Ed. Penguin Companhia, 2017 - 1928 páginas |
- "Considerado a obra-prima de Victor Hugo, este romance se desdobra em muitos: é uma história de injustiça e heroísmo, mas também uma ode ao amor e também um panorama político e social da Paris do século XIX. Pela história de Jean Valjean, que ficou anos preso por roubar um pão para alimentar sua família e que sai da prisão determinado a deixar para trás seu passado criminoso, conhecemos a fundo a capital francesa e seu povo, o verdadeiro protagonista. Na via crucis que é o romance sobre a vida de Valjean, são retraçadas as misérias cotidianas e os dias de glória do povo francês, que fez das ruas seu campo de batalha e das barricadas a única proteção possível contra a violência cometida pela lei. Esta edição traz ainda uma esclarecedora apresentação de Renato Janine Ribeiro"
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Publicado em 1862, “Os Miseráveis” foi inicialmente idealizado por Victor Hugo como um grande romance dividido em cinco partes, sendo cada uma delas contada a partir da perspectiva de um personagem diferente. Mas apesar de ser uma imensa saga de luta e redenção de diversos protagonistas, o romance tem um raio condutor, ou seja, uma história que conecta todas as outras: a história de Jean Valjean.
Você provavelmente já deve ter ouvido algo a respeito de “Os Miseráveis”. Esse livro é um clássico universal que já foi adaptado para o cinema, para o teatro e até dentro da própria literatura. Mas uma coisa que talvez você não saiba é que “Os Miseráveis” NÃO se passa durante a Revolução Francesa. Mas como assim, Thiago?! Se aquilo ali não é revolução francesa, o que tá acontecendo, então?
Vamos para uma rápida aulinha de História, amiguinhos. A Revolução Francesa atinge seu marco em 1789, enquanto o romance escrito por Victor Hugo situa-se mais ou menos entre 1815 e 1832. E estamos falando da França do século XIX, e isso significa uma coisa: cabeças vão rolar.
Para falar de “Os Miseráveis”, a gente precisa voltar até a Revolução Francesa, sim (pelo menos, ao finalzinho dela). A França estava em crise, e como sempre acontece nessas ocasiões, um espertinho oportunista aparece para tirar o glacê do bolo. E o queridinho da vez é ninguém menos do que Napoleão Bonaparte, que aproveitou o período de instabilidade política para se autoproclamar Imperador da França, doido para colocar suas mãozinhas no restante da Europa.
Resumindo de forma geral, Napoleão quase teria conseguido alcançar seu objetivo se não fosse pela brilhante ideia de tentar invadir a Rússia em pleno inverno (ou seja, deu ruim). Na chamada Batalha de Waterloo, cerca de 70 mil homens do Império Francês, sob o comando do Napoleão, foram derrotados pelos exércitos da Grã-Bretanha e da Prússia. Essa foi a última batalha de Napoleão, e sua derrota terminou com seu governo como Imperador da França.
E, com isso, finalmente chegamos ao marco histórico onde o nosso livro começa.
O ano é 1815. Condenado a quase vinte anos de encarceramento por roubar um simples pedaço de pão, Jean Valjean é homem embrutecido e revoltado. É importante entender que, nessa época, países como França e Inglaterra não se preocupavam muito com a miséria do seu povo. As leis que regiam a vida em sociedade eram muito rigorosas e cruéis, então não é difícil de acreditar que um homem pudesse ser condenado a vinte anos de prisão por roubar um simples pedaço de pão.
Como o título do livro sugere, Jean Valjean é um miserável. Sem ter onde cair morto, ele acaba sendo acolhido pelo Bispo Myriel ( ou Monsenhor Bienvenu), um homem bondoso e de muita fé que decide dar ao moribundo um lugar para comer e dormir. Mas num rompante de desespero, Jean Valjean rouba os castiçais de prata do bispo e acaba sendo preso. Só que, para sua surpresa, quando a polícia interroga Monsenhor Myriel, o bispo alega ter dado os castiçais para Jean Valjean, que acaba escapando de ir para a prisão outra vez.
