Ed. Bertrand Brasil, 2018 - 378 páginas |
- "Abandonada ainda bebê no Chile do século XIX, Eliza Sommers foi criada por uma prestigiosa família inglesa em Valparaíso, onde se apaixonou por Joaquín Andieta, um dos empregados do tio adotivo. A descoberta de ouro na Califórnia em 1849 mobiliza metade do país, que não hesita em içar velas e correr atrás da fortuna — inclusive Joaquín, que lhe promete um casamento tão logo volte com os bolsos cheios de ouro. Mas Eliza não está disposta a esperar e parte clandestinamente para a Califórnia em busca de seu amado. Viajando escondida no porão de um veleiro na companhia de homens e mulheres atraídos pela febre do ouro, a jovem conhece Tao Chi'en, um médico chinês que a conduz por uma inesquecível jornada pelos mistérios e contradições da condição humana."
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A peruana Isabel Allende foi uma das autoras que comecei a ler por curiosidade e acabei por pegar qualquer coisa dela que me caísse nas mãos. Não necessariamente por gostar de todas as suas histórias, mas por apreciar a excelência de sua narrativa.
A Filha da Fortuna conta a história de Eliza Sommers, um bebezinho de traços nativos abandonada na porta de uma família inglesa que vive no Chile do século XIX. Criada entre a elegância da educação inglesa dada por sua mãe adotiva e o terreiro dos empregados da cozinheira chilena de sua casa, ela absorve o que os dois mundos a oferecem. Apesar dos planos de sua mãe adotiva de casá-la com um bom inglês, Eliza se apaixona por Joaquim Andieta, um empregado de seu pai adotivo e nem de longe um candidato que agradasse à sua família.
Quando a febre do ouro começa na Califórnia em 1849, boa parte da população masculina do Chile não hesita em içar velas correr atrás da fortuna, inclusive Joaquim, que foi capaz de roubar seu próprio empregador para conseguir o capital que o levaria ao valioso pó dourado. Eliza, porém, não está a fim de esperar pela volta do amado e faz um arranjo para embarcar clandestinamente para a Califórnia.
A viagem, e o que se seguem a ela na busca por Joaquim acabam por transformar Eliza de uma jovem inocente em uma mulher excepcional, que aprendeu a adaptar-se e a sobreviver em meio a uma terra repleta de homens e de todos os tipos de mistérios e contradições da natureza humana sem que perdesse o senso de decência ensinada pela educação inglesa.
A progressão narrativa de A Filha da Fortuna é composta de modo a construir, de maneira muito rica, o clima social, político e cultural tanto do Chile, após sua independência, quanto da Califórnia, durante a corrida do ouro.
O livro é uma boa leitura. Talvez não excelente quando se leva em conta somente o fio básico da história, mas sim pela maneira com que Isabel Allende construiu sua narrativa (o que, alias, foi o que a destacou como um dos ícones da literatura latino-americana).
A Filha da Fortuna conta a história de Eliza Sommers, um bebezinho de traços nativos abandonada na porta de uma família inglesa que vive no Chile do século XIX. Criada entre a elegância da educação inglesa dada por sua mãe adotiva e o terreiro dos empregados da cozinheira chilena de sua casa, ela absorve o que os dois mundos a oferecem. Apesar dos planos de sua mãe adotiva de casá-la com um bom inglês, Eliza se apaixona por Joaquim Andieta, um empregado de seu pai adotivo e nem de longe um candidato que agradasse à sua família.
Quando a febre do ouro começa na Califórnia em 1849, boa parte da população masculina do Chile não hesita em içar velas correr atrás da fortuna, inclusive Joaquim, que foi capaz de roubar seu próprio empregador para conseguir o capital que o levaria ao valioso pó dourado. Eliza, porém, não está a fim de esperar pela volta do amado e faz um arranjo para embarcar clandestinamente para a Califórnia.
A viagem, e o que se seguem a ela na busca por Joaquim acabam por transformar Eliza de uma jovem inocente em uma mulher excepcional, que aprendeu a adaptar-se e a sobreviver em meio a uma terra repleta de homens e de todos os tipos de mistérios e contradições da natureza humana sem que perdesse o senso de decência ensinada pela educação inglesa.
"À medida que enfrentava os riscos, tornava-se intrépida: perdera o medo do medo. ‘Estou descobrindo novas forças em mim, forças que, provavelmente, sempre estiveram comigo, mas que não conhecia, porque, até então, não tinha necessitado utilizá-las’."
A progressão narrativa de A Filha da Fortuna é composta de modo a construir, de maneira muito rica, o clima social, político e cultural tanto do Chile, após sua independência, quanto da Califórnia, durante a corrida do ouro.
O livro é uma boa leitura. Talvez não excelente quando se leva em conta somente o fio básico da história, mas sim pela maneira com que Isabel Allende construiu sua narrativa (o que, alias, foi o que a destacou como um dos ícones da literatura latino-americana).
Luíza Thereza
Capixaba de coração e de nascença, Bacharel em Administração e apaixonada pela literatura desde o primeiro "Era uma vez". Fã incondicional da fantasia e apreciadora inveterada dos romances, os autores Anne Rice, J. K. Rowling e J. R. R, Tolkien ocupam um lugar especial em minha estante.
