Ed. Novas Páginas, 2016 - 78 páginas |
- "Uma terrível batalha entre Bretanha e Irlanda. Um conflito entre duas religiões: a pagã, do deus Cernunnos da Irlanda, e o Cristianismo, da Pictávia e da Escócia. Neste obscuro cenário, uma espada sagrada é entregue nas mãos de um grande guerreiro: Oengus MacLachlan. Ele e seus ancestrais enfrentarão a mais devastadora invasão que tentará destruir a Cristandade na Bretanha. O futuro de grandes reis está em perigo, assim como o futuro de toda a Cristandade."
Onde comprar:
Angus - Origens nada mais é do que um grande livro, apesar de ser curto, onde prepara o leitor para as aventuras do primeiro livro da trilogia Angus, O Primeiro Guerreiro já resenhado aqui no blog. Antes de tudo quero falar que demorei um bocado para me situar na estória, pra falar a verdade quando terminei de ler quis ler de novo porque tudo ficou meio confuso. Depois da segunda leitura tudo ficou mais claro, e explico por que.
A estória em si é muito complexa, os nomes dos personagens são extremamente difíceis assim como o nome dos lugares do enredo, o que torna uma leitura arrastada, pois não temos uma orientação correta de como falar o nome, deixando o leitor frustrado. Muitas vezes me vi irritado com o livro. Ainda mais por que nunca li nada sobre a mitologia celta, tudo é novo e acho que não comecei por um bom caminho. Da mesma forma que se você nunca leu nada sobre a mitologia, não comecem por esse.
Os capítulos vão discorrer sobre a guerra entre Bretanha e Irlanda, um conflito entre as religiões. De um lado a Pagã ao qual representa o deus Cernunos da Irlada, e do outro lado a Cristã da Escócia e Pictávia. Povos lutando pelo que acreditam, enquanto somos apresentados a criação do clã MacLachlan, clã esse que possui muita relevância nos livros futuros.
Por se tratar de um enredo minúsculo, onde os personagens são pouco explorados e não tomam destaque, é quase nulo a tentativa de escrever uma resenha mais explorada e descritiva. Fica tudo limitado e todo cuidado é pouco para não soltar spoiler.
Pelo meu ponto de vista o autor precisa situar mais os leitores. A sensação de estar fora de cena ao ler o livro é constante, permeia por todas as paginas. Já pegamos o bonde andando, é tudo novo e ao mesmo tempo fascinante, e ao mesmo tempo ficamos perdidos. A falta de uma nota de rodapé na questão da pronúncia dos nomes seria de extrema importância.
Em relação à narrativa, o autor descreve bem. As cenas de guerra, ferimentos, estão sempre carregadas de realidade nua e crua.
É meio estranho ter gostado tanto de O Primeiro Guerreiro, enquanto desse prólogo pouco fiquei feliz em ler. Acho que se o autor tivesse situado melhor o leitor na trama poderia ter sido bem diferente. Todavia, O primeiro guerreiro é um livro sensacional que indico fortemente. Boa leitura.
"Os homens de Connacht gritaram seus gritos de guerra. Quatro colossais armadas saíram da ilha de Erin em uma manhã de brumas do ano 547 D.c , e, no coração daqueles soldados, reinava a certeza da vitória fácil. "
A estória em si é muito complexa, os nomes dos personagens são extremamente difíceis assim como o nome dos lugares do enredo, o que torna uma leitura arrastada, pois não temos uma orientação correta de como falar o nome, deixando o leitor frustrado. Muitas vezes me vi irritado com o livro. Ainda mais por que nunca li nada sobre a mitologia celta, tudo é novo e acho que não comecei por um bom caminho. Da mesma forma que se você nunca leu nada sobre a mitologia, não comecem por esse.
Os capítulos vão discorrer sobre a guerra entre Bretanha e Irlanda, um conflito entre as religiões. De um lado a Pagã ao qual representa o deus Cernunos da Irlada, e do outro lado a Cristã da Escócia e Pictávia. Povos lutando pelo que acreditam, enquanto somos apresentados a criação do clã MacLachlan, clã esse que possui muita relevância nos livros futuros.
Por se tratar de um enredo minúsculo, onde os personagens são pouco explorados e não tomam destaque, é quase nulo a tentativa de escrever uma resenha mais explorada e descritiva. Fica tudo limitado e todo cuidado é pouco para não soltar spoiler.
Pelo meu ponto de vista o autor precisa situar mais os leitores. A sensação de estar fora de cena ao ler o livro é constante, permeia por todas as paginas. Já pegamos o bonde andando, é tudo novo e ao mesmo tempo fascinante, e ao mesmo tempo ficamos perdidos. A falta de uma nota de rodapé na questão da pronúncia dos nomes seria de extrema importância.
Em relação à narrativa, o autor descreve bem. As cenas de guerra, ferimentos, estão sempre carregadas de realidade nua e crua.
“E agora os bretões se aproveitavam da situação para intensificar sua crueldade. Oengus puxou fundo o ar e observou a sobrenatural espada que empunhava. Pedindo ajuda a Deus, viu-se investido de luz, e sua espada brilhava de tal maneira que tudo ao redor estava iluminado, divino. Ao fundo, manchas negras se aproximavam, e ele correu, gritando furioso, enxergando a face de cada um dos bretões, ágeis como abutres. A espada sagrada, em movimentos rápidos e precisos, decepou as cabeças daqueles vermes sedentos, abrindo seus abdomens e expondo suas entranhas, arrancando deles o grito de dor que causaram a tantas vitimas, gente que teve suas vidas estraçalhadas nas mãos de homens de Ailiil, como se nada valessem.”
