missionário comentou.
– Não os metodistas.”
– Alguns de nós acreditam que, em algum momento, todos vamos nos tornar anjos – o missionário comentou.
– Não os metodistas.”
Durante o enredo o leitor se pergunta ainda o porque de a Terra não se envolver, em primeiro ponto, com a guerra que se instalou desde o ataque marciano a Canterburry. As perguntas rodam no ar sem explicação alguma.
“ – Essa merda não faz sentido – Havelock disse e, por um momento, Miller não sabia se ele se referia às ações de guerrilhas dos cinturinos, à resposta marciana ou ao favor que pedira. – É sério. Onde está a Terra? Toda essa merda rolando e não ouvimos um pio dela.”
Isso deixa o leitor aflito e desconfiado, pois algo que tem tanta influencia no Cinturão não se manifesta e deixa tudo a olhos cobertos. Já na série adaptada pela Syfy, e que está disponível na netflix, o núcleo na Terra foi explorado com personagens que só irão aparecer no segundo livro. De inicio quem está assistindo não compreende muito, e não consegue achar motivo cabível para estar envolvidos, mas que aos poucos tudo se encaixa perfeitamente. Só não achei que foi necessário, visto que já dá um spoiler tremendo pelo que vem no segundo livro, e a primeira temporada não faz uma adaptação completa do primeiro livro, deixando para trás umas cem páginas que serão colocadas na segunda temporada. Todavia, a série foi bem fiel, com atores sensacionais e bem semelhantes. Gostei muito.
Em suma, é um puta livro, como bem diz o George R. R. Martin na capa, com uma originalidade tremenda. Nunca havia lido nada parecido e já estou louco pelas continuações aqui pelo Brasil, já que lá fora já foram lançados mais de cinco livros. Vale lembrar que o autor James S. A. Corey é um pseudônimo para dois autores Daniel Abraham e Ty Frank. Duas mentes brilhantes que fizeram algo espetacular. Uma das minhas melhores descobertas deste ano e já quero tudo que esses dois escrevem. Indico fortemente. Boa leitura.
Douglas Brandão
Geminiano, formado em Magistério e futuro professor de História. Mora na Bahia e louco por livros. Um pouco ciumento e orgulho. Fanático por Harry Potter e chegou a receber o apelido de "Vírgula" por sempre dar uma opinião ou comentário, porque sempre usa "Entretanto", "Contudo" e "Todavia" por ser sempre "Do Contra". Sincero ao extremo e venho para compartilhar meu gosto de leitura com vocês.
Cortesia da Editora Aleph
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
Oi Douglas.
ResponderExcluirEu achei a premissa bem interessante e assim como você, não sou muito ligada no mundo Star Wars,m justamente por não gostar muito de ficção cientifica ou coisas do tipo. Entretanto tenho que dizer que achei história do livro bem interessante e apesar dele ser um calhamaço, não poderia ficar de fora da lista de futuras leituras.
Bjs.
Oi Douglas, é bom quando nos deparamos com uma novidade, mesmo que uma novidade só pra gente e curtimos a leitura. Apesar de assistir filmes de Star Wars e outros que se passam no espaço, bem como séries com essa mesma temática, nos livros eu quase não leio esse gênero e achei a dica bem interessante, assim como a resenha, já anotei pra tentar ler futuramente ;)
ResponderExcluirDouglas!
ResponderExcluirSou muito fã de uma ficção científica bem escrita e o que mais me espantou foi o fato de ser escrito por dois autores e ainda assim, não perderem o fio da meada, tornarem o livro interessante e bem escrito, além de compreensível, porque muitos livros de ficção, complicam.
E gostei também de ver que os assuntos se interligaram sem nenhum prejuízo no conteúdo.
Desejo um mês repleto de realizações e uma semana de alegrias.
“A sabedoria é um adorno na prosperidade e um refúgio na adversidade.” (Aristóteles)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE SETEMBRO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
E ai Douglas! Tudo bem meu amigo?
