Ed. Arqueiro, 2018 - 352 páginas |
- "Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Separada do marido e da filha e sofrendo de uma fobia que a mantém reclusa, ela passa os dias bebendo (muito) vinho, assistindo a filmes antigos, conversando com estranhos na internet e... espionando os vizinhos. Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita. Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir. Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle?"
Onde comprar:
Um distúrbio para chamar de seu
Mais uma vez, cá estamos nós para averiguar se uma indicação de Stephen King é ou não digna de nota. O livro em questão é A mulher na janela (Arqueiro, 352 páginas). O livro de A. J. Finn chegou arrasando nas redes sociais. Sem contar o ótimo trabalho da editora: edição caprichada, capa flertando com o clássico “Janela indiscreta” de Hitchcock.
Quando isso acontece, começo a procurar por todas as ligações possíveis. Podemos dizer que retornar aos clássicos filmes do mestre do suspense não foi nenhum incômodo, pelo contrário, foi puro deleite.
Então vamos ao livro. Anna Fox reside solitária em um enorme casarão. Apartada do marido e da filha, passa os dias vigiando a residência dos vizinhos, seus passos, suas particularidades. Vai formando opiniões a respeito de cada um deles.
O grande problema é que ela sofre de um distúrbio que não a deixa sair de casa – agorafobia. Tem medo de transitar em lugares públicos e grandes espaços abertos. Alguém que vive sozinho e não consegue colocar os pés para fora de casa precisa fazer o tempo passar e ela o faz assistindo a filmes antigos, navegando pelo computador, bisbilhotando a vida alheia pela janela. Tudo isso regado a uma boa taça de vinho, quem sabe até mais de uma.
Antes de se afundar em seu distúrbio, Anna Fox era uma psicóloga talentosa. Agora, isolada em seu mundo, participa de um fórum de discussões na internet, dando conselhos a quem sofre do mesmo mal que ela. Como ela mesma diz: “Curiosidade e compaixão são as ferramentas de um psicólogo.”
Recebe semanalmente a visita de uma fisioterapeuta (sua única amiga) que a trata de um problema físico e de um psicanalista que a ajuda a tratar de seu distúrbio. Os exercícios físicos são um tormento, os psicológicos uma tortura. Ela continua sem conseguir sair de casa e o corredor que vai da entrada de sua casa até o portão de saída é seu inferno particular.
Novos vizinhos chegam – os Russells – e enchem Anna de curiosidade. Com o tempo esta família – pai, mãe e um filho adolescente – passam a tomar todo o tempo e os pensamentos de Anna, torna-se sua obsessão. Certa noite, em mais uma de suas observações inconvenientes, ela depara com algo assustador na casa daquela família, algo que mudará sua vida por completo e a encherá de um profundo terror.
Anna sabe o que viu, basta convencer a todos que ela não está enlouquecendo. Misturando antidepressivos com álcool fica difícil saber o que é realidade e o que é fruto de efeitos secundários desta mistura explosiva. Por seguir exatamente os ensinamentos de Bernard Shaw – “O álcool é um anestésico que nos permite enfrentar a cirurgia da vida.” – ela acaba por se tornar refém de seu desastroso comportamento.
Quanto mais ela se envolve neste mistério, mais solitária e paranoica sua vida vai se tornando.
O livro é tenso, muito tenso. Um romance bem construído, sendo que aquele hábito involuntário de investigar o ocorrido junto ao protagonista acabou por me fazer descobrir o assassino antes do final do livro. Confesso que isso aconteceu poucas vezes em minhas leituras, acho-me um tanto obtuso. Ainda assim esta leitura foi muito saborosa, afinal de contas descobrir o assassino pode não ser de muita valia, já que tudo pode não passar de uma alucinação.
A tensão está toda ligada ao comportamento da protagonista, aos seus hábitos, aos seus colapsos e aos seus pensamentos delirantes ou sóbrios. Resta-nos saber em que mundo ela vive – no nosso ou em um só dela.
Luto, solidão, desespero, horror – quando pensamos que nada pode piorar é a hora de modificarmos nossos conceitos. No mínimo, é um livro que nos mostra o quão esquiva e reservada pode ser a vida de alguém que sofre de algum distúrbio. E como diz o velho ditado: “Se você tem direitos, consulte um advogado; mas se você tem avessos, consulte um psicanalista”. Recomendado pelo mistério e pela escrita deliciosa que me fez devorar tudo rapidinho.
