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24.5.18

[Bookserie] Engenharia Reversa: Parte XXXVIII - Pátria Amada

André Luis Almeida Barreto

Engenharia Reversa

Parte XXXVIII - Pátria Amada

Um som distante, abafado e ritmado, desperta Bel. Ela abre os olhos com dificuldade, forçando as vistas, mas só consegue ver borrões. Sente um leve trepidar. A cabeça lateja e cada osso do corpo parece ter sido esmagado. Sente o travesseiro e percebe que está deitada em um colchão. "Status do sistema", mentaliza a frase, esperando que a tela de diagnóstico seja exibida em suas retinas, mas nada acontece. "Droga, o maldito capacete!", lembra-se com irritação.

Aos poucos, sua visão começa a melhorar. Imagens vão se formando, e logo ela pode ver um teto metálico repleto de fios pendurados por todos os lados. Sente uma pontada na cabeça; então, involuntariamente, as imagens dos último eventos voltam à tona em um turbilhão de lembranças: Maestro com a arma apontada para ela, a explosão colossal e o imediato desespero para buscar um abrigo; o portão caindo sobre seu corpo e, por fim, a completa escuridão. Percebe um som baixo e abafado ao fundo, constante.

Angustiada, tenta mover os braços e as pernas, mas logo desiste ao perceber que ambos estão presos por algemas. Vira a cabeça para a direita, o pescoço responde com uma dor latejante. Vê nuvens passando em alta velocidade através de uma pequena janela esférica. É tomada por uma mistura de impotência e raiva ao perceber que seu temor se concretizou, fora afinal capturada pelos brasilianos. "Tenho que dar um jeito de sair daqui, preciso encontrar Maestro e Davi", pensa com inquietação. Então, sente algo enfiado em seu braço esquerdo. Levanta o pescoço com dificuldade, lutando contra a dor. Fecha e abre a mão, deslocando os músculos do braço e sentindo a agulha profundamente enfiada na carne.

Vê um fino tubo de plástico transparente saindo de seu braço e seguindo até uma máquina aos pés do colchão. Estranhamente, a dor diminui um pouco. Um líquido verde e fosforescente corre pelo tubo. Repara na máquina: é uma pequena caixa prateada onde um monitor exibe diversos números aleatórios e, sobre ela, existe um cilindro de vidro com apenas um pouco do líquido verde. "Era isso que me mantinha desacordada?". Instantes depois o cilindro fica vazio, e logo as últimas miligramas do líquido brilhante são bombeadas para o corpo de Bel. Os números na máquina ficam zerados, e subitamente a dor desaparece, ela se sente revigorada. A cabeça para de latejar, e seus sentidos estão plenamente restaurados. Então, pela primeira vez desde que despertou, percebe que não está sozinha na sala.

Num gesto rápido, olha para a esquerda esperando encontrar Davi e Maestro em situação semelhante, porém, é surpreendida ao ver quatro soldados. Eles estão sentados em cadeiras no outro extremo do compartimento, não existem armas à vista. Ao perceber o movimento de Bel, um deles se levanta e começa a andar na direção dela. Bel examina o uniforme: todo camuflado em tons de marrom. Do lado esquerdo do peito existe uma pequena bandeira formada por dois retângulos de proporções iguais, um verde e outro amarelo, e sobre ambos uma esfera azul.

O capacete é inteiramente dourado, mas um detalhe faz Bel entender que o soldado provavelmente é o líder: uma estrela negra pintada na frente do elmo, algo que os outros não possuem. Agora o militar está ao lado dela. Ele levanta a mão direita e pressiona um botão em seu capacete, ativando um comunicador:

- Tigre Um, o Ativo está consciente. Repito: o Ativo está consciente!

- Entendido, sargento - responde imediatamente uma voz abafada através do rádio.

Bel entra em desespero. Ela força suas pernas e braços contra o metal das algemas, tentando libertá-los num impulso inútil. Canaliza energia para os músculos sintéticos, a fim de aumentar sua força, mesmo sabendo que com o capacete de contenção isso é impossível. De repente, vê seu reflexo no elmo dourado do soldado brasiliano, que a observa sem nada dizer.

