Ed. Estação Liberdade, 1999 - 924 + 888 páginas |
- "Musashi é o mais famoso romance épico japonês do século XX, com cerca de 120 milhões de exemplares vendidos no mundo. A história de Miyamoto Musashi, na vida real o grande samurai do Japão da época dos xoguns (século XVII), conta como um jovem selvagem e sanguinário adquire, ao longo de inúmeras lutas e constantes situações de grande perigo, as qualidades e a têmpera que o levariam a ser o maior e mais sábio de todos os guerreiros. É a primeira vez que se edita em português esta famosa obra, e trata-se da primeira tradução integral no Ocidente. O sucesso no Brasil também foi surpreendente, já tendo atingido a marca de 120.000 exemplares vendidos (os dois volumes), e a obra figurou durante semanas nas listas de mais vendidos do país."
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O aprendizado pela dor
Sou daqueles que viajam quando lê sobre outras culturas sejam elas grega, romana, nórdica e principalmente oriental. Acho que eu deveria ter nascido no oriente porque sou totalmente a favor do que eles mais prezam que é o “caminho do meio”, algo entre o certo e errado, um atenuante para os conflitos, uma força que une tudo, enfim uma expressão budista.
A diferença me fascina, por isso Musashi (Estação Liberdade, volumes 1 e 2, 1808 páginas), romance publicado em forma de folhetim entre 1935 e 1939, escrito por Eiji Yoshikawa, não poderia ficar de fora dessa minha busca insana pelo entendimento desse “meio termo”, algo que mantém o equilíbrio.
Deixemos pra lá a parte filosófica e passemos para o romance. Ele nada mais é do que a transformação do jovem e selvagem Takezo em um dos mais famosos e sábios samurais – Miyamoto Musashi – passando pelas agruras de seu autoaprendizado, pela ajuda de um monge budista, Takuan, pela grande paixão de sua vida, a jovem Otsu, culminando no grande duelo entre ele e o espetacular espadachim Sassaki Kojiro, que em seu treinamento abatia andorinhas em pleno voo com sua espada carinhosamente chamada de “Varal”, por ser tão longa que era impossível carregá-la nas costas.
O livro inicia-se num momento emblemático na história do Japão feudal, a Batalha de Sekigahara. Musashi (ainda Takezo) estava do lado perdedor, junto de seu amigo:
Quem já leu ou tomou contato com o universo samurai sabe que um guerreiro prefere lutar a se entregar e se fingir de morto é vergonhoso até para um samurai errante, imperdoável por todos, inclusive pela família. Musashi era um jovem em busca de fama e encontrou a humilhação.
Ele não era um qualquer, era imponente:
Por conta própria desenvolveu um estilo de luta com espadas. Guerreiro polêmico, nos dizeres da tradutora de sua obra no Brasil (que em menos de 2 anos de vendas já atingia 70 mil exemplares), “nunca largava as espadas, dificilmente ficava nu e tomava banho”. Musashi (1584 – 1645) escreveu “O livro dos cinco anéis”, um livro de estratégias utilizado até os dias atuais por homens de negócio do mundo inteiro.
Além de rico em ensinamentos, “Musashi” é um livro romântico. Otsu é sua musa, porém há relatos de que o samurai tenha morrido solteiro por causa de sua obsessão pelo aprendizado e sua peregrinação em busca do aperfeiçoamento espiritual.
Musashi é sem dúvida a obra literária mais vendida do Japão, mais de 120 milhões de exemplares, além de inúmeras versões televisivas e cinematográficas. Para muitos o samurai foi herói espadachim, para outros um covarde (devido a um combate em que para cessar a busca de uma família pela vingança mata um garoto de 13 anos), suas façanhas e duelos, realidade e ficção juntas o transformaram em um mito.
Enfim, quem como eu se comoveu com o filme “O último samurai” não irá ficar indiferente à cultura, à disciplina e aos costumes deste guerreiro temperado pelo aço da espada e fiel ao bushidô – código de honra samurai.
Sou daqueles que viajam quando lê sobre outras culturas sejam elas grega, romana, nórdica e principalmente oriental. Acho que eu deveria ter nascido no oriente porque sou totalmente a favor do que eles mais prezam que é o “caminho do meio”, algo entre o certo e errado, um atenuante para os conflitos, uma força que une tudo, enfim uma expressão budista.