Mais uma vez, cá estamos nós para averiguar se uma indicação de Stephen King é ou não digna de nota. O livro em questão é A mulher na janela (Arqueiro, 352 páginas). O livro de A. J. Finn chegou arrasando nas redes sociais. Sem contar o ótimo trabalho da editora: edição caprichada, capa flertando com o clássico “Janela indiscreta” de Hitchcock.
Quando isso acontece, começo a procurar por todas as ligações possíveis. Podemos dizer que retornar aos clássicos filmes do mestre do suspense não foi nenhum incômodo, pelo contrário, foi puro deleite.
Então vamos ao livro. Anna Fox reside solitária em um enorme casarão. Apartada do marido e da filha, passa os dias vigiando a residência dos vizinhos, seus passos, suas particularidades. Vai formando opiniões a respeito de cada um deles.
“Como eu ia dizendo: janelas completamente nuas. De modo que o 212, rubro e despido, parece olhar direto para o lado de cá da rua, e eu fico olhando de volta, observando a nova proprietária conduzir seu engenheiro para o quarto de hóspedes. Qual será o problema dessa casa? É nela que o amor se instala para morrer.”
O grande problema é que ela sofre de um distúrbio que não a deixa sair de casa – agorafobia. Tem medo de transitar em lugares públicos e grandes espaços abertos. Alguém que vive sozinho e não consegue colocar os pés para fora de casa precisa fazer o tempo passar e ela o faz assistindo a filmes antigos, navegando pelo computador, bisbilhotando a vida alheia pela janela. Tudo isso regado a uma boa taça de vinho, quem sabe até mais de uma.
“Sinto o lado de fora tentando entrar... O mundo externo inflando na rua, flexionando os músculos, arranhando a madeira da porta. Posso ouvir sua respiração, o vapor que ele sopra pelas narinas, o ranger dos dentes. Um monstro prestes a me atropelar, a me rasgar e duas, a me devorar.”
Antes de se afundar em seu distúrbio, Anna Fox era uma psicóloga talentosa. Agora, isolada em seu mundo, participa de um fórum de discussões na internet, dando conselhos a quem sofre do mesmo mal que ela. Como ela mesma diz: “Curiosidade e compaixão são as ferramentas de um psicólogo.”
Recebe semanalmente a visita de uma fisioterapeuta (sua única amiga) que a trata de um problema físico e de um psicanalista que a ajuda a tratar de seu distúrbio. Os exercícios físicos são um tormento, os psicológicos uma tortura. Ela continua sem conseguir sair de casa e o corredor que vai da entrada de sua casa até o portão de saída é seu inferno particular.
“Esse corredor é o lugar da casa que mais detesto, do qual mais desconfio; uma terrível zona cinzenta entre o meu reino e o mundo exterior. Nesse exato momento é uma grande penumbra. As paredes escuras parecem mãos que podem me espremer a qualquer instante.”
Novos vizinhos chegam – os Russells – e enchem Anna de curiosidade. Com o tempo esta família – pai, mãe e um filho adolescente – passam a tomar todo o tempo e os pensamentos de Anna, torna-se sua obsessão. Certa noite, em mais uma de suas observações inconvenientes, ela depara com algo assustador na casa daquela família, algo que mudará sua vida por completo e a encherá de um profundo terror.
“Um grito de horror, desses que saem das profundezas do ser, ecoa no ar!...
Outro gripo, desesperado e delirante, rasga o silêncio à minha volta. Vindo do outro lado do parque. Na casa dos Russells, as janelas da sala estão abertas, as cortinas irrequietas com o vento...”
Anna sabe o que viu, basta convencer a todos que ela não está enlouquecendo. Misturando antidepressivos com álcool fica difícil saber o que é realidade e o que é fruto de efeitos secundários desta mistura explosiva. Por seguir exatamente os ensinamentos de Bernard Shaw – “O álcool é um anestésico que nos permite enfrentar a cirurgia da vida.” – ela acaba por se tornar refém de seu desastroso comportamento.