- Miseráveis! Soltem-me! Soltem-me imediatamente! - vocifera. - Onde está Maestro? Onde está Davi?

Mas o homem permanece apático. Então, seus companheiros juntam-se a ele, formando um semi-círculo ao redor de Bel.

Ela se contorce forçando braços e pernas contra as algemas, provocando pequenas lacerações nos pulsos e tornozelos. Cospe na direção dos militares.

- Porcos! O que querem comigo? Soltem-me!

O soldado da estrela negra se abaixa, apoiando-se no joelho. Com uma das mãos ele levanta a viseira do capacete, revelando olhos verdes arregalados em um rosto pálido. Então, observa Bel da cabeça aos pés, não acreditando no que vê. Por fim, levanta-se encarando seus companheiros.

- Senhores, é extraordinário o que nossos inimigos conseguiram atingir.

Os homens ficam em silêncio por um instante, mas logo imitam o gesto do líder,levantando suas viseiras. Um deles aproxima-se mais do colchão, apontando para o elmo na cabeça de Bel.

- E este capacete que ela usa? Por que não o removeram?

O sargento olha para o artefato com admiração, logo responde:

- Ah, é um bloqueador. Por isso ela não pode usar seus poderes e controlar nossos sistemas. Um bônus que os capitalistas da VNR nos deram. Mais uma tecnologia para nosso arsenal.

- Mas, sargento, desse jeito o ativo não terá nenhuma utilidade - contrapõe outro militar.

- É claro que vamos remover essa coisa da cabeça dela, soldado. O GT está a postos em Brasília, aguardando nossa chegada. Eles sabem o que fazer.

Repleta de ódio, Bel encara cada um deles, terminando no sargento:

- Seu miserável! Eu não sou uma aberração para ser tratada desse jeito.

Os soldados retrocedem alguns passos, assustados. Então, um deles aponta para a ela:

- É uma abominação!

Subitamente, a porta mecânica que dá acesso ao compartimento é aberta. Um ressoar de passos no piso de metal deixa os homens em alerta. Eles se afastam, assumindo posição de sentido. Duas mulheres seguem na direção a Bel. A mais alta, vestida com um uniforme azul turquesa, olha para cada um dos soldados com severidade, e eles respondem abaixando a cabeça. Logo atrás dela segue uma enfermeira carregando uma pequena maleta de metal. A oficial aproxima-se de Bel, observando-a com os olhos brilhando. Então, abre um gracioso sorriso.

- Com toda a certeza, Yagami, você está muito longe de ser uma abominação.

Um dos solados engole seco. Bel repara na mulher: várias medalhas brilhantes se destacam em seu uniforme. Ela usa um quepe azul, que esconde por completo seus cabelos. Os olhos são pequenos e negros como a noite, os lábios bem marcados e brilhantes, refletindo a cor roxa. No lado esquerdo do peito, sobre as medalhas, esta bordado no uniforme: Tenente Soraya - GT 1. Indignada, Bel esbraveja contra a tenente:

- Não me interessa quem é você e muito menos sua guerra absurda! Exijo que me solte e que me leve até Maestro!

Durante alguns segundos Soraya olha para Bel com um ar de admiração. Então, curvar-se sobre ela, curiosa.

- Inacreditável. Extraordinário. Existem mais como você, Yagami?

- O quê? Você me ouviu, Soraya, quero ver o Maestro, agora!

- Maestro? - a tenente meneia a cabeça, pensativa. - Ah, você se refere ao capitão Daniel? Bem, ele está ferido, mas vai se recuperar. Nosso país tem uma enorme dívida para com aquele homem, um verdadeiro herói. E quanto a você, não faça exigências, minha cara. Em algum momento você vai revê-lo, mas não agora.

- Escute aqui, tenente, no momento em que vocês removerem o capacete de contenção eu vou destruir cada computador, cada máquina, cada maldito circuito integrado que existir na sua cidade; vou mandá-los de volta para a Idade Média; e isso não é uma ameaça, é uma certeza.

Soraya exibe um novo sorriso, divertida.