A diferença me fascina, por isso Musashi (Estação Liberdade, volumes 1 e 2, 1808 páginas), romance publicado em forma de folhetim entre 1935 e 1939, escrito por Eiji Yoshikawa, não poderia ficar de fora dessa minha busca insana pelo entendimento desse “meio termo”, algo que mantém o equilíbrio.
Deixemos pra lá a parte filosófica e passemos para o romance. Ele nada mais é do que a transformação do jovem e selvagem Takezo em um dos mais famosos e sábios samurais – Miyamoto Musashi – passando pelas agruras de seu autoaprendizado, pela ajuda de um monge budista, Takuan, pela grande paixão de sua vida, a jovem Otsu, culminando no grande duelo entre ele e o espetacular espadachim Sassaki Kojiro, que em seu treinamento abatia andorinhas em pleno voo com sua espada carinhosamente chamada de “Varal”, por ser tão longa que era impossível carregá-la nas costas.
O livro inicia-se num momento emblemático na história do Japão feudal, a Batalha de Sekigahara. Musashi (ainda Takezo) estava do lado perdedor, junto de seu amigo:
"... Matahachi surgiu ao lado do amigo arrastando-se com dificuldade e agarrou sua mão, dizendo bruscamente:
― Vamos fugir!
Em resposta, Takezo atraiu para si a mão do companheiro, advertindo-o:
― Não se mexa, finja-se de morto! O perigo ainda não passou!"
― Vamos fugir!
Em resposta, Takezo atraiu para si a mão do companheiro, advertindo-o:
― Não se mexa, finja-se de morto! O perigo ainda não passou!"
Quem já leu ou tomou contato com o universo samurai sabe que um guerreiro prefere lutar a se entregar e se fingir de morto é vergonhoso até para um samurai errante, imperdoável por todos, inclusive pela família. Musashi era um jovem em busca de fama e encontrou a humilhação.
Ele não era um qualquer, era imponente:
"Com quase um metro e oitenta de altura, Takezo era excepcionalmente alto e assemelhava-se a um veloz potro de raça. Tinha braços e pernas longos, lábios vermelhos e as espessas sobrancelhas, de traçado mais longo que o normal, ultrapassavam o canto externo dos olhos conferindo-lhes determinação."
Por conta própria desenvolveu um estilo de luta com espadas. Guerreiro polêmico, nos dizeres da tradutora de sua obra no Brasil (que em menos de 2 anos de vendas já atingia 70 mil exemplares), “nunca largava as espadas, dificilmente ficava nu e tomava banho”. Musashi (1584 – 1645) escreveu “O livro dos cinco anéis”, um livro de estratégias utilizado até os dias atuais por homens de negócio do mundo inteiro.
“A ponta da espada curta que Musashi empunhava na mão esquerda parecia dotada de incrível força magnética. O adversário que se punha ao alcance dela parecia simplesmente hipnotizado, perdia a capacidade de recuar ou desviar-se. Na fração de segundo seguinte, a espada longa na mão direita vinha sibilando na direção do inimigo, e no mesmo instante mais uma bomba de sangue ali explodia.
Muito tempo depois, esse estilo de luta passou a ser conhecido como “técnica Nitoryu contra vários adversários”. Naquele instante, porém, Musashi nem sequer tinha noção do que fazia.”
Muito tempo depois, esse estilo de luta passou a ser conhecido como “técnica Nitoryu contra vários adversários”. Naquele instante, porém, Musashi nem sequer tinha noção do que fazia.”
Além de rico em ensinamentos, “Musashi” é um livro romântico. Otsu é sua musa, porém há relatos de que o samurai tenha morrido solteiro por causa de sua obsessão pelo aprendizado e sua peregrinação em busca do aperfeiçoamento espiritual.
“Em silêncio, Musashi acenou uma única vez em sinal de compreensão, com gravidade. Desvencilhou-se um a um dos dedos assustadoramente finos que o agarravam com força e a afastou de si. Ergueu-se em seguida bruscamente.
— Mulheres de guerreiros nunca se descontrolam quando se despedem dos maridos que partem para a guerra. Diga-me adeus com um sorriso nos lábios, Otsu... Sorria, principalmente porque talvez esta seja a última vez que seu marido a vê, Otsu — disse Musashi.”
— Mulheres de guerreiros nunca se descontrolam quando se despedem dos maridos que partem para a guerra. Diga-me adeus com um sorriso nos lábios, Otsu... Sorria, principalmente porque talvez esta seja a última vez que seu marido a vê, Otsu — disse Musashi.”
