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2.11.17

O Bazar Dos Sonhos Ruins [Stephen King]

O Bazar Dos Sonhos Ruins
Ed. Suma de Letras, 2017 - 528 páginas
- "Mestre das histórias curtas, o que Stephen King oferece neste livro é uma coleção generosa de contos – muitos deles inéditos no Brasil. E, antes de cada história, o autor faz pequenos comentários autobiográficos, revelando quando, onde, por que e como veio a escrever (ou reescrever) cada uma delas. Temas eletrizantes interligam os contos; moralidade, vida após a morte, culpa, os erros que consertaríamos se pudéssemos voltar no tempo... Muitos deles são protagonizados por personagens no fim da vida, relembrando seus crimes e pecados. Outros falam de pessoas descobrindo superpoderes – como o colunista, em “Obituários”, que consegue matar pessoas ao escrever sobre suas mortes; ou o velho juiz em “A duna”, que ainda criança descobre uma pequena ilha onde nomes surgem misteriosamente na areia – nome de pessoas que logo morrem em acidentes bizarros. Em “Moralidade”, King narra a vida de um casal que vai se despedaçando quando os dois mergulham no que, a princípio, parece um vantajoso pacto com o Diabo."

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Vendendo sonhos ruins

Stephen King é um garoto mal que a gente adora! Isso é o mais próximo que posso chegar de uma definição deste escritor incansável. Cá estamos nós, novamente, às voltas com mais um livro – O bazar dos sonhos ruins (Suma de Letras, 528 páginas), em que o mestre se compraz em negociar seus fantasmas, memórias e pesadelos sem constrangimento.

Definitivamente, não acho que King seja tão bom nos contos quanto é nos romances longos, enormes, bíblicos de tão grandes (espero que os leitores xiitas não fiquem bravos comigo). Inclusive seus contos, neste livro, são enormes também, inchados, mais próximos de uma novela, como se seus contos fossem romances com raquitismo, por isso acho que gostei mais deste em relação a outras coletâneas.

São vinte contos e antes de cada um há uma explicação de como, quando, onde ou por que o mesmo foi escrito. Enlouqueço com isso! Coisa de fã que quer saber de tudo. É um mergulho na mente do escritor.

“... O humor aqui é sombrio, mas, na minha opinião, esse é muitas vezes o melhor tipo. Porque, veja bem, quando se trata da morte, o que podemos fazer além de rir?”

Ele não trata o leitor como leso, mastigando tudo e somos gratos por isso. Prestem atenção no parágrafo abaixo:

“Ele andou na direção da área de carga e descarga e lá, mais uma vez, bingo! Havia um monte de guimbas de cigarro pisadas próximas à plataforma de concreto, e mais algumas garrafinhas marrons ao redor do rei: um potinho verde-escuro de xarope NyQuil...”

Não precisou dizer que os garotos estavam se drogando... a própria narrativa nos levou à conclusão. Ele não se apega na descrição minuciosa das personagens, a própria história, as ações de cada uma delas, se encarrega disso. Porém, quando o faz ele nunca é sutil, mas sempre é certeiro:

“Eles eram um belo par, ao menos a curto prazo: ela era ferro em brasa, saída da forja, e ele, no apartamento cheio de livros, era a água na qual ela esfriava.”

Sua escrita continua potente e há parágrafos tão bem escritos que fico retornando a ele inúmeras vezes:

“Quando o juiz sobe no caiaque sob o céu claro da manhã, um processo lento e desajeitado que demora quase cinco minutos, ele pensa que o corpo de um velho não passa de um saco no qual ele carrega dores e indignidades...”

E não é só isso. O horror está ali, nem sempre evidente, mas subentendido em aves de mau agouro, da mesma forma que nossos antepassados temiam uma coruja em cima do telhado ou corvos rondando as plantações:

“Beecher para, pega uma concha grande e joga na ave. Dessa vez, o urubu voa, e o som das asas é como um pano rasgando. Ele voa pelo trecho curto de água e pousa na doca. Ainda um mau presságio, pensa o Juiz. Ele se lembra de Jimmy Caslow da Patrulha Estadual da Flórida explicando que os urubus-de-cabeça-vermelha não só sabiam onde havia carniça, mas onde haveria carniça.”

É de arrepiar a espinha. Nunca mais verei um urubu como o via antigamente. Há outro tema recorrente na obra de King que é o “corredor da morte”. O que sentiriam os condenados prestes a se deparar com a câmara de gás ou a injeção letal ou ainda com a cadeira elétrica? Seriam eles nada mais que cadáveres esperando a morte?

... “Quando chegar a hora, ele vai falar bastante. Eles ficam com medo, sabe? Esquecem que queriam entrar na sala da injeção com a cabeça erguida e os ombros retos. Começam a entender que isto não é um filme, que vão morrer de verdade, e aí querem tentar todas as apelações que existem.”