- Você é perfeita, Yagami! Nosso estimado líder ficará honrado em conhecê-la! Pena que ele não poderá ver esse ímpeto em seus olhos - vira-se para a enfermeira. - Conclua o procedimento - ordena.

A oficial de branco aproxima-se do colchão e abre sua caixa metálica, tirando dela um cilindro de vidro cheio de um líquido vermelho e fosforescente. Então, vai até a máquina e substituiu o cilindro vazio. Bel sente um calafrio. Tomada por uma raiva insana, ela grita para seus captores:

- Eu juro! Eu vou acabar com todos vocês! Desgraçados!

Indiferente a ameaça, Soraya permanece observando a prisioneira com extrema atenção. Ao mesmo tempo, a enfermeira manipula alguns botões na máquina e imediatamente o líquido vermelho é bombeado para as veias de Bel que, em resposta, contorce-se ensandecida no colchão. Em segundos ela começa a sentir uma dormência nos pés, nas pernas, nos braços, nas mãos.

- O que estão fazendo comigo? Seus... seus merdas!

Alheios ao desespero, Soraya, a enfermeira, e os soldados, observam atentamente o líquido vermelho verter pelo tubo transparente. Bel arregala os olhos, sente que suas forças estão diminuindo. Em desespero, tenta forçar os pulsos mais uma vez contra as algemas. Ela empalidece ao perceber que seus membros não respondem mais. Horrorizada, tenta abrir a boca para gritar, mas seus lábios não se mexem, a única coisa que ainda sente é a agulha. "Não! Minha mente foi aprisionada em meu próprio corpo!", constata tomada por um terror que nunca sentiu antes.

- O processo está concluído, tenente. A Neutroxina apoderou-se de todos os sistemas da biocomputador. Yagami está sob seu comando - informa a enfermeira, sem olhar para a tenente, afastando-se da máquina e removendo a agulha do braço de Bel. - Entretanto, ela ainda tem o controle das emoções e pode ter respostas psicossomáticas alteradas.

- Tudo bem. Vamos resolver isso assim que pousarmos no Juscelino Kubitschek. Bom trabalho, major. Agora, sargento, remova as algemas da prisioneira.

O militar obedece sem pestanejar, e Bel sente os braços caindo sobre o colchão. Seu impulso é levantar-se, tentar fugir, mas seu corpo permanece não lhe pertence mais.

- Fique de pé, Yagami - ordena a tenente.

Como um robô, o corpo obedece contra todos os protestos de sua mente. Em choque, ela começa a suar frio. Soraya a observa com os olhos brilhando e um entusiasmo juvenil.

- Imagino o sofrimento que você deve estar passando, Yagami, mas te asseguro que é temporário. Logo você será uma grande heroína para a República, talvez até maior que o capitão Daniel. Agora, venha comigo.

"Desgraçada! Mil vezes maldita!", mentaliza Bel com a mente em chamas.

A tenente dá ombros, movendo-se em direção a porta do compartimento. Ao passar pelos soldados, os homens não escondem a admiração, batendo continência para ela.

Após passar por um comprido compartimento sem janelas e mal iluminado, elas chegam na ala médica. Reduzida a uma consciência eletrônica, Bel tenta desesperadamente acessar seus bio processadores para retomar o controle de seu corpo, então, subitamente, sente o coração acelerar rapidamente: no meio do compartimento ela vê o corpo de Maestro. Ele está deitado em uma maca, aparentemente desacordado, com o peito repleto de fios e tubos e usando uma máscara de oxigênio. Ataduras dispostas ao longo dos braços e pernas. Outras duas enfermeiras o examinam, conferindo dados em vários monitores fixados ao lado da maca.

- Aí está seu captor, Yagami. Nosso grande herói, o capitão Daniel, que pare você é apenas o tal do Maestro. Aliás, é um ótimo codinome, não acha?