Musashi é sem dúvida a obra literária mais vendida do Japão, mais de 120 milhões de exemplares, além de inúmeras versões televisivas e cinematográficas. Para muitos o samurai foi herói espadachim, para outros um covarde (devido a um combate em que para cessar a busca de uma família pela vingança mata um garoto de 13 anos), suas façanhas e duelos, realidade e ficção juntas o transformaram em um mito.
Enfim, quem como eu se comoveu com o filme “O último samurai” não irá ficar indiferente à cultura, à disciplina e aos costumes deste guerreiro temperado pelo aço da espada e fiel ao bushidô – código de honra samurai.
O monumento Musashi-Kojiro em Ganryuujima comemorando o lendário duelo. |
Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
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Oi, Rodolfo.
ResponderExcluirUma parte da tua resenha me chamou a atenção...
Eu acho que na verdade, dependendo do contexto, os guerreiros (não todos, pelo menos) são sempre vistos como heróis ou covardes. Eu acho que eles podem ser os dois. Depende da mente de cada um.
Mas, tendo como base e exemplo o Musashi, podemos perceber que por causa de reconhecimento (talvez) ou algo a mais, eles fazem qualquer coisa.
Isso é bem interessante de ser analisado e pautado. Agora, eu me peguei divagando sobre isso.
cara Daiane, é isso mesmo, o que realmente é importante é que são "humanos", portanto passíveis de erros e acertos. Musashi é ainda hoje não só respeitado, mas estudado no mundo todo, com inúmeras adaptações na arte da guerra e do comércio, é sem sombra de dúvidas uma lenda, portanto é exemplo a ser seguido em vários segmentos. bjos
ExcluirJá havia lido alguma coisa a respeito dessa "teoria do meio termo". Mas de fato, não sabia muita coisa a respeito não.
ResponderExcluirMas também sou fascinada pela cultura oriental. Principalmente na forma que este povo tem de lidar com suas falhas, problemas e situações difíceis.
Assisti O Último Samurai há muito tempo(deu vontade rever) e esta busca pelo crescimento, não só exterior, mas principalmente interior, é algo que me fascina.
Mas até que ponto isso não é prejudicial? Tipo, abrir mão de um amor? Família?
E em contrapartida, ter paz?
Com certeza, um livro tão grandioso assim, rende inúmeras teorias e pontos de vista!
Gostei demais de ter lido tudo que você escreveu e vou procurar pelo livro!
Beijo
querida, se você é ligada à cultura oriental não deve deixar de ler esta saga maravilhosa. é um romance de formação que nos coloca em xeque inúmeras vezes. uma obra forte sem deixar de ser doce. suas dúvidas são as mesmas de todo o ser humano, como contrabalancear paz e prazer. assim que lê-lo volte pra gente prosear um pouco mais. bjos
ExcluirRodolfo, ouvi falar de Musashi pela primeira vez através da Kátia, e depois vc reforçou a maravilha da obra. Fiquei sorrindo aqui ao ler sua resenha, cheia de entusiasmo juvenil (que nunca nos abandone!) e essa vontade de levar a outros tantos leitores a descoberta desta aventura. Gostei demais da proposta da busca de equilíbrio, nao de perfeição (inatingível), mas de coerência com o que somos e desejamos, sempre aprimorando, sempre lutando - a batalha maior - com nossas imperfeições e dificuldades. Um calhamaço digno de deleite! Penso que, no contexto histórico e na situação marginal onde cresceu e viveu Musashi, a violência e algumas atrocidades faziam parte, o código moral ainda em construção, imagino naquela época sombria. Se hj ainda nos deparamos com notícias impactantes, que podemos deduzir do século XVII? Enfim, uma riqueza de ideias, aventuras e essa mais que especial jornada de autodescoberta, o melhor da vida (pra mim). Amei! Beijão! 😉
ResponderExcluircara Manuh, esta é uma resenha antiga que reformulei porque queria que mais pessoas pudessem ter o privilégio de ler também. a barbárie do século XVII é próprio de sua época sim, porém no oriente temos o diferencial dos ensinamento do bushido em que prevalece a busca pela moralidade, justiça, coragem, compaixão, sinceridade, honra e principalmente a lealdade. Musashi enfrentou percalços que fez dele um ronin (um samurai errante, sem mestre), uma grande desonra já que os mesmos não poderiam cometer o seppuku (tirar a própria vida que restauraria a própria honra e de sua família, caso fosse derrotado). na visão oriental isso é como perder o próprio sentido da existência. então seria Musashi um qualquer? pelo contrário, através de seu autoaprendizado o espadachim foi se aperfeiçoando tanto na arte do combate quanto na filosofia e nas artes. como um bom antropofágico ele aprendia técnicas de todos os que convivia. não sei como explicar com detalhes, é uma vida tão rica que qualquer tentativa seria em vão. leia querida, talvez o segundo volume seja apenas um arrastar até o combate final, mas o primeiro volume sem dúvida será saboroso pra ti. bjos
ExcluirRodolfo!
