Ed. Suma De Letras, 2018 - 528 páginas |
- "Um crime indescritível. Uma investigação inexplicável. Uma das histórias mais perturbadoras de Stephen King dos últimos tempos.O corpo de um menino de onze anos é encontrado abandonado no parque de Flint City, brutalmente assassinado. Testemunhas e impressões digitais apontam o criminoso como uma das figuras mais conhecidas da cidade — Terry Maitland, treinador da Liga Infantil de beisebol, professor de inglês, casado e pai de duas filhas.O detetive Ralph Anderson não hesita em ordenar uma prisão rápida e bastante pública, fazendo com que em pouco tempo toda a cidade saiba que o Treinador T é o principal suspeito do crime. Maitland tem um álibi, mas Anderson e o promotor público logo têm amostras de DNA para corroborar a acusação. O caso parece resolvido.Mas conforme a investigação se desenrola, a história se transforma em uma montanha-russa, cheia de tensão e suspense. Terry Maitland parece ser uma boa pessoa, mas será que isso não passa de uma máscara? A aterrorizante resposta é o que faz desta uma das histórias mais perturbadoras de Stephen King."
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Há mais predadores do que sonha nossa vã filosofia
O pequeno Frank Peterson é encontrado morto no parque e tudo leva a crer que o assassino é o pacato e popular treinador de beisebol infantil da cidade, Terry Maitland. Até aí nenhuma novidade para um país forjado pelo grande poderio bélico.
Isso seria mais um crime como outro qualquer num país talhado para a violência se a vítima não fosse apenas uma criança que fora torturada, seviciada e canibalizada antes de ser morto.
Testes de DNA, testemunhas e impressões digitais apontam para o treinador e um crime bárbaro destes não pode ficar impune. O grande problema é que outras provas de mesmo calibre provam que Terry esteve em outro lugar bem distante no mesmo dia e hora do crime. O álibi é incontestável e as provas materiais do crime também.
Um assassinato cruel, provas contundentes, álibi idem. Pra piorar ainda mais temos um processo cheio de buracos, acelerado para dar uma resposta rápida à sociedade por insistência de um Promotor Público que quer subir na carreira a custa deste caso. Cabe ao detetive Ralph Anderson liderar a prisão de Terry e ele o faz em meio a um jogo da liga de beisebol no meio de centenas de pessoas. Espetáculo deprimente e condenável, uma culpa que Ralph carregará livro afora. E o pobre treinador e sua família são julgados pelo tribunal de rua. Depois de a flecha lançada não há como voltar atrás.
Adoro este tipo de construção. Podemos perceber que a desesperança aqui é mato, é um gancho e tanto, queremos saber o que acontecerá. Este é o ponto de partida para mais um confronto entre o bem e o mal, a tragédia está escancarada e determinar o culpado pode não ser a única alternativa.
Em Outsider (Suma, 528 páginas), o mestre Stephen King prova novamente que um mundo belo e normal pode se transformar em um inferno em poucos segundos.
Durante a leitura eu ficava me perguntando: Como reconstruir tudo após a morte de um filho? Como voltar a uma vida de objetivos a serem alcançados? Tudo perde o significado. E olha que isso é só o início do livro. A busca pelo culpado nos remete a mitos e lendas e é preciso manter a mente alerta e aberta. No prólogo já temos um vislumbre do que virá.
Ralph Anderson de incrédulo pouco a pouco vai se transformando em crente e esta metamorfose é o grande mote do livro. É preciso mudar conceitos, aceitar opiniões diferentes, mesmo que entrem em choque com suas supostas verdades.
King sendo King não perdoa nenhuma personagem, isso é fato, e talvez seja isso que tanto me fascina nos escritos do mestre. Somos mortais e suas personagens também o são, mesmo quando lançadas no inexplicável. King retorna ao tema de “duplos ou doppelgangers” já abordado em seu livro “A metade negra”, hoje um livro raríssimo que custa caro aos colecionadores mais ávidos. Só que neste ele insere também a lenda espanhola sobre “El Cuco” – uma aparição que bebe o sangue das crianças e esfrega a gordura delas em seu peito.
Esta mistura pode parecer esdrúxula num primeiro momento, mas funciona, afinal de contas comemos para sobreviver, matamos para nos alimentar. Mas e se ao invés de predadores nos tornássemos gado?