Frustração e impotência apoderam-se de Bel quando ela percebe que sua vontade de sair correndo na direção de Maestro não se concretiza, ela apenas continua caminhando atrás da enfermeira. "Não! Não! Maestro! Maestro!", pensamentos reverberam, ela lembra de toda a jornada até aquele momento, de tudo que os dois passaram juntos. Frustração e impotência apoderam-se de sua mente. Então, do nada, ela lembra de Davi. O nome surge repentinamente em sua mente, seguido pela imagem do biohacker. E logo seus olhos confirmam: não existe outra maca naquele compartimento. Pensamentos sombrios a invadem. A lembrança de Thiago e Marcela a deixam ainda mais ansiosa, e ela tenta, inutilmente, acessar a área de memória onde a consciência de Thiago foi armazenada. Lentamente, o ódio começa a diminuir, dando lugar a uma profunda tristeza que emerge avassaladora. Bel desisti de lutar, conclui que, naquele momento, é impossível vencer a Neutroxina.

Quando volta a si, ela percebe que está na cabine, parada de costas para a porta por qual acabara de passar sem perceber. O lugar é amplo, com poltronas extras para os membros da tripulação e compartimentos para bagagens de mão. A enfermeira se senta, mas Soraya permanece de pé, entre os dois pilotos.

- Yagami, venha até aqui. - Veja, está é nossa grande nação, sua nação a partir de hoje. Bem vinda a Pátria Amada, bem vinda ao Brasil.

A maior parte da fuselagem da cabine é transparente, permitindo uma boa visão do exterior. Bel vê um oceano de edifícios gigantescos e imponentes, espalhados sob um céu de nuvens cor de cobre. Alguns são tão altos que ultrapassa a altitude da nave. É impossível ver onde o oceano termina. Não existem montanhas ou outras elevações naturais, mas, ao longe, gigantescas colunas de fumaça ascendem para as nuvens.

Um dos pilotos flexiona para frente um manche e a nave começa a descer, acelerando e aproximando-se da cidade. Bel repara em milhões de pontos luminosos que se movimentam vagarosamente. A medida em que o veículo aproxima-se do chão, ela consegue ver que os pontos são na verdade pessoas, milhões de pessoas locomovendo-se por extensas vias e ruas, usando estranhas fontes de luz aparentemente fixadas em suas cabeças, entretanto, ela não consegue ver nenhum tipo de veículo.

- ATC, solicitamos permissão para pouso. Tango Índia Golf Romeo Eco Um - diz um dos pilotos.

- T1, sinal de identificação confirmado. Doca trinta e sete está pronta para recebê-lo - responde uma voz pela rádio.

A nave começa a desacelerar, e Bel sente o coração disparar. O veículo aproxima-se de uma imensa e opressiva construção, semelhante a uma pirâmide. Em minutos adentra um amplo hangar e então desce verticalmente, tocando suavemente o chão. Uma escotilha na lateral da cabine se abre, deixando sons abafados entrarem, murmurinhos e ruídos de máquinas.

- Yagami, venha comigo. Preparada para a sua nova vida?

Soraya avança para a escotilha e, imediatamente, Bel a segue.

***

Davi abre os olhos. Ele entrevê um céu azul nublado. Sente a cabeça latejar. Se dá conta de que está deitado de barriga para cima sobre um chão de terra. Tenta se levantar, mas uma tontura súbita o faz deitar-se novamente. Pedras, muitas delas, caindo em sua direção, é a lembrança que emerge em sua mente.

- Bel! - ele grita, sentindo a garganta arder.

- Ela não está aqui. Os brasilianos a levaram.

A adrenalina invade as veias de Davi, fazendo-o virar-se rapidamente para o lado de onde vem a voz. Ele estanca, chocado com a visão. Sente o coração bater mais forte; suas pupilas se dilatam, ele começa a tremer.

- A... Amanda !?

A ciborgue está sentada em uma pedra. O corpo chamuscado exibindo partes de metal emergindo da carne humana. Suas mãos brincam com um estranho cristal, que prontamente Davi reconhece: - É o datacrys, meu datacrys!

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André Luis Almeida Barreto
Aspirante a escritor, inquieto por natureza, ainda tenho vontade de mudar o mundo ou pelo menos colocar um monte de gente para pensar. Viciado em livros, games, idéias loucas e sempre procurando coisas que desafiem minha imaginação.