“Apoiando as mãos na parede, baixo a cabeça sob a água e deixo o rosto sumir na caverna escura dos cabelos. Algo está acontecendo comigo, através de mim, algo perigoso e novo. Uma planta venenosa que já criou raízes e agora está crescendo, se expandindo, enroscando-se na minha cintura, apertando meus pulmões e meu coração.”
Quanto mais ela se envolve neste mistério, mais solitária e paranoica sua vida vai se tornando.
“Será que me reduzi a isso? A uma mulher adulta que fica perplexa com qualquer bobagem que vê à sua frente, um peixinho boquiaberto no aquário da cidade grande?... Nas profundezas do meu cérebro sedado, alguma coisa lateja de raiva, inconformada com sua derrota. Um rubor queima meu rosto. Foi nisso que me transformei. É isso que sou agora.
Não fosse pelas drogas, eu gritaria até estilhaçar o vidro das janelas.”
O livro é tenso, muito tenso. Um romance bem construído, sendo que aquele hábito involuntário de investigar o ocorrido junto ao protagonista acabou por me fazer descobrir o assassino antes do final do livro. Confesso que isso aconteceu poucas vezes em minhas leituras, acho-me um tanto obtuso. Ainda assim esta leitura foi muito saborosa, afinal de contas descobrir o assassino pode não ser de muita valia, já que tudo pode não passar de uma alucinação.
A tensão está toda ligada ao comportamento da protagonista, aos seus hábitos, aos seus colapsos e aos seus pensamentos delirantes ou sóbrios. Resta-nos saber em que mundo ela vive – no nosso ou em um só dela.
“... cá estou eu, literalmente encarcerada na minha própria casa, trancando portas e fechando janelas, fugindo da luz enquanto uma mulher é esfaqueada do outro lado do parque e ninguém percebe, ninguém sabe. Exceto eu: a que enche a cara de vinho, a que não tem família, a que transa com o inquilino. Uma doida aos olhos dos vizinhos. Uma piada aos olhos da polícia. Um caso especial aos olhos dos médicos. Um caso perdido aos olhos do terapeuta. Uma encarcerada...”
Luto, solidão, desespero, horror – quando pensamos que nada pode piorar é a hora de modificarmos nossos conceitos. No mínimo, é um livro que nos mostra o quão esquiva e reservada pode ser a vida de alguém que sofre de algum distúrbio. E como diz o velho ditado: “Se você tem direitos, consulte um advogado; mas se você tem avessos, consulte um psicanalista”. Recomendado pelo mistério e pela escrita deliciosa que me fez devorar tudo rapidinho.
Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
Cortesia da Editora Arqueiro
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
*Sua compra através dos links deste post geram comissão ao blog!
Oi, Rodolfo.
ResponderExcluirUm livro que mistura delírio (vamos dizer assim) e realidade, costuma prender o leitor até a última página. E esse parece ser o caso desse livro. 😍
Após ter, supostamente presenciado algo terrível, fica difícil, eu diria até para a Anna, acreditar em suas próprias nuances. E traz questionamentos sobre sua mentalidade, então fica difícil distinguir tudo.
Tô ansiosa para lê-lo!
E por lembrar "A Garota No Trem", eu espero me surpreender, mas de uma forma mais que positiva!
cara Daiane, é sim um livro que segura a gente até seu final. e o que você disse faz todo o sentido - a própria pessoa passa a questionar o que realmente viu, ainda mais estando sempre chapada né? que legal que você está com vontade de ler, leia. já anotei "a garota do trem", valeu a dica. bjos
ExcluirEste lançamento chegou para arrasar, sem sombra de dúvidas!Tudo que li até agora só tem sido positivo e eu não vejo a hora de poder conferir o meu exemplar.
ResponderExcluirLembra realmente A Garota no Trem, livro que vou admitir, não gostei tanto assim,mas esse lance de mexer com o psicológico do autor(coisa que só o Mestre King sabe fazer com maestria, na minha humilde opinião), é algo que anima demais a procurar livros assim.
Anna seria realmente uma lunática ou há fatos reais?
Lerei com certeza!!!
Beijo
nem me fale, é pra arrasar quarteirões. você também identificou com "a garota no trem" (preciso ler este livro). este livro é indicação do mestre King, então a gente não pode deixar de ler né? assim que ler se quiser prosear mais volte que a gente continua o papo. bjos
ExcluirOlá Rodolfo.