Para convencer a todos que o mal pode estar travestido de algo sobrenatural, a sagaz obsessiva-compulsiva Holly Gibney da Agência “Achados e Perdidos” é contratada. Esta é a cereja do bolo pra quem já leu a trilogia “Mr.Mercedes” do mesmo King. Uma personagem amada que novamente é envolvida na busca por algo que foge a uma explicação cartesiana.
A caçada ao assassino – Outsider ou Forasteiro – levará Ralph, Holly e seus companheiros a lugares escuros onde medo e incredulidade servirão de combustível para o monstro.
Enfim, é um livro gostoso de se ler, repleto de ganchos que faz com que não larguemos o livro nem pra comer. No início me incomodei de não encontrar o King mais maduro dos livros recentes (isso já havia acontecido em “Mr.Mercedes”), com frases poéticas que me fazem viajar. Este é um King clássico, das antigas, com um vilão complicado de lidar.
Ao final, o King mais maduro apareceu (ele anda ficando de coração mole), com final feliz e tudo, e isso é bom, a vida já nos dá limões demais, é tão melodramática que um sorriso mesmo que pequeno nos devolve a esperança. Mas não se iludam, há trevas, há sofrimento.
Já disse isso inúmeras vezes e volto a repetir: King não escreve livros de terror, ele escreve sobre pessoas em situações-limite e continua muito afiado. Portanto, vida longa ao velho mestre!
O pequeno Frank Peterson é encontrado morto no parque e tudo leva a crer que o assassino é o pacato e popular treinador de beisebol infantil da cidade, Terry Maitland. Até aí nenhuma novidade para um país forjado pelo grande poderio bélico.
Isso seria mais um crime como outro qualquer num país talhado para a violência se a vítima não fosse apenas uma criança que fora torturada, seviciada e canibalizada antes de ser morto.
(...) Havia um banco de granito bem no meio, e estava coberto de sangue. Muito sangue mesmo. E tinha mais embaixo também. O corpo estava caído na grama ao lado do banco. Pobre garoto. A cabeça estava virada na minha direção, os olhos estavam abertos, a garganta não existia mais. Só havia um buraco vermelho. A calça jeans e a cueca estavam puxadas até os tornozelos, e vi uma coisa... um galho seco, acho... saindo do... do... bom, você sabe.
Testes de DNA, testemunhas e impressões digitais apontam para o treinador e um crime bárbaro destes não pode ficar impune. O grande problema é que outras provas de mesmo calibre provam que Terry esteve em outro lugar bem distante no mesmo dia e hora do crime. O álibi é incontestável e as provas materiais do crime também.
Um assassinato cruel, provas contundentes, álibi idem. Pra piorar ainda mais temos um processo cheio de buracos, acelerado para dar uma resposta rápida à sociedade por insistência de um Promotor Público que quer subir na carreira a custa deste caso. Cabe ao detetive Ralph Anderson liderar a prisão de Terry e ele o faz em meio a um jogo da liga de beisebol no meio de centenas de pessoas. Espetáculo deprimente e condenável, uma culpa que Ralph carregará livro afora. E o pobre treinador e sua família são julgados pelo tribunal de rua. Depois de a flecha lançada não há como voltar atrás.
O treinador guardou aquele beijo (...)
Vai ficar tudo bem, Gold dissera, e foi a isso que Terry se agarrou.
Mas claro que não ia.
Adoro este tipo de construção. Podemos perceber que a desesperança aqui é mato, é um gancho e tanto, queremos saber o que acontecerá. Este é o ponto de partida para mais um confronto entre o bem e o mal, a tragédia está escancarada e determinar o culpado pode não ser a única alternativa.
Em Outsider (Suma, 528 páginas), o mestre Stephen King prova novamente que um mundo belo e normal pode se transformar em um inferno em poucos segundos.
(...) As garotas que Alec fora buscar estavam encolhidas no sofá, ainda usando as camisetas do Golden Dragons e os bonés de beisebol. Também estavam com tinta preta e dourada no rosto, que devia ter sido aplicada pela mãe havia algumas horas, antes do mundo anteriormente agradável ter se empinado sobre as patas traseiras e aberto um buraco na família dela a mordidas.