É meio estranho ter gostado tanto de O Primeiro Guerreiro, enquanto desse prólogo pouco fiquei feliz em ler. Acho que se o autor tivesse situado melhor o leitor na trama poderia ter sido bem diferente. Todavia, O primeiro guerreiro é um livro sensacional que indico fortemente. Boa leitura.
Clique na capa para ler a resenha do livro anterior:
Douglas Brandão
Geminiano, formado em Magistério e futuro professor de História. Mora na Bahia e louco por livros. Um pouco ciumento e orgulho. Fanático por Harry Potter e chegou a receber o apelido de "Vírgula" por sempre dar uma opinião ou comentário, porque sempre usa "Entretanto", "Contudo" e "Todavia" por ser sempre "Do Contra". Sincero ao extremo e venho para compartilhar meu gosto de leitura com vocês.
Cortesia da Editora Novo Conceito
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
Olá Douglas!
ResponderExcluirTenho o Angus: O Primeiro Guerreiro mas ainda não li, estou com a leitura atrasada então assim que der qro conhecer a escrita e tirar minhas dúvidas em relação ao enredo...
Bjs!
Já li a resenha de O Primeiro Guerreiro e por ser um gênero que eu goste muito, já foi para a lista de desejados.
ResponderExcluirRuim é quando a gente pega o bonde andando e se perde no que o autor fez. Sei lá, mesmo não conhecendo o livro, talvez um mapinha simples, com os nomes dos lugares, personagens, ajudasse a melhorar essa impressão ruim e tornaria a leitura mais prazerosa.
Também não entendo nada de mitologia celta, mas que deve ser bem interessante quando bem explicada, isso deve!
Beijo
Oi, Douglas.
ResponderExcluirHá uma diversidade, justamente por estar em jogo religiões, e em como cada um lutavam por aquilo que acreditavam.
Oi Douglas, a questão da pronúncia dos nomes é mesmo um problema e as dicas que você sinalizou e poderiam melhorar são super válidas. Ainda não tive nenhum contato com essa mitologia e tenho a dica de O primeiro guerreiro anotado pra ler futuramente ;)
ResponderExcluirDouglas!
ResponderExcluirSinto que o livro seja confuso e que não tenha apreciado a leitura.
A obra está sendo relançada, porque já fez muito sucesso há alguns anos, embora não tenha lido.
Fiquei interessada, porque gosto de batalhas, luta entre cristãos e pagãos, e ainda gosto demais de livros com detalhes, bem escritos, tem tudo para que aprecie a leitura.
Uma semana abençoada!
“Acredite na justiça, mas não a que emana dos demais e sim na tua própria.” (Código Samurai)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA FEVEREIRO: 3 livros + vários kits, 5 ganhadores, participem!
BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
Oi Douglas!
ResponderExcluirApesar do "enredo minúsculo" da para ver que o livro em si é bem completo, e ao mesmo tempo uma fantasia com vários elementos originais. Uma pena a leitura ter deixado a desejar, de qualquer forma, não gostaria de ler por não se encaixar no meu gosto literário.
Beijos
Oi Douglas.
ResponderExcluirUma pena que o livro lhe passou essa impressão de estar perdido, não gosto quando isso acontece comigo e entendo totalmente sua frustração, eu ainda não li nada do autor nem nada da mitologia celta, por isso tenho certeza que ficaria muito perdida, mas enfim, apesar de ter gostado de saber saber sua opinião a respeito da obra, não acho que esse seja uma leitura para mim.
Bjs.
NÃO SEI O PORQUE,LEIO AS RESENHAS,GOSTO DA HISTÓRIA,MAS POR SER FANTASIA NÃO CONSIGO LER,FICO EMPACADA
ResponderExcluirOlá!
ResponderExcluirEu não conhecia o livro, mas vejo que tem uma pitada de algo bom, apesar de fica perdida né. Eu gosto muito de mitologia e já li um livro que baseá nisso e amei completamente, mas ainda sim não sei se leria esse.
Meu blog:
Tempos Literários
Eu tinha vontade de ler esse livro agora fiquei desanimada, não gosto quando os nomes do personagens são difíceis fico tentando ler e acabo lendo de qualquer jeito , não sei porque complicam tanto nos nomes rs. É uma pena que deixa desejar, se fosse melhor trabalhado poderia ser um livro muito bom.
ResponderExcluirOi Douglas,
ResponderExcluirHum, pena que o prólogo não te conquistou como O Primeiro Guerreiro, entendi os pontos negativos.
Da mitologia celta conheço um pouco. Essa parte do conflito religioso entre o paganismo e cristianismo também vi em As Brumas de Avalon.
Oi, Douglas!
ResponderExcluirPelo visto a falta de uma nota de rodapé foi o grande mal de Angus - Origens, né?! Que pena, provavelmente a leitura não se tornaria tão arrastada se existisse uma nota de rodapé no livro...
Nunca li nada sobre a mitologia celta, e confesso que nunca tive curiosidade em conhecer.
Abraços.
Oi, Douglas!
ResponderExcluirAinda não tive contato com essa trilogia. Mas pelo que entendie esse livro pecou por deixar o leitor confuso no decorrer da história.
Bjoss