Ed. Companhia Das Letras, 2018 - 376 páginas |
- "Em 'O amor de uma boa mulher' — publicado originalmente em 1998 e vencedor, nos Estados Unidos, do National Book Critics Circle Award —, Alice Munro oferece ao leitor mais uma fornada de seus contos de fôlego, marcados pela destreza dos planos cinematográficos e pelo olhar duplo, ao mesmo tempo panorâmico e intimista. A canadense fez das pequenas cidades espalhadas pelo condado de Huron o território privilegiado de sua ficção e detecta nas franjas do meio rural aqueles indivíduos de algum modo deslocados da norma. A velhice, a doença, o transtorno mental ou a simples diferença com relação à maioria pontuam os textos."
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Quem me conhece melhor sabe que contos não são o meu tipo predileto de literatura. Nada contra, (tenho até amigos que escrevem), mas no geral, costumo preferir histórias maiores, sagas completas e muitas vezes trilogias e séries inteiras. Não que eu tenha algum tipo de preconceito contra contos ou algo assim, é que costumo me apegar à histórias e personagens e uma narrativa de que se resolve em menos de cem páginas não favorece esse tipo de relação.
Isso tem mudado de uns tempos pra cá. Tenho me arriscado, ainda que timidamente no universo dos contos (recentemente li dois da Rainbow Rowell, excelentes, aliás). Esse livro da Alice Munro faz parte desse movimento em direção a esse tipo de literatura e posso dizer que minhas aventuras foram muito bem recompensadas até agora.
O Amor de Uma Boa Mulher é uma coletânea de oito contos que trás histórias de mulheres de diferentes idades e personalidades. Cada um dos contos trás um tema diferente dentro do universo feminino: casamento, maternidade, aborto, sexualidade, trabalho, o papel da mulher na sociedade… ou melhor: o que a sociedade espera da mulher. Todos tratados de forma extremamente sutil, de modo a suscitar reflexões. Cada um dos contos tem em torno de cinquenta páginas (uns mais outros menos), o que é ótimo porque facilita a leitura: rapidinho você termina de ler um e já fica querendo ler o próximo. Mas não se engane: essa está longe de ser uma leitura fácil. A autora prende a atenção, mas exige cada segundo dela para compreensão do texto. Há camadas e mais camadas de interpretações possíveis, detalhes e simbolismos que fazem com que a narrativa seja ainda mais rica e repleta de significado.
O que me fascinou nesse livro foi a sutileza. Munro constrói personagens extremamente reais e histórias extraordinariamente complexas em sua simplicidade. Há um ar de vida real aqui, de dia-a-dia. As personagens dos contos parecem pessoas normais como eu e você, passando por dilemas e indagações que eu ou você poderíamos estar passando. É fácil se identificar, é fácil desenvolver empatia, mas é preciso se manter alerta pra não se perder entre as camadas de significado.
A maioria dos contos dessa coletânea têm um final aberto e você nunca tem muita certeza do que aconteceu depois. Eu acho que um final que permite interpretação dá todo um charme pra narrativa, então sou suspeita pra dizer, mas acredito que mesmo que você não goste muito desse tipo de literatura ou desse estilo literário, vai se apaixonar por esses contos (e pela autora) como eu me apaixonei.
Todos os contos provocam algum tipo de sentimento e é praticamente impossível permanecer indiferente. Os contos de Alice Munro, provocam e surpreendem e te deixam refletindo por horas a fio depois de lidos.
Meu preferidos são: O Amor de Uma Boa Mulher que é primeiro conto e o que empresta título ao livro, é um dos que mais gostei, provavelmente porque é o o conto que me “pegou” não só pelo final em aberto, mas também por apresentar o que de melhor existe na literatura de Munro pra mim que é a construção de personagens. Existem contos que podem ser considerados melhores no livro, mas esse segue sendo um dos meus prediletos, mesmo depois de fazer uma segunda leitura. Outro conto do qual gostei bastante foi O Sonho de Mamãe que (coincidentemente) é o conto que encerra o livro. Duvido que você já tenha lido um livro com um narrador tão peculiar.