Comovido pelo gesto do bispo, Jean Valjean acaba transformando-o em uma espécie de referência moral e, assim, decide ele mesmo começar a ajudar as pessoas que encontra em seu caminho. Isso faz com que, aos poucos, Valjean se transforme em um homem distinto, íntegro e fervoroso em suas crenças e valores (uma reencarnação da moral cristã).
Lembra que eu disse, lá no comecinho, que “Os Miseráveis” foi idealizado por Victor Hugo como um romance em cinco volumes? Cada um desses volumes conta a história a partir da perspectiva de um personagem diferente. E a próxima protagonista da nossa história é a jovem Fantine (não é a do Rouge, gente, calma).
Fantine é uma jovem muito bonita, porém humilde que, em dado momento, se descobre grávida de um namorado que decide abandoná-la. Novamente, estamos falando da França no século XIX, e uma mulher criando uma criança sem pai era considerada por toda a sociedade como uma rameira, isto é, uma mulher da vida. Imagine como seria criar uma criança nessas circunstâncias?
Sem ter condições de sustentar a filha, Fantine decide levar a pequena Cosette para a casa de seus tios pouco afeiçoados, os Thénardiers, que são donos de uma pequena pousada. Pensem num casal rabugento, que já tem uma renca de crianças e, agora, tem mais uma boca pra alimentar. É claro que eles não estão felizes em receber a pequena Cosette, e vão obriga-la a prestar serviços domésticos até a completa exaustão.
É nesse ponto que os caminhos de Cosette e Jean Valjean se cruzam. Valjean encontra a garota sozinha na floresta, enchendo um balde de água, e resolve acompanhá-la até a pousada. Depois de encomendar uma refeição, ele observa os maus-tratos dos Thénardiers para com a menina e, na manhã seguinte, no dia de Natal, Valjean paga 1500 francos aos Thénardier para levar Cosette embora, fugindo com a menina para Paris.
Nesse sentido, “Os Miseráveis” lembra um pouquinho a série Game of Thrones. Num primeiro momento, a gente conhece os personagens e se compadece de seus dramas pessoais, mas por conta da mudança de perspectiva, esses personagens seguem por caminhos diferentes, e parece pouco provável que suas histórias possam criar uma conexão. Mas isso acontece e de forma incrível: os personagens mais improváveis acabam se encontrando e criando vínculos, o que faz com suas vidas e destinos mudem drasticamente.
Um desses personagens, que também está presente desde o começo da história é o Inspetor de Polícia Javert. Ele conhece Jean Valjean desde o episódio do roubo do pão e, por causa da sua moral incontestável e de sua fé inabalável na Justiça dos homens, ele acredita que Valjean é um criminoso incurável e que, portanto, jamais deveria ter deixado a prisão. Por isso, Javert decide perseguir Valjean incansavelmente, ao longo de todos quase 20 anos em que a história se passa.
Eu poderia continuar escrevendo sobre a trama, pois acredite se quiser, eu não cheguei nem a metade. Mas acho que “Os Miseráveis” é um livro para ser lido, não apenas comentado. E não se assuste pelo tamanho do calhamaço, viu? A linguagem de Victor Hugo, apesar de poética e cheia de metáforas, é bastante simples de ser entendida, e a tradução de Frederico Ozanam Pessoa de Barros também merece todos os elogios.
O livro é repleto de digressões, isto é, passagens de esclarecimento e contextualização que o autor nos dá para que possamos compreender melhor a época em que a história se passa. Além disso, o livro conta ainda com uma apresentação escrita por Renato Janine Ribeiro, que explica a influência das obras de Victor Hugo não só na França, mas em todo o mundo.
Victor Hugo era um homem bastante religioso e engajado, e isso está bastante explicito nesse livro. Em boa parte dessa obra que é considerada seu maior trabalho, os personagens vivenciam a gritante diferença entre as leis dos homens e a lei de Deus, algo que fez com o livro se tornasse alvo de muitas críticas.
“Os Miseráveis” não é apenas um clássico da literatura universal, mas também uma história profunda sobre auto-sacrifício, caridade e amor ao próximo. Através da trajetória de Jean Valjean, Victor Hugo nos mostra o quão difícil é seguir uma vida sustentada por esses três valores. Além disso, este livro é também uma verdadeira novela, repleta de momentos emocionantes, perseguições, dramas pessoais, injustiças e amores impossíveis. Os personagens são extremamente cativantes, fazendo com que o livro conquiste novos admiradores a cada nova adaptação.