ResponderExcluirDe fato é um livro que pode sim superar Star Wars, ainda mais eu que sempre dormi tentando ver ou até mesmo mudava de filme. Nunca me interessei por uma ficção intergalática antes, ainda mais por uma com um enredo totalmente original.
Adorei o estímulo que sua resenha me causou, adicionarei a minha Wishlist.
Grande abraço,
www.cafeidilico.com
Nunca fui muito fã de Star Wars e quase nunca leio esse tipo de livro!
ResponderExcluirMas adorei saber que é realmente bom esse livro. Tenho certeza que meus amigos irão adorar. Acho que lerei também.Gosto muito de aventura e no espaço eu ainda não li.
Vou dar uma chance!
Toca aqui!!! Eu também nunca assisti um filme da série Star Wars e confesso não ter nenhum interesse, mas livro com essa temática já li e gostei bastante.
ResponderExcluirBom, o livro resenhado me deixou bem animada em ler e assim que tiver chance quero ler logo.
Oi, Douglas!
ResponderExcluirPerdi a conta de quantas vezes assisti aos filmes de Star Wars da primeira geração, quando adolescente cheguei até a colecionar figurinhas, já os novos filmes não assisti nenhum, e apesar de gostar de filmes nesse estilo não curto livros, é que eu prefiro assistir algo do gênero do que ler, e quando lia sua resenha ficava imaginando: "Bem que podia fazer o filme." Foi quando li que tinha uma série, mas infelizmente eu não tenho netflix :(
Mas quem sabe um dia eu assista?!
Ps: fiquei mega curiosa para saber o que aconteceu com a Jullie!
Adoro Star Wars, fiquei bem curiosa com esse parece ser diferente do que vejo por aí isso é muito bom. Gostei da Naomi por ser uma personagem de garra. Como foi tudo bem elaborado isso deixa a leitura muito prazerosa e bem fluída. Esse desaparecimento de Julliete deve ter tantas coisas por trás que deixa a leitura bem instigante.
ResponderExcluirOi Douglas,
ResponderExcluirTenho pouca experiência com histórias deste gênero, mas como gosto de tudo que envolve ficção científica, não foi surpresa para mim que Leviatã Desperta tenha chamado minha atenção. Conseguir que planetas diferentes vivam em paz, quando é difícil conseguir isso dentro de uma única população, é mais complicado do que se possa imaginar e quando Canterburry é destruída é quase impossível evitar que uma guerra comece. Em uma premissa cheia de ação, conflitos, sobrevivência e preconceito. E o fato de já haver uma adaptação só comprova a capacidade de James S. A. Corey em inovar e conseguiu desenvolver um enredo muito bem explorado.
Oi Douglas!
ResponderExcluirJá havia ouvido flar do livro mas não conhecia, adorei saber um pouco mais e claro que vou qrer ler em breve.
Bjs
Olá!
ResponderExcluirO livro tem uma pegada totalmente diferente, não tinha ouvido falar sobre ele mas gostei muito e tem premissa muito boa. A forma de rebelião entre planetas e quase a mesma coisa de rebelião entre território e isso e super interessante. Eu já assisti um filme de Star Wars, porém nunca me chamou atenção mas tem uma historia super legal, acho que esse livro tem essa mesma pegada, só acho..
Oi Douglas, tudo bom?
ResponderExcluirAmei a sua resenha, repleta de detalhes de como o livro vai se desenvolver. Nunca li nada parecido, eu já vi os filmes de Star Wars e gosto muito, e acredito que Leviatã despertar irá me agradar muito, pois enquanto eu lia somente a resenha conseguia ir imaginando as coisas acontecerem, obrigada pela dica.
Beijos *-*
Oi, Douglas!
ResponderExcluirO livro parece ser bem bacana, pois gosto muito dos filmes de Star Wars e esse livro parece um pouco com esse tema de seres habitado outros planetas e os humanos fazendo viagem intergaláticas!! Sem dúvida é um livro excelente!!
Bjoss
Hey Douglas
ResponderExcluirQue universo maluco, fiquei curiosa XD
Além da leitura fiquei com vontade de ver a série The Expanse, não conhecia!