Ed. Suma de Letras , 2017 - 288 páginas |
- "Perdida em um mundo novo, Lyra Belacqua encontra Will Parry — um fugitivo que logo se torna um aliado mais que necessário. Pois este novo mundo é povoado por Espectros sugadores de alma, e no céu as feiticeiras disputam espaço com anjos. Will procura pelo pai, um explorador desaparecido há anos, e Lyra busca a origem do Pó. No entanto, o que os dois encontram é um segredo mortal e uma arma de poder absoluto, capaz de decidir o resultado na guerra que se forma ao redor deles. O que nenhum dos dois suspeita é do quanto suas vidas, seus objetivos e seus destinos estão conectados... até que precisam se separar. A faca sutil é a viciante sequência de A bússola de ouro, um clássico da fantasia considerado pela Entertainment Weekly “o melhor livro de todos os tempos”. A fantástica aventura de Lyra continua, levando o leitor a novos mundos, rumo a uma descoberta devastadora."
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É o seguinte: se eu não te convenci a ler a Trilogia Fronteiras do Universo na resenha que fiz do livro anterior, é agora que eu te convenço (eu acho)!
Mas antes… você já leu minha resenha de A Bússola de Ouro?
Se você não leu ou se leu e já esqueceu, vai lá dar uma lida e volta aqui pra gente continuar.
Pode ir, eu espero.
…
Leu?
Ótimo! Vamos em frente!
Não! Espera. Antes eu preciso te avisar que se você não leu o livro #1 da trilogia, como eu recomendei (veementemente) que você fizesse na resenha supracitada, é possível que você se depare com um ou dois mini spoilers perdidos nessa resenha aqui. Nada que comprometa sua experiência de leitura, juro que vou tomar o maior cuidado pra não revelar nada que você não precise saber. Mas se você é do tipo que não pode avistar um spoiler vindo a quilômetros que já fica desesperado, sugiro (ainda veementemente) que você leia A Bússola de Ouro e só depois volte aqui para ler essa resenha, combinado?
Então, avante!
Nesse livro temos a introdução de um novo protagonista e gostei tanto dele quanto tinha gostado de Lyra no primeiro livro. Will é um garoto extremamente maduro pra idade e isso faz todo sentido dentro da trama já que ficamos sabendo aos poucos que ele passou por muito mais coisas do que uma criança deveria passar. Ao contrário de Lyra, ele é extremamente responsável, muito preocupado com tudo e bastante adulto. Will aprendeu cedo que a vida não é nenhum mar-de-rosas e, como cresceu sem pai, assumiu o papel de protetor da mãe muito cedo. Will é um personagem interessantíssimo, cheio de camadas e de conflitos e é praticamente impossível não gostar dele.
Já a Lyra perdeu um pouco do seu brilho em relação ao livro anterior. Acredito que, por esse livro ser muito mais do Will que dela, acabou não sobrando muito espaço pra que nossa heroína fizesse suas traquinagens e demonstrasse porque recebeu a alcunha de "Lyra da língua mágica”. Eu compreendo o motivo dessa personagem ter diminuído, mas senti muita falta da menina esperta e vivaz que conheci no livro anterior. Lyra está opaca nesse livro e essa é a minha única ressalva sobre A Faca Sutil.
Espero sinceramente que em A Luneta Âmbar ela volte a ser a Lyra que me encantou no primeiro livro.
Esse livro aqui é bem mais eletrizante que seu predecessor. Pra começo de conversa, é um livro bem curtinho (menos de 300 páginas), que apresenta vários novos personagens, novas regras do regras para o universo de Fronteiras do Universo e várias situações decisivas. Então as coisas acontecem muito rapidamente. Isso é ótimo porque a leitura flui e quando você vai ver, o livro já acabou.
No final do livro anterior (segura esse spoiler), Lyra deixa seu próprio mundo (não vou explicar como nem porque, se quiser saber você terá que ler) e vai parar em um mundo intermediário e é nesse lugar que ela conhece Will que, pelas próprias razões (não vou contar pra que a curiosidade te force a ler esse livro também), está fugindo do mundo dele. Só que esse novo mundo é habitado apenas por crianças.
Na verdade os adultos existem, mas vivem com medo e fugindo ou se tornaram uma espécie de zumbis sem alma. Eu explico: acontece que esse mundo está repleto de espectros sinistro que roubam a vivacidade dos adultos (chupa essa manga). E é isso mesmo que você leu: de alguma forma, espectros que apenas adultos podem ver povoam e aterrorizam esse mundo intermediário em que Will e Lyra vão parar.