E por falar em adaptação, “Os Miseráveis” ganhou diversas adaptações, principalmente para o teatro. Como musical na Broadway, a história de Jean Valjean, Javert, Fantine e Cosette já foi cantada por diversas vozes, ganhando inclusive versões em outras línguas em diversos países, incluindo o Brasil (você pode encontrar trechos do musical no YouTube). Temos, ainda, a maravilhosa adaptação para o cinema, de 2012, estrelando Hugh Jackman como Jean Valjean, Russel Crowe como Javert, Anne Hathaway como Fantine e um elenco maravilhoso. O filme é todo cantado, vale muito a pena que você assista.
Por fim, queria dizer que a Companhia das Letras fez um excelente trabalho com essa edição de “Os Miseráveis”. Para começar, a editora dividiu o livro em dois volumes, o que facilita muito na hora de ler esse calhamaço de quase duas mil páginas. E além da tradução formidável, o projeto gráfico do livro conta com as belíssimas ilustrações do Weberson Santiago, recriando momentos-chave da obra.
E você, já leu ou assistiu “Os Miseráveis”? Me conta o que achou nos comentários. Quem é seu personagem favorito? Qual sua canção favorita do musical? E se ainda não leu ou não viu alguma das adaptações, tá esperando o quê?! Prepara a pipoca e senta no sofá, ou então vá ao teatro, e dê esse presente a você mesmo. Garanto que você vai se emocionar tanto quanto eu me emocionei com essa história de amor, bravura e redenção que, com certeza, merece um espaço em seu coração (e na sua estante também).
Você provavelmente já deve ter ouvido algo a respeito de “Os Miseráveis”. Esse livro é um clássico universal que já foi adaptado para o cinema, para o teatro e até dentro da própria literatura. Mas uma coisa que talvez você não saiba é que “Os Miseráveis” NÃO se passa durante a Revolução Francesa. Mas como assim, Thiago?! Se aquilo ali não é revolução francesa, o que tá acontecendo, então?
Vamos para uma rápida aulinha de História, amiguinhos. A Revolução Francesa atinge seu marco em 1789, enquanto o romance escrito por Victor Hugo situa-se mais ou menos entre 1815 e 1832. E estamos falando da França do século XIX, e isso significa uma coisa: cabeças vão rolar.
Para falar de “Os Miseráveis”, a gente precisa voltar até a Revolução Francesa, sim (pelo menos, ao finalzinho dela). A França estava em crise, e como sempre acontece nessas ocasiões, um espertinho oportunista aparece para tirar o glacê do bolo. E o queridinho da vez é ninguém menos do que Napoleão Bonaparte, que aproveitou o período de instabilidade política para se autoproclamar Imperador da França, doido para colocar suas mãozinhas no restante da Europa.
Resumindo de forma geral, Napoleão quase teria conseguido alcançar seu objetivo se não fosse pela brilhante ideia de tentar invadir a Rússia em pleno inverno (ou seja, deu ruim). Na chamada Batalha de Waterloo, cerca de 70 mil homens do Império Francês, sob o comando do Napoleão, foram derrotados pelos exércitos da Grã-Bretanha e da Prússia. Essa foi a última batalha de Napoleão, e sua derrota terminou com seu governo como Imperador da França.
E, com isso, finalmente chegamos ao marco histórico onde o nosso livro começa.
O ano é 1815. Condenado a quase vinte anos de encarceramento por roubar um simples pedaço de pão, Jean Valjean é homem embrutecido e revoltado. É importante entender que, nessa época, países como França e Inglaterra não se preocupavam muito com a miséria do seu povo. As leis que regiam a vida em sociedade eram muito rigorosas e cruéis, então não é difícil de acreditar que um homem pudesse ser condenado a vinte anos de prisão por roubar um simples pedaço de pão.