ResponderExcluirComo sempre é maravilhoso ler sua opinião... Eu estava interessada no livro pelo burburinho que ele fez, mas até então tinha poucas informações do que se tratava a história, não esperava que minha curiosidade se tornasse tão aguçada, não só sobre o mistério, mas também em descobrir como uma mulher que tinha toda uma vida chegou nesse ponto! Sem dúvidas será uma ótima leitura.
Beijos
cara Vitória, muito me honra sua participação. se estava interessada espero que agora esteja alucinada, perturbada, como a protagonista, rs. brincadeirinha. leia querida e volte pra gente prosear, é um livro pra lá de saboroso. bjos
ExcluirOi, Rodolfo. Adorei a resenha! Faz tempo que não leio um bom thriller psicológico (que, na verdade, foram bem poucos na vida). Às vezes fico tentada a pegar uma tensao assim, mas é preciso estar preparada, a vida precisa estar calma para que esse descontrole me agarre e envolva, rs. Gosto demais do conflito psicológico, de como essa mulher, apesar de tudo, está se segurando, vivendo sozinha e isolada, encarcerada em si mesma. Ainda que use métodos anestésicos errados para suportar a dor de viver. E os dias sao mais longos para quem carrega todo esse peso da própria alma! Puxa! Fiquei imaginando essa vida, tenho um amigo que vive preso em si há mais de 20 anos, apesar de viver em família, mas como isso é enlouquecedor! Tanto para o acometido quanto para a família e para quem convive. É completamente compreensível que ela se interesse pela vida dos novos vizinhos, que projete suas questões em outras histórias, que crie também uma história paralela das relações alheias, enfim, que possa contar com algo que a tire dos pensamentos dolorosos que a perseguem. Alucinaçao, álcool, drogas, claro que tudo vai ser ingrediente para que até ela mesma duvide do que supostamente tenha presenciado através da janela... Caramba, deve ser alucinante até o fim. E, como vc bem colocou, saber quem é o assassino é um detalhe, o terror todo está na condição de Anna. Seria uma palavrinha mágica ali no final do seu (belo) texto: "luto"? Haha, mexeu comigo.
ResponderExcluircara Manuh, que delícia ler isso. nunca deixo de ter um bom thriller ou um livro de terror escondido na manga, na verdade eles servem para me desintoxicar, principalmente quando leio livros um pouco mais densos. me divertem muito. no caso deste livro o que valeu foram os dilemas psicológicos, as agruras de alguém que não consegue ser simples e normal, tudo é difícil. aliás, qualquer distúrbio faz isso com a paciente, coisas como levantar da cama e escovar os dentes parece dificílimo. se você conhece alguém assim então sabe o calvário dele e daqueles que o cercam, vítimas impotentes, infelizmente. quanto à curiosidade, diria que ela é exacerbada, mas está contida em nosso gene, não é mesmo? quem de nós não gostaria de olhar pela fechadura da porta alheia e descobrir o que acontece quando ninguém está olhando. o livro é uma delícia! agora... sua perspicácia sempre me deixa abalado. deixei bem escondida a palavrinha e você captou facilmente, parece que ela ficou piscando no texto pra você, rsrsrsr. "luto"! pode ter certeza que ela faz toda a diferença neste romance. pronto falei! quanto mais tempo passa mais abismado fico com sua capacidade hermenêutica. ohh loko. bjos querida.
ExcluirEsse livro parece ser ótimo, e o pessoal comparou com garota no trem, né? Tenho a garota no trem aqui, mas ainda não li. O filme é excelente, se estiver nesse nível, vou arriscar na mulher da janela. Inclusive, achei super legal o fato de se tratar de uma agorafobia, imagino como foi explorada essa fobia, e como são as consultas com o psicanalista.
ResponderExcluircara Eduarda, é um livro saboroso e não é a primeira vez que alguém o compara a "garota no trem" (preciso ler este livro). agorafobia é a cereja do bolo, ótimo pra quem curte um pouco de psicologia. bjos
ExcluirOi Rodolfo, esse livro tá badalado nas redes sociais e tem instigado minha curiosidade. A trama tem cara de filme e gostei muito de saber que a escrita é envolvente e o suspense muito bom mesmo você tendo descoberto o assassino antes do fim :D
ResponderExcluircara Lili, badaladíssimo. não deve demorar pra ir para as telonas. fui na onda das propagandas, King entre os que me incentivaram. não perdi meu tempo, o livro é muuuito saboroso. leia também. bjos
ExcluirHey Rodolfo!