Durante a leitura eu ficava me perguntando: Como reconstruir tudo após a morte de um filho? Como voltar a uma vida de objetivos a serem alcançados? Tudo perde o significado. E olha que isso é só o início do livro. A busca pelo culpado nos remete a mitos e lendas e é preciso manter a mente alerta e aberta. No prólogo já temos um vislumbre do que virá.
O pensamento só dá ao mundo uma aparência de ordem a alguém que seja fraco o bastante para se deixar convencer pelo que ele mostra. – Colin Wilson, “O país dos cegos”
Ralph Anderson de incrédulo pouco a pouco vai se transformando em crente e esta metamorfose é o grande mote do livro. É preciso mudar conceitos, aceitar opiniões diferentes, mesmo que entrem em choque com suas supostas verdades.
King sendo King não perdoa nenhuma personagem, isso é fato, e talvez seja isso que tanto me fascina nos escritos do mestre. Somos mortais e suas personagens também o são, mesmo quando lançadas no inexplicável. King retorna ao tema de “duplos ou doppelgangers” já abordado em seu livro “A metade negra”, hoje um livro raríssimo que custa caro aos colecionadores mais ávidos. Só que neste ele insere também a lenda espanhola sobre “El Cuco” – uma aparição que bebe o sangue das crianças e esfrega a gordura delas em seu peito.
Esta mistura pode parecer esdrúxula num primeiro momento, mas funciona, afinal de contas comemos para sobreviver, matamos para nos alimentar. Mas e se ao invés de predadores nos tornássemos gado?
Para convencer a todos que o mal pode estar travestido de algo sobrenatural, a sagaz obsessiva-compulsiva Holly Gibney da Agência “Achados e Perdidos” é contratada. Esta é a cereja do bolo pra quem já leu a trilogia “Mr.Mercedes” do mesmo King. Uma personagem amada que novamente é envolvida na busca por algo que foge a uma explicação cartesiana.
Eu tentaria convencê-las mesmo assim. Uma pessoa fazia o que podia, fosse ajeitar lápides ou tentar convencer homens e mulheres do século XXI de que havia monstros no mundo e que a grande vantagem deles era a indisposição das pessoas racionais para acreditar.
A caçada ao assassino – Outsider ou Forasteiro – levará Ralph, Holly e seus companheiros a lugares escuros onde medo e incredulidade servirão de combustível para o monstro.
Enfim, é um livro gostoso de se ler, repleto de ganchos que faz com que não larguemos o livro nem pra comer. No início me incomodei de não encontrar o King mais maduro dos livros recentes (isso já havia acontecido em “Mr.Mercedes”), com frases poéticas que me fazem viajar. Este é um King clássico, das antigas, com um vilão complicado de lidar.
(...) Se o forasteiro fosse mesmo o que ela acreditava que era (...) assassinato podia ser o trabalho da vida dele, mas dor era o seu alimento. Dor e raiva.
Ao final, o King mais maduro apareceu (ele anda ficando de coração mole), com final feliz e tudo, e isso é bom, a vida já nos dá limões demais, é tão melodramática que um sorriso mesmo que pequeno nos devolve a esperança. Mas não se iludam, há trevas, há sofrimento.
— Ele não está no inferno — disse Holly.
A mulher se encolheu como se tivesse levado um tapa.
— Ele carrega o inferno.
Já disse isso inúmeras vezes e volto a repetir: King não escreve livros de terror, ele escreve sobre pessoas em situações-limite e continua muito afiado. Portanto, vida longa ao velho mestre!
Rodolfo Luiz Euflauzino
Ciumento por natureza, descobri-me por amor aos livros, então os tenho em alta conta. Revelam aquilo que está soterrado em meu subconsciente e por isso o escorpiano em mim vive em constante penitência, sem jamais se dar por vencido. Culpa dos livros!
Cortesia do Grupo Companhia das Letras
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Oi, Rodolfo,
ResponderExcluirO mistério do livro é bem peculiar e intrigante, e aparentemente bem construído.
Não sou fã do gênero, mas devo confessar que é um enredo brilhante.
cara Daiane, o livro é sim muito bem estruturado, com uma pegada no universo fantástico que acaba nos cativando. mesmo não sendo fã do gênero você poderia ler algo de Stephen King, será uma experiência única.