Como o título do livro sugere, Jean Valjean é um miserável. Sem ter onde cair morto, ele acaba sendo acolhido pelo Bispo Myriel ( ou Monsenhor Bienvenu), um homem bondoso e de muita fé que decide dar ao moribundo um lugar para comer e dormir. Mas num rompante de desespero, Jean Valjean rouba os castiçais de prata do bispo e acaba sendo preso. Só que, para sua surpresa, quando a polícia interroga Monsenhor Myriel, o bispo alega ter dado os castiçais para Jean Valjean, que acaba escapando de ir para a prisão outra vez.
Comovido pelo gesto do bispo, Jean Valjean acaba transformando-o em uma espécie de referência moral e, assim, decide ele mesmo começar a ajudar as pessoas que encontra em seu caminho. Isso faz com que, aos poucos, Valjean se transforme em um homem distinto, íntegro e fervoroso em suas crenças e valores (uma reencarnação da moral cristã).
Lembra que eu disse, lá no comecinho, que “Os Miseráveis” foi idealizado por Victor Hugo como um romance em cinco volumes? Cada um desses volumes conta a história a partir da perspectiva de um personagem diferente. E a próxima protagonista da nossa história é a jovem Fantine (não é a do Rouge, gente, calma).
Fantine é uma jovem muito bonita, porém humilde que, em dado momento, se descobre grávida de um namorado que decide abandoná-la. Novamente, estamos falando da França no século XIX, e uma mulher criando uma criança sem pai era considerada por toda a sociedade como uma rameira, isto é, uma mulher da vida. Imagine como seria criar uma criança nessas circunstâncias?
Sem ter condições de sustentar a filha, Fantine decide levar a pequena Cosette para a casa de seus tios pouco afeiçoados, os Thénardiers, que são donos de uma pequena pousada. Pensem num casal rabugento, que já tem uma renca de crianças e, agora, tem mais uma boca pra alimentar. É claro que eles não estão felizes em receber a pequena Cosette, e vão obriga-la a prestar serviços domésticos até a completa exaustão.
Cosette – Ilustração da edição de 1862, por Émile Bayard |
Nesse sentido, “Os Miseráveis” lembra um pouquinho a série Game of Thrones. Num primeiro momento, a gente conhece os personagens e se compadece de seus dramas pessoais, mas por conta da mudança de perspectiva, esses personagens seguem por caminhos diferentes, e parece pouco provável que suas histórias possam criar uma conexão. Mas isso acontece e de forma incrível: os personagens mais improváveis acabam se encontrando e criando vínculos, o que faz com suas vidas e destinos mudem drasticamente.
Um desses personagens, que também está presente desde o começo da história é o Inspetor de Polícia Javert. Ele conhece Jean Valjean desde o episódio do roubo do pão e, por causa da sua moral incontestável e de sua fé inabalável na Justiça dos homens, ele acredita que Valjean é um criminoso incurável e que, portanto, jamais deveria ter deixado a prisão. Por isso, Javert decide perseguir Valjean incansavelmente, ao longo de todos quase 20 anos em que a história se passa.
“Ser bom é fácil. Difícil é ser justo.”
Inspetor Javert.
Eu poderia continuar escrevendo sobre a trama, pois acredite se quiser, eu não cheguei nem a metade. Mas acho que “Os Miseráveis” é um livro para ser lido, não apenas comentado. E não se assuste pelo tamanho do calhamaço, viu? A linguagem de Victor Hugo, apesar de poética e cheia de metáforas, é bastante simples de ser entendida, e a tradução de Frederico Ozanam Pessoa de Barros também merece todos os elogios.
O livro é repleto de digressões, isto é, passagens de esclarecimento e contextualização que o autor nos dá para que possamos compreender melhor a época em que a história se passa. Além disso, o livro conta ainda com uma apresentação escrita por Renato Janine Ribeiro, que explica a influência das obras de Victor Hugo não só na França, mas em todo o mundo.
Victor Hugo era um homem bastante religioso e engajado, e isso está bastante explicito nesse livro. Em boa parte dessa obra que é considerada seu maior trabalho, os personagens vivenciam a gritante diferença entre as leis dos homens e a lei de Deus, algo que fez com o livro se tornasse alvo de muitas críticas.