ResponderExcluirGostei de saber sua opinião sobre esse livo tão comentado nos últimos dias, se eu já estava interessada em conhece o enredo imagine agora? Alguns detalhes fazem toda diferença, espero conseguir ler em breve.
Bjs!
cara Aline, não deixe pra depois, é um livro de leitura fácil e muito instigante. bjos
ExcluirDesde da primeira vez que vi a divulgação do livro que realmente bombou na net eu já quis acompanhar o enredo. Aos poucos, li alguns comentários a respeito, mas sua resenha vem para fortalecer o desejo pela leitura. Eu tb gosto de virar um investigador e colher pistas para descobrir logo quem é o "dito" culpado. Não me incomodo em descobrir antes do final, como foi seu caso, acho até preferível do que o autor surpreender a todos com um culpado que nem tem fundamento só para surpreender no final. Adorei a resenha.
ResponderExcluirobrigado pelas palavras carinhosas, fazem com que procuremos sempre melhorar. e se vc tem este cacoete de investigador então este livro é ideal. obrigaduuuuu
ExcluirOi, Rodolfo!
ResponderExcluirTambém tenho o hábito involuntário de investigar o ocorrido junto ao protagonista, mas penso que se o autor souber contar sua história, desvendar o mistério antes do protagonista e bem longe do final do livro não se torna algo tão negativo...
Quanto a A mulher na janela, não sabia do que se tratava quando o livro foi lançado e sua resenha é a primeira que li sobre ele, e claro que fique curiosa e já adicionei o livro na minha lista de leitura, quero saber se Anna viu mesmo o que viu ou se foi algo resultado de remédios e álcool.
Abraços, valeu pela dica!
cara Any, você é do meu time. não ligo nem um pouco em saber sobre o assassino (se é que existe um assassino, rs). o mais importante é a narrativa, a maneira como ela nos encanta e nos envolve. por isso mesmo este livro é incrível. não deixe de ler, nem que seja para sanar esta curiosidade que está lhe picando, rs. bjos
ExcluirSou apaixonada por Thriller psicológico,o que a mente humana é capaz de fazer é incrível,a gente simplesmente acredita com todas as forças em truques que nossa mente nos prega,louca por esse livro...
ResponderExcluircara Paola, então este livro é a sua cara, ideal para um fim de semana (sei que ele irá te viciar, rs). a mente humana tem poderes que desconhecemos não é mesmo? bjos
ExcluirNunca li nada parecido, minha zona de conforto é os romances, mas que me aventurar em outras leituras. Quem sabe não começo por esta.
ResponderExcluirGostei da ideia da autora, alem disso tem muita gente falando do livro e já li algumas resenhas. Alem disso a capa é linda e intrigante.
Garota, Era uma vez
http://garotaeraumavez.blogspot.com.br/
cara Jady, diria que este livro estaria num nível intermediário entre um romance e um livro de terror. seria o ideal para iniciar! leia e volte pra gente prosear. bjos
ExcluirOi Rodolfo!!
ResponderExcluirEstou louca pra ler esse livro, justamente por ter todo esse suspense, mistério que beira a alucinação e realidade. O fato de descobrir quem é o assassino de um livro não abala a minha leitura, já aconteceu demais isso comigo. Contanto que a historia me prenda fico feliz com o final.
Um dia compro ou ganho esse livro pra iniciar a leitura.
Um bjão
Ni
Ciado Leitor
cara Niiiiiii, este livro é mesmo muuuito bom. mistério com uma pitada de psicologia. quem sabe o coelhinho não lhe dá um presentão? bjos
ResponderExcluirOlá Rodolfo,
ResponderExcluir"Um distúrbio para chamar de seu",rs, suas resenhas sempre com ótimos pontos.
Não tinha feito essa conexão da capa flertando com o clássico “Janela indiscreta” de Hitchcock, interessante.