Cortesia do Grupo Editorial Record
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Oi, Luíza,
ResponderExcluirApesar de não ter lido nenhum livro da Isabel, é imprescindível o quanto seus livros têm a entregar.
Com esse livro, tenho a mesma impressão, de que é composto por um enredo com uma abordagem bastante trabalhada.
Acabei lendo uma resenha deste livro hoje pela manhã e por não o conhecer ainda, já tinha ficado encantada! E agora lendo aqui no blog, foi bom demais saber que a autora desenhou um cenário único, não trazendo uma personagem bobinha e que aceitou esperar, mas sim que arregaçou as mangas e foi á luta atrás do seu grande amor.
ResponderExcluirComo adoro detalhes, não vejo a hora de poder me jogar nesta aventura em busca do amor!
Beijo
Li uma resenha desse livro ontem, e me surpreendi ao saber que se trata de um romance histórico.
ResponderExcluirTem uma premissa muito interessante, e acho que me agradaria acompanhar esse desenvolvimento da personagem.
O único ponto negativo é que soube que tem uma narrativa mais descritiva e com poucos detalhes.
Beijos
Gosto muito de livros descritivos,nunca li nada da Isabel mas sempre tive muita curiosidade.
ResponderExcluirTenho esse livro em inglês mas nunca parei para dar uma chance, quem sabe agora depois de ler sua resenha eu comece a ler.
beijinhos
She is a Bookaholic
Olá! Acredito que Eliza passará por uma verdadeira jornada, cheia de descobertas e autoconhecimento, o enredo parece ser riquíssimo, e com certeza será muito interessante acompanhar a personagem nessa aventura.
ResponderExcluirOlá, é notório que a autora fez um minucioso trabalho de pesquisa para compor o fundo da narrativa, o que só torna a leitura ainda melhor. Além disso, a caracterização da protagonista não deixa a desejar, sendo que é possível acompanhar seu amadurecimento no decorrer da leitura. Enfim, a obra com certeza deve render um bom entretenimento. Beijos.
ResponderExcluirOi Luíza,
ResponderExcluirNão conhecia essa autora, mas ela parece ser muito boa! A história em si não me chamou muito atenção, mas você falando que a narrativa da autora é boa, já me deixa animada.
Olá Luíza!
ResponderExcluirNão é comum vermos indicações de autores latinos e eu achei bem interessante a temática dessa trama. Valorizo bastante livros que trazem fatos históricos pois isso enriquece ainda mais a narrativa. A obra me remete a um romance de época porém mais autêntico, aonde a mocinha vai atrás do amado e descobre sua força no caminho. Dica anotadíssima.
Beijos
Oi, Luíza
ResponderExcluirAinda não conhecia o livro e nem a autora.
Gostei muito da capa e da premissa.
Eliza é uma personagem forte, batalhadora que correu atrás do seu amor e não ficou a espera dele, deve ser uma leitura maravilhosa para conhecer outras culturas.
Espero poder ler Filha Da Fortuna.
Beijos
O livro não precisou de muito para chamar a minha atenção, só por se passar no século xix já foi o suficiente.
ResponderExcluirEliza parece que sofrerá uma perceptível mudança no decorrer da narrativa, sinto que vou adorar acompanhar esta personagem em sua jornada. A leitura parece ser satisfatória.
Beijos!
impactada com a capa desse livro,simplesmente maravilhosa!
ResponderExcluirApesar de não gostar muito de livros com histórias que se passem em barcos,mocinhas rebeldes para sua época e que provavelmente se apaixona milagrosamente por um desconhecido e esquecendo um amor da vida toda,amo clichês mas as vezes vejo sempre do mesmo,nada muda...
Oi, Luíza!!
ResponderExcluirAinda não tive oportunidade de ler nada da Isabel Allende, mas já li várias resenhas sobre os livros da autora. Achei bem interessante que a história vai transformar a Eliza em uma mulher notável.
Bjos
Oi, Luiza!
ResponderExcluirA Filha da Fortuna não possui uma trama que me atraí: protagonista que viaja atrás do amado, corrida do ouro... sem falar que não curto romance histórico, por isso dificilmente leria esse livro. Abraços!
Oi Luíza,
ResponderExcluirA Filha da Fortuna tem uma premissa bem diferente em relação aos livros que estou acostumada a ler, o que me deixa receosa e curiosa ao mesmo tempo. O livro tem muitas questões importantes para serem abordadas, mas a que chama mais atenção é o crescimento de Eliza durante sua jornada clandestina para a Califórnia. Era de se esperar que a o protagonista, devido a criação, não fosse ter a coragem de enfrentar o desconhecido de uma forma tão perigosa, mas suas motivações foram o suficiente para que isso acontecesse. Nunca li nenhum livro da autora, mas essa obra seria uma boa oportunidade para conhecer sua narrativa e uma outra cultura.
No começo dessa semana eu vi outro blog fazendo a divulgação desse livro e eu fiquei muito encantada por vários motivos alguns deles são o fato do livro ser um romance de época ambientado em outra época por exemplo eu nunca vi um romance de época que se passasse no Chile e eu fiquei completamente estupefata em poder conhecer um pouco mais sobre a cultura dessa nação a anos e anos atrás em um romance tão bem elaborado de uma autora que eu admiro muito então eu quero ver esse livro e vc narrativa dela também é tão cativante como nos outros livros
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