Ed. Penguin, 2012 - 264 páginas |
- "Publicado em sua versão final em 1891, O retrato de Dorian Gray foi o primeiro sucesso literário de Oscar Wilde e, algo que se tornaria frequente durante a curta carreira do autor, motivo de grande escândalo. Exemplo extremo de um indivíduo que leva uma vida dupla, seu protagonista comete todo tipo de atrocidade enquanto mantém uma aparência intocada de beleza e virtude. Seu segredo, porém, está materializado em um retrato guardado em uma sala trancada, que reflete fisicamente as deformações de seu caráter. Ao longo da década em que Wilde conviveria com doses idênticas de fama e infâmia, seu único romance foi usado como parâmetro tanto de sua capacidade artística como de sua total inadequação à sociedade em que vivia."
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Tá certo que é importante manter a autoestima em dia. Mas tem gente que parece obcecada pela aparência, e sente aquela necessidade estranha de afirmar a própria beleza. Até lembra um pouco a história do Narciso, o jovem e belíssimo rapaz que acabou se afogando em um lago, após tentar beijar seu próprio reflexo – de tão apaixonado que ele era por si mesmo.
Essa é uma das histórias mais conhecidas da mitologia greco-romana, e que inspirou muitas e muitas outras histórias por todo o mundo através dos séculos. Uma das histórias mais conhecidas, talvez, seja a obra-prima do escritor inglês Oscar Wilde, “O Retrato de Dorian Gray”.
Tal qual na mitologia, Dorian Gray também era um rapaz incrivelmente lindo, o gato do rolê, aquele que já chega chegando e causando – muito embora o jovem Dorian não tenha, a princípio, nenhuma consciência de sua beleza ou do seu poder de atração.
Em certa ocasião, numa festa da alta sociedade, Dorian conhece um pintor chamado Basil Hallward, que imediatamente se encantada pela beleza do rapaz (quê isso, novinho!). Na mesma hora, Basil se oferece para pintar um retrato do jovem Dorian, numa tentativa de imortalizar aquela beleza exuberante e arrebatadora.
Esse retrato acaba tendo o mesmo efeito que a fonte de Narciso. Dorian fica tão apaixonado pela própria beleza que simplesmente não consegue se afastar da pintura.
Como dito anteriormente, o mito de Narciso serviu de inspiração para muitas outras histórias posteriores. Outro famoso escritor que se inspirou no mito greco-romano foi Wolfgang von Goethe. Em seu romance “Fausto”, o escritor alemão conta a história de um rapaz que vende a própria alma ao diabo em troca da juventude e da beleza eternas.
E não é que o danadinho do Dorian teve a mesma ideia?
Completamente apaixonado pela própria beleza então eternizada em seu retrato, Dorian acaba deixando escapar entre suspiros e lamentos seu desejo de que fosse a imagem do retrato quem tivesse de sofrer com a passagem do tempo, para que ele, Dorian, pudesse permanecer sempre jovem e belo (ryco e phyno também, por favor). E por isso, Dorian profere, ele seria capaz de dar qualquer coisa, inclusive a própria alma. E, como vocês sabem, o diabo não brinca em serviço, então desejo feito é desejo concedido.
A partir desse dia de Junho, Dorian Gray tem sua beleza física estacionada no tempo. É como se ele tivesse passado um renew clinical da mais alta qualidade, porque ele simplesmente não envelhece nem mesmo um fio de cabelo e, se que é possível, tornasse ainda mais charmoso e sedutor.
“Nossa, que genial”, você deve estar pensando. “O retrato é quem sofre os efeitos da velhice, enquanto o Dorian fica jovem para sempre.” Sim, é exatamente isso. Mas se você bem se lembra, nosso herói resolveu trocar a própria alma pela juventude e beleza eternas. E isso, é claro, tem um preço.
A partir daquele momento, Dorian também se torna uma criatura desalmada, capaz de cometer os piores crimes e atrocidades, sem sentir um pingo de remorso ou peso na consciência. Na verdade, os efeitos de seus atos maliciosos se refletem claramente no retrato, enquanto ele, Dorian, permanece tão belo quanto um anjo.
Apesar dessa pegada meio gótico-trevosa, “O Retrato de Dorian Gray” é também um romance filosófico. Entre as cenas desconcertantes de muita luxúria e morte, o livro traz muitas passagens expositivas sobre ideias e conceitos humanos, principalmente no que diz respeito à Arte e ao Belo.
Esse é o primeiro e único romance escritor por Oscar Wilde (e, também, o trabalho que o levou a destruição social), mas já naquela época o escritor inglês era famoso por suas peças teatrais. Ou seja, Oscar Wilde entende dos babados, e sabe escrever bons diálogos e cenas de tirar o fôlego.
Contudo, eu preciso te alertar. Diferente dos contos-de-fada e fábulas infantis, onde a gente sempre tem uma lição de moral do tipo “o crime não compensa”, essa não era bem a ideia que levou Oscar Wilde a escrever o livro. Então não embarque nesse clássico da literatura inglesa esperando ver o protagonista se dando mal por conta de seus atos cruéis e libidinosos.
Oscar Wilde era partidário de um movimento artístico-filosófico conhecido como “esteticismo”. Ele acreditava que a Arte não tinha que ter uma função social ou política, mas que existia pura e simplesmente pela necessidade de se criar coisas belas.
Nessa edição (maravilhosa, por sinal) da Penguin Companhia, a gente encontra logo nas primeiras páginas um prefácio escritor pelo próprio autor. E através das palavras de Oscar Wilde, a gente consegue ter uma ideia do que era Inglaterra em meados do século XIX, isto é, um território onde prevalecia o moralismo extremo e a repressão. Tanto que, depois de publicar “O Retrato de Dorian Gray”, Oscar Wilde foi preso e condenado a dois anos de trabalho forçado, pelo simples fato de que o autor tinha tendências homossexuais – o que, naquela época, era considerado crime.
Quando finalmente saiu da cadeia, alguns anos depois, sua reputação tinha ido pelo ralo. Oscar Wilde nunca mais conseguiu escrever outros romances ou mesmo peças teatrais. Endividado até o pescoço, ele acabou se exilando em Paris, onde morreu alguns anos depois, pobre e adoentado.
O romance ganhou uma adaptação para o cinema em 2011, com Ben Barnes (As Crônicas de Nárnia, O Príncipe Caspian) no papel de Dorian. Vale a pena tirar uma tarde domingo para assistir, pois o filme ficou bastante fiel ao clássico da literatura.
E lógico, leiam o livro também. Oscar Wilde tinha uma mente muito avançada para o século em que viveu, e com certeza não recebeu a compreensão que merecia. Ainda bem que, hoje, a gente encontra pessoas de mente aberta para entender a principal questão por trás do livro: cuidado com o que você deseja, pois você pode conseguir.
Oi pessoal, tudo bem? Espero que tenham gostado de mais essa resenha. A queridíssima Gisela me concedeu a oportunidade de ler e resenhar os clássicos da Penguin Companhia para vocês, e tem sido uma missão incrível e deliciosa a cada nova leitura. Então queria saber o que vocês estão achando dos títulos escolhidos até agora, e que outros clássicos vocês gostariam de ver por aqui. É só deixar sua sugestão nos comentários e nós vamos fazendo a seleção para as próximas resenhas. Um beijo grande e até a próxima.
Tá certo que é importante manter a autoestima em dia. Mas tem gente que parece obcecada pela aparência, e sente aquela necessidade estranha de afirmar a própria beleza. Até lembra um pouco a história do Narciso, o jovem e belíssimo rapaz que acabou se afogando em um lago, após tentar beijar seu próprio reflexo – de tão apaixonado que ele era por si mesmo.
Essa é uma das histórias mais conhecidas da mitologia greco-romana, e que inspirou muitas e muitas outras histórias por todo o mundo através dos séculos. Uma das histórias mais conhecidas, talvez, seja a obra-prima do escritor inglês Oscar Wilde, “O Retrato de Dorian Gray”.
Tal qual na mitologia, Dorian Gray também era um rapaz incrivelmente lindo, o gato do rolê, aquele que já chega chegando e causando – muito embora o jovem Dorian não tenha, a princípio, nenhuma consciência de sua beleza ou do seu poder de atração.
Em certa ocasião, numa festa da alta sociedade, Dorian conhece um pintor chamado Basil Hallward, que imediatamente se encantada pela beleza do rapaz (quê isso, novinho!). Na mesma hora, Basil se oferece para pintar um retrato do jovem Dorian, numa tentativa de imortalizar aquela beleza exuberante e arrebatadora.
Esse retrato acaba tendo o mesmo efeito que a fonte de Narciso. Dorian fica tão apaixonado pela própria beleza que simplesmente não consegue se afastar da pintura.
“Um ar de felicidade surgiu em seus olhos, como se ele houvesse se reconhecido pela primeira vez [...] O sentimento da própria beleza o assaltou como uma revelação. Ele nunca o tinha sentido antes.”
O Retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde [página 34]
Como dito anteriormente, o mito de Narciso serviu de inspiração para muitas outras histórias posteriores. Outro famoso escritor que se inspirou no mito greco-romano foi Wolfgang von Goethe. Em seu romance “Fausto”, o escritor alemão conta a história de um rapaz que vende a própria alma ao diabo em troca da juventude e da beleza eternas.
E não é que o danadinho do Dorian teve a mesma ideia?
Completamente apaixonado pela própria beleza então eternizada em seu retrato, Dorian acaba deixando escapar entre suspiros e lamentos seu desejo de que fosse a imagem do retrato quem tivesse de sofrer com a passagem do tempo, para que ele, Dorian, pudesse permanecer sempre jovem e belo (ryco e phyno também, por favor). E por isso, Dorian profere, ele seria capaz de dar qualquer coisa, inclusive a própria alma. E, como vocês sabem, o diabo não brinca em serviço, então desejo feito é desejo concedido.
A partir desse dia de Junho, Dorian Gray tem sua beleza física estacionada no tempo. É como se ele tivesse passado um renew clinical da mais alta qualidade, porque ele simplesmente não envelhece nem mesmo um fio de cabelo e, se que é possível, tornasse ainda mais charmoso e sedutor.
“Nossa, que genial”, você deve estar pensando. “O retrato é quem sofre os efeitos da velhice, enquanto o Dorian fica jovem para sempre.” Sim, é exatamente isso. Mas se você bem se lembra, nosso herói resolveu trocar a própria alma pela juventude e beleza eternas. E isso, é claro, tem um preço.
A partir daquele momento, Dorian também se torna uma criatura desalmada, capaz de cometer os piores crimes e atrocidades, sem sentir um pingo de remorso ou peso na consciência. Na verdade, os efeitos de seus atos maliciosos se refletem claramente no retrato, enquanto ele, Dorian, permanece tão belo quanto um anjo.
Apesar dessa pegada meio gótico-trevosa, “O Retrato de Dorian Gray” é também um romance filosófico. Entre as cenas desconcertantes de muita luxúria e morte, o livro traz muitas passagens expositivas sobre ideias e conceitos humanos, principalmente no que diz respeito à Arte e ao Belo.
Esse é o primeiro e único romance escritor por Oscar Wilde (e, também, o trabalho que o levou a destruição social), mas já naquela época o escritor inglês era famoso por suas peças teatrais. Ou seja, Oscar Wilde entende dos babados, e sabe escrever bons diálogos e cenas de tirar o fôlego.
Contudo, eu preciso te alertar. Diferente dos contos-de-fada e fábulas infantis, onde a gente sempre tem uma lição de moral do tipo “o crime não compensa”, essa não era bem a ideia que levou Oscar Wilde a escrever o livro. Então não embarque nesse clássico da literatura inglesa esperando ver o protagonista se dando mal por conta de seus atos cruéis e libidinosos.
Oscar Wilde era partidário de um movimento artístico-filosófico conhecido como “esteticismo”. Ele acreditava que a Arte não tinha que ter uma função social ou política, mas que existia pura e simplesmente pela necessidade de se criar coisas belas.
Nessa edição (maravilhosa, por sinal) da Penguin Companhia, a gente encontra logo nas primeiras páginas um prefácio escritor pelo próprio autor. E através das palavras de Oscar Wilde, a gente consegue ter uma ideia do que era Inglaterra em meados do século XIX, isto é, um território onde prevalecia o moralismo extremo e a repressão. Tanto que, depois de publicar “O Retrato de Dorian Gray”, Oscar Wilde foi preso e condenado a dois anos de trabalho forçado, pelo simples fato de que o autor tinha tendências homossexuais – o que, naquela época, era considerado crime.
Quando finalmente saiu da cadeia, alguns anos depois, sua reputação tinha ido pelo ralo. Oscar Wilde nunca mais conseguiu escrever outros romances ou mesmo peças teatrais. Endividado até o pescoço, ele acabou se exilando em Paris, onde morreu alguns anos depois, pobre e adoentado.
O romance ganhou uma adaptação para o cinema em 2011, com Ben Barnes (As Crônicas de Nárnia, O Príncipe Caspian) no papel de Dorian. Vale a pena tirar uma tarde domingo para assistir, pois o filme ficou bastante fiel ao clássico da literatura.
E lógico, leiam o livro também. Oscar Wilde tinha uma mente muito avançada para o século em que viveu, e com certeza não recebeu a compreensão que merecia. Ainda bem que, hoje, a gente encontra pessoas de mente aberta para entender a principal questão por trás do livro: cuidado com o que você deseja, pois você pode conseguir.
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Oi pessoal, tudo bem? Espero que tenham gostado de mais essa resenha. A queridíssima Gisela me concedeu a oportunidade de ler e resenhar os clássicos da Penguin Companhia para vocês, e tem sido uma missão incrível e deliciosa a cada nova leitura. Então queria saber o que vocês estão achando dos títulos escolhidos até agora, e que outros clássicos vocês gostariam de ver por aqui. É só deixar sua sugestão nos comentários e nós vamos fazendo a seleção para as próximas resenhas. Um beijo grande e até a próxima.
Thiago Augusto
Leitor Preguiçoso, não sai de casa sem levar um livro, é sentimental, e só começa o dia depois de uma boa caneca de café..
Cortesia do Grupo Companhia das Letras
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Hey Thiago!
ResponderExcluirAdorei conhecer a obra, já tinha lido por cima algo que flava sobre, mas não tinha lido ainda uma resenha que me convencesse á ler como a sua...Parabéns!
Bjs!!
Oi Thiago.
ResponderExcluirEssa é a primeira vez que vejo falar da obra, porém confesso que já estou super curiosa para conferir, essa premissa é interessante demais, em especial pelo fato de que depois de vender sua alma em prol da beleza, ele deixa de ter remorso, isso foi o que mais me chamou a atenção e por isso quero muito ler e assistir essa obra.
Bjs.
Achei bem interessante a história, porém não faz muito meu estilo de leitura. Mas quem sabe eu dê uma chance
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi Thiago, tenho gostado de acompanhar as resenhas dos clássicos que você tem nos apresentado. Já tinha ouvido falar dessa história através do filme, que apesar de ainda não ter assistido já vi o trailer e alguns comentários. A resenha demonstra que é uma história interessante e de acordo com a época, acho uma pena ela não conter uma lição onde o protagonista aprende com os erros mas achei legal a questão principal do livro e que você finaliza a resenha: cuidado com o que você deseja, pois você pode conseguir. Ótima resenha ;)
ResponderExcluirThiago!
ResponderExcluirAcredito que suas colocações são críveis. A tradução do início do século passado tornou as primeiras edições um tanto enfadonha, porém a meu ver, não tira o real desejo do Wide em mostrar à sociedade da época, o que acontecia de forma um tanto 'abafada' por trás das portas das ditas famílias inglesas. Acredito que seu intuito era mostrar como tudo era enrustido e com certeza ele escandalizou a 'perfeita' sociedade londrina.
Não sei se chegou a assistir alguma versão do filme, tive oportunidade de assistir o original e uma versão mais recente, mais contemporânea e com uma adaptação mais voltada para a liberação que veio no final do século XX, ambas muito boa.
Clássico é clássico e quem somos nós para julgá-los, concorda?
Desejo uma ótima semana de luz e paz!!
“É prova de inteligência saber ocultar a nossa inteligência.” (François La Rochefoucauld)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA novembro 3 livros, 3 ganhadores, participem!
Olá! Confesso que não conhecia esse livro, mas adorei sua resenha, ficou muito bacana e sem dúvida foi um dos motivos que me levaram a colocar este livro na minha interminável listinha. Achei bem interessante o fato de não ter uma lição de moral no final, ainda mais na época em que foi escrito o autor mostrou muita coragem. Gosto quando os filmes conseguem ser fiéis ao livro, fiquei muito curiosa para assistir.
ResponderExcluirGente, como assim que eu nunca tenha ouvido falar dessa história??!!
ResponderExcluirAparenta ser uma fusão mais do que interessante entre questões filosóficas, nessa questão do narcisismo, e esse mistério bastante sombrio do Dorian... ADOREI!
Já li alguns contos do autor e gostei bastante deles.
ResponderExcluirPorém esse ainda não tive a oportunidade de ler.
Adorei saber mais sobre o livro e com certeza irei assistir esse filme.
Beijos.
Eu to ate com vergonha de falar, mas eu sempre achava que esse livro era tipo uma biografia e por isso sempre deixava passar.
ResponderExcluirFiquei fascinada por essa trama, porque é um estilo de leitura do qual eu gosto bastante e me sinto decepcionada por ter adiado essa leitura por tanto tempo.
Adorei a resenha!
Já tinha ouvido falar do livro e filme, mas não li e nem assisti, mas agora fiquei interessada em ler e assistir, é a primeira resenha que leio do livro, achei diferente do que estou acostumada a ler e saber mais sobre esse período é interessante, que lamentável o que aconteceu com o autor.
ResponderExcluirOi Thiago,
ResponderExcluirVc vai continuar resenhar os clássicos que legal, vou aguardar suas dicas! Tem muitos que tenho curiosidade, a resenha anterior de Grandes Esperanças me conquistou, vi o seriado que vc comentou e me apaixonei.
O Retrato de Dorian Gray já tinha lido, uma obra que evoca muitas reflexões, é interessante, cheia de diálogos provocativos.
Oi, Thiago!
ResponderExcluirAssim como você também acho importante manter a autoestima em dia, mas essa obsessão pela aparência é algo bastante exagerado pra mim...
Em relação a O Retrato de Dorian Gray, nunca tinha ouvido falar desse livro, e confesso que não fiquei interessada em conhecer a história de Dorian, seu desejo em ser jovem para sempre e a consequência desse seu desejo realizado... por isso dificilmente eu leria esse livro.
Oi, Thiago!!
ResponderExcluirAdorei a resenha! Nunca li esse livro mas conheço vem essa estória. Gostei muito da indicação do livro é da sua adaptação. E parabéns pela maravilhosa resenha.
Bjoss