Curto acompanhar a tensão no decorrer da escrita e não resisto a um mistério, é estou tentada a ler.
cara Helen, obrigado pelas palavras carinhosas de sempre. fico feliz por estar tentada, pra quem curte um bom thriller este livro é imperdível. bjos
ExcluirRODOLFO!
ResponderExcluirBom ver que o autor resgatou um pouco do suspense tenebroso dos livros dos anos 50, deve ser muito boa a leitura e a protagonista enfrentar seus traumas do passado, deixando a dúvida se é ou não real o que vê, porque é alcoolatra, deve trazer grande suspense.
Como sempre uma resenha primorosa.
Bom domingo!
“Violência gera violência, os fracos julgam e condenam, porém os fortes perdoam e compreendem.” (Augusto Cury)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA ABRIL – ANIVERSÁRIO DO BLOG: 5 livros + vários kits, 7 ganhadores, participem!
BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
cara Rudynha, Finn foi muito elogiado e só por feras do calibre de Stephen King. então a gente fica com comichão né? não é só alcoolatra é também agorafóbica e mistura antidepressivos com vinho. aí a coisa complica muuuuito.
Excluirgrato por passar por aqui querida, espero que leia o livro também. bjos
Oi Rodolfo,
ResponderExcluirThrillers sempre são uma aposta alta para mim, pois amo o gênero e são histórias que me cativam do começo ao fim. A premissa de A mulher na janela, por mais que eu tenha achado parecida com a de A garota no trem, me apresenta elementos tando diferentes quanto do cotidiano de uma pessoa com problemas na vida pessoal, esses sérios e que, com certeza são fundamentais para a construção dessa história. A parte psicológica do livro faz com que a narrativa não seja totalmente confiável o que faz, também, com que a história envolva mais o leitor na trama, pois há muitas teorias e mistérios a serem descobertos. Se eu já estava curiosa sobre o desenrolar dessa aposta da Arqueiro sua resenha só reforçou isso.
cara Gislaine, todo mundo que passa por aqui fala de "a garota no trem" e sei que preciso lê-lo rapidamente. talvez o diferencial deste seja a agorafobia, estar enclausurado dentro de si mesmo. espero que leia também e depois me diga se realmente se parece com o outro. bjos
ExcluirO livro parece muito bom. Gosto bastante desse gênero, fico imersa na leitura e em todo o mistério. Admito que adoro não saber quem é o culpado, me faço de desentendida e desconfio de todos porque adoro me surpreender. O livro tem sido muito elogiado e ver mais essa resenha positiva só me deixou mais curiosa para conhecer mais sobre a Anna, seus problemas e os seus vizinhos. O livro está nos meus desejados e sem dúvidas espero ler em breve.
ResponderExcluircara Mariana, pra quem curte um bom thriller este livro é uma excelente opção. de brinde ainda temos uma ótima vertente psicológica, fobias e sofrimentos afins, rs. se está em seus desejados já já você terá em mãos. volte depois pra gente prosear mais sobre o livro. bjos
ExcluirOi!
ResponderExcluirEstou vendo mesmo muitos comentários sobre esse livro, não é o tipo de livro que gosto de ler, mas para quem gosta essa está sendo uma ótima indicação, acho bem interessante essa confusão que a personagem passa sem saber se realmente é verdade,o que acaba se tornando a confusão do leitor, fiquei curiosa para conhecer a escrita da autora e adorei essa referencia na capa !!
cara Suzana, é um livro badaladíssimo e com toda razão porque deixa a gente ligado desde o início. ótima trama, enredo redondinho. bjos
ExcluirOi, Rodolfo!
ResponderExcluirGosto bastante de thrillers psicológicos, pois nunca sabemos o que é realidade ou fantasia para os personagens, sempre é um mistério para nos leitores se a protagonista está certa ou não no que presenciou. Certamente esse livro prende o leitor da primeira a última página e já estou louca para ler essa história tão intrigante.
Bjoss
cara Marta, este livro é um achado. apesar da grande carga de marketing que me faz afastar de qualquer livro, acabei indo pela indicação do mestre King. não me arrependi, é um livro ágil de fácil leitura e com um mistério legal pra irmos resolvendo, um quebra-cabeças que pode nem ser real. leia também! bjos
Excluir