ExcluirSempre pensei isso, King não escreve terror, ele traz pessoas reais(tá, tem a parte sobrenatural sim),mas a maioria é sobre pessoas reais, que perderam o controle sobre si mesmas.
ResponderExcluirTenho uma paixão assumida por Mr Mercedes, apesar de só ter lido o primeiro livro,mas estou acompanhando a série na tv e estar viciada nela, por isso quando este novo trabalho do Mestre foi lançado, adorei essa participação da personagem da trilogia.
E pelo jeito, o autor trouxe mais uma de suas viagens, não apenas na parte da dúvida, do mistério sobre o assassino(nunca é o óbvio),mas também a vida que precisa seguir.
Está na lista de desejados e espero ler o quanto antes!
Beijo
cara Flor, é isso mesmo, King escreve sobre pessoas comuns em situações pouco comuns. se leu Mr.Mercedes irá adorar este livro! não o deixe na lista de desejados, satisfaça este desejo. bjos
ExcluirUau, eu realmente não sou fã do gênero mas o Stephen sempre me faz desejar ter um livro dele nas mãos. Consegui sentir a intensidade do livro só pela resenha e ao mesmo tempo em que acusava o treinador também imaginava que talvez ele não fosse o criminoso, fiquei bem curiosa. Acho que essa leitura pode ser a minha ponte para o mundo do King.
ResponderExcluircara Luana, talvez nosso ponto de interseção seja que o velho King não pode ser classificado em um gênero específico, já li quase tudo do mestre e posso te garantir isso. se for começar King por este livro sugiro a trilogia Mr.Mercedes também, quando ler saberá o porquê, não quero dar nenhum spoiler por aqui.
ExcluirCaro Rodolfo, pela sua resenha mais um livro emocionante e intrigante do mestre King. So pela narração do crime já fiquei com dó do treinador que não deve ser o culpado...rs... fiquei com a sensação de que algo bem macabro se esconde nesse crime e que tem muita coisa pra se descobrir. Li somente 2 livros do mestre e foram livros com personagens bem construidos, completos, personagens que voce ama ou odeia e historias surpreendentes que me fizeram gostar muito do jeito king de escrever. Acredito que preciso ler livros mais assustadores do mestre e porque nao começar por Outsider? Parabéns pela resenha, adorei! Voce sempre me instigando a ler mais King!
ResponderExcluircara Sophia, acho que você trabalharia bem demais neste crime caso fosse destacada para investigar, você leva jeito, rs. se já leu algum livro de King sabe o quanto ele pode ser instigante. ainda assim, caso queira ler Outsider aconselho a trilogia Mr.Mercedes antes, já conexão entre ambos. agora não posso falar mais nada. obrigado pelas palavras carinhosas.
ExcluirRodolfo!
ResponderExcluirÉ a primeira resenha que leio do livro e já estou aqui totalmente empolgada para poder fazer a leitura.
Fáantástico Mestre King mistura uma investigação criminal com algo 'sobrenatural', mudando a performance das personagens no decorrer do livro e tornando a leitura intigante e misteriosa, além de trazer curiosidade para chegar ao final.
“O prazer dos grandes homens consiste em poder tornar os outros felizes.” (Blaise Pascal)
cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA SETEMBRO - 5 GANHADORES - BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM!
cara Rudynha, então fui privilegiado com sua leitura de minha resenha, que coisa boa de se ler. as personagens de King são tão reais, com seus vícios, volúpias, erros e acertos, que não há como não torcer por elas. leia também!
ExcluirOi Rodolfo,
ResponderExcluirEu já tenho uma lista bem grande de livros do King que quero ler, mas isso não me impede de sempre acrescentar mais um toda vez que o autor lança algo novo. Outsider trás uma premissa mais voltada para o lado investigativo do autor, mas com aquela pitada de sobrenatural e, honestamente, é o tipo de trama que mais gosto de acompanhar. Tudo parece apontar para o treinador, tudo óbvio demais, certo e objetivo demais. Nesse ponto já começo a suspeitar de que nem tudo é o que parece e olha que nem li o livro ainda. Não tenho dúvidas de que esse livro trás pontos bem chocantes a começar pelo assassinato de uma criança e como isso atingiu toda a população da cidade. Mesmo que Terry seja o culpado tem tantos outros pontos a serem considerados dentro dessa trama, como as motivações, a família e a própria vítima. Sem dúvida lerei este livro assim que for possível.
cara Gislaine, nossa lista é infinita, rs. assim que sai novo livro do mestre (e todo ano tem um) a gente já fica ansioso para ler. percebo que outsider é uma continuação estilística da trilogia Mr.Mercedes, inclusive com personagem que se conecta. acho até que ele está, de alguma forma, brindando seus fãs mais antigos com um King mais clássico. leia e volte para conversarmos um pouco mais, ficarei feliz de saber sua opinião.