Eu poderia dizer que gostei de todos, o que, embora seja verdade, seria muito clichê, então vou citar só mais um do qual gostei bastante pra te deixar na curiosidade: preste bastante atenção no conto Podre de Rica, esse é um dos contos que mais abre margem pra interpretação e trás alguns simbolismos muito interessantes, então recomendo que seja lido com todo carinho e atenção possível, tá bem? Então tá bem.
E se me dissessem que cada conto foi escrito por uma autora diferente, eu provavelmente acreditaria. Digo isso por que á primeira vista, os contos parecem muito distintos entre si, tanto na temática quanto no concerne ao estilo literário em si (estrutura, tipo de narrador, tipo de voz e etc.). Só numa segunda leitura (ou numa leitura mais atenta) é possível identificar o “estilo" da autora nas entrelinhas: o modo como constrói as frases e diz uma varias coisas sem deixá-las explícitas. Essa, aliás, é minha coisa preferida no livro: as coisas que não são ditas.
Você provavelmente já ouviu ou leu em algum lugar que Alice Munro é uma autora feminista, mas se você não gosta do tema (não consigo imaginar uma razão pela qual você não gostaria, mas se não gosta), não precisa se preocupar: esse livro não é panfletário. O feminismo de Munro (pelo menos nesse livro) reside mais no respeito e cuidado com que ela constrói suas personagens femininas do que em qualquer discurso sobre o tema. As mulheres de Munro são profundas, multifacetadas e embora algumas delas se preocupem com homens/relacionamentos também, essa não é sua única preocupação.
A autora ganhou o Nobel de literatura em 2013. Eu só li esse livro até agora, mas já achei o prêmio merecidíssimo. Poucos autores são tão sensíveis quanto à complexidade da natureza humana e menos ainda conseguem transmitir isso tão bem em tão poucas páginas. O Amor de Uma Boa Mulher é um livro sutil e ao mesmo tempo muito intenso. Eu recomendo veementemente a leitura e já deixo aqui a minha recomendação de releitura também. Munro é dessas autoras que cada vez que você lê, consegue descobrir novas nuances da obra.
Já entrou pra minha listinha de autores prediletos e (talvez por falta de referência) já é minha contista preferida.
Alice Munro é uma daquelas autoras que me foi indicada diversas vezes por várias pessoas diferentes (a gente pode dizer três ou quatro pessoas são várias?) e eu sempre anotava na minha listinha de recomendações e esquecia que ela tava lá. Mas tomei vergonha na cara no ultimo mês e entrei de cabeça na leitura desse livro. E que bom que o fiz. Foi uma experiência incrível e pretendo ler mais coisas dela no futuro. Pretendo ler mais contos também, então se você tiver contos ou coletâneas que considere legais e quiser deixar recomendações pra mim nos comentários, ficarei muitíssimo agradecida :D
Um big beijo e até semana que vem!
Isso tem mudado de uns tempos pra cá. Tenho me arriscado, ainda que timidamente no universo dos contos (recentemente li dois da Rainbow Rowell, excelentes, aliás). Esse livro da Alice Munro faz parte desse movimento em direção a esse tipo de literatura e posso dizer que minhas aventuras foram muito bem recompensadas até agora.
O Amor de Uma Boa Mulher é uma coletânea de oito contos que trás histórias de mulheres de diferentes idades e personalidades. Cada um dos contos trás um tema diferente dentro do universo feminino: casamento, maternidade, aborto, sexualidade, trabalho, o papel da mulher na sociedade… ou melhor: o que a sociedade espera da mulher. Todos tratados de forma extremamente sutil, de modo a suscitar reflexões. Cada um dos contos tem em torno de cinquenta páginas (uns mais outros menos), o que é ótimo porque facilita a leitura: rapidinho você termina de ler um e já fica querendo ler o próximo. Mas não se engane: essa está longe de ser uma leitura fácil. A autora prende a atenção, mas exige cada segundo dela para compreensão do texto. Há camadas e mais camadas de interpretações possíveis, detalhes e simbolismos que fazem com que a narrativa seja ainda mais rica e repleta de significado.