Eu achei esse um recurso narrativo muito interessante. Além de levantar novas teorias sobre o pó, a alma, a capacidade de mudar de forma dos daemons e a relação disso tudo com o inicio da vida adulta, o fato de, basicamente, só existirem crianças nesse mundo faz com que a nossa atenção seja voltada para elas. E novamente o autor pode explorar as crianças enquanto pessoas, e desmistificar a ideia de inocência e pureza. Eu disse na resenha anterior e volto a repetir: as crianças de Philip Pullman tem personalidade, são boas ruins, arteiras, mas são crianças.
Vários dos elementos e personagens que amamos no livro anterior estão presentes nesse aqui. Temos novamente a presença de Serafina Pekkala e suas feiticeiras, do aeróstata Lee Scoresby, Lorde Asriel ainda é uma figura meio mística (embora a gente descubra um pouco mais sobre os planos dele), a Sra. Couter continua em busca de seus objetivos escusos e o daemon dela continua me dando arrepios. E temos um novo instrumento magico! A faca sutil, assim como o aletiômetro é cheia de personalidade e truques que ajudam a mover a história.
O foco desse segundo livro é na jornada de Will em busca do pai a muito desaparecido. Lyra, instruída pelo aletiômetro, precisará ajudá-lo nessa jornada e juntos os dois vão enfrentar vários perigos e descobrir um pouco mais sobre os muitos universos existentes e a ligação entre eles.
O autor estava claramente ligado numa domada de 220 volts enquanto escrevia! O livro raramente desacelera.
E o final? Que final! Se eu já fiquei surtada com o fim de A Bússola de Ouro, com o final desse aqui eu tô quase tendo um treco. Ainda bem que A Luneta Âmbar já tá ali na minha estante esperando por mim. Tô muito ansiosa pra ler e contar tudo pra vocês (sem spoilers claro, porque eu sou uma boa pessoa).
Então é isso, eu vou ficando por aqui. Não esqueça de deixar seulike comentário e compartilhar esse vídeo essa resenha.
Beijinhos e até a próxima!
Mas antes… você já leu minha resenha de A Bússola de Ouro?
Se você não leu ou se leu e já esqueceu, vai lá dar uma lida e volta aqui pra gente continuar.
Pode ir, eu espero.
…
Leu?
Ótimo! Vamos em frente!
Não! Espera. Antes eu preciso te avisar que se você não leu o livro #1 da trilogia, como eu recomendei (veementemente) que você fizesse na resenha supracitada, é possível que você se depare com um ou dois mini spoilers perdidos nessa resenha aqui. Nada que comprometa sua experiência de leitura, juro que vou tomar o maior cuidado pra não revelar nada que você não precise saber. Mas se você é do tipo que não pode avistar um spoiler vindo a quilômetros que já fica desesperado, sugiro (ainda veementemente) que você leia A Bússola de Ouro e só depois volte aqui para ler essa resenha, combinado?
Então, avante!
Nesse livro temos a introdução de um novo protagonista e gostei tanto dele quanto tinha gostado de Lyra no primeiro livro. Will é um garoto extremamente maduro pra idade e isso faz todo sentido dentro da trama já que ficamos sabendo aos poucos que ele passou por muito mais coisas do que uma criança deveria passar. Ao contrário de Lyra, ele é extremamente responsável, muito preocupado com tudo e bastante adulto. Will aprendeu cedo que a vida não é nenhum mar-de-rosas e, como cresceu sem pai, assumiu o papel de protetor da mãe muito cedo. Will é um personagem interessantíssimo, cheio de camadas e de conflitos e é praticamente impossível não gostar dele.
“Will tinha um ano quando aquela carta foi escrita. Seis anos depois, houve aquela manhã no supermercado, quando ele ficou sabendo que a mãe corria um perigo terrível e que ele tinha que protegê-la; e então, nos meses seguintes, aos poucos ele percebeu que o perigo estava na mente dela e por isso precisava mais ainda de proteção.”
Já a Lyra perdeu um pouco do seu brilho em relação ao livro anterior. Acredito que, por esse livro ser muito mais do Will que dela, acabou não sobrando muito espaço pra que nossa heroína fizesse suas traquinagens e demonstrasse porque recebeu a alcunha de "Lyra da língua mágica”. Eu compreendo o motivo dessa personagem ter diminuído, mas senti muita falta da menina esperta e vivaz que conheci no livro anterior. Lyra está opaca nesse livro e essa é a minha única ressalva sobre A Faca Sutil.
Espero sinceramente que em A Luneta Âmbar ela volte a ser a Lyra que me encantou no primeiro livro.