São contos para todos os gostos e todos muito envolventes. Claro que nos apegamos a uns mais que a outros, mas não se enganem, o mestre sabe como nos conduzir:

“... A Bíblia diz que o diabo foi libertado para vagar pela terra, e que a mão de Deus não o segurava. Não sei se aquele garotinho malvado era o diabo, mas sei que era um diabo.”

King se expõe em cada uma de suas narrativas e na explicação delas mais ainda, em poucas palavras diz várias verdades. Para alguém com rígida formação metodista, consegue destilar todo seu incômodo diante de dilemas morais através de suas personagens:

“Meu único arrependimento é o seguinte: em todos os meus anos, eu nunca cometi nenhum dos pecados sobre os quais passei a vida alertando meus vários rebanhos. Não sou um homem de luxúria, e como nunca me casei, nunca tive a oportunidade de cometer adultério... nunca fui ganancioso nem cobiçoso... Quero cometer um grande pecado antes de morrer. Um pecado não de pensamento nem de palavra, mas de ato...”

Acabamos por embarcar com ele, afrontando a imprecisão de conceitos como moralidade e bons costumes. Afinal de contas, como ele mesmo diz através de suas personagens – a curiosidade, e não a raiva, é a verdadeira ruína do espírito humano.

É seu olhar aguçado sobre os apetites da alma que me encanta e firma meus pés no chão, mesmo quando teimo em viajar por seus universos fantasiosos. Ele consegue antever a árvore ainda na semente, é fabuloso! Ele envelhece, mas seus escritos não.

“— O corpo enfraquece, mas as palavras, nunca — repete ela. — Isso é lindo. “

Enfim, King ainda consegue nos fazer pensar sobre a vida e em nosso papel neste imenso universo. E à noite, naquele momento em que todos os gatos são pardos, com o vento assoviando forte nas janelas e calhas, com as paredes repletas de sombras que não a nossa, ele ainda nos mete medo, muito medo.


Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
Cortesia do Grupo Companhia das Letras
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28 comentários em "O Bazar Dos Sonhos Ruins [Stephen King]"

  1. Ainda não li nenhum livro de contos do autor, só os livros normais mesmo, tenho um que vou ler logo para saber como é rs. Tenho que concordar King não da as coisas mastigadas isso deixa o leitor instigado enquanto lê, fiquei pensando sobre a curiosidade ser a ruína do ser humano, bem verdade, somos curiosos demais kk, mas será se as vezes não é bom rs.

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    1. cara Maria Alves, não sou lá um fã dos contos de King, mas é claro que há aquele toque que só o mestre pode dar a cada história. no entanto, este livro me surpreendeu bastante tanto pela versatilidade quanto pela construção das personagens. King insiste em correr riscos. muitos me diriam que ele é famoso e pode se aventurar, mas eu diria que em time que está ganhando não bom mexer e ele mexe a todo instante, isso faz dele alguém que não canso de ler. concordo que a curiosidade pode ser a ruína, mas ninguém teria ido à lua se não fosse pela curiosidade. bjos

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  2. Oi Rodolfo, e é porque King tem o poder de nos meter muito medo que não leio suas obras haha, ao menos não as de terror e esses contos parecem ser daqueles que nos fazem ficar imaginando coisas no escuro rsr. Eu gostei muito da resenha, um livro de contos com 528 páginas é bem extenso, e imagino que o autor tenha imprimido uma qualidade já característica dele no desenvolvimento das histórias e isso deve agradar ao grande número de fãs que ele tem. Em meio aos contos de terror esse último quote se destacou pra mim e achei ele realmente lindo ;)
    Ótima dica e fico feliz por essa ter sido uma boa leitura pra ti :)

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    1. cara Lili, o medo é inerente ao ser humano e tem lá seus pontos positivos, mas o que mais me encanta no mestre é a construção das personagens, no conteúdo que carregam, nisso ele é imbatível. o livro é grandalhão sim, marca de King, mas muito gostoso de ler. obrigado pelas palavras carinhosas. bjos

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  3. Rodolfo!
    King tem uma versatilidade em sua escrita que consquista o leitor a cada novo livro.
    Adoro contos e ver o mestre do terror trazer contos diversificados em assunto, porem intensos da mesma forma em relação ao conteúdo, é maravilhoso.
    Sua análise como sempre perfect...
    Desejo um mês repleto de realizações!
    “O que mais me interessa saber, não é se falhaste mas se soubeste aceitar o desaire.” (Abraham Lincoln)
    cheirinhos
    Rudy
    TOP COMENTARISTA novembro 3 livros, 3 ganhadores, participem!