O que me fascinou nesse livro foi a sutileza. Munro constrói personagens extremamente reais e histórias extraordinariamente complexas em sua simplicidade. Há um ar de vida real aqui, de dia-a-dia. As personagens dos contos parecem pessoas normais como eu e você, passando por dilemas e indagações que eu ou você poderíamos estar passando. É fácil se identificar, é fácil desenvolver empatia, mas é preciso se manter alerta pra não se perder entre as camadas de significado.
A maioria dos contos dessa coletânea têm um final aberto e você nunca tem muita certeza do que aconteceu depois. Eu acho que um final que permite interpretação dá todo um charme pra narrativa, então sou suspeita pra dizer, mas acredito que mesmo que você não goste muito desse tipo de literatura ou desse estilo literário, vai se apaixonar por esses contos (e pela autora) como eu me apaixonei.
“O que ela estava fazendo era alguma coisa sobre a qual já ouvira falar e já lera. O que Anna Kariênina tinha feito e Madame Bovary tinha desejado fazer. Ou que uma professora, colega de Brian tinha feito com o secretário da escola. Fugido com ele. Era assim que se dizia: fugir com alguém."
Todos os contos provocam algum tipo de sentimento e é praticamente impossível permanecer indiferente. Os contos de Alice Munro, provocam e surpreendem e te deixam refletindo por horas a fio depois de lidos.
Meu preferidos são: O Amor de Uma Boa Mulher que é primeiro conto e o que empresta título ao livro, é um dos que mais gostei, provavelmente porque é o o conto que me “pegou” não só pelo final em aberto, mas também por apresentar o que de melhor existe na literatura de Munro pra mim que é a construção de personagens. Existem contos que podem ser considerados melhores no livro, mas esse segue sendo um dos meus prediletos, mesmo depois de fazer uma segunda leitura. Outro conto do qual gostei bastante foi O Sonho de Mamãe que (coincidentemente) é o conto que encerra o livro. Duvido que você já tenha lido um livro com um narrador tão peculiar.
Eu poderia dizer que gostei de todos, o que, embora seja verdade, seria muito clichê, então vou citar só mais um do qual gostei bastante pra te deixar na curiosidade: preste bastante atenção no conto Podre de Rica, esse é um dos contos que mais abre margem pra interpretação e trás alguns simbolismos muito interessantes, então recomendo que seja lido com todo carinho e atenção possível, tá bem? Então tá bem.
E se me dissessem que cada conto foi escrito por uma autora diferente, eu provavelmente acreditaria. Digo isso por que á primeira vista, os contos parecem muito distintos entre si, tanto na temática quanto no concerne ao estilo literário em si (estrutura, tipo de narrador, tipo de voz e etc.). Só numa segunda leitura (ou numa leitura mais atenta) é possível identificar o “estilo" da autora nas entrelinhas: o modo como constrói as frases e diz uma varias coisas sem deixá-las explícitas. Essa, aliás, é minha coisa preferida no livro: as coisas que não são ditas.
Você provavelmente já ouviu ou leu em algum lugar que Alice Munro é uma autora feminista, mas se você não gosta do tema (não consigo imaginar uma razão pela qual você não gostaria, mas se não gosta), não precisa se preocupar: esse livro não é panfletário. O feminismo de Munro (pelo menos nesse livro) reside mais no respeito e cuidado com que ela constrói suas personagens femininas do que em qualquer discurso sobre o tema. As mulheres de Munro são profundas, multifacetadas e embora algumas delas se preocupem com homens/relacionamentos também, essa não é sua única preocupação.