ResponderExcluirComo você, sou totalmente encantada pela cultura oriental, o equilíbrio que buscam, a força do trabalho e o relaxamento... Acredito que em outras vidas devo ter sido de lá...Filosofias de vida à parte... vamos ao livro.
Deve ser uma história interessantíssima, inclusive o dilema vivido, principalmente para um samurai.
Deve ser um livro excepcional de ser lido e adorei a forma como o analisou.
“Os lírios não bastam. As leis não nascem das flores. Meu nome é luta, e escreve-se na história.” (Luciana Maria Tico-tico)
cheirinhos
Rudy
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cara Rudynha, bem sabemos que o caminho do meio é o único possível e, segundo Siddhartha, o único que nos leva à libertação. viver em busca dele não é tarefa fácil, nem há escola pra isso, cada um deve olhar para dentro de si e, parafraseando o apóstolo Paulo, combater o "bom combate". o livro é maravilhoso, apesar do grande volume de páginas lemos rapidinho. obrigado pelas palavras e frases que sempre deixa aqui pra gente. bjos
ExcluirOi!
ResponderExcluirÉ sempre bom poder conhecer outras culturas, ainda mais através de um livro tão interessante, esse não é um tipo de leitura que faço muito, mais pela a falta de contato por isso que sempre que vejo uma dica de leitura acabo anotando para poder ler, acho bem interessante esse cenário do Japão feudal e todo o contexto cultural da historia, quero muito ler !!
cara Suzana, a leitura é uma das maneiras de viajarmos sem gastar nada, rs. e se você se interessa pela cultura oriental este livro é um prato cheio. leia também!
ExcluirEu nunca li nada sobre a cultura oriental, não faz muito minha cabeça, mas gosto muito de ver documentários e coisa do tipo. Gostei da resenha, porque além de não conhecer a história desse samurai vi que há tanta coisa boa escrita por ai, e eu não cheguei a ter conhecimento de nada disso. Gosto dessa coisa dos guerreiros orientais de buscar o autoconhecimento, como você disse o aperfeiçoamento espiritual, isso trás uma certa reflexão até sobre nós mesmos.
ResponderExcluircara Sabrina, a melhor maneira de adquirir conhecimento e viajar sem gastar muito dinheiro é através da leitura. e se você realmente gosta de conhecer culturas diferentes das nossas, com valores muitas vezes incongruentes aos nossos então você irá encontrar um livro maravilhoso aqui. bjos
ExcluirNão sou acostumada a ler histórias sobre samurais, mas sempre os admirei mesmo tendo pouco conhecimento. Sempre muito regrados devem ser um exemplo a ser seguido. Com certeza será meu livro de estreia nesse tema.
ResponderExcluircara Samantha, grande escolha querida. é um livro que nos deixa inspirado. bjos
ExcluirOii Rodolfo!
ResponderExcluirSempre fui fascinada pelo tema, já tentei várias vezes encontrar um livro pra que eu pudesse me aventurar e não tinha achado ainda, adorei conhecer, e já vou indicá-lo á algumas pessoas que tbm curtem.
bjs!
cara Aline, se você curte o tema então este livro é um prato cheio. é um livro de leitura fácil e agradável, muito direto. talvez haja reviravoltas demais, mas como era lançado em fascículos de um jornal isto se dava para manter sempre os leitores cativos. bjos
ExcluirOlá Rodolfoooooo!!!
ResponderExcluirSoou como você, adoro romances que abordam outras culturas e as orientais são os meus prediletos. Não li Musashi, mas li Vagabond - adaptação do romance em mangá - E fiquei fascinada pela historia. Agora me deu vontade de ler o livro, acredito quer tenha algo mais a acrescentar.
Bjão querido.