ExcluirOlá!
ResponderExcluirMais um livro de King que entra para minha listinha de desejados Rodolfo...
Não tive oportunidade ainda de conhecer a escrita dela, mas pelo que acompanho, é muito boa!
Só conheço algumas de suas obras através de filmes então, espero conhecer seus livros em breve.
Bjs!
cara Aline, King é inesgotável,não deixe de lê-lo, sei que você irá se surpreeender. bjos
ExcluirOi Rodolfo, King vai ser sempre um rei dentro dos gêneros que escreve pelo visto e acho isso super bacana. A trama parece interessante e acompanhar o mistério envolvendo a morte do menino com introdução de lendas na história também. A participação de uma personagem que faz parte de outra série deve agradar aos fãs. Enfim, ótima resenha e o livro parece ser muito bom.
ResponderExcluircara Lili, o início da carreira do mestre está marcada por livros de puro terror, por isso qualquer livro dele que saia, mesmo que não seja do gênero, acaba por remetê-lo a ele, porque a propaganda é a alma do negócio. mas posso afirmar que King transita por vários gêneros sem dever nada a ninguém e nem é isso que mais me fascina em sua escrita, mas sim a forma como ele cria personagens verossímeis. obrigado pelas palavras e ótima leitura.
ExcluirO livro parece conter uma narrativa bem escrita e cheia de detalhes!! Personagens bem construídos, uma trama que com certeza conseguirá fazer com que o leitor fique ávido por ler cada vez mais a cada capítulo!! Stephen King sabe impressionar os leitores!! A capa está belíssima!!
ResponderExcluircara Francisca, a escrita de King dispensa comentários. ele mexe com a gente mesmo ;)
ExcluirOi Rodolfo,
ResponderExcluirKing tem alguns livros de terror sobrenatural e os psicológicos, a graça dessas histórias é justamente essa, a tensão de desvendar de qual lado da linha a conclusão caminha. E diante de algumas cenas é pra torcer que seja algum monstro não humano..
Hum, esse tem final feliz.
cara Helen, King escreve de tudo um pouco, mas seus finais felizes nem sempre são o que parecem ser ;)
Excluirleia também e me conte o que achou.
Olá! A sinopse de Outsider já tinha me fisgado no seu lançamento, apesar de ter um certo receio de ler livros do King, ( não gosto muito de livros de terror), a curiosidade levou a melhor dessa vez, todo esse mistério e suspense que cerca a história, parece ser tudo muito intrigante e intenso.
ResponderExcluircara Elizate, esqueça o terror, pense na grande gama de inter-relacionamento entre as personagens, isso sim vale muito à pena nesta leitura. King sabe como ninguém criar personagens verossímeis.
ExcluirOi, Rodolfo!
ResponderExcluirTenho interesse em ler algum livro do Stephen King, o suspense em seus livros me deixa bastante curiosa mas como não curto terror eu fico adiando... quem sabe futuramente eu finalmente leia um livro dele?! Outsider parece ser uma ótima dica para começar, bom sabe que há um final feliz nele, isso me tranquiliza bastante rsrs... Abraços!
cara Any, não se deixe iludir pela classificação que sempre insistem em colocar King como um escritor de "terror". ele não é somente isso, é mais, muito mais, sendo alguns de seus livros o oposto disso. mas para comprovar terá que lê-lo e se apaixonar como eu. abraços.
ExcluirOlá!
ResponderExcluirOs livros de King são incríveis. Quero muito ler e esse tem uma premissa ótima, a historia e bem interessante e ainda mais com suspense e terror.
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Tempos Literários
cara Lily, lacrou agora. King é mestre. e este livro é bom sim, mas aconselho ler antes a trilogia "Mr.Mercedes", você saberá o porquê, rs.
ExcluirOi, Rodolfo!!