“Os Miseráveis” não é apenas um clássico da literatura universal, mas também uma história profunda sobre auto-sacrifício, caridade e amor ao próximo. Através da trajetória de Jean Valjean, Victor Hugo nos mostra o quão difícil é seguir uma vida sustentada por esses três valores. Além disso, este livro é também uma verdadeira novela, repleta de momentos emocionantes, perseguições, dramas pessoais, injustiças e amores impossíveis. Os personagens são extremamente cativantes, fazendo com que o livro conquiste novos admiradores a cada nova adaptação.
E por falar em adaptação, “Os Miseráveis” ganhou diversas adaptações, principalmente para o teatro. Como musical na Broadway, a história de Jean Valjean, Javert, Fantine e Cosette já foi cantada por diversas vozes, ganhando inclusive versões em outras línguas em diversos países, incluindo o Brasil (você pode encontrar trechos do musical no YouTube). Temos, ainda, a maravilhosa adaptação para o cinema, de 2012, estrelando Hugh Jackman como Jean Valjean, Russel Crowe como Javert, Anne Hathaway como Fantine e um elenco maravilhoso. O filme é todo cantado, vale muito a pena que você assista.
Por fim, queria dizer que a Companhia das Letras fez um excelente trabalho com essa edição de “Os Miseráveis”. Para começar, a editora dividiu o livro em dois volumes, o que facilita muito na hora de ler esse calhamaço de quase duas mil páginas. E além da tradução formidável, o projeto gráfico do livro conta com as belíssimas ilustrações do Weberson Santiago, recriando momentos-chave da obra.
E você, já leu ou assistiu “Os Miseráveis”? Me conta o que achou nos comentários. Quem é seu personagem favorito? Qual sua canção favorita do musical? E se ainda não leu ou não viu alguma das adaptações, tá esperando o quê?! Prepara a pipoca e senta no sofá, ou então vá ao teatro, e dê esse presente a você mesmo. Garanto que você vai se emocionar tanto quanto eu me emocionei com essa história de amor, bravura e redenção que, com certeza, merece um espaço em seu coração (e na sua estante também).
Thiago Augusto
Canceriano. Apaixonado por literatura, cinema e música. Sonha em escrever livros, dublar animações da Disney e, algum dia, conhecer Hogwarts.
Siga-me nas redes sociais: @thiioliv3ira.
Cortesia do Grupo Companhia das Letras
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Melhor livro e melhor adaptação do cinema e olha que eu não gostava de musicais,pena o livro ser tão caro,mas super vale a pena!
ResponderExcluirQuase duas mil páginas nos fornecem muito história mas pelo que li na resenha é aquela história que vale a pena, eu estava completamente envolvida na resenha acompanhando o que acontece no livro quando vc parou de narrar e disse que não tinha chegado nem na metade dos fatos, só posso dizer que fiquei bem interessada e a resenha tá ótima, até a pequena aula de história lá em cima enriqueceu o post *__*
ResponderExcluirOi Thiago.
ResponderExcluirSempre tive muita curiosidade de ler o livro, todavia confesso que o calhamaço me intimida um pouco, não sei se conseguiria ler, bo contexto geral, a premissa me chamou bastante a atenção, eu adoro que a história ainda tem um toque histórico o que eu particularmente adoro.
Bjs.
Olá Thiago! Acabei de ter a melhor aula de História de França de todos os tempos! Achei muito importante essa introdução histórica para nos situarmos na trama. Nunca tive nenhum contato com a obra, porém já recebi algumas indicações. Sua resenha me ajudou a entender um pouco o enredo e eu gostei bastante das mensagens que esse livro traz. Vou correndo mesmo assistir o filme, não só pela história em si mas também pelo elenco maravilhoso. Obrigada pela dica. Beijos
ResponderExcluirThiago!
ResponderExcluirTem uns 30 anos que li esse livro e parece tão atual que, conforme fui lendo sua resenha, fui lembrando do quanto fiquei melancólica durante a leitura, porque a situação era bem crítica e agradecia a todo instante por ter uma vida boa, sem ter que passar por tantas privações.
Não é atoa que é um clássico, porque as problemáticas apresentadas por Hugo são tão atuais que parecem novas...