A autora ganhou o Nobel de literatura em 2013. Eu só li esse livro até agora, mas já achei o prêmio merecidíssimo. Poucos autores são tão sensíveis quanto à complexidade da natureza humana e menos ainda conseguem transmitir isso tão bem em tão poucas páginas. O Amor de Uma Boa Mulher é um livro sutil e ao mesmo tempo muito intenso. Eu recomendo veementemente a leitura e já deixo aqui a minha recomendação de releitura também. Munro é dessas autoras que cada vez que você lê, consegue descobrir novas nuances da obra.
Já entrou pra minha listinha de autores prediletos e (talvez por falta de referência) já é minha contista preferida.
Alice Munro é uma daquelas autoras que me foi indicada diversas vezes por várias pessoas diferentes (a gente pode dizer três ou quatro pessoas são várias?) e eu sempre anotava na minha listinha de recomendações e esquecia que ela tava lá. Mas tomei vergonha na cara no ultimo mês e entrei de cabeça na leitura desse livro. E que bom que o fiz. Foi uma experiência incrível e pretendo ler mais coisas dela no futuro. Pretendo ler mais contos também, então se você tiver contos ou coletâneas que considere legais e quiser deixar recomendações pra mim nos comentários, ficarei muitíssimo agradecida :D
Um big beijo e até semana que vem!
Andressa Freitas
Mineira, aspirante à escritora e estudante de cinema. Se pudesse moraria em uma biblioteca, como não posso, estou empenhada em transformar minha casa no mais próximo disso possível. Viciada em séries e filmes, adoro ler, comer e viajar. Nerd assumida, fotógrafa de profissão, amo aprender coisas novas e imaginar histórias alternativas pra absolutamente tudo.
Cortesia do Grupo Companhia das Letras
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Olá Andressa!
ResponderExcluirPor se tratar de contos já me chamou atenção, ainda não conhecia a obra, parece ser uma boa leitura, vai para a listinha é claro.
Bjs!
Ao contrário de você, eu amo contos!Aliás, amo muito! Apesar de os de terror serem os favoritos, adorei tudo isso que li acima.
ResponderExcluirNão só por trazer estas "versões" da mulher, mas também tratar sentimentos e afins de uma forma tão única!
Alice tem sua luta particular e peculiar pelo feminismo,sempre tão delicada, tão doce!
Vai para a lista de desejados com certeza.
Beijo
Oi Andressa,
ResponderExcluirContos também não são meu tipo de leitura favorito, exceto nos casos em que fazem parte de uma série. Para qualquer leito é importante conseguir criar uma relação com a leitura e quando esta aborda o universo feminino, para nós mulheres a importância está, também, em se reconhecer em algum ponto da narrativa. Neste ponto a autora foi bem certeira, pois ao trazer diversos contos ela pode explorar personagens diferentes em diferentes situações da vida. Nem sempre gosto de finais abertos, mas nesse contexto acredito ser a melhor escolha. É a primeira vez que leio alguma recomendação sobre Alice Munro, mas gostei de recebe-la e quando estiver preparada para me aventurar mais em contos este será um dos livros que lerei.
Oi Andressa, tenho até lido mais contos ultimamente, mas esse não é o meu estilo de história favorito. Ainda assim, fico feliz que você esteja se dando cada vez melhor com os contos e lendo histórias fascinantes. O fato dos contos desse livro terem um ar de dia a dia, histórias que poderíamos viver ou acompanhar é bacana, mas não sei se gosto desses finais em aberto que tem a maioria das histórias. Contudo, curti a resenha e darei sim uma chance a leitura surgindo a oportunidade de ler ;)
ResponderExcluirAdorei, parece um livro fascinante. Também não tenho muita intimidade com contos mas quero começar a quebrar essas barreiras e esse livro me chamou muita atenção, desde os temas abordados até a leveza que a autora conseguiu levar para as páginas mas ao mesmo tempo exigindo a nossa atenção para as entrelinhas. Com certeza quero ler!!!
ResponderExcluirDressa!
ResponderExcluirJá eu sempre gostei de contos (e por vezes até me arrisco a rascunhar alguns) e fico bem feliz em ver que anda se aventurando em bons livros de contos e bem escritos.