18 comentários em "[Bookserie] Engenharia Reversa: Parte XXXVIII - Pátria Amada"

  1. Oi, André.

    Lembro-me vagamente da capítulo anterior, e agora, me vi torcendo para que a personagem conseguisse sair daquela situação, e adentrei na história, totalmente envolvida.

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  2. Antes de tudo, tenho uma pequena reclamação a fazer: A demora para sair mais um capítulo da série.rs
    Tá, isso meio que nos obriga a ler o capítulo anterior e ficar com aquela sensação de quero mais e não foi diferente desta vez.
    Os personagens continuam todos sendo ingressados na história, cada qual com sua importância e o ritmo frenético persiste e isso é maravilhoso!!
    Já quero mais!
    Beijo

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  3. Surpreendentemente angustiante esse capitulo com Bel sendo controlada e o que vai acontecer com Davi e Maestro?! Fiquei curiosa...

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  4. Olá André!
    Estava sentindo falta da Bookserie!
    Adorei, esse capítulo e bem intenso, com aquele gostinho de aventura, eu gostei mto, precisei ir lá ler o capítulo anterior... Rsrs

    Bjs!!

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  5. Oi, André!
    Já não gostei dessa Soraya rsrs, sacanagem o que ela fez com a Bel! E agora, como a Bel sairá dessa?!
    E a Amanda, será que se tornou uma aliada?! Espero as resposta nos próximos capítulos ansiosamente!
    Abraços, amei o capítulo!

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  6. Oi André,
    Descobri agora essa Bookserie, já vou para o primeiro capitulo!

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  7. OI André.
    Meu Deus, olha em que capítulo você está, agora mesmo que eu não recupero rsrs.
    Enfim, mas uma vez gostaria de te parabenizar e te desejar muito sucesso, espero um dia ver essa história publicada em formato físico.
    Bjs.

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  8. Acabei de conhecer essa bookserie e fique louca por não ter descoberto isso antes. Que história genial, totalmente diferente de tudo que já li. To super curiosa por ela, parabéns!

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  9. Olá!
    Já estava achando estranho por não haver mas capitulo da bookserie, mas aqui está de volta. Adorei o capitulo, uma situação complicado estão os personagens espero que logo, logo eles consiga sair dessa. Adorei bastante e aguardo o próximo capitulo!

    Meu blog:
    Tempos Literários

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  10. Não li esse livro,mas lendo os trechos na resenha achei interessante!

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  11. Nunca li book série digital,tenho dificuldades com leitura em plataformas digitais,já tentei de tudo sempre perco o interesse,desejo todo sucesso,imagino você publicando sua série e eu comprando os livros e amando a leitura.

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  12. Não consegui acompanhar todos os capítulos da série, já que tem alguns que perdi mas irei parar pra ler tudo certinho.
    Que situação desesperadora a de Bel, estou com raiva da Soraya.
    Parabéns pela escrita incrível.

    beijinhos
    She is a Bookaholic

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  13. Oi, André!
    Descobri a bookserie agora e adorei, vou procurar os outros capítulos para ler.
    Beijos

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  14. Curioso com o que irá acontecer com Bel e Maestro. E agora o que Davi fará para reencontrar seus amigos. Imagino que virá muita coisa pela frente que nos deixará ligadinhos. Aguardando o próximo capítulo dessa booksérie.

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  15. André!
    Já estava achando que a série tinha terminado, você andou sumido.
    Essa parte foi mais drama que a ficção, mas não menos interessante.
    “O meu objetivo é colocar no papel aquilo que vejo e aquilo que sinto da mais simples e melhor maneira.. “(Ernest Hemingway)
    cheirinhos
    Rudy

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  16. Olá André
    Eu tive que procurar, os capítulos anteriores da série para poder ler e agora acompanhar tudo certinho... Nunca tinha visto isso em blog nenhum, mas eu achei super interessante e instigante.

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  17. Olá! Que capítulo angustiante, imagino como deve ser difícil para Bel ser tão poderosa, e agora estar tão impotente sendo controlada por essa Soraya (que eu já odiei!), e tendo que deixar seus companheiros para trás.

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  18. Oi, André!!
    Nossa que fiquei bem aflita lendo esse capitulo!! Ansiosa para ler a continuação!!
    Bjoss

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