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    1. cara Rudynha você bem sabe como estamos reféns deste autor, é algo inexplicável. obrigado pelas palavras querida. bjos

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  4. Cara, Estephan King É UM M.I.T.O.!

    Corajoso é quem se arriscar a ler esse livro pela madrugada. Não há sombras de dúvidas que os textos dele metem medo.

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    1. cara Glabelly, você está coberta de razão - mito/mestre/monstro. imprescindível.

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  5. Como não amar o mestre King? Esse cara é genial.
    Só li poucos livros dele, mas mesmo assim as histórias me fizeram arrepiar.
    Não sou fã de contos, porém farei um esforço para ler.
    Já imagino que a noite não vou conseguir dormir.
    Beijos.

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    1. cara Herica, também vivo me perguntando isso. só não gosta de King quem ainda não leu. e acho até que as melhores histórias do mestre nem são as de terror. leia também e depois volte pra gente prosear (não se esqueça de olhar debaixo da cama, rs). bjos

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  6. Rodolfo!!
    Infelizmente ainda não li o livro, mas confesso que King me coloca medo só de ver as capas dos livros e alguns filmes dle...Eu sou fã!!!
    O enredo tá mto bacana, qro mto conseguir ler!
    Bjs e parabéns pela resenha!

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    1. ahhhh querida Aline, não deixe este livro passar, ele é muito saboroso, vá por mim. obrigado pelas palavras carinhosas. bjos

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  7. Rapaz... tens me instigado e encorajado a ler King. Parece que hj, ao ler a resenha, vi bem mais que o medo que eu tinha do sangue, do serial killer, das atrocidades e loucuras que podem encher páginas e páginas de livros de terror/ suspense. Vi que King tb pode me assustar justamente pelo que vc chamou de "apetites da alma" (ainda estou tentando classificar coisas nessa denominação). Acho que o horror puro, como vimos em filmes que assustam, matam de medo, mas são completamente irreais, dá um medo previsível, daqueles que só lembramos quando as sombras aparecem à noite. Já a tensão causada pelo que não podemos prever, imaginar, o que passa na cabeça do outro (e cada louco nesse mundo, meu Deus), as aberrações, perversões, insanidades que podem vir à tona ou não (ainda que fiquem só no pensamento de quem nos olha), tornam o mundo mais perigoso, por isso a leitura mais cruelmente dolorosa (a mim, pelo menos). Acho que foi por isso que não li ainda, mas tb não posso negar que um calhamaço de tortura me desanima. Já este livro de novelas (mais de 500pp para 20 contos?) quem sabe eu poderia encaram umazinha delas? Só pra sentir? Aí o final da resenha diz que - não bastassem meus próprios fantasmas saindo do armário na madrugada insone - o cara vai conseguir instalar um medo permanente em mim. Sei lá quando é que eu vou encarar isso?
    Resenha maravilhosa, perturbadora, inquietante e mais uns adjetivos. Porque você, Rodolfo, manda bem em cada linha que escreve!

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    1. cara Manuh, fico sempre me sentindo em dívida contigo por não conseguir com que você leia King. há muito deixei de apreciar filmes de terror/gore provavelmente pelo fato que você levantou, não gosto de violência pela violência, de sustos imprevistos por causa de uma câmera nervosa apontando sangue e vísceras espalhadas, não me sinto bem assistindo a isso. mas há uma grande diferença entre os sustos do terror e aquilo que os críticos chamam de horror. no horror sabemos o que irá acontecer, da inevitabilidade de uma personagem estar condenada à morte e quem descobriu isso antecipadamente foi Hitchcock. sabemos que se a mulher irá tomar a facada dentro do banheiro e que o detetive irá morrer se subir as escadas, mas eles vão e isso nos causa um desconforto enorme. quando King escreve acho que ele tem tudo isso em mente, ele não vive de sustos, mas de situações terríveis e inevitáveis. ele arremessa pessoas comuns no olho do furacão e elas precisam lutar pra se salvarem.
      tenho por mim que o melhor livro para que você comece a entender a natureza da escrita de King seja "as quatro estações", são quatro novelas (três delas já se tornaram filmes) em que o terror/horror não são o centro das atenções, mas sim as situações pelas quais cada uma das personagens precisam enfrentar. é um de meus preferidos, acho que já te falei dele. "escuridão total sem estrelas" também tem novelas e talvez seja também um livro legal pra se iniciar a leitura de um King sem sustos, só pelo prazer da leitura.
      obrigado querida, um dia ainda leremos um bom King em sintonia. bjos

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  8. Definiu tudo: "Stephen King é um garoto mal que a gente adora!" Siiiiiim!!!
    Nossa, sua resenha foi escrita com orgulho de fã nas veias. Cada palavra aqui foi igualmente forjada a fogo e paixão. Esse livro está na minha lista, como tantos outros do mestre King. Adoro contos de terror, e pensar que este é do Stephen King, já tenho um orgasmo. rsrs
    Bjos
    Ni