Nizete
Cia do Leitor
cara Niiiiiiiiii, talvez tenhamos nascido no lado errado do hemisfério né? Vagabond já dá uma ideia maneira sobre o que você irá ter em Musashi, claro que os traços da HQ são sensacionais e isso você não terá no livro, o que haverá no livro é uma certa profundidade. leia também! bjos
ExcluirOlá! Embora o livro seja bem diferente do que eu estou acostumada a ler (quantas páginas hein...), acho que essa é uma história perfeita para conhecer mais sobre a cultura de um país tão rico nesse aspecto como o Japão.
ResponderExcluircara Elizete, não se assuste pela quantidade de páginas pois o livro é quase todo elaborado com diálogos. embarque nesta aventura e depois me diga o que achou. bjos
ExcluirOlá!
ResponderExcluirApesar de ser um livro bem diferente, tem uma premissa muito boa, não é uma aventura mas uma historia bem interessante e ainda mas sobre samurais. Já faz parte da lista de leitura.
Meu blog:
Tempos Literários
cara Lily, este é sem dúvida um de meus queridinhos, livro sensacional. não deixe de lê-lo.
ExcluirAdoro leituras sobre as culturas aparecem coisas interessantes e diferentes, não tinha ouvido falar do caminho do meio, fiquei muito curiosa com os feitos do samurai, uma pessoa que fez história, mesmo para uns sendo um covarde, espero poder ler.
ResponderExcluircara Maria, sempre podemos aprender um pouco mais sobre culturas diferentes da nossa. musashi é um herói nacional, exemplo a ser seguido. leia sim!
ExcluirOi Rodolfo.
ResponderExcluirEu acho interessante o contexto de caminho do meio, todavia, confesso que esse tipo de livro não é o que eu normalmente leio, ao contrário de você, não sou muito ligada pelo lado cultural do livro não, mas enfim, achei a ideia do livro interessante, porém não sei se leria.
Bjs.
cara Marlene, nem todos livros nos chamam a atenção não é mesmo. não há problemas, há um universo inteiro para escolher. bjos
ExcluirOi Rodolfo,
ResponderExcluirAdoro conhecer outras culturas,a literatura de outro país é uma fonte rica, ah, gostaria de falar muitas línguas para mergulhar nos originais e não me ater apenas nas traduções.
O cenário do Japão feudal é desconhecido por mim, justamente por isso foi interessante ler sua resenha.
cara Helen, você é do meu time, sou fascinado por culturas diferentes da nossa. também gostaria de saber outras línguas, mas no momento seu "male-male" o velho e bom português, um dia mudo isso, rs. venha se aventurar em musashi, você não irá se arrepender. bjos
ExcluirInteressante essa teoria do Meio Termo fiquei um pouquinho assustada confesso com a grossura desses Livros mas o que mais chamou atenção no livro foi porque eu nunca li nenhum que se passasse durante o Japão feudal e até mesmo Imperial e isso com certeza me chamou atenção para o livro
ResponderExcluircara Carolina, pode parecer assustador este livraço, mas na maior parte são diálogos, é leitura leve e fácil, pode ler sem medo de ser feliz, rs. se gosta de um pouco de história e se revela uma entusiasta da cultura oriental então é hora de ler este livro, porém se curte uma boa aventura bora ler também porque este é o livro. bjos
ExcluirOi, Rodolfo!!
ResponderExcluirNunca li nada a respeito desse livro. Gosto muito da cultura oriental mas nunca li nada a respeito dos samurais. Achei as edições maravilhosas e certamente vale a pena adquirir esses dois volumes.
Bjos
cara Marta, já há outras edições, a minha é um pouco mais antiga. é uma história linda sobre como o homem pode superar obstáculos com sua própria força. vale a pena! bjos
Excluir1808 páginas? Quanta coisa. Pelos quotes pude perceber que a escrita é meio detalhista. Preciso ser sincera e dizer que não é um tema que chame minha atenção. O livro parece ser interessante e com certeza é um prato cheio para quem tem interesse em conhecer mais sobre samurais. Acredito que ser herói ou covarde depende muito do ponto de vista e isso que você escreveu sobre o meio termo é algo muito interessante. Não é um livro que eu leria, mas gostei de ler sua resenha porque ainda não havia visto ou ouvido nada sobre essa história.
ResponderExcluircara Mariana, é um livrão, mas repleto de diálogos por isso flui rapidamente, é puro deleite. e você falou tudo - todo ponto de vista é a vista de um ponto, por isso nada nesta vida "é", tudo "depende", não é mesmo? espero de coração que você mude de ideia e também leia este livro que é um clássico pra gente prosear depois. bjos
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