“Celebrar o Natal é crer na força do amor, é isto que transforma o homem e o mundo. Feliz Natal!” (Desconhecido)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA dezembro 3 livros + 2 Kits papelaria, 4 ganhadores, participem!
Acabei tendo contato com um pouco das letras do Victor Hugo há muito tempo, quando era meio leitura obrigatória em época escolar. Claro, não a obra completa, mas trechos, poemas, citações do autor.
ResponderExcluirHá um tempo vi a adaptação no cinema com Hugh e me interessei demais pela história, apesar de musicais não serem meu ponto forte.
Mas é uma baita aula de história e de vida, contida sim em inúmeras páginas!
Namorei essa nova edição tem um tempo, mas ainda não consegui ter acesso.
Espero fazer isso em breve!
Beijo
Li Os Miseráveis na minha adolescência e amei, fiquei tão encantada que assisti a minissérie com Gérard Depardieu no papel de Jean Valjean e não me arrependi!
ResponderExcluirNão li essa versão da Companhia das Letras mas estou aqui babando por ela - que ilustrações belíssimas 😍 - e já adicionei na minha lista de leitura!
Valeu pela dica. Abraços!
Li Os Miseráveis na minha adolescência e amei, fiquei tão encantada que assisti a minissérie com Gérard Depardieu no papel de Jean Valjean e não me arrependi!
ResponderExcluirNão li essa versão da Companhia das Letras mas estou aqui babando por ela - que ilustrações belíssimas 😍 - e já adicionei na minha lista de leitura!
Valeu pela dica. Abraços!
Olá, apesar de assustar pela densidade da narrativa, Os Miseráveis vai além de uma história bem construída, pois conta com um teor informativo gigantesco e muito bem vindo. Além disso, Victor Hugo consegue tornar o livro multi temático, o que deixa a leitura mais agradável e dinâmica. Beijos.
ResponderExcluirJá ouvi falar muito dessa obra! Mas, ainda não li esse clássico. O número de páginas me desanimou um pouco. Quanto ao filme (de qualquer livro), só gosto de assistir depois de ler o livro!
ResponderExcluirOi Thiago
ResponderExcluirAh, eu li uma adaptação e vi o filme, é uma trama tão envolvente.
Pretendo ler Os Miseráveis, mas com essa quantidade de páginas estou planejando encaixar em minhas leituras bem futuramente, sei que quando fizer valerá a pena.
Oi, Thiago!
ResponderExcluirO livro sem dúvida é maravilhoso. Acho espetacular a estória que se passa no livro! Infelizmente não tive o prazer de ler esse livro da fantástico de Vitor Hugo. Mas em 2018 quero muito fazer essa leitura.
Bjoss
Olá! Eu não li o livro, mas vi o filme de 2012, e amei, é uma história emocionante, que nos faz refletir sobre vários pontos da vida humana, quem sabe um dia não consiga ler o livro também.
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirQue livro interessante, me pareceu mais uma aula de historia. Gostei dele, tem uma premissa muito boa e uma historia envolvente.
Meu Blog:
Tempos Literários
Quero muito ler o livro mesmo com tantas paginas rs. É comovente a historia do personagem e reflexiva, além de comparativa com a nossa atualidade fiquei impressionada ser preso por causa de um pão fiquei imaginando se fosse hoje, cho que não assisti o filme, mas vou procurar para assistir.
ResponderExcluirAssisti ao filme e achei excelente! É uma narrativa intrigante que nos faz refletir sobre a falsa moralidade e a incapacidade do homem de perdoar. Todavia, norteada de um contexto absolutamente cruel, existe uma alma amável e cheia de misericórdia que consegue ver, num homem condenado, um feixe de esperança.
ResponderExcluirOi Thiago ;)
ResponderExcluirEsse é um clássico que tenho muita vontade de ler, apesar de não ter gostado muito do filme (desculpa haha).
Apesar do livro ser enorme, ele trata dessa parte história que eu amo, e tenho muita curiosidade para saber mais sobre a história de Jean Valjean.
Adorei sua resenha, muito completa e esclarecedora. Me deixou com muito mais vontade de ler a obra ;)
Abç