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    1. eiiiiiiiii Ni, você tem toda razão - orgulho nas veis, sangue nos óio, rs. ao contrário de ti não sou fã dos livros de contos do mestre, mas este tem um quê diferente, não sei ao certo dizer o quê. e há também King falando sobre a criação de cada um dos contos, isso pra fã é puro deleite (a plenitude, se é que você me entende, rs). bjos e brigaduuuu

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  9. Oi Rodolfo,
    King tem tantos livros, esse não chamou tanto minha atenção, mas não é uma leitura que recusaria, qual dos 20 contos gostou mais??
    Gostei que cada um há uma explicação do como, quando, onde ou por que, é exatamente isso, entrar mais na cabeça do escritor.

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    1. olá Helen, não sei dizer ao certo qual gostei mais, mas posso dizer que "batman e robin têm uma discussão" e "obituários" me deixaram pensando sobre eles um tempão. bjos

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  10. OI Rodolfo.
    Acredita que ainda não criei coragem para me aventurar nos livros do King? kkkkkkkk
    Sou uma pessoa medrosa, mas só quando envolve cosias sobrenaturais, do contrário a leitura para mim é bem tranquila, porém depois de tanto ouvir falar da escrita do autor, fui criando um certo medo que não consigo abrir mão, porém ainda quero muito conhecer sua escrita, por isso persevero, eu achei uma pena o fato de que acha que os contos do autor não são tão bom quanto os calhamaços, mas acontece né. Eu fiquei feliz em saber que ele não perde tempo com detalhes, isso me incomoda bastante em alguns livros, enfim, quero muito conhecer a escrita do autor.
    Bjs.

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    1. cara Marlene, não me diga isso menina. o maior problema foi que King foi rotulado como um escritor de terror, provavelmente devido aos seus primeiros trabalhos. mas pode ter certeza, hoje ele é bem mais eclético, há mais fantasia que terror. inicie pelo livro "as quatro estações", são quatro novelas belíssimas, não há o terror pripriamente dito. este livro gerou quatro filmes de sucesso - "um sonho de liberdade", "conta comigo" e "o aprendiz", é mole? com relação aos contos é opinião pessoal, tem gente que gosta deles que dos romances. tenho uma relação de amor e ódio com contos em geral, não só os do mestre, rs. enfim, leia querida e depois me diga o que achou, vou aguardá-la ansiosamente. bjos

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  11. Olá! Confesso que não sou muito fã do gênero, mas quando se trata de Stephen King, não tem como abrir uma exceção, o cara é simplesmente genial, e mesmo que a leitura tenha que ser feita apenas durante o dia, não tem problema. Eu gosto de contos, pois são histórias mais curtas, mas maravilhosas, o único problema é quando fica aquela vontade de mais, adorei o titulo do livro só ele já me dá vontade de fugir para as colinas (risos).

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    1. cara Elizete, mas rotular King no gênero terror é perder muito do que o mestre escreve. gosto de como ele trata as relações humanas, por isso sou muito fã. não entendi que diz que dá vontade de fugir para as colinas :)

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  12. Nunca li nada desse autor, confesso que não me interessei em procurar nenhum livro dele. Tem a série, Under the dome, que eu assisti e gostei muito das história, mas não sinto vontade de ler o livro.

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    1. cara Theresa, quando não se tem vontade aí não dá pra questionar, rs.

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  13. Eu sou completamente fã do autor, já li váriooos!
    Não sabia que este era de contos, gosto dos contos dele mas acho que ele se sai melhor em seus longos livros.
    Mas gostei de saber que ele consegue manter aquele arrepio que nos temos lendo suas tramas.
    Para quem é fã, como eu, do autor saber os detalhes de onde, como e porque foi escrito é uma presente fenomenal a nós leitores!

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    1. cara Nicole, bem vinda ao meu time então, o mestre arrasa nos livros quilométricos. e para os fãs não importa se é um livrão, um livro de contos ou uma lista de compras do supermercado, a gente quer ler tudo. espero que leia este e volte pra gente prosear. brigaduuuu

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  14. Oi, Rodolfo!
    Comecei a ler esse ano os livros do Stephen King. No momento só li dois livros dele, e não li nenhum dos seus contos, só assisti recentemente um filme baseado em um dos contos dele que foi 1922. Desejo ainda ler mas alguns livros do King pois adorei a maneira que ele conduz as estórias que ele escreve.
    Bjoss

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    1. cara Marta, mestre King é de encher os olhos. leia mais e depois me conte o que achou. sou suspeito pra falar porque sou fã. bjos

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