Não conhecia este, mas gostei.
“O prazer dos grandes homens consiste em poder tornar os outros felizes.” (Blaise Pascal)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA SETEMBRO - 5 GANHADORES - BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
Olá! Eu gosto bastante de contos, por nos permitirem uma leitura mais rápida, e esse livro parece ser ótimo, as histórias parecem ser bem intensas e reflexivas, fiquei curiosa para conferir todos os contos, acredito que por eles terem um final aberto, faz com que fiquemos mais tempo pensando na história.
ResponderExcluirOi, Andressa,
ResponderExcluirEssa coletânea contém uma boa proposta, que faz com que sejam completas em seu conteúdo.
Oi Andressa,
ResponderExcluirGostei de como parece ter sutileza nos contos, deixando a interpretação ao leitor.
É preciso essas personagens profundas. E adorei o quote!
Adicionei o livro nas minhas leituras no Skoob pra não esquecer.
Oi, Andressa!
ResponderExcluirAmo contos, e fiquei interessada em O Amor de Uma Boa Mulher, principalmente por ele gira em torno do universo feminino, e apesar de não gostar de histórias com final aberto arriscarei a leitura dessa coletânea sim... Valeu pela dica! Abraços.
Olá!
ResponderExcluirGostei da sutileza desse livro, são contos que são abordados temas muitos difícil e complicados. Eu não tinha a noção dele, mas adorei muito e fiquei bem curiosa em ler.
Meu blog:
Tempos Literários
Adoro contos. A diferença é que esses não parecem serem tão leves, tão divertidos. Sou uma pessoa um pouco devagar, então demoro enxergar os simbolismos as vezes. Algumas vezes detestam quando o final é meio que em aberto. Já eu acho interessante dependendo da história. Sinto que tenho margem para criar o final que eu achar melhor, ou melhor, as vezes vários finais. Acho tão gostosinho quando conseguimos comparar os personagens com pessoas próximas da gente, a aproximação é certa. Ainda não conhecia a autora. Sendo sincera, não gosto muito de coisas panfletárias. Acho mais interessante quando é sútil, quando algo me faz pensar e não me é dado mastigado.
ResponderExcluirOi, Andressa!!
ResponderExcluirPara falar bem a verdade essa é a primeira vez que leio a resenha de alguma obra da Alice Munro. Gosto bastante de contos e fiquei bem curiosa sobre essa coletânea que tem como temas mulheres de diferentes idades e em várias situações.
Bjos
Nunca li nada da autora, mas confesso que fiquei seduzido. Eu gosto muito de contos e parece que ela soube explorar temas fortes em estórias compostas por personagens muito bem elaborados e construídos. Gosto dessa aparente simplicidade, mas que esconde complexidade em suas linhas exigindo um olhar mais atento do leitor. Dica mais que anotada. Adorei a capa também.
ResponderExcluirEvandro
Tenho a mesma relação. Sou mais apegada às histórias grandes, mas eu amo contos.
ResponderExcluirSão leituras leves e que sempre me tiram de ressacas literárias. Por isso, não pude deixar de me interessar pelos oito da Alice.
Parece um pequeno pacote de diversidade e adorei que o universo feminino esteja exclusivo dentro dele. Também adorei que as histórias nos prendem, intrigam e fazem refletir, que realmente nos tocam. Gosto que haja esse significado oculto em cada linha.
Eu não conhecia a autora, infelizmente, mas já estou empolgada para conhecer mais de sua maneira de enxergar o mundo.
Olá, Andressa
ResponderExcluirNão costumo ler contos com freqüência, mas gosto. Ainda não li nada da autora.
Alice trouxe o universo feminino e suas fases, adorei espero ter oportunidade de ler.
Gostei muito da sua resenha, as dicas que você deu anotadas.
Beijos
Eu não gosto muito de contos justamente pelo fato de levar um tempo pra me apegar aos personagens e adquirir uma conexão e comprar a história,sempre sinto que falta algo mais...
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