Ed. Arqueiro, 2017 - 400 páginas |
- "Antes de se tornar a Mulher-Maravilha, ela era apenas Diana. Filha da deusa Hipólita, Diana deseja apenas se provar entre suas irmãs guerreiras. Mas quando a oportunidade finalmente chega, ela joga fora sua chance de glória ao quebrar uma lei das amazonas e salvar Alia Keralis, uma simples mortal. No entanto, Alia está longe de ser uma garota comum. Ela é uma semente da guerra, descendente da infame Helena de Troia, destinada a trazer uma era de derramamento de sangue e miséria. Agora cabe a Diana salvar todos e dar seu primeiro passo como a maior heroína que o mundo já conheceu. "
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Eu sou fã da Mulher Maravilha, mesmo achando que nem sempre as representações dela fazem jus à personagem. Sempre fico chateada quando algum roteirista, escritor ou desenhista a diminui com hipersexualizações e sentimentalismos desnecessários.
Graças a todas as deusas das amazonas, Leigh Bardugo faz um ótimo trabalho aqui e trás uma Diana adolescente que faz jus à super-heroína que todos conhecemos e amamos (se você não ama a Mulher-Maravilha, está errado. Melhor super-heroína).
Eu disse que era uma Diana adolescente, né? Pois eu explico: a DC resolveu entrar com tudo no universo young adult e pra isso convidou alguns autores de renome do gênero pra escrever histórias para alguns de seus personagens mais icônicos.
E assim nasce a série Lendas da DC (ou DC Icons, no inglês) da qual esse livro faz parte. Entre os autores convidados temos Marie Lu (autora da trilogia Legend e da trilogia Jovens de Elite), Sarah J. Maas (série Trono de Vidro e série Corte de Espinhos e Rosas) Matt de la Peña (série Infinit Ring, entre outros) e a própria Leigh Bardugo (trilogia Grisha e duologia Ketterdam).
Os heróis cujas histórias serão narradas nessa série possuem décadas de quadrinhos publicados, alguns com teor mais adulto, outros com conteúdo bem mais mais infantil, e já passaram por uma infinidade de reboots. Essa quantidade de material certamente torna a entrada de novos leitores nesse universo mais difícil. A DC escolheu uma forma bastante inteligente de se reinventar e de atrair o público mais jovem.
A história começa em Temiscira, a ilha (cujo nome ninguém sabe ao certo como se pronuncia) que é o lar das amazonas. Diana está prestes a participar de uma competição de corrida. A jovem princesa se esforçou muito no treinamento e pretende mostrar pra todas que merece o seu lugar na ilha, que é tão rápida e resistente quanto qualquer outra amazona e que não é só a filha da rainha.
Mas no meio da corrida Diana ouve um grito de socorro e se atira no mar pra salvar a jovem Alia, única sobrevivente de um estranho acidente de navio. E é ai que as coisas começam a se complicar: Alia não é uma adolescente comum, ela é uma semente da guerra e o simples fato de existir pode ocasionar conflitos de ordem mundial e mergulhar o mundo em uma guerra. Diana agora precisa fazer uma série de escolhas difíceis das quais dependem a sobrevivência da humanidade e futuro das amazonas.
Eu comecei a ler o livro esperando uma história de origem que se encaixasse no filme lançado esse ano (aquele com a maravilhosa da Gal Gadot), mas não foi exatamente isso que aconteceu (infelizmente). Além da Diana desse livro ser bem mais jovem que a do filme, a história se passa nos dias atuais (pelo menos no mundo real, em Temiscira é sempre Grécia antiga). Pra ser bem sincera isso me incomodou um pouquinho. Mas só um pouquinho. A DC podia ter pedido pra autora respeitar a nova mitologia da personagem, mas isso talvez limitasse o processo criativo. E no fim das contas o resultado ficou muito bom.
Uma coisa legal sobre esse livro é a questão da representatividade. Além do fato óbvio de ser uma história sobre uma super-heroína, todos os personagens de destaque fogem (e muito) do que estamos acostumados a ver por aí. Alia é negra. Jason, irmão dela também, assim como Theo (melhor amigo de Jason). Nim, que é a melhor amiga de Alia, é indiana e lésbica. Um beijo pra autora pelo ótimo trabalho em construir cada um desses personagens.
Eu gostei da narrativa da Leigh Bardugo e, no geral, gostei bastante do livro. Rolou um Deus ex machina no final, mas não chega a estragar a história. Gostei da forma como essa Diana adolescente foi construída. Embora ela seja mais jovem do que a mulher maravilha que a gente conhece, ela carrega vários traços de personalidade que conhecemos dos quadrinhos. A inocência, o senso de justiça, a objetividade, tá tudo ali (misturado com um pouquinho de insegurança e imprudência próprias da idade).
Outra coisa que eu gostei bastante foi o fato de que o relacionamento principal aqui é a amizade entre Alia e Diana. Como é um livro sobre adolescentes e para o público adolescente, seria muito fácil enfiar um romancezinho meia-boca ou fazer com que a principal ligação da nossa heroína fosse com um garoto. De novo, parabéns pra autora.
