As Brigadas Fantasma, Vol. 02 [John Scalzi]

Ed. Aleph, 2017 - 376 páginas

- "Na continuação do premiado livro Guerra do Velho, a tenente Jane Sagan descobre uma armadilha sendo tramada contra a humanidade e um plano para a subjugação e a erradicação de sua espécie inteira. É um genocídio planejado detalhadamente com base na cooperação, até então inédita, entre três raças. E um ser humano. Para lidar com essa trama, as Brigadas Fantasma, com soldados que já nascem com o propósito de proteger a raça humana, precisam entrar em ação. Passando por conflitos de identidade, mas com um forte senso de companheirismo, esses soldados serão liderados por Jane Sagan, que precisa impedir uma guerra entre espécies enquanto lida com um fato preocupante: em meio a suas fileiras, pode haver um traidor."

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As Brigadas Fantasma se caracteriza por ser a continuação de Guerra do Velho, de John Scifi, que tive a oportunidade de ler no ano de 2016. Inicialmente como escrevi na resenha do primeiro livro, o mundo de Scalzi me chamou a atenção pela sua narrativa extremamente cinematográfica que com certeza funcionaria em um filme ou série; juntamente das descrições envolventes que proporcionaram cenas de ação no estilo de ficção científica ao trazer um conceito inovador ao abordar o envelhecimento como uma oportunidade dentro do futuro da humanidade.

Nesse segundo volume, John Scalzi se apropria de elementos do primeiro livro, através de acontecimentos que se sucederam após a história de Guerra do Velho, retomando a personagem Jane Sagan durante a narrativa. O foco se destina a descrever principalmente a FCD (Forças Coloniais de Defesa) com mais detalhe – em especial as Brigadas Fantasma que dão nome ao livro - e os mistérios relacionados a um determinado soldado que estaria diretamente relacionado aos esquemas da guerra referida na história.

Para mim, o livro se mostrou como uma boa surpresa, mesmo recebendo-o sem saber o que esperar e sem ler a sinopse. As Brigadas Fantasma concentrou-se mais na minha opinião na descrição das emoções vivenciadas pelos soldados das Brigadas, juntamente da moral, ética e política envolvida na guerra, questionando inclusive até onde o homem é capaz de chegar momentos críticos: sendo essa ênfase talvez um ponto diferenciado em comparação com o livro anterior.

Mais uma vez, os elementos de ficção científica foram bem demarcados, sendo então outra boa indicação para os fãs do gênero. Mantém uma complexidade fantástica entre os mundos e nas características dos personagens, que me surpreendeu de maneira positiva no desenrolar da história. A capa e a organização da edição estão maravilhosas visualmente, na minha opinião.

O terceiro volume sob o nome de The Last Colony ainda não tem previsão de lançamento no Brasil, mas já foi publicado no exterior.

“A tecnologia humana era boa, mas a arma que importa, no fim das contas, é aquela que fica atrás do gatilho”.

Clique na capa para ler a resenha do livro anterior:

Top Comentarista de Janeiro

Pâmela Fardim

21 anos e Estudante de Psicologia. Bookaholic, apaixonada por músicas lindas. Maratonista de seriados de carteirinha, companion perdida do doctor e seguidora de Sherlock Holmes, Patrick Jane e Cal Lightman. Pensa em um dia conhecer o Reino Unido e é fã de uns caras conspiradores que tocam em uma banda chamada Muse.

Cortesia da Editora Aleph
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