ResponderExcluirMais um livro de terror e mistério do mestre do terror Stephen King! Como sempre o autor nos entrega uma obra que nos prende do inicio ao fim. Já estou bem curiosa para ler essa história que fala da a lenda espanhola sobre El Cuco que só tinha visto em filmes.
Bjoss
cara Marta, mais um livro sim e os livros do mestre são viciantes, rs. e se você já conhece a lenda então vai se encantar com o livro. bjos
ExcluirKing é com certeza um dos autores mais queridos. O talento dele é inegável e seus enredos são tão bem construídos e intrigantes. Porém, ainda está em minha meta conhecê-lo. Não sei por onde começar, haha (sugestões?). Eu vi esse título várias vezes, mas ainda não havia parado para ler o conteúdo. Não me admira que seja outra obra de arte do mestre. Gosto que a história nos prenda, ultimamente obras assim estão raras. Pretendo ler "Mr. Mercedes" antes. Ótima resenha.
ResponderExcluircara Alice, toda essa idolatria pelo mestre não é da boca pra fora, o cara manda muito bem. pena você ainda não ter lido nada dele. eu sempre aconselho ler o livro "quatro estações" do mestre, são 4 novelas, 3 viraram filmes. é pra tirar aquele estigma de que ele é um escritor de livros de terro. obrigado pelas palavras carinhosas. bjos
ExcluirQuero muito ler esse livro. Esse início terrível parece ser só o início para um enredo sombrio e cheio de mistérios e segredos. O estilo de King é mesmo inconfundível e é incrível a magia que prende o leitor a cada página (com ou sem final feliz).
ResponderExcluircaro Evandro, se você quer, você pode, rs. o enredo é bem construído, mas aconselho a trilogia mr.mercedes antes de iniciar a leitura deste, há uma personagem que liga os dois universos. leia também!
ExcluirOi, Rodolfo
ResponderExcluirQue resenha maravilhosa, todas resenhas que leio sua você mergulha fundo e sempre trás um espetáculo.
Ainda não li nada do King, mas quero muito começar ler os livros dele, qual livro você me indica para começar?
Bom logo de cara com esse crime bárbaro contra uma criança é chocante, mas nos dias atuais tem crimes semelhantes.
Confesso que fiquei com dó do treinador e tem muito mistério nesse crime.
Preciso ler esse livro adoro investigação, descobrir os passos que ou quem cometeu o crime.
Beijos
cara Luana, suas palavras me deixam como um balão. não acredito que não leu nada do mestre ainda. indico então "quatro estações", é o que sempre faço quando alguém ainda não leu nada de King, isso é para tirar o estigma de que o mestre só escreve livros de terror.
Excluircomo você bem disse, atualmente crimes contra crianças tem se tornado banais, não podemos deixar que isso aconteça, é preciso denunciar. se nos calamos nos tornamos indiretamente cúmplices. mas vamos deixar esta conclusão triste de lado né?
se quiser realmente ler este livro aconselho leitura da trilogia "mr.mercedes" antes pois há uma personagem comum aos dois.
Bjos e obrigado pelas palavras carinhosas.
Até agora não realizei a leitura de nenhum livro do Stephen King. Você consegue acreditar nisso? Tem uns que eu tenho bastante vontade de conhecer. Pelo visto esse livro é daqueles que convida o leitor a tentar desvendar o que ocorreu junto com os personagens. Deve ser difícil mesmo querer parar de ler. Que bom que foi uma leitura excelente para você.
ResponderExcluircara Mariana, estou chocado! nenhuma leitura de King? você não é deste planeta, rs. brincadeirinha. este livro não está em minha galeria de imperdíveis do mestre, mas é sem dúvida um bom livro. leia também e me diga o que achou.
ExcluirEu fiquei decepcionada com o SK não sei se é porque esperava uma leitura fluida de it a coisa e dei de cara com um lenga lenga interminável ,não leria mais nada dele depois de it a coisa,gosto de mais objetividade e ele é muito detalhista o que pra mim tornou a leitura cansativa.
ResponderExcluircara Paola, eu adorei It, mas o li a tanto tempo. confesso que hoje gosto mais da fase madura do mestre. agora, se você não teve conexão com os escritos dele melhor passar para outro autor mesmo. rs.
Excluir