Como eu disse, esse livro faz parte da coleção Lendas da DC que está sendo publicada aqui no Brasil pela Arqueiro. A próxima publicação é uma história do Batman (escrita pela Merie Lu) que deve sair no começo de 2018. Estão previstas também a história da Mulher-Gato (por Sarah J. Maas) e do Superman (por Matt de la Peña). Não sei você, mas eu pretendo ler todos.
Enfim, obrigada por ler até aqui, um beijo gigante e até a próxima!
Graças a todas as deusas das amazonas, Leigh Bardugo faz um ótimo trabalho aqui e trás uma Diana adolescente que faz jus à super-heroína que todos conhecemos e amamos (se você não ama a Mulher-Maravilha, está errado. Melhor super-heroína).
Eu disse que era uma Diana adolescente, né? Pois eu explico: a DC resolveu entrar com tudo no universo young adult e pra isso convidou alguns autores de renome do gênero pra escrever histórias para alguns de seus personagens mais icônicos.
E assim nasce a série Lendas da DC (ou DC Icons, no inglês) da qual esse livro faz parte. Entre os autores convidados temos Marie Lu (autora da trilogia Legend e da trilogia Jovens de Elite), Sarah J. Maas (série Trono de Vidro e série Corte de Espinhos e Rosas) Matt de la Peña (série Infinit Ring, entre outros) e a própria Leigh Bardugo (trilogia Grisha e duologia Ketterdam).
Os heróis cujas histórias serão narradas nessa série possuem décadas de quadrinhos publicados, alguns com teor mais adulto, outros com conteúdo bem mais mais infantil, e já passaram por uma infinidade de reboots. Essa quantidade de material certamente torna a entrada de novos leitores nesse universo mais difícil. A DC escolheu uma forma bastante inteligente de se reinventar e de atrair o público mais jovem.
A história começa em Temiscira, a ilha (cujo nome ninguém sabe ao certo como se pronuncia) que é o lar das amazonas. Diana está prestes a participar de uma competição de corrida. A jovem princesa se esforçou muito no treinamento e pretende mostrar pra todas que merece o seu lugar na ilha, que é tão rápida e resistente quanto qualquer outra amazona e que não é só a filha da rainha.
Mas no meio da corrida Diana ouve um grito de socorro e se atira no mar pra salvar a jovem Alia, única sobrevivente de um estranho acidente de navio. E é ai que as coisas começam a se complicar: Alia não é uma adolescente comum, ela é uma semente da guerra e o simples fato de existir pode ocasionar conflitos de ordem mundial e mergulhar o mundo em uma guerra. Diana agora precisa fazer uma série de escolhas difíceis das quais dependem a sobrevivência da humanidade e futuro das amazonas.
“Diana fizera sua escolha ao saltar do paredão, com aquele primeiro mergulho no mar. Sua mãe e irmãs tinham escolhido dar as costas ao mundos dos homens, construir um novo mundo de paz em sua essência. O trabalho delas foi feito, pensou Diana. Mas o meu está só começando.”
Eu comecei a ler o livro esperando uma história de origem que se encaixasse no filme lançado esse ano (aquele com a maravilhosa da Gal Gadot), mas não foi exatamente isso que aconteceu (infelizmente). Além da Diana desse livro ser bem mais jovem que a do filme, a história se passa nos dias atuais (pelo menos no mundo real, em Temiscira é sempre Grécia antiga). Pra ser bem sincera isso me incomodou um pouquinho. Mas só um pouquinho. A DC podia ter pedido pra autora respeitar a nova mitologia da personagem, mas isso talvez limitasse o processo criativo. E no fim das contas o resultado ficou muito bom.
Uma coisa legal sobre esse livro é a questão da representatividade. Além do fato óbvio de ser uma história sobre uma super-heroína, todos os personagens de destaque fogem (e muito) do que estamos acostumados a ver por aí. Alia é negra. Jason, irmão dela também, assim como Theo (melhor amigo de Jason). Nim, que é a melhor amiga de Alia, é indiana e lésbica. Um beijo pra autora pelo ótimo trabalho em construir cada um desses personagens.
Eu gostei da narrativa da Leigh Bardugo e, no geral, gostei bastante do livro. Rolou um Deus ex machina no final, mas não chega a estragar a história. Gostei da forma como essa Diana adolescente foi construída. Embora ela seja mais jovem do que a mulher maravilha que a gente conhece, ela carrega vários traços de personalidade que conhecemos dos quadrinhos. A inocência, o senso de justiça, a objetividade, tá tudo ali (misturado com um pouquinho de insegurança e imprudência próprias da idade).
Outra coisa que eu gostei bastante foi o fato de que o relacionamento principal aqui é a amizade entre Alia e Diana. Como é um livro sobre adolescentes e para o público adolescente, seria muito fácil enfiar um romancezinho meia-boca ou fazer com que a principal ligação da nossa heroína fosse com um garoto. De novo, parabéns pra autora.
Como eu disse, esse livro faz parte da coleção Lendas da DC que está sendo publicada aqui no Brasil pela Arqueiro. A próxima publicação é uma história do Batman (escrita pela Merie Lu) que deve sair no começo de 2018. Estão previstas também a história da Mulher-Gato (por Sarah J. Maas) e do Superman (por Matt de la Peña). Não sei você, mas eu pretendo ler todos.
Enfim, obrigada por ler até aqui, um beijo gigante e até a próxima!
Andressa Freitas
Mineira, aspirante à escritora e estudante de cinema. Se pudesse moraria em uma biblioteca, como não posso, estou empenhada em transformar minha casa no mais próximo disso possível. Viciada em séries e filmes, adoro ler, comer e viajar. Nerd assumida, fotógrafa de profissão, amo aprender coisas novas e imaginar histórias alternativas pra absolutamente tudo.
Cortesia da Editora Arqueiro
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
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Oi Andressa, achei a proposta da Marvel muito interessante e mesmo ainda não conhecendo a escrita da autora fiquei interessada em ler o livro e ver como a história se desenvolve. Também acho uma pena a autora não ter seguido a vibe do filme, mas os personagens e a história parecem bem interessantes. Curti a resenha e surgindo a oportunidade vou querer ler com certeza ;)
ResponderExcluirMarvel? KKKKK É DC!
ExcluirOps! kkkkk
ExcluirOi Andressa.
ResponderExcluirEu também gosto muito da mulher maravilha, porém confesso que ainda não assistir o último filme lançado, mas voltando ao que interessa, achei uma pena o fato de que o livro se passa nos dias atuais, isso confesso para mim não foi um problema, mas acontece, eu estou muito ansiosa pelos próximos livros.
Bjs.
Andressa!
ResponderExcluirAlém de ser muito fã dos super heróis, A Mulher Maravilha é minha heroína há mais de 20 anos e não posso me furtar de fazer a leitura desse livro que traz a origem de como surgiu e por qual percalços teve de passar para chegar a ser quem é...
E ainda tem toda a mitologia envolvida por trás do nascimento e crescimento dela, preciso ler.
Desejo uma ótima semana de luz e paz!!
“É prova de inteligência saber ocultar a nossa inteligência.” (François La Rochefoucauld)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA novembro 3 livros, 3 ganhadores, participem!
Olá! Adoro o universo dos super-heróis, e claro que da DC, a Mulher-Maravilha é minha personagem favorita, estou bem empolgada com esses lançamentos da Arqueiro, bem legal que eles valorizaram personagens que fogem do padrão, e focaram mais na amizade do que em um romance.
ResponderExcluirSentimento de euforia com essa coleção Lendas da Dc! Só autores top, que amo de paixão!! <3 Quero muito, muito mesmo, que saia logo a história do Batman
ResponderExcluirOi Andressa!
ResponderExcluirAah esse livro viu... qro mto ler!
O enredo tá bem bacana, a capa lindona...
Em breve espero conseguir ler.
Bjs
Eu adoro a Mulher Maravilha e acho a sua história muito boa.
ResponderExcluirNunca li nada da autora então não sei como é sua narrativa e mesmo você falando bem dessa obra, acho que não lerei.
Já vi algumas pessoas falando que não gostaram, então prefiro evitar a frustração.
Beijos.
Desde o lançamento quero muuuuito ler !
ResponderExcluirEu sou apaixonada por todo esse universo, e quero muito saber como era quando ela era apenas Diana. Que bom que Leigh conseguiu fazer jus a adorada heroína que tanto amamos!
Adorei a resenha!
Ainda não conheço a escrita dessas autoras, mas vou querer conferir todos os livros. Adoro a Mulher Maravilha e gostei muito de saber desse livro, também achei que seria parecido com o filme, mas pelo visto é bem diferente, fico impressionada como a personagem é tão carismática e como se preocupa com os outros independente de quem seja é um grande exemplo.
ResponderExcluirSe a pessoa não ama a mulher-maravilha está muito,muito errada u.u
ResponderExcluirJá tinha visto esse livro, mas não sabia que era pro universo young adult.
Vou confessar que das obras estou curiosa pra ver o que a Sarah J. Maas vai fazer com Mulher-Gato, gosto dessa autora.
Oi, Andressa!
ResponderExcluirNão curto muito young adult, sem falar que prefiro que o livro gire em torno de um romance em vez da amizade, mas achei genial essa ideia do DC, criar um série com os heróis que amamos voltada para o público jovem, para quem gosta do gênero com certeza vai gostar da coleção Lendas da DC...
Abraços!
A Rainha Hypólita não é uma deusa, o erro já começa aí.
ResponderExcluirOi, Andressa!!
ResponderExcluirGostei muito da resenha e sou muito fã da Mulher-maravilha e claro que fiquei bem curiosa para descobrir um pouco mais da vida dela. A capa ficou linda demais!!
Bjoss