Esse livro aqui é bem mais eletrizante que seu predecessor. Pra começo de conversa, é um livro bem curtinho (menos de 300 páginas), que apresenta vários novos personagens, novas regras do regras para o universo de Fronteiras do Universo e várias situações decisivas. Então as coisas acontecem muito rapidamente. Isso é ótimo porque a leitura flui e quando você vai ver, o livro já acabou.
No final do livro anterior (segura esse spoiler), Lyra deixa seu próprio mundo (não vou explicar como nem porque, se quiser saber você terá que ler) e vai parar em um mundo intermediário e é nesse lugar que ela conhece Will que, pelas próprias razões (não vou contar pra que a curiosidade te force a ler esse livro também), está fugindo do mundo dele. Só que esse novo mundo é habitado apenas por crianças.
Na verdade os adultos existem, mas vivem com medo e fugindo ou se tornaram uma espécie de zumbis sem alma. Eu explico: acontece que esse mundo está repleto de espectros sinistro que roubam a vivacidade dos adultos (chupa essa manga). E é isso mesmo que você leu: de alguma forma, espectros que apenas adultos podem ver povoam e aterrorizam esse mundo intermediário em que Will e Lyra vão parar.
Eu achei esse um recurso narrativo muito interessante. Além de levantar novas teorias sobre o pó, a alma, a capacidade de mudar de forma dos daemons e a relação disso tudo com o inicio da vida adulta, o fato de, basicamente, só existirem crianças nesse mundo faz com que a nossa atenção seja voltada para elas. E novamente o autor pode explorar as crianças enquanto pessoas, e desmistificar a ideia de inocência e pureza. Eu disse na resenha anterior e volto a repetir: as crianças de Philip Pullman tem personalidade, são boas ruins, arteiras, mas são crianças.
Vários dos elementos e personagens que amamos no livro anterior estão presentes nesse aqui. Temos novamente a presença de Serafina Pekkala e suas feiticeiras, do aeróstata Lee Scoresby, Lorde Asriel ainda é uma figura meio mística (embora a gente descubra um pouco mais sobre os planos dele), a Sra. Couter continua em busca de seus objetivos escusos e o daemon dela continua me dando arrepios. E temos um novo instrumento magico! A faca sutil, assim como o aletiômetro é cheia de personalidade e truques que ajudam a mover a história.
O foco desse segundo livro é na jornada de Will em busca do pai a muito desaparecido. Lyra, instruída pelo aletiômetro, precisará ajudá-lo nessa jornada e juntos os dois vão enfrentar vários perigos e descobrir um pouco mais sobre os muitos universos existentes e a ligação entre eles.
O autor estava claramente ligado numa domada de 220 volts enquanto escrevia! O livro raramente desacelera.
E o final? Que final! Se eu já fiquei surtada com o fim de A Bússola de Ouro, com o final desse aqui eu tô quase tendo um treco. Ainda bem que A Luneta Âmbar já tá ali na minha estante esperando por mim. Tô muito ansiosa pra ler e contar tudo pra vocês (sem spoilers claro, porque eu sou uma boa pessoa).
Então é isso, eu vou ficando por aqui. Não esqueça de deixar seu
Beijinhos e até a próxima!
Clique na capa para ler a resenha do livro anterior:
Andressa Freitas
Mineira, aspirante à escritora e estudante de cinema. Se pudesse moraria em uma biblioteca, como não posso, estou empenhada em transformar minha casa no mais próximo disso possível. Viciada em séries e filmes, adoro ler, comer e viajar. Nerd assumida, fotógrafa de profissão, amo aprender coisas novas e imaginar histórias alternativas pra absolutamente tudo.
Cortesia do Grupo Companhia das Letras
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
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Rsrsrs depois de ler tudo isso fica impossível não querer ler o primeiro livro. Pelo que me lembro, já li algumas resenhas da Bússola,em outros blogs que acompanho, mas depois de ver a adaptação, dei aquela esfriada na vontade de ler o livro.
ResponderExcluirAgora, lendo a resenha deste segundo volume, vejo que preciso mesmo retomar a leitura do primeiro, que está ali esquecido na estante e fechar essa saga com louvor.
Tão bom quando um autor ou autora, conseguem fazer uma sequência que deixa o leitor ainda mais sem fôlego do que o primeiro.
Lerei com certeza!
Beijo
Não conseguiu me convencer a ler! Haha!É um livro repleto de aventura, né? E ao mesmo tempo, infantil. Não curto livros assim, e principalmente de aventuras!
ResponderExcluirOlá Andressa! Me convenceu na resenha do primeiro livro. Eu morro de vontade de ler essa série mas nunca dá tempo rsrsrs. Agora nas férias vou me dedicar veementemente a ela, juro. Esse universo mágico e fantástico é de encantar qualquer um. Eu adorei essas novas capas, são muito mais vivas e bonitas. Beijos
ResponderExcluirÉ bom saber que essa continuação é ainda melhor que o livro anterior e que o novo protagonista é cativante :) A trama parece vir carregada de aventura e como não são tantas páginas a história fica ágil e isso é super positivo. Como esse segundo terminou e te deixou ansiosa pela continuação imagino que logo logo iremos ver a resenha do terceiro por aqui, o que é ótimo :D
ResponderExcluirAndressa!
ResponderExcluirVocê já havia me convecido a ler os livros da trilogia, porém infelizmente não tive oportunidade de lê-los.
Gosto demais de livros de fantasias bem escritos e que trazem aventura, além das amizades e objetivos a serem alcançados.
Quero muito poder ler.
“Celebrar o Natal é crer na força do amor, é isto que transforma o homem e o mundo. Feliz Natal!” (Desconhecido)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA dezembro 3 livros + 2 Kits papelaria, 4 ganhadores, participem!
Oi Andressa,
ResponderExcluirJá tinha lido a resenha de A Bússola de Ouro e me convenceu =] bom ver que a continuação permanece encantando e trazendo novos personagens, a parte dos espectros chamou minha atenção.
Oi Andressa.
ResponderExcluirComo comentei na resenha anterior, achei a premissa dessa série bem interessante e esse livro apenas ressaltou isso ainda mais, achei uma pena que a personagem principal do livro anterior tenha perdido um pouco o brilho nesse livro, enfim, estou bem ansiosa para ler.
Bjs.
Olá, essa trilogia é uma das minha preferidas, afinal Pullman criou um universo tão rico que é impossível não amá-lo. Esse volume consegue ser melhor do que o primeiro devido a introdução de novos personagens, sem contar nos plot twists que deixam o leitor louco pela sequência. Beijos.
ResponderExcluirOi Andressa, tudo bem?
ResponderExcluirEu amo essa trilogia e fiquei muito surpresa com a entrada do Will na história, eu não esperava e deu um up muito bacana nos acontecimentos. O autor é sensacional!
Bjs, Mi
O que tem na nossa estante
Oi, Andressa!
ResponderExcluirAdoro livros de fantasia que tenham muita aventura! E você conseguiu me convencer a ler essa Trilogia Fronteiras do Universo. Acho muito bacana essa estória e sem dúvida estou maravilhada com essas capas!
Bjoss
Olá! Você já tinha me convencido a ler essa trilogia na sua resenha anterior, fiquei bem curiosa para conhecer esse novo personagem, e para saber o que acontece no final, espero ter todos os livros na minha estante em breve para começar logo essa leitura.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirEu que me lembre A Bússola de Ouro foi adaptado para filme né?! porque eu assistir e amei o filme, porém me deixou muitas pergunta no ar. Eu gostei muito da trilogia e estou bem curiosa para conhecer a trama dessa garotinha com uma aventura incrível.
A FACA SUTIL, VOL. 02 - FRONTEIRAS DO UNIVERSO [PHILIP PULLMAN]
Gostei muito da resenha e não tive como não rir, ainda bem que ja li o primeiro volume se não teria que começar a ler agora rs. Mas preciso ler esse adoro esse ritimo de adrenalina que esse volume tras deixa a leitura super envolvente, por mais que Will seja encantador fiquei triste que Lyra não tera tanto destaque ela me conquistou de uma forma que não tem volta rs.
ResponderExcluirLi esta trilogia há alguns anos, ela é excelente, pena que a adaptação ao cinema deixou muito a desejar e não passou do primeiro livro, pois teria ajudado a divulgar mais a obra. Mas recomendo a todos, é uma das histórias mais criativas que li no gênero "fantasia infanto-juvenil", e este segundo livro é o melhor dos três, na minha opinião.
ResponderExcluirgostaria de adaptação de todos os volumes,mesmo que fosse para passar um pouco de raiva e frustração
ResponderExcluirOlá Andressa ;)
ResponderExcluirAinda não tive a oportunidade de ler essa série, mas quero muito! Vi a adaptação do primeiro livro, e gostei bastante apesar das várias críticas negativas.
A Lyra parece ser uma personagem que encanta mesmo, mas que pena que ela ficou mais apagada nesse segundo livro. Legal que o autor introduziu outro personagem, e o Will parece ser um protagonista e tanto.
Enfim, adorei a resenha e quero ler a série ainda esse ano. Só espero gostar dela tanto quanto